Melhores Contos - Lygia Fagundes Telles

Melhores Contos - Lygia Fagundes Telles Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Os Melhores Contos de Lygia Fagundes Telles


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Marquinhos28 09/02/2024

Muito Bom!
Já tinha lido metade dos contos do livro, e a outra metade apesar de não serem contos ruins, não me conectei com eles como achei que aconteceria, por isso dei as 3 estrelas, mas eles podem funcionar com outras pessoas.

De muito destaque nós temos aqui:

- Verde LAgarto Amarelo
- Antes do Baile Verde
- As Formigas
- As Perólas
- A Caçada
- Seminário dos Ratos
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Isabela1322 29/01/2024

Eu gostei de todos os contos, de alguns mais do que de outros, pois em alguns momentos algumas coisas me confundiram, mas mesmo assim cada personagem era escrito de uma forma tão humana que eu chegava a duvidar se se tratava de uma personagem fictício, isso tudo graças a escrita de Lygia Fagundes que passa o sentimento de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Recomendo bastante e provavelmente irei procurar por mais livros e contos dela.
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jvsherlocked 08/07/2023

Turning point
Lygia foi muito importante para minha vida ano passado e continua sendo esse ano. obrigada, sra telles
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raivadomundo 19/12/2022

Quero panfletar para Deus e o mundo essa fu--ing obra-prima
Amei a particularidade em que a escrita de Lygia é tecida. É única. O sentimento dos personagens, em algumas histórias é esmiuçado através do que ocorre em sua volta (em "Verde Lagarto Amarelo" isso é nítido e, de certa forma, isso me lembra muito "Enquanto Agonizo" de William Faulkner. Neste, quando a matriarca morre, embora demore para se explicitar nitidamente que ela faleceu, é sempre falado do peixe morto abandonado no chão da cozinha, o céu cinzento, tanto para referenciar o sentimento de luto - e alívio - que os personagens viviam, como a morte da mãe). A sensação que tive ao ler "A Caçada" e "As formigas" foi algo parecido com "Aura" de Carlos Fuentes. Não comparo afirmando que eles compartilham de uma mesma escrita. Pelo contrário, cada um carrega sua subjetividade. Porém, o horror, a ambientação que causa inquietação, os personagens questionáveis, aquelas mil perguntas sem respostas, isso sim ambos compartilham. As metáforas em "Herbarium" e "A estrutura da bolha de sabão", o desespero em amar e querer cruelmente ser amado em "Pomba enamorada e outras histórias de amor", a dor de Leontina, a angústia e o afastamento de Luiza em "Noturno Amarelo" são tão palpáveis. Tão únicos. Tão...
Simplesmente lindo.
Preciso dar nota de que "Seminário dos ratos" parece ter alguma simbologia por trás (quero pesquisar sobre depois) e considero irmão gêmeo de 1984 (George Orwell) e Harakashi e as escolas de Java (Lima Barreto).
Lygia é um crânio. Quero ler tudo dela e sinto uma pena tão grande pela sua morte esse ano. Que Deus conforte seus familiares e amigos. Perdemos a gênia da literatura nacional.
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Thata 12/06/2022

Nunca fui muito fã de literatura brasileira, mas esse livro me abriu portas pra gostar. Com uma linguagem muito simples e divertida, a autoria traz grandes ensinamentos.
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Angélica 21/02/2022

O primeiro
Esse é o primeiro livro da Lygia que leio. Foi um presente do meu amigo Pedrinho. Certeiro como sempre. Chorei na maioria dos contos. A forma como a Lygia escreve é surreal. A forma como ela consegue traduzir sentimentos é incrível. Estou perdidamente apaixonada por ela. Com certeza essa é a reunião dos melhores contos, como o próprio traz no título. Perfeito, comovente, emotivo, singelo.
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Magda14 22/08/2020

Adorei a escrita da Lygia. Percebi que seus contos são cheios de pessimismo e de um desencanto com o mundo. O conto que mais gostei foi "A confissão de Leontina".
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Beatriz.Godoy 27/05/2020

