Ladrões De Livros

Ladrões De Livros Anders Rydell




Resenhas - Ladrões De Livros


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Martony.Demes 02/03/2022

Eis o interessante Ladrões de Livros de Anders Rydell.

O livro apresenta uma série de acontecimentos ocorridos durante a 2° guerra realizados pelos nazistas para removerem livros de prateleiras de toda Europa. Não suficiente, grupos de nazistas confiscavam e dizimavam bibliotecas inteiras. Milhões de obras foram levadas para Alemanha.

Os nazistas criaram grupos especiais para “cuidarem” de livros tomados de bibliotecas de lugares pelos quais a Wehrmacht passava. Era mais ou menos assim: O exército passava varrendo uma determinada região. Em seguida vinha a SS e outros grupos dizimando os povos daquela região. Por fim, vinha o grupo ERR (Instituto Reichsleiter Rosenberg para os Territórios Ocupados) liderado por Alfred Rosenberg.

A missão da ERR era ‘coletar’ (roubar mesmo) os tesouros desses mesmos locais e envia-los para a Alemanha! Imagina ai a perda patrimonial: livros, artes, documentos judaicos e marços e outros tesouros culturais!

O objetivo era ao mesmo tempo apagar culturas desses povos e também entender os livros deles para justificar a necessidade do nazismo. Além disso, pretendiam mapear os livros dos judeus para encontrar outras pessoas escondidas, persegui-las. Isso era possivel porque os livros antigamente tinha um símbolo ex libris e assim era possível investigar e encontrar famílias ou comunidades donas de determinado livro. E isso os nazistas utilizavam para perseguir!

É uma obra impressionante! Imagina uma nação inteira perder seus livros, seu legado escrito de seus escritores, historiadores e estudiosos em geral.

O livro retrata aimda o pos a guerra: muitos dos livros que estavam em mãos dos alemãos foram “levados” pelos russos, pelos americanos e pelos franceses. E ate hoje bibliotecas de origens (da Grécia, Polonia, Eslováquia e outras) reivindicam por seus livros levados durante a guerra.

Claro que teve livros que foram devolvidos, agora recentemente, nas decas de 90 e 2000 para os paises de origem.

Enfim, a segunda guerra além de esfacelar vidas e povos, esmagou cultura, conhecimento, histórias! Por isso eu é interessante conhecer mais sobre tudo que aconteceu nessa época. Para mim, a 2° guerra foi o pior momento da humanidade.
comentários(0)comente



Allisson 31/10/2020

Ladrões de livros: A história real de como os nazistas roubaram milhões de livros durante a Segunda Guerra, por Anders Rydell.
O livro trata sobre os livros roubados, queimados e rasgados pelos nazistas.
Li a 1ª edição, publicada pela Editora Crítica, com 416 páginas.

Neste livro o protagonista são os livros. É um relato quase jornalístico de uma longa viagem do autor em busca da história de algo que também se perdeu na segunda guerra e poucos deram bola, devido à vários motivos até elencados no livro.
A obra me surpreendeu porque começou da maneira como eu imaginava, relatando cruamente como os nazistas roubaram os livros, mas seguiu para além disto. Para cada biblioteca ou local importante onde houve saque de livros, ele traz um relato histórico completo, profundo, e que ao fim se conecta com as ideologias e motivos nazistas não só por terem sido saqueados. Havia um ?por que? de ter aqueles livros daquelas bibliotecas nas mãos. Por estes meandros ele consegue aprofundar o que já conhecemos da ascensão nazista e da Segunda Guerra Mundial.

O livro tem uma escrita que te permite leitura em sua maior parte tranquila. Os percalços são os nomes alemães, holandeses ou de outras nacionalidades ricas em consoantes duplicadas. O contexto histórico é bem posto, muito bem articulado, usando-se, por exemplo, de nomes de membros do partido nazista já conhecidos.
Um indivíduo com uma característica peculiar, um ambiente estranho, um livro simples mas especial ou uma época antiga muito importante são as ferramentas pra te chamar a atenção e segurar o foco. Mas também, a receita para o livro é simples, o autor sabe que quem gosta de Segunda Guerra Mundial, adora uma contextualização histórica, Ele usa abusa disto.
Fisicamente, o acabamento do livro é muito bom. Em capa dura com relevo nas palavras e uma foto chamativa.
Não por menos, é um livro bem avaliado nos sites e mídias literárias.
Boa Leitura!
comentários(0)comente



