Os Cavalinhos de Platiplanto

Os Cavalinhos de Platiplanto José J. Veiga




Resenhas - Os cavalinhos de Platiplanto


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Tati 16/07/2015

Um dos melhores livros de contos que li nos últimos tempos. Os meus preferidos foram A usina atrás do morro e Roupa no coradouro. Todos os contos vão falar, de alguma forma e entre outras coisas, sobre as perdas que sofremos na infância e como usamos a fantasia para lidar com elas. Essas fantasias continuam a nos assombrar na vida adulta. Alguns contos, como o da usina, também possuem uma forte crítica social.
Luís Henrique 17/07/2015minha estante
E eu com preconceito com esse José J. Veiga. Interessante esse seu ponto de vista.




Matheus656 18/11/2021

Contos fantásticos
Foi um pouco difícil de avaliar esse livro de contos. Os contos foram bons, mas um ou outro, não que sejam fracos, porém o final faz a gente achar que foi um tempo perdido. Paguei 3 reais nesse livro, e achei que foi um achado muito bom. A maioria dos contos aqui são narrados no ponto de vista de uma criança, e nem por isso o autor escreveu algo leve, muitas vezes é um conto cru; frio; cruel com violências e mortes. Os contos são ótimos para ler e passar tempo, só que ao meu ver, esse é um tipo de livro muito individual, então sei que não é por eu ter gostado desse livro, que o vai tornar um livro para eu indicar para alguém, pois sei que não vai agradar facilmente.
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Ariadne 06/02/2023

Maravilhoso
Nunca tinha lido nada de José J. Veiga e decidi começar pelo livro de contos mais famoso dele. Peguei o exemplar na biblioteca onde trabalho e a edição que li é de 1974.

Achei a escrita de Veiga extremamente envolvente sendo daquelas que você começa a entrar na história do conto e quando vê está emocionada pelos acontecimentos ou com raiva pelo que aconteceu.

Os contos, em sua maioria, se passam em um mundo de infância onde o filtro é a mente infantil então os fatos narrados se tornam ainda mais graves e sensíveis.


Meus favoritos foram "A usina atrás do morro" e "Roupa no coradouro". Agora estou bastante ansiosa para ler outras coisas dele e descobrir mais sobre suas histórias.
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claramar 23/05/2020

um livro de contos bem legal de ler, mas nem todos me deixaram imersa na leitura.
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Barbara 27/03/2021

50 tons de "oque?"
Essa foi a leitura escolhida do clube do livro da vez, e foi uma delicia, muito rapidinha - mas eu fiquei em duvida se eu tinha lido certo, porque a cada conto eu ficava pensando "oque?" com uma entonacao diferente ( mas é um sentimento que acontece com muita gente, entao pelo visto nao li errado hahaha )
Vale a pena, acredito que principalmente para ter um primeiro contato com o autor, os contos ajudam a processar o estilo dele que é bem particular.
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Wilton 24/07/2016