Livro Excelente
O livro traz contos ricos em analogias e intertextualidade! Cada linha é cheia de detalhes e de uma descrição importante para o decorrer da história!!
Amo os contos ?Herbarium? e as ?As pérolas?. Super recomendo.
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Henrique Fendrich 20/10/2019

Na introdução da antologia, o crítico Eduardo Portella afirma que as personagens de Lygia Fagundes Telles "buscam incessantemente a parceria; reúnem-se, na esperança de uma construção solidária"; Realmente, esse movimento em direção ao outro se encontra em grande parte dos contos. É de se observar que, normalmente, o desejo de aproximação não é expressado em palavras, mas simplesmente por um fluxo de consciência (às vezes confuso) de que o outro nunca tomará conhecimento.

Em meio à turbulência de pensamentos em suas mentes, as personagens podem variar de uma resolução a outra e podem, igualmente, terminar agindo de maneira contrária aos seus próprios desejos, em uma espécie de auto-sabotagem, como se evidencia em contos como "As pérolas" e "Herbarium". Na verdade, não é certo sequer que o encontro ou a "parceria" resulte, por si só, em alguma satisfação, pois sempre se estará querendo provas ou algo mais (vide "Apenas um saxofone").

Mas o que me chama mais a atenção nessa antologia são os contos em que as pessoas buscam tanto a comunhão com o outro que acabam se tornado inconvenientes e indesejáveis. É o caso de "Verde lagarto amarelo", quando um irmão, o preferido, busca o contato de outro, o solitário que desejaria permanecer assim, e um não vê o mal que faz ao outro, não vê que pode estar roubando inclusive aquele pouco que o outro considerava seu.

Também inoportuno era o jovem que resolveu ficar em hotel ocupado apenas por idosos, os quais se ressentem da sua juventude e, talvez, agem contra ela, no belo "A presença". E há o caso mais visível de aproximação indesejada em "Pomba enamorada ou uma história de amor", em que se pode falar efetivamente em perseguição ao objeto do desejo amoroso.

Um dos grandes momentos do livro, o célebre "A confissão de Leontina" demonstra muito bem que não é com flores e sorrisos que o mundo vai receber os nossos desejos e carências.

De maneira que essa "construção solidária" apontada por Portella nem sempre se realiza porque, nos casos em que é expressada, não conta com a contribuição do outro.

O livro conta também com "Seminário dos ratos" e "As formigas", textos de estrutura similar, a sugerir poderes impensados em criaturas ditas "inferiores", capazes, agora, de interferir de forma decisiva na vida dos humanos, já então com menos controle sobre si mesmos, o que provavelmente pode encerrar diversas simbologias.

Há um exercício com "Missa do Galo" do velho Machado e mais alguns contos, grande parte deles privilegiando o fluxo de consciência e construída de uma maneira inteligente que, em geral, leva a um desfecho surpreendente.
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Luisa Cruz 04/10/2018

Sobre o livro
O livro tem suas histórias confusas,mas os contos que mais gostei foram: as formigas e a confissão de Leontina.
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Lucas Poliseli 19/07/2018

Um grande livro nacional
Alguns contos são fracos e outros são completamente incríveis. Meus contos preferidos foram ?A confissão de Leontina? e ?A presença?.
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Daniel 28/09/2017

