Resenhas - A Boa Filha

Taina429 26/07/2020

A boa filha
Não tenho medo de falar que esse é um dos melhores livros que eu já li em toda a minha vida.
Ele me fez passar tanta raiva que por um tempo eu realmente considerei queimar esse livro! Ele tem muito gatilho, é um livro muito pesado, ele te incomoda, te perturba, te faz perder o apetite... Enquanto você lê tudo o que você quer fazer e deitar em posição fetal no chão e chorar.
É o tipo de livro que te envolve em uma bolha onde tudo passa como um filme na sua mente, um livro que te faz REALMENTE entrar na história, sofrer pelos personagens, se alegrar por eles, torcer por eles e literalmente se surpreender a cada nova página com uma informação diferente.
É um livro sobre dor, perdão, amor e principalmente justiça, mas não o sentido convencional da palavra.
Esse livro é terminar e ir direto para o neurologista, pelo simples fato, que psicólogo e psiquiatra não vão dar conta do estrago que ele fez com o meu psicológico.

Ps: muitas coisas na minha vida eu coloquei dentro de uma caixa de papelão marrom, fechei com fita, e coloquei o armário mais alto... E espero nunca mais abrir a caixa de novo.

Cami @leiturizar 28/02/2022

Camadas e camadas de cicatrizes emocionais
Em um dia de verão dois homens invadem a casa de uma família. O pai está fora trabalhando, a mãe é morta e duas irmãs são levadas para o meio do mato sob a mira de armas. Uma consegue correr, a outra é deixada para trás.

Agora, 28 anos após o evento mais traumático de sua vida, Charlotte Quinn é testemunha de um massacre numa escola e os momentos mais difíceis de sua infância ameaçam retornar com toda força.


Apesar da forma brutal como o livro é iniciado, não é, de modo algum, um livro sobre suspense ou um Thriller. Na verdade, todo o mistério do massacre na escola fica em seguro plano, dando espaço para o fatídico dia que a vida de Charlie e sua irmã Sam, mudaram drasticamente.

O leitor vai sofrer e se compadecer pelo passado dessas duas e ao mesmo tempo ficamos aflitos para saber o que houve com as duas pessoas na escola. Acompanhamos os desdobramentos da vida de Charlie e a forma como ela reage sobre os acontecimentos, bem como o relacionamento frágil com a Sam.

Um livro revelador, que mostra as camadas mais profundas de um trauma e repito: não é uma história de suspense, vai muito além disso, a autora consegue nos prender de todas as formas nessa leitura.

Jéssica | @jehbreda 10/07/2022

Ótimo suspense
Mais um ótimo suspense daqueles que você vai lendo e surgem reviravoltas até no último capítulo.

Confesso que não esperava muitos desenrolares da história, mas todos eles fizerem completo sentido e não foram loucos ou forçando história como acontece em muitos suspenses.

Essas duas irmãs tão diferentes tem um vínculo lindo. Gama e Rusty são incríveis país em personalidades excêntricas.

Fiquei com muita dó da personagem cujo crime leva a história de livro do passado para o presente, e Hucke é umas das surpresas dessa história? mas enfim.

Tudo foi no mínimo justo.

Simony. 16/06/2023

A história acompanha a vida após um crime brutal de duas crianças que foram vítimas e sobreviventes. O tema é forte, e em muitos momentos vc precisa parar e pegar fôlego para continuar.

Sofia 08/10/2021

Fora a boa filha, a filha obediente, guardando o seu segredo na prateleira, deixando as sombras escuras do tempo ocultarem as memórias.
Antes de dizer qualquer coisa sobre esse livro, preciso avisar que se você é uma pessoa com qualquer sensibilidade a sangue, todos os tipos de violência, abuso sexual, psicológico, esse livro não é pra você. É um livro muito pesado. A autora é extremamente detalhista ao contar a história e, algumas horas, é muito difícil de acompanhar.

Vamos conhecer a irmãs Charlie e Sam que adoram correr e implicar uma com a outra. Seu pai, Rusty, é um advogado que na maioria das vezes advoga pelos criminosos. Ele é extremamente contra a pena de morte e acredita que todos merecem uma segunda chance. Por viverem em uma cidade pequena, perto de Atlanta, ele é muito conhecido e muito odiado por todos da cidade.

E como era de se esperar, uma tragédia acontece. Uma tragédia cruel que vai destruir a vida daquela família para sempre. As irmãs se separam para conseguir seguirem com suas vidas, até que um novo acontecimento trágico as reune de novo para resolverem o assunto.

É um verdadeiro livro de suspense e quase terror. A narrativa da autora é muito boa e te prende muito na história, mas como eu citei, é dolorosa, com muitos detalhes difíceis de ler. Não sei dizer o quanto especificamente gostei desse livro, mas definitivamente não recomendo ele para todo mundo, é bem cruel.

Isis Costa 24/07/2023

Drama familiar, traumas do passado e sobrevivencia
A história de "A Boa Filha" gira em torno de um poderoso drama familiar, onde as duas irmãs protagonistas buscam superar os traumas do passado. É uma jornada de redescoberta das suas histórias passadas, possibilitando que ambas finalmente sigam em frente com suas vidas. Quando ainda eram crianças, Charlotte e Samantha foram vítimas de um crime brutal, do qual conseguiram sobreviver. Cada uma delas encontrou caminhos e abordagens distintas para construir suas próprias trajetórias.

Na narrativa, muitos anos após esses eventos, ambas são arrastadas novamente para o centro de um novo crime e seus desdobramentos. A tensão, o mistério e o ambiente em torno desses acontecimentos inevitavelmente reacendem os problemas e traumas não resolvidos da tragédia familiar.

É um romance profundamente emotivo que efetivamente cumpre o seu propósito. A trama segue uma cronologia bem definida, e gradualmente somos envolvidos na história, sem que nenhum detalhe seja negligenciado. A construção das personagens é minuciosa, permitindo que conheçamos e compreendamos suas vidas, desafios superados e questões ainda não resolvidas. As nuances de quem elas são, como enfrentam as adversidades e como lidam com suas dificuldades são apresentadas de maneira cuidadosa, o que nos possibilita uma conexão mais profunda com elas.

Para aqueles que anseiam por um empolgante thriller da autora, este livro pode acabar sendo decepcionante. Embora a autora reserve algumas surpresas para o desfecho, uma análise mais objetiva revela que tudo se encaixa perfeitamente no drama humano que permeia todo o enredo de "A Boa Filha".

Apesar da sua narrativa bem elaborada, a história não conseguiu cativar a ponto de ser incluído em minha lista de recomendações de leitura. O livro aborda questões sobre traumas e relações familiares, tanto no núcleo principal de personagens quanto nos personagens secundários. No entanto, para aqueles que apreciam mergulhar nas tragédias humanas e nas diferentes formas de lidar com elas, certamente encontrarão uma excelente história aqui.

Micaela 01/12/2020

Livro incrível, não da pra largar a história te prende demais
Eu amei

Livros17 15/03/2021

Imagina um livro de suspense/thriller com cenas pesadas e que te prende?
É esse livro aqui.

A autora tem uma escrita detalhada que chega a ser sufocante em certas cenas pois você consegue sentir a agonia, a dor e o sofrimento dos personagens.

Uma trama de arrepiar com direito a tiroteios na escola, problemas familiares, perdas de pessoas queridas de formas traumáticas e horrendas na frente de duas crianças e um mistério para descobrir quem atirou e porque?

Não recomendo para pessoas que não costumam ler coisas fortes ou tem gatilhos.

GATILHOS: pedofilia, violência e abuso sexual.

Isabela | @sentencaliteraria 01/02/2020

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
A Boa Filha | @harpercollinsbrasil | 4 ⭐️’s

Tudo começa em 1989 na pequena cidade de Pikeville, quando uma tragédia acontece na família Quinn. Samantha e Charlotte veem a mãe ser assassinada na sua frente por dois homens, e ambas saem destruídas desse acontecimento. Depois disso temos um salto de 28 anos na história, onde vamos acompanhar elas já adultas tendo que lidar com as repercussões de tudo que aconteceu.

Depois daquele fatídica noite ficamos sabendo que as duas passaram anos sem se falar, mas um tiroteio que acontece em uma escola de Pikeville vai unir as duas novamente e fazê-las enfrentar a verdade sobre tudo que aconteceu e como Rusty, o pai das duas e um advogado odiado na cidade, está envolvido em ambos os casos. Novos segredos serão revelados a cada capítulo nesse thriller em que nada é o que parece ser...

Esse é meu segundo contato com a escrita da Karin Slaughter, e escolhi essa leitura porque ele estava encalhado na estante há um tempo. Aqui temos uma história diferente e não tão eletrizante quanto a outra obra dela que li, mas nem por isso deixa de ser bom. Com uma alternância entre passado e presente, vamos ver como duas tragédias diferentes abalaram a vida de Sam e Charlie.

Não vou falar muito sobre esses dois acontecimentos pois são os plots principais, então só lendo pra saber. Confesso que gostei mais das partes que mostram o passado das meninas e como elas mudaram ao longo dos anos, pois ambas tem personalidades opostas. E foi nelas que a autora focou a história, apesar de os personagens secundários também serem essenciais. Só o final que não me conquistou, pois achei que a resolução do plot do tiroteio não foi das melhores e ouso dizer previsível.

Li o livro nessa edição da Tag, sendo minha primeira experiência, e não gostei de não ter a sinopse na orelha, além de ter achado as letras pequenas e ter encontrado vários erros ortográficos. Mas enfim, só posso terminar dizendo que apesar de ser um livro extenso, a autora tem uma escrita que não deixa o leitor largar o livro. Fui passando as páginas e quando menos percebi cheguei ao final. É um ótimo livro para quem está começando a ler o gênero 😉

site: https://www.instagram.com/sentencaliteraria/

Camila Magda 20/07/2020

Explodiu minha mente quase que em cada capítulo!
Chocante, visceral!
Impactante!
Adorei!