Dois mundos
Ao trazer reminiscências da infância, os doze contos do livro apresentam ao leitor um universo que mescla o embate entre os sonhos de seus personagens e a realidade do cotidiano. Nesse sentido, o conto que dá título ao livro serve como síntese da obra. No livro, José J. Veiga consegue equilibrar a violência que domina o mundo real com a nostalgia do paraíso que se perdeu, somando à saudade do passado à realização do desejo”. As dificuldades da vida adulta percorrem todo o universo narrativo do livro, como em “Entre irmãos”, em que dois rapazes confinados numa sala percebem que são irmãos e não conseguem diminuir o clima de desconforto e estranheza até o ambiente se tornar absolutamente sufocante. As histórias quase sempre têm dois planos, dois lugares distintos por onde os personagens transitam. Algumas vezes um dos planos representam o outro lado, o desconhecido, o sonho ou a imaginação. É o caso dos contos “Os cavalinhos de Platiplanto”, “A Invernada do Sossego”, “A espingarda do rei da Síria” e “Os do outro lado”. No primeiro um menino deseja ganhar um cavalo do seu avô mas depois que este fica doente a promessa fica sem ser cumprida da forma que ele esperava. No segundo também temos um menino e seu irmão, quando têm que lidar com a morte de seu cavalo de estimação. O terceiro mostra a fantasia de um homem que perdeu sua espingarda e consequentemente foi perdendo o respeito de todos à sua volta. E no quarto um rapaz entra em uma casa misteriosa, depois de seguir uma borboleta, e lá entra em contato com o mundo dos que já se foram. Esse outro lado, portanto, pode ser um refúgio interno, um consolo pela perda. Mas em outras vezes um refúgio externo também, como em “A Ilha dos Gatos Pingados”, em que um grupo de meninos encontra uma ilha para brincar e ela se apresenta como um lugar de paz para um deles, que apanha constantemente do namorado da irmã. A infância, inclusive, toma conta das histórias, e a criança, especialmente a criança menino, se encontra em situações em que deve se tornar adulta ou responsável por coisas sérias, mesmo quando ainda é muito cedo para isso. É o que ocorre em “Fronteira”, por exemplo, sobre um menino que acompanha pessoas pelos caminhos para que se sintam seguras e em “Tia Zi rezando”, em que os tios de um menino órfão escondem um segredo e farão de tudo para que ele nunca descubra. Da mesma forma em “Roupa no coradouro”, o conto mais emocionante da coletânea, um menino tem que lidar com a falta do pai, que está viajando, e cuidar da mãe, que acaba ficando muito doente. Narrado sempre em primeira pessoa, os personagens do livro são pessoas frágeis, crianças ou homens sem poder, que se deparam com um outro superior e opressor. Agem segundo o desespero de não saber o que se passa em suas próprias vidas, de não terem controle até mesmo de suas escolhas, de não acharem espaço para a justiça, pois esta é reservada para poucos.
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Thyago 12/10/2016

O Realismo mágico de J.J. Veiga.
Os Cavalinhos de Platiplanto é o primeiro livro de José J. Veiga. e é o segundo livro dele que leio. Faz parte do gênero Realismo mágico ou Realismo fantástico como também é conhecido. Este é um gênero que me encanta muitíssimo.

Como o nome diz, é uma corrente literária que mistura o fantástico na realidade do cotidiano como algo corriqueiro ou habitual.

Este livro possui 12 contos, a sua maioria, não todos, são personagens crianças (meninos) e todos são narrados em primeira pessoa, e isso nos faz entrar bastante na história através da percepção do personagem.

As vezes, em alguns contos, temos a sensação de "sonho" pois as vezes as coisas são fantásticas demais. Mas este livro é muito bom. Dá pra perceber nesse livro as influencias nos outros livros do autor que seriam publicados anos mais tarde. Como por exemplo, O conto "A Usina atrás do morro" é possivelmente a inspiração para o livro "Sombras de Reis Barbudos" do mesmo autor.

Este livro foi re-publicado recentemente, com uma capa bem bonita. Então todo mundo pode usufruir novamente as histórias desse autor.

Recomendo muitíssimo. Espero que gostem do gênero.
Brena Sâmela 13/10/2016minha estante
Se tiver, quero emprestado


Thyago 13/10/2016minha estante
Empresto sim, Bê!




Bruno 13/11/2016

Literatura fantástica em sua melhor vertente
Certamente José Veiga é um dos nossos grandes exponentes quando falamos sobre literatura fantástica brasileira. Seus contos conseguem traduzir o absurdo de nosso cotidiano de uma forma sutil e encantadora.
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Anselmo 28/07/2020

O fantástico do interior do país.
Contos de "causos" que causam espanto. Será que eu entendi? Não importa se demorou a chegar no fundo da sua cachola. Apenas desfrute do sabor desconhecido, como um fruta que jamais teria provado, se voce nao estivesse no interior do seu país. Aqui, contos na sua maioria de meninos em sua vida de brincadeiras, travessura e aventuras, onde tudo parece normal, O autor te conduz suave e quando derrepente, muito rápido, acontece o inesperado e inexplicável, é quando você acabou o conto, como se você tivesse acordando num espanto de um sonho daqueles, inacreditáveis e inesquecíveis que ficamos o dia todos relembrando e tentando entender o significado.
O autor resgata aquela áurea mística que existe quando se conta sobre a vida no interior. Usando toda uma linguagem regional, com muita maestria, agilidade e poesia, que enche os olhos e da vontade de ler de novo. A simplicidade do interior do país, em contos fantásticos, surreais, engraçados e alguns bem tristes.
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Vivi 12/10/2020

