Tânia (@ritmoliterario) 05/03/2019Tanta dor, tanto amor!Ainda sinto as sensações;
Ainda sofro no escuro;
Ainda suspiro pelos cantos;
Ainda vivo essa história.
Uma capa linda. Um tema real. Uma história forte. Um romance mágico.
Long Shot me consumiu, não imaginei que sentiria todos os tipos de emoções durante essa leitura.
Fui do chão às nuvens. Fui de raiva à alegria. Fui do ódio ao amor.
O tema aqui não é novidade, mas a forma que foi mostrado, foi novo. Nunca li nada tão crú, tão doloroso e tão doente.
É tudo muito intenso, muito verdadeiro, que dói.
Sofri muito com Iris, chorei com ela, e torci muito por ela.
Não foi uma leitura leve e agradável, não, precisei parar, respirar e contar até dez. Foi cruel.
Gosto muito de livros que abordam esse assunto, e apesar do choque, da raiva e da indignação, parabenizo a autora por saber contar uma história tão tensa de uma forma fluída e bem construída. Ela com perfeição vai jogando seus “ingredientes” aos poucos, vai preparando o leitor para o baque, porque esse quando vem, derruba e deixa sua marca.
Fiquei uma bagunça emocional, transtornada com tanta maldade, mas, ao mesmo tempo, flutuando com tanto amor.
Temos demônios, mas temos também anjos, ou melhor, um príncipe que não usa armadura, ou roupa chique, mas um uniforme com o número 33 e esse não desiste sem lutar. Ele vai mostrar que o amor é capaz de vencer e de curar até os corações mais desenganados.
August West é mais que o boy lindo e sedutor, ele é altruísta, ele é sensível, ele é a esperança.
Uma leitura intensa, mas muito valida. Com momentos impactantes que mexem, que nos fazem pensar sem julgar. Mas também repleto de lições e momentos encantadores que enchem os olhos e deixa um sorriso bobo no rosto.
Long Shot é perfeito, um livro completo.