A caverna de cristais - vol. 1

A caverna de cristais - vol. 1 Helena Gomes




Resenhas - A caverna de cristais - vol. 1


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Antonio Luiz 22/05/2012

Uma combinação curiosa de temas de fantasia medieval, ficção científica e terror. Os personagens, porém, são convencionais e estereotipados e as citações e empréstimos de outros universos (como o mundo de Star Wars e a Terra Média) são óbvios demais.

No prólogo, por exemplo, o narrador se apresenta como "Tolkien". Mas não se assustem, ele não participa da trama propriamente dita...
Luisa 22/05/2012minha estante
Sou fã de Tolkien e já tinha lidos todos os seus livros antes de ler o arqueiro, não reparei muitos emprestimos como comentou, mas Tolkien influenciou uma geração ou até duas de escritores, não há como evitar ..ele é um gênio, e não considero "plágio", e sim uma filosofia... O arqueiro é D+.. falo como jovem de 16 anos quando li, e agora lendo de novo com 23.




clubdol1vr0 02/02/2022

O livro toma proporções que eu não imaginava quando comecei a ler

No começo é um pouco confuso porque tem várias pessoas importantes na história, mas com o tempo a pessoa se acostuma

Como eu disse no começo, achei que era só mais uma história ambientada em um mundo medieval com cavaleiros, castelos, mulheres consideradas bruxas, torneios entre guerreiros medievais e etc, vocês entenderam

Mas ao longo do tempo a gente vai entendendo que tem algo a mais no meio disso tudo, muitos personagens escondem passados nada convencionais e bem interessantes, acreditem, todos nesse livro tem um passado bem diferentão

O nosso protagonista é um andarilho maltrapilho que perdeu a mãe no dia que nasceu e ele é do dia 31 de outubro, no universo do livro isso é uma maldição e todos o vêem como um amaldiçoado

É muito massa ver a evolução desse menino e ver como ele enfrenta os problemas que ocorrem

Enfim, não posso falar mais nada pra não dar spoiler, mas a escritora Helena Gomes tá de parabéns
Rafael Kerr 02/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.


clubdol1vr0 02/02/2022minha estante
Me chama no Instagram que a gente conversa


Rafael Kerr 02/02/2022minha estante
Me segue la q eu sigo de volta! @lenda.de.sauria




Pefico 05/03/2010

Confesso que fiquei surpreso
Lembro que quando li esse livro, não conseguia parar de lê-lo. Eu tinha que continuar e entre a leitura eu arrumava tempo pra dirigir, trabalhar e ter uma vida (rs).

Esse livro me surpreendeu muito, por que foi a primeira chance que dei pra um escritor brasileiro de ficção fantástica, e desde que tive essa experiência não deixei de dar oportunidades iguais pra outros escritores. A história se desenvolve de uma forma bem interessante e os personagens são ricos e reais. Uma leitura excelente pra quem gosta de fanstasia.

Achei o português arcaico meio poser, mas serve pra colocar a história realmente em uma época "medieval". Ao contrário do nosso colega aí de baixo, acho as referências que ela faz à cultura dos anos 80 totalmente desnecessárias e forçadas, talvez porque não sinta nenhuma nostalgia com elas.

A série pra mim, no entanto, parou aí, por que detestei o segundo livro. Mas esse aqui vale muito, muito a pena ler.
Luisa 22/05/2012minha estante
Adorei o livro, faz anos que li e nunca esqueci dele... comprei assim que foi lançado, emprestei e perdi.. na época a continuação não saiu agora pretendo ler a serie até o final.. Parabéns por apoiar esse tipo de texto.. os jovens precisam !!




Daniel Ribeiro 28/02/2009

Salada de Frutas - Mas sem Laranja
Todo mundo gosta de salada de frutas, mas tem sempre um que vai e coloca uma laranja azeda em pedaços lá dentro. Aí fica todo mundo escolhendo o morango, a banana, o mamão e outras frutas doces. Depois é só encher de leito moça e mandar ver.