Berenice.Thais 23/09/2023

Mais uma tentativa dos nazistas em maquear a história
Não é nenhuma surpresa que livros .filmes ou qualquer outro tipo de comunicação, arte feito por quem não era ariano seria tentado exterminar. Ou ser máquiado para o próprio benéfico desse fanático. ..
comentários(0)comente



Nat 30/03/2021

"Onde livros são queimados, no fim, as pessoas também serão queimadas.
Heinrich Heine, 1820"

Uma placa com esses dizeres se encontra na Bebelplatz, praça onde em 1933, ano em que os nazistas chegaram ao poder, foi realizada a mais famosa cerimônia de queima de livros da história. Hoje, no local da queima, existe um memorial feito pelo israelense Micha Ullman: no chão, uma sala subterrânea, exposta através de um vidro, com várias prateleiras brancas e vazias, onde caberiam 20 mil livros. Essa queima de livros não foi o primeiro ataque a literatura realizada na época e foi uma iniciativa que partiu da organização que reunia federações estudantis alemães. O autor fala que no início, os estudantes deveriam começar a “limpeza” dentro de suas próprias bibliotecas, e essa ação mais tarde foi feita nas bibliotecas públicas e livrarias locais. Muitos livros e documentos foram destruídos pelos próprios donos, judeus e comunistas que começaram a perceber o que estava a caminho. O autor salienta que os nazistas também tinham outra coisa em mente ao roubar livros: eles queriam criar um “novo intelectual”, que se baseasse em sua nação e raça. Os saques a bibliotecas e coleções tinham um objetivo muito claro em mente:

"Nessa guerra, os livros teriam menos o papel de vítimas, e mais o de armas. Os nazistas queriam derrotar seus inimigos não apenas no campo de batalha, mas também no campo das ideias. Essa vitória perduraria muito depois da morte, depois dos genocídios e do Holocausto. Não se tratava apenas de aniquilar, mas também de justificar suas ações. O que garantiria o triunfo dos nazistas não era a destruição da herança literária e cultural de seus inimigos – era seu sequestro, sua posse e sua distorção, que possibilitariam fazer com que as bibliotecas e arquivos, a história, a herança e a memória desses grupos se voltassem contra eles mesmos. Era se apropriar do direito de escrever a história desses grupos. Foi um conceito que deu início ao maior roubo de livros da história do mundo."

Cada capítulo do livro aborda um local diferente, e cada um deles. Na Zentral- und Landesbibliothek (Bibliotecca Central de Berlin, imagem acima), construída onde antes era a Berliner Stadtbibliothek que foi destruída na guerra, hoje se encontram livros roubados que ainda esperam ser identificados, e que não se ignora a origem dos livros. Pelo contrário, o bibliotecário atual sabe que seus antecessores não só sabiam da origem dos livros mas também tentaram esconder essa parte da história, arrancando páginas ou apagando ou rasgando os carimbos dos proprietários.
Em uma casa pequena atrás da Bayerische Staatsbibliothek, em Munique, o historiador Stephan Kellner e seus colegas examinam o acervo da biblioteca com foco nos roubos ocorridos durante a guerra, dando ênfase ao que ele chama de biblioteca de Himmler.
Eu especificamente gostei do capítulo onde o autor cita os principais locais saqueados pelos nazistas na Holanda. Um deles foi a Bibliotheca Rosenthaliana, da Universidade de Amsterda, onde o acervo hoje é em grande parte dedicado a história dos judeus holandeses, apesar da biblioteca ter origem na Alemanha:

“As origens da biblioteca estão ligadas a Leeser Rosenthal em meados do século XIX. Ele era um rabino nascido na Polônia que trabalhava em Hannover para as famílias ricas da cidade, o que lhe deu a oportunidade de montar o acervo na época. Ele colecionava livros sobre a história dos judeus alemães, escritos religiosos e sobre o Iluminismo Judaico”[...]"

"O acervo de Rosenthal era visto na época como uma das melhores coleções privadas judaicas da Alemanha. A biblioteca era composta de seis mil volumes e uma coleção de manuscritos. Em 1880, a família decidiu que iria doar o acervo para a Universidade de Amsterdã. A família também se ofereceu para pagar um bibliotecário, o que continuou a fazer até o começo da Primeira Guerra Mundial, quando caiu na ruína financeira depois de fazer investimentos na rede de ferrovias húngara. [...]
O acervo cresceu rapidamente depois de ir para Amsterdã, onde foi complementado com literatura sobre os judeus da Holanda. Na época da Segunda Guerra Mundial a biblioteca havia multiplicado várias vezes de tamanho. “Alguns dos colecionadores judeus de Amsterdã esconderam seus livros na Rosenthaliana na esperança de que ficassem a salvo lá. Achamos que alguns desses livros ainda estão aqui, mas não sabemos como encontrá-los”[...]"