Foi o meu primeiro contato com os texto de José J Veiga e eu adorei. Alguns dos contos envolvem mistérios inexplicáveis e acabam sempre deixando um gosto de quero mais no leitor. Vários eu tinha vontade de gritar de tão curiosa que ficava com algum aspecto do conto, mas: era o fim. Enfim, uma escrita fluida e com boa construção narrativa. Agora estou ansiosa para ler outros livros dele e poder opinar sobre esse autor brasileiro pouco conhecido, mas excelente escritor de literatura fantástica.
Natália Coelho 17/03/2021minha estante
Me animei demais só com teu depoimento




Karol.Santana 06/02/2024

Um livro que me lembra infância
Os Cavalinhos de Platiplanto, primeira publicação de José J. Veiga, é um livro que me lembra infância; não sei se porque eu o li pela primeira vez quando ainda era uma garotinha se apaixonando pela literatura ou porque alguns dos contos retratam esse período da vida humana.

No entanto, mesmo nesses contos, o autor costuma tecer uma crítica social sobre o comportamento humano por meio de personagens irreverentes, recorrendo ao realismo mágico ao descrever as situações incomuns que envolvem esses personagens. Embora haja um certo grau de complexidade envolvendo a obra, é uma leitura fluida e extremamente prazerosa.
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Fênix 19/07/2018

Bom de ler
São contos interioranos bem gostosos de ler. Muito bons.
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Henrique 27/10/2018

Quando você lê os contos de Veiga, tem-se a impressão de estar vivendo num mundo em que os mistérios insondáveis sempre reforçam um mundo fronteiriço entre desejos, escapismos e realidade.

Embora possa haver algum delimitação realista no início das histórias, aquela se multiplica e evidencia um mundo plural. O ponto é que delimitar limites num universo fictício (que é extensão de nossa realidade sórdida) não faria sentido.

Mas para quebrar esses limites, é necessário um trabalho que se reformula enquanto se desenvolve. Tudo dito, ainda há muitas coisas deixadas para trás- elas precisam renascer em cavalinhos, reinados, ficções e tristezas.

E se Os Cavalinhos de Platiplanto implodem sua própria arquitetura realista, é porque a realidade sempre foi um ponto em que as coisas fluem, mas nunca terminam.
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Daniel.Oliveira 17/07/2019

Pior livro que li em 2019!
Sinceramente,foi o pior livro de contos que li na vida,me desepicionou total,A maior parte dos contos são bobos,nenhum conto tem relação com outro,e os narradores dos contos são ocultos(não se identificam),e a narração dos acontecimentos e horrivel,não se sabe o que aconteceu realmente,só tenho que reclamar do livro,fui borbadeado de surpresa por muitos personagens sem explicação,fiquei boiando sem saber que é quem,quem fez o quê.A pior parte foi que no livro só há um conto sobre os tais "Cavalinhos"e esses animais não aparecem realmente,apenas na imaginação/sonho de um garoto(que sabe-se lá qual seu nome).Enfim,detestei ler esse livro(embora alguns contos me fizeram ficar feliz),como "A ilha dos gatos pingados","Os cavalinhos de Platiplanto","Os do outro lado"e "Tia Zi rezando" considero os melhores,o resto dos contos são histórias bobas e sem sentido,pra fazer dormir de tédio(pois não se entende nada).Não aconselho lerem o livro,foi o pior livro que li em 2019 e talvez na vida.

site: http://Mandaaresenha.blogspot.com
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Marcelinha 02/03/2022

tranquilidade catastrófica
primeiro livro do ano aaaa... está tarde mas valeu MUITO a pena: QUE CONTOS INCRÍVEIS??.
Li um por um fazendo um resumo cuidadoso de cada um dos contos. Crianças adultos. Histórias tristes, histórias mais esperançosas. Não sei, perfeito. Amei?? José J. Veiga amei você ??
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