A Caverna de Cristais é assim uma salada de frutas, mas só com as frutas doces e muito leite condensado. Misturando o medieval fantástico, cheio de magia, cavaleiros, arqueiros e feiticeiros, com tecnologia a la Jornada nas Estrelas, a Helena cria uma estória emocionante cheia de tramas e mistérios que prendem o leitor do começo ao fim do livro, numa ânsia de chegar logo ao fim mas sem a vontade de que o livro acabe, um paradoxo gostoso e motivante.



Cheio de homenagens aos anos 80, que deixaram muita saudade ;-(, é um livro muito bom para o público infanto juvenil que certamente irá se identificar com os jovens personagens criados pela autora e que passam por conflitos existentes nos jovens de todas as eras.



Sem contar ainda a qualidade do texto.



Enfim, vale a pena ler.
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Dica de Amigas 25/06/2010


O livro conta a história de Thomas, um arqueiro que vive aos cuidados de andarilhos desde os seus 7 anos, após a morte de sua mãe ao dar a luz.
Desde pequeno, ele possui visões e sonhos proféticos, sendo assim, tratado como um estranho pelo povo.
No decorrer da história, Thomas é enviado para o Monastério, sendo criado por irmão Michel. Nesse tempo, ele se torna um garoto inteligente e forte, aprendendo sobre Eras do passado e da a Era da Tecnologia (o que eu achei bem interessante.)
Essa é aquele tipo de história onde a vida do protagonista não é nada o que parece, deixando-nos frustrados quando descobrimos coisas envolvendo sua familia.
Muitas outras aventuras surgem com o decorrer da história, como por exemplo, quando ele vive um tempo no castelo da familia Durham. Outros personagens se tornam importantes no decorrer do livro: Hughes De Angelis e seu sobrinho, Vince De Angelis, a feiticeira Hannah, Mark e Erin de Durham.
Falei bem pouco, pois sou meio complicada para falar do tema, pois acabo me embaralhando toda. Mas apesar disso, eu gostei do livro e recomendo para tanto quanto o público jovem, quanto para os adultos.
A única coisa que pode ser cansativa, são alguns pontos da narrativa onde é usado uma forma de escrita mais complexa. Mas fora isso, foi um livro que li rapido, sem problemas.

Carla Ferreira

http://www.skoob.com.br/usuario/mostrar/32549

Quer conhecer mais livros? Visite o Dica de Amigas: http://dicadeamigas.blogspot.com
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Gebara 03/09/2010

Ornando a Fantasia


Logo de início somos convidados a nos identificar com Thomas, a ver o mundo por seus olhos, o que acontece naturalmente já que o personagem é extremamente humano, idealista e sonhador, e essa é a melhor parte.

Mesmo a história se passando num contexto medieval sob influência ficcional, é possível enxergar a fragilidade dos personagens e as mazelas do ser humano como obstáculos, obstáculos os quais temos que transpassar diariamente. Há então, a ameaça Nergal, o mal externo e os conflitos que fluem belamente na imensidão de seus subconscientes. É nesse momento em que surge a familiaridade, a vontade de torcer por um personagem sem nem mesmo conhecer seu background, pois encontramos algo em comum em sua jornada metafórica.

Helena conseguiu abstrair sua história de tal forma que tornou paupável seu mundo de fantasia em detalhes.
Pequenos detalhes que fazem a diferença, como no trecho "Poucas vezes a tinha visto, mas o sentimento que lhe causara o perseguira em sonhos impossíveis. Então, a Sacerdotisa o tocou. O rapaz sentiu o calor da mão dela sobre o ombro". Para escrever algo tão melífluo, mas ao mesmo tempo simples, me pergunto o quão fundo ela teve que imaginar a situação, processo que fazemos ao passo que avançamos na leitura.
O toque da Sacerdotisa, um ato aparementemente simples, se torna emblemático e acalentador, emblemáticas também são as praias, belas e surreais, tingidas de tons amenos que lembram baunilha flutuando sobre o leite.

Cada personagem foi cuidadosamente construído, com traços sólidos e diferenciados que variam da afabilidade da Sacerdotisa, que conquista a todos, ao idealismo de Thomas, que queima em seu peito como um ornamento flamejante.