Outro local é a biblioteca da Sinagoga Portuguesa, Ets Haim (acima), fundada em 1616 e, segundo o autor, ela reflete a crise existencial enfrentada pelos judeus sefarditas depois de chegar a Amsterdã, pois muitos foram obrigados a se converter ao cristianismo, mas ao chegarem na Holanda, puderam retomar suas crenças. Tanto a Rosenthaliana quanto a Ets Haim atraíram a atenção de Johannes Pohl, encarregado de chefiar a seção judaica do Institut zur Erforschung der Judenfrage, de Roosenberg, líder ideológico nazista.
Em Paris, ele cita os saques a dois centros de história importantíssimos: a Alliance Israélite Universelle, cujos responsáveis tentaram proteger o acervo através de esconderijos em bunkers e de mandar o acervo pra longe; e a Bibliothèque Russe Tourgueniev, fundada em 1875 pelo revolucionário russo German Lopatin com a ajuda de seu compatriota, o escritor Ivan Turguêniev. E em Roma, ele fala da Biblioteca del Collegio Rabbinico Italiano , pertencente a uma escola rabínica fundada em 1829 e cuja parte mais valiosa do acervo se encontra no Centro Bibliográfico; e do sumiço da Biblioteca dela Comunità Israelitica, uma biblioteca mais antiga que fazia parte de uma sinagoga em Lungotevere de’Cenci.

Um dos melhores capítulos é sobre Theresienstadt (acima), a cidade guarnição que contava com uma biblioteca onde se encontrava parte dos livros saqueados, construída para parecer a cidade dada aos judeus por Hitler, onde artistas, atores, músicos, escritores e outros intelectuais eram usados como meio de propaganda, mas que na verdade era um campo de concentração. O livro vai mais adiante, ao relatar as tentativas de devolução dos livros às bibliotecas e aos sobreviventes (ou seus descendentes) do holocausto.
Um livro que eu posso chamar de completo, informativo, elucidativo e completamente indicado para se saber mais sobre o terror que os nazistas espalharam pela Europa durante a Segunda Guerra Mundial, um terror que não deve jamais ser repetido. Mil estrelas.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2021/03/ladroes-de-livros-anders-rydell-psrc.html
comentários(0)comente



EduardoCDias 10/11/2021

Mais holocausto
Detalhista demais, prende-se a algumas informações pouco interessantes, como quantos livros tinha cada biblioteca, para onde foram enviados esse e aquele livro, quantas partes de determinada biblioteca foram encontrados em determinado lugar? por outro lado, boas informações históricas sobre a II Guerra e a perseguição aos judeus. E o final chaga a ser comovente.
comentários(0)comente



maluvicco 16/06/2022

muito bom mesmo
normalmente nunca leio livros de não ficção, mas me interessei muito pela segunda guerra, e não me arrependo de comprar esse livro.
edição linda, em capa dura, com imagens.
o conteúdo é muito bom também, só não dou 5 estrelas pq senti algumas partes confusas, como se fugisse um pouco do tema, ou pode ser meu problema que não prestei atenção direito KKKKKKKK.
mas se alguém me perguntasse se eu recomendaria esse livro, a resposta seria, com certeza, um sim.
comentários(0)comente



Marcelo H S Picoli 20/09/2022

Ladrões de livros
Além de todas as atrocidades que conhecemos da Segunda Guerra Mundial, existem ainda muitas ações e consequências que muitas vezes nem imaginamos.
Neste caso, trata-se do roubo de milhões de livros e da destruição da maior parte deles, pelos nazistas.
comentários(0)comente



a.bookaholic 10/06/2018

Se você já assistiu ou leu A Menina que Roubava Livros, deve lembrar da cena das piras de livros sendo queimadas. A queima de livros foi um dos modos que os nazistas encontraram de privar as pessoas do conhecimento. Temos a impressão de que eles queriam banir aquelas obras, mas a verdade é bem diferente disso: eles queriam que o povo ficasse sem acesso a elas e tivessem contato apenas com os ideias que eles permitissem. Afinal, o melhor método de exercer o poder não é banir o conhecimento, mas sim ter o controle dele e passa-lo apenas para pessoas selecionadas. E também, para "escreverem a história" de acordo com seus interesses.