Tesouro da literatura nacional
Apontada por boa parte da crítica como a maior escritora viva da literatura brasileira, Lygia Fagundes Telles é um tesouro das letras nacionais, seja para o leitor comum, seja para aqueles que se debruçam criticamente sobre sua obra.
Nessa coletânea estão reunidos alguns dos melhores contos da autora, selecionados e prefaciados por Eduardo Portela. Constam aqui histórias já consagradas como "Antes do Baile Verde", "Seminário dos Ratos", "A Estrutura da Bolha de Sabão", entre outros, que demonstram a habilidade incontestável de Telles na narrativa curta.
Com uma escrita sutil e elegante, esculpindo os mais mínimos detalhes, Lygia cria contrastes e tensões psicológicas entre os seus personagens, revelando um talento raro em recriar as relações humanas a partir da introspecção subjetiva.
A escrita e os temas abordados por Lygia em seus contos em muito se assemelham à obra de Clarice Lispector. Ambas pertenciam à mesma geração pós-modernista surgida na década 50, marcada pelo trabalho sutil com a linguagem e a introspecção psicológica. Talvez a principal diferença entre as duas esteja no fato de que a escrita de Clarice é por vezes mais hermética e alegórica, enquanto a de Lygia é mais aberta e estrita à realidade.
Os contos são estruturalmente curtos, utilizando - se do fluxo de consciência e do discurso indireto livre como formas de ampliar o perfil intimista das personagens, recursos que aliás funcionam muito bem.
Temas como o amor, a morte, a velhice e o ciúme são retratos com rara maestria narrativa.
Recomendo.
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Lucas Rios 03/10/2016

Primeiro Contato, amor instantâneo
Comheci a escrita da autora por esse livro, e não me arrependo de maneira alguma, nessa seleção é claro o estilo e a forma de construir a sua narrativa. Os contos são incríveis, alguns me deixaram confuso no final da leitura, mas outros me deixaram estasiado, com uma fome voraz por mais contos e mais romances da autora. Com certeza procurarei ler mais de Lygia Fagundes Telles.
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 31/05/2016

Um bom primeiro contato com a obra da autora
Esta seleção dos melhores contos da Lygia Fagundes Telles é composta por 16 contos escolhido pelo professor universitário, Eduardo Portella.
Dentre o que mais gostei, destaco: “A confissão de Leontina”, que é um dos maiores do livro e esse conto me ganhou porque a personagem principal é muito humana, sua história de vida é muito real como são passíveis de realidade a maior parte dos personagens dos outros contos e suas respectivas histórias. Além desse, gostei também do conto “A mão no ombro”, em que a autora entremeia o que é onírico com o que é real e ao mesmo tempo promove a reflexão acerca do verdadeiro valor que damos às coisas e nos faz pensar que de repente faríamos e veríamos tudo diferente se soubéssemos que a morte nos espreita. Ainda que saibamos, não pensamos nisso.
Mesmo quando os personagens são animais eles apresentam uma humanização surpreendente. Como é o caso do conto “Verde lagarto amarelo” e “Seminário dos ratos”. Alguns de seus contos presentes nessa seleção, como é o caso do supracitado, são guiados por um suspense que faz até com que os olhos percorram mais rápido as páginas afim de desvendarmos logo o mistério, quando não faz o coração bater mais acelerado e uma sobrancelha se sobreerguer de medo, isso aconteceu comigo no conto “As Formigas”, no qual, misteriosamente e sem explicação aparente as formigas montam o esqueleto de um anão durante a madrugada. Além disso, os contos expõe as relações humanas, como o declínio de um casamento, o ciúmes, a separação de um casal de namorados, a admiração velada de uma menina por seu professor, a insistência em um amor não correspondido.
No geral, são contos que mexem com a sensibilidade do leitor e por vezes é difícil não ser tomado por um sentimento de empatia.
O que eu gostei nos contos da autora é que depois lê-los, a história fica para sempre na nossa mente, não é preciso reler novamente para saber do que se trata e isso é ótimo para quem, assim como eu, tem uma memória que deixa a desejar.
A minha única crítica é que passei o livro todo me queixando de que deveria ter um índice para uma consulta rápida dos títulos e para localizar algum determinado conto mais facilmente, quando chego no final do livro é que descubro que o índice está lá. Acho que talvez tivesse sido bom um índice no início e não no final do livro.
Foi meu primeiro contato com a escrita da Lygia Fagundes Telles e agora eu entendo o motivo de tanto amor por essa mulher, ela é mesmo demais e quero ler suas obras.

site: http://minhassimpressoes.blogspot.com.br/
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Eduardo.Azzolin 02/12/2014

Tão bom quando um autor parece transcrever tudo o que está na nossa cabeça. Me apaixonei por essa mulher.
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