Há também o outro lado da trama. A aventura em seu ritmo alucinante. A ideia de luta contra o relógio está presente. O Mal Inominável, que é o perigo real, assolando os corações de muitos cuja coragem evanesceu. Nessa parte Helena orquestrou a trama com maestria, evocando força de vontade e espírito por parte dos heróis, entregando-se até a morte para manter o mundo a salvo dos Nergals. A luta pelo bem comum, o auto-sacrifício. A evolução de Thomas em sua itinerância.

Finalmente, congratulo Helena por sua habilidade de escrever com força e doçura, sua narrativa corre como o mel ou incendeia-se da verdadeira coragem e determinação sob o rugido da batalha, conforme a situação exige.
Sem sombra de dúvidas, "O Arqueiro e a Feiticeira" foi forjado com proficiência para enfeitar e valorizar ainda mais a literatura fantasiosa brasileira, e abriu os olhos para muitos de sua amplitude, pois seu ornamento é provido de uma chama em seu interior que faz com que sua beleza não se atenha apenas ao cristal externo, mas se encha de profundidade em sua luz.
É uma verdadeira masterpiece.
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Barboza 12/11/2020

Interessante, porém confuso
A história é bem interessante, adiciona fórmulas já consagradas de fantasia medieval e mistura com eventos contemporâneos. Porém, a forma que a autora escolheu para distribuir a narrativa me pareceu confusa e muito espaçada entre seus capítulos, é como se ela esquecesse de contar algum detalhe e ficou emendando, provavelmente foi proposital para não ficar entediante, mas prejudicou a imersão, principalmente na maneira de apresentar os personagens e os acontecimentos!
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Idea 25/03/2010

Uma Profecia. Uma Sacerdotisa. Um Guardião. Um Herdeiro. O único com um tipo de poder capaz de desafiar o Mal. Mas ele não está sozinho. Vai precisar de ajuda. E muita. Afinal, a Grande Guerra se aproxima.


Além disso, essa Guerra começou entre duas Rainhas de mundos de diferentes dimensões, e afeta os mundos conhecidos, a Terra entre eles, há milênios...
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Bruno Leandro 13/07/2011

Aqui começa a aventura
Livro escrito por Helena Gomes, uma corajosa autora brasileira que iniciou uma ambiciosa série de sete livros a partir deste. “O arqueiro e a feiticeira” conta uma história passada em um mundo medieval chamado Terra, o que não é mera coincidência. Porém, o mais interessante é que este mundo medieval talvez não esteja na linha temporal que pensamos.
Em relação às minhas impressões, devo dizer que estranhei bastante a linguagem utilizada no livro, pois a autora recorreu à fala em segunda pessoa nos diálogos, o que, mesmo sendo o normal para a época retratada, colocou muitos “tus” e “vós” para alguém que não é acostumado a isso no dia-a-dia. Confesso que foi um choque. Porém, tirando isso, a história em si é interessante e gostei muito de Thomas, o garoto que é o protagonista. Sua irmã de criação também é uma personagem legal, mas detestei Vince, o garoto parece que foi feito para ser odiado. E os poderes de Thomas são interessantes também, pena que ponham sua saúde em risco para serem usados.
No fim, o livro faz uma coisa interessante, apesar de pertencer a uma série maior: tem um final fechado, algo que respeito muito ter sido feito, pois estabelece uma ideia geral do que virá adiante, deixando a cargo do leitor continuar ou não acompanhando a aventura. Eu tenho acompanhado, e não me arrependi em nenhum momento. Ok, talvez um pouco pela demora da publicação de um livro pelo outro, mas aí já não é culpa da autora. Estou na torcida pelo próximos livros.
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Laila 04/02/2012

Já tem alguns anos que fui apresentada à série A Caverna de Cristais. Se não me engano, esse foi o primeiro livro que li de um dos autores nacionais atuais e garanto que iniciei bem. Recentemente adquiri o terceiro livro da série, e por isso, me dispus a reler a série integralmente. É a terceira vez que leio O Arqueiro e a Feiticeira e posso garantir que apreciei a obra com a mesma intensidade com que fiz à alguns anos atrás.