Tudo aquilo, então, não passou de propaganda. Os nazistas apossavam-se do acervo de bibliotecas e livrarias, mas era mais difícil chegar a bibliotecas particulares. Então, Joseph Goebbels, ministro da propaganda, fez exatamente isso: incentivou as pessoas a se livrarem de suas obras por conta própria.

Já no que dizia respeito aos judeus, cada família deportada tinha sua casa saqueada e seus livros eram divididos entre o próprio Hitler e Alfred Rosenberg que queria montar a maior biblioteca do mundo na Alemanha.

Nesse contexto, o jornalista sueco Anders Rydell lançou-se em uma viagem pela Europa seguindo o rastro dos saqueadores. O roubo de livros não foi tão notório quanto, por exemplo, o de obras de arte. Tanto pelo valor monetário, quanto pela dificuldade de rastrear a orgiem de um livro. Após a guerra, muitos desses livros se perderam. E é muito difícil encontrar os verdadeiros donos de um livro em questão. Mas até hoje existem pessoas que trabalham nisso.

Os livros velhos, destruídos pelo tempo podem não ter um valor monetário que compensasse encontrar o dono ou descendente, mas o valor sentimental de ter de volta algo que foi arrancado de sua vida motiva muitos a continuar procurando. Pode ser apenas um objeto, mas para muitos é uma única lembrança de alguém que já se foi; para outros, a única lembrança de quem foram um dia.

site: https://www.instagram.com/a_bookaholic/
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 05/09/2022

Um livro sobre como os nazistas saquearam livros de bibliotecas, livrarias e acervos pessoais, e como ainda existem bibliotecários que lutam para que esses livros voltem aos seus donos.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542211221
comentários(0)comente



Cheiro de Livro 05/06/2018

Ladrões de Livros
Quando escolhi “Ladrões de Livros” de Anders Rydell (tradução: Rogério Galindo) pensei apenas que seria um livro com um tema interessante (roubos de livros na Segunda Guerra), já nas primeiras páginas percebi que é muito mais do que isso. É raro pegar um livro e ser surpreendida e totalmente cativada por um relato e foi isso que aconteceu.

Rydell começa falando sobre o trabalho de bibliotecários alemãs que estão revendo acervos de grandes bibliotecas em busca da origem dos livros que os compõe. Esse trabalho de garimpo vem mostrando que muitos dos livros vieram de acervos, privados ou não, que foram roubados durante a Segunda Guerra. Esses mesmo bibliotecários estão, dentro do possível, achando as famílias dos donos desses livros e os devolvendo. Se a história que Rydell fosse contar se limitasse a esse trabalho já seria um desses livros incríveis. Muitas pessoas que receberam seus livros de volta perderam absolutamente tudo na guerra e esse objeto, o livro, passa a ser o único elemento que os conecta a um passado pré-devastação.

Partindo das histórias de restituição de livros Rydell começa a contar a organização e as razões para os nazistas terem pilhado e, muitas vezes, destruído milhares de livros. Diferente do que se pode pensar os nazistas queriam os livros e bibliotecas para formar centros de estudo que funcionariam como a base filosófica do movimento. Alfred Roosenberg e Heinrich Himmler eram aos mesmo tempo os ideólogos e os executores das pilhagens e o que eles queriam eram os livros, não para destrui-los e sim para estuda-los. Sob o comando dos dois bibliotecas e arquivos foram roubados, encaixotados e enviados para a Alemanha. Rydell segue da parte ocidental para a oriental da Europa em seu relato das pilhagens.

Estamos acostumados a ver filmes e livros sobre os roubos de obras de arte durante a guerra e a batalha dos que tentaram reavê-las. Livros é uma questão muito mais complexa. Na maioria das vezes os livros não tem valor monetário algum, são livros que podem ser comprados em qualquer lugar e só tem valor para essas famílias. Existem livros e manuscritos raros mas mesmo eles não pode se comparar ao apelo midiático de uma viúva tentando reaver os Klimt que pertenciam a sua família e que o governo austríaco não queria entregar.