Jess Cavalcante 28/04/2023

A Boa Filha - Samantha e Charlotte
Meu segundo livro da autora, sendo o primeiro incrivelmente perfeito, eu vim com muita expectativa. E foi um bom livro!
A história e a escrita, sempre impecáveis, só achei um pouco lento para entregar tudo o que estava rolando, mas do meio pro final voltou a adrenalina.
É mais uma vez um livro pesado, com cenas detalhadas de atos terríveis.

Vemos o presente e o passado de forma que tudo faz sentido para entendermos o porquê de todo o drama familiar.

Que luta a dessas meninas, que trajetória, e que final satisfatório.

Recomendo muito!!

Natália 15/08/2020

3,8*
A escrita da autora é ótima, os personagens são complexos e o universo é bem desenvolvido.
Mas nem tudo são flores, os acontecimentos tiveram uma conexão forçada. Karin mudou as versões dos fatos várias vezes, de forma que o plot ficou ruim. A partir de um certo ponto, o livro reabre feridas fechadas para adicionar mais plots e os novos acontecimentos que fazem a história são deixados de lado.
O tamanho dos capítulos não atrapalhou minha leitura como atrapalhou para alguns amigos meus. A história é MUITO envolvente, me prendeu bem até o ?certo ponto? que falei. O livro é muito bom, recomendo a leitura, mas aviso que apresenta vários gatilhos.


1,0 - Escrita
0,7 - Personagens
1,0 - Universo bem desenvolvido
0,6 - Enredo
0,5 - Final

Thaís 28/01/2022

"Nada nunca desaparecia de verdade. O tempo apenas amortecia as dores."
"A Boa Filha" é um suspense da autora Karin Slaughter que narra a história das irmãs Charlotte e Samantha. O livro já começa com um acontecimento eletrizante que irá reger esta narrativa.
No geral, é uma história MARAVILHOSA, forte e impactante, com personagens reais e com falhas (isentos de perfeição). Mas, apesar disso, achei que o final poderia ser um pouco mais explorado.

leiturasdaursula 04/06/2020

Bom, mas não surpreendeu e tem muitas cenas repetidas
É o segundo livro que leio dessa autora e me decepcionei um pouco. Talvez a decepção venha por ter amado Flores Partidas e por ter lido tantas indicações para ler esse livro. Percebi que a Karin gosta de trazer uma carga dramática para seus trillers, o que eu não acho ruim, até parabenizo essas iniciativas.
A carga familiar presente nesse livro é o tema principal, mas acho que até isso se tornou cansativo por que uma das irmãs, a Christie é tão insuportável e hostil, afasta a irmã que tenta entender, magoa o marido, guarda um segredo que fica postergando exaustivamente para contar. Mas quando ela finalmente fala o que é, não justifica suas atitudes, na verdade eu não acho que o fato de você ter tido um trauma gigante no passado, dá o direito de ser cruel com as pessoas (muitos mocinhos de romances eróticos são assim e eu não suporto e não leio mais esse tipo de premissa, então não acho que por ser mulher ela tem esse direito).
Eu acho que a autora abusou demais desse recurso (o segredo da Christie) para aguçar a curiosidade do leitor e, no fim, só ficou aquele sentimento de que ela deveria ter falado antes, que a irmã deu várias aberturas à ela, o marido implorou que ela fizesse terapia, ela simplesmente não parecia querer ajuda.
As revelações não me surpreenderam (o que não é o ponto mais negativo), e a cena brutal do início é narrada 4 vezes no livro! Sério? 4x? Mesmo que por visões diferentes (2 narrações completas pela Sam, Christie e depois mais 2 trechos da mesma cena), se tornou muito chato e, por fim, fiz leitura dinâmica nessas partes! Minha personagem favorita foi a Sam, único motivo de eu te lido até o final! Ela viveu coisas cruéis no passado, lutou, superou seus limites, não quer pena das pessoas, desembucha logo o que precisa falar (mesmo que cruel, ela não fica no joguinho de esconde-esconde)! Rusty? Odiei ele, nada justifica o que ele fez a Christie prometer e ele foi culpado indiretamente pelo que aconteceu com a família. Deveria ter se mudado de cidade com a família após o ocorrido e tentado dar uma vida melhor para elas!

Carol.Macario 30/07/2020

Esperava mais...
O livro começou bem interessante, logo em seguida se tornou maçante e repetitivo, além de que eu passei a não suportar a personagem Charlie na fase adulta e achar o Rusty um tremendo sem noção, o que me fez demorar uns dias pra conseguir finalizá-lo, já que me irritava com a história e personagens.
Depois da metade pra frente o livro começou a desenrolar melhor e no fim do livro eu até passei a suportar a Charlie e as escolhas e modo de agir do Rusty.
O último plot twist achei um pouco fraco.
No geral, foi um livro ok! Gosto do modo como a autora não poupa nem dosa nos detalhes sórdidos de seus livros.
A personagem Sam me ajudou a não desistir do livro, quando minha vontade era vomitar na cara dos demais personagens.