A série A Caverna de Cristais equilibra elementos de ficção científica com fantasia de uma forma incrível. Helena Gomes soube prender o leitor com o desenrolar da história que toma rumos surpreendentes conforme vamos descobrindo novos fatos acerca da história e do passado dos personagens principais.
Possuindo sete livros no total, a série ainda não foi completamente publicada. Até hoje, apenas os livros 1, 2 e 3 podem ser encontrados para compra e algumas vezes, mesmo esses podem ser difíceis de achar. Acho uma pena que ainda, no Brasil, não tenhamos costume de ler mais de nossos próprios autores. A literatura nacional vem crescendo e em muitos casos, como essa série da Helena Gomes, considero melhor que muitos livros de autores estrangeiros que vemos por aí, fazendo sucesso.

O Arqueiro e a Feiticeira, começa nos levando a acompanhar a história de Thomas, que é apenas um garoto criado por andarilhos. Um garoto que costuma falar coisas estranhas e que nasceu na Noite dos Mortos e por isso inspira medo entre alguns dos que o criaram. Com uma infância muito difícil nas mãos de Jon - o pai adotivo - Thomas não tem muitas expectativas acerca de seu futuro, até que ele é levado para o Monastério, para ser criado pelos monges, mas longe de sua irmã adotiva e companheira de infância: Shannon.
Lá, Thomas tem a chance de aprender mais. E com o misterioso Mestre Dines, ele vai descobrir muitas coisas acerca de sua existência. O que será que une o destino de um pobre andarilho ao de duas rainhas de um mundo distante e estranho?

O Arqueiro e a Feiticeira é um livro que você com certeza não pode perder!

Resenha do http://blog-do-livro.blogspot.com/
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EmmyBS 22/05/2011

Surpreendente
O contexto histórico é complexo com a descoberta dos segredos aos poucos. Em uma Terra medieval e misteriosa, onde nada é o que aparenta ser.

O livro conta a história de um garoto pobre que cheio de tristezas e poucas esperanças na vida acaba parando em um monastério repleto de mistérios que ele aos poucos descobre, além de mistérios sobre seu passado e seus estranhos e desconhecidos "poderes".

Helena Gomes é uma autora brasileira e só por isso já leva crédito. O livro não é longo e deixa o leitor suficientemente curioso para querer ficar lendo sem parar. A idéia do livro e bem interessante. Existe um pano de fundo que lembra Duna do Frank Herbert, mesmo que O Arqueiro e a Feiticeira não tenha nada haver. Só lendo mesmo os dois livros para entender. O livro mistura o passado, o presente e o futuro de uma maneira surpreendente e natural. Reis, cavaleiros, magia e alta tecnologia. Tudo reunido numa só história. Realmente uma série ambiciosa. Ele surpreende também no romance da história, mas esse livro não de maneira nenhuma um romance. O foco é a aventura.

Eu só não descobri porque a série se chama A Caverna de Cristais.

O segundo volume, A Aliança dos Povos, já está comigo e devo ler em breve.
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Mural dos Livro 07/09/2013

O arqueiro e a feiticeira é uma história que se passa em um mundo medieval chamado Terra, o que não é mera coincidência. Porém, o mais interessante é que este mundo medieval talvez não esteja na linha temporal que pensamos.

O livro conta a história de Thomas, que é apenas um garoto criado por andarilhos, cheio de tristezas e poucas esperanças na vida, um garoto que costuma falar coisas estranhas e que nasceu na Noite dos Mortos e por isso inspira medo entre alguns dos que o criaram.

Thomas não tem muitas expectativas acerca de seu futuro, até que ele é levado para um monastério repleto de mistérios que ele aos poucos descobre, sobre seu passado e seus estranhos e desconhecidos "poderes".

O que será que une o destino de um pobre andarilho ao de duas rainhas de um mundo distante e estranho?

Possuindo sete livros no total, a série ainda não foi completamente publicada. Até hoje, apenas os livros 1, 2 e 3 podem ser encontrados para compra e algumas vezes, mesmo esses podem ser difíceis de achar.
...

Resenha completa no blog Mural dos Livros!

site: http://www.muraldoslivros.com.br/2013/01/a-caverna-de-cristais-o-arqueiro-e.html
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Portal Caneca 25/06/2014

É sempre bom rever e revisitar as nossa próprias convicções (e não, isso não é uma sessão terapêutica). Mas, talvez a maioria de nós nunca tenha imaginado que sci-fi e magia poderiam se encontrar em uma mesma obra. Porém, neste cenário em que a produção de literatura fantástica atingiu um novo patamar no Brasil, Helena Gomes equilibra os dois estilos na série A Caverna de Cristais.

O primeiro livro da série é “O Arqueiro e a Feiticeira”, que foi lançado em 2003, mas ganhou uma nova cara pela Rocco Digital esse ano. O livro conta a história de Thomas, um menino que, criado entre andarilhos no reino da Britanya, é hostilizado por ter nascido na noite dos mortos e ser filho de uma ladra. Apesar de caridoso, ele é considerado maldito, as únicas pessoas que demostram alguma afeição por ele são a mãe e a irmã adotiva, Sabina e Shannon, e um velho andarilho chamado Tuc.

Confira a resenha completa:

site: http://goo.gl/rbtYL3
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morganarosana 05/05/2015

Gosto muito de livros de cunho fantástico. E sempre estou de olho nas coisas que vem de fora para o mercado nacional. Mas também não posso ignorar o que é produzido por aqui. Mas depois de me decepcionar com Carolina Munhóz e suas fadas, e de me arrepender horrivelmente de entrar em contato com Raphael Draccon e seus dragões. Estava mais do que receosa sobre o que iria enfrentar lendo um livro deste tipo escrito por autores tupiniquins.
Mas felizmente o primeiro volume de A Caverna de Cristais (primeira saga fantástica em terras brazucas, e escrito por uma mulher!) me surpreendeu de maneira positiva e agradável.

A história começa contando a história de Thomas. Típico herói de sagas deste gênero. Um órfão magricelo criado no meio de andarilhos-artistas, que sofre maus-tratos do pai adotivo e só tem a irmãzinha e a mãe adotiva pra defendê-lo. Claro, ele também tem visões e poderes que ninguém entende, e um talento imenso de se meter em confusões. Como ele é muito inteligente (e inconveniente), o pai resolve levá-lo pra ser abandonado ensinado em um monastério. Onde é claro, ele passa nos testes do monge, é aceito e começa uma nova vida.

É neste monastério que ele descobre que o seu mundo não é aquele espelho das lendas do Rei Arthur que todos acreditam, mas sim um mundo pós-apocalíptico que sofre a ameaça de seres parasitas de outro planeta. E é aí que a autora peca um pouco na sua história, pois na transição de fantasia pra science fantasy, Helena meio que se perde. As coisas vão acontecendo rapidamente, diferentemente da primeira parte. E é extremamente estranho ver pessoas usando o pronome vós e ao mesmo tempo falando de seres de outro planeta e guerras químicas.

Apesar disto, o livro não é ruim, porque ele não é pretensioso como Draccon, que tenta mesclar todos os elementos e referências possíveis em uma sopa com um sabor não tão palatável. Helena Gomes escreve um livro infanto-juvenil, com uma linguagem simples, e referências que apelam ao nosso lado mais nerd, misturando Rei Arthur, Dragon Ball, e até mesmo Star Wars (eu juro que tem uma cena que é igualzinha a icônica luta entre Vader e Kenobi no fim do Episódio IV). Em seu posfácio a nova edição eletrônica do livro, a autora admite que em momento nenhum quis criar um mundo original e sim fazer uma grande homenagem a todas as histórias que ela gostava.

O primeiro volume, e mais dois contos da saga estão disponíveis gratuitamente pra download no site da Saraiva e da Amazon. E acho que a história vale uma tentativa.

site: http://papeandonasaladeestar.blogspot.com.br/2015/05/resenha-o-arqueiro-e-feiticeira.html
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