As histórias de bibliotecas destruídas e que nunca voltaram vão se seguindo, Amsterdã, Paris, Berlim, toda a Alemanha, na verdade, é quando Rydell chega em Roma que a pilhagem começou mesmo a me perturbar. Primeiro porque descobri sobre a história de segregação dos judeus ao longo dos séculos em Roma, segundo porque uma biblioteca inteira desapareceu sem deixar rastros, a Biblioteca della Comunità Israelitica. Foi desse momento em diante que comecei a realizar de verdade o que significa aniquilar um povo, matar sua historia, roubar suas raízes. Desse ponto em diante as histórias que se seguem são mais destruidoras sendo a pior delas a de Tessalônica onde nazistas e, principalmente, os gregos exterminaram a comunidade judaica e a alma da cidade, essa segunda afirmação é feita pela bibliotecária Erika Zemour. Na cidade além das bibliotecas um enorme cemitério judaico foi destruído a marretadas e o mármore das lapides foi usado em construções até os anos de 1960.

No front oriental da guerra as bibliotecas foram mesmo destruída, levadas para fornos ou fabricas de papel. Ali os nazistas queriam aniquilar e extinguir e foi o que quase conseguiram fazer. O que foi salvo se deveu ao trabalho escravo de bibliófilos judeus que tiveram que selecionar o que existia de mais valioso em arquivos pilhados. A brigada do papel e a unidade Talmude trabalharam para os nazistas na triagem de livros e pilhados e ao mesmo tempo salvaram parte da história de seu povo. Nesse momento do livro temos histórias heroicas de pessoas salvando livros para tentar manter sua cultura e historia vivas apesar do que terror que os rodeavam. É ao mesmo tempo admirável e desesperador de ler.

Tenho que admitir que tive pesadelos com bibliotecas queimando, com meus livros sendo destruídos e me vi alisando as capas dos livros xodós da minha pequena biblioteca particular. “Ladrão de Livros” é um desses livros que me abriu novos horizontes. O que mais pode se esperar de um livro?

site: http://cheirodelivro.com/ladroes-de-livros/
comentários(0)comente



Nunes71 08/03/2022

Ladrões de Livros é uma obra jornalística riquíssima sobre os crimes cometidos pelos nazistas contra a cultura daqueles que o regime tinha como supostos inimigos, em especial os judeus.

O autor apresenta uma narrativa sobre uma viagem pessoal, na qual visita bibliotecas, museus e monumentos históricos para entender como e porquê de milhões de livros terem sido roubados pelos nacional-socialistas, além de mostrar o trabalho de profissionais que buscam encontrar e devolver esses livros para seus legítimos donos; intercalando com informações sobre a história do nazismo e de sua ideologia. Também há muito no livro sobre a história dos judeus na Europa num geral, indo desde a idade média até os anos posteriores à segunda guerra mundial.

O livro pode se arrastar um pouco em detalhes, principalmente quando o autor comenta sobre bibliotecas específicas, falando sobre a quantidade de livros e os trajetos que eles tomaram depois de serem saqueados, o que torna alguns capítulos chatinhos de se ler, mas é algo que dá para relevar quando se tem tanto conteúdo enriquecedor no restante do livro.
comentários(0)comente



PITUCALELE 21/03/2023

Ladrões de livros
Comprei esse livro na bienal de BH por 10,00 e que livro! Um relato bem detalhado do saque e roubo de acervos judaicos na 2 Guerra mundial e a luta após a guerra p tentar descobrir o paradeiro dos donos, se estavam vivos ou mudaram de nacionalidade. Um trabalho primoroso em forma de livro.
comentários(0)comente



PatrAcia.Vesperman 14/05/2023

"Milhões de livros esquecidos de milhões de vidas perdidas? .
Livro histórico,  bem pesquisado e bom para quem estuda sobre o assunto. Eu, particularmente, achei muito maçante. O autor deixa transparecer, embora muito sutilmente, uma certa parcialidade, demonstrando sua preferência política em relação à Segunda Guerra Mundial. Para pesquisa é bom. Como leitura, não gostei.
comentários(0)comente



vitu 03/04/2023

Este livro comprova que conhecimento é poder e que o movimento nazista foi milimetricamente arquitetado para o mal, desde sua origem anterior a Segunda Guerra Mundial.
Como um leitor, aprendi que cada livro leva a história de alguém, como parte da identidade daquele que um dia pode ler aquelas paginas.
A imensidão de "livros órfãos" após a guerra demonstra que além da posse, o roubo dos livros pelo nazista também retirou parte da história e da identidade do leitor e de suas famílias.
comentários(0)comente



Carolina.Perdigão 05/06/2023

É um livro jornalístico bastante rico sobre o roubo de livros, o assalto à cultura aos inimigos do nazismo, em especial os judeus. A segunda guerra destruiu vidas e também a cultura de um povo. A obra traz muitas informações interessantes.
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR