O Idiota

O Idiota André Diniz




Resenhas -


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Robremir 20/02/2024

Leitura para curioso
A obra apresenta as ações e reviravoltas da novela de Dostoiévski, mas fica difícil refletir sobre as reais motivações de cada personagem. O que leva a cada escolha, ou por que os laços se mantêm, feitas as escolhas. Durante a leitura do gibi, que é mais difícil de se ler do que se pode imaginar, uma vez que é uma enxurrada de acontecimentos, a gente fica se preocupando quais são as reais motivações de cada personagem e quem está sendo o idiota ali. Dá vontade de ler o original? Sim e não. Não sei se teria paciência com tanta reviravolta emocional. São todos muito inconstantes em suas decisões e muito presos a conveniências. Eu realmente gostei muito da obra por me poupar tempo me permitindo conhecer o romance. Que o desenhista possa nos presentear com outras edições assim.
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Anderson Son 14/10/2023

Imagens que dizem muito
Gostei bastante da reescrita somente com imagens e poucos textos. Não li ainda a obra original mas gostei bastante da história como foi feita, desta forma. Embora trate de questões relacionadas ao triângulo ou quadrângulo amoroso, é bem evidente as problematicas envolvendo a personalidade de cada personagem e como é difícil a relação entre eles.
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Ricardo.Silvestre 21/04/2023

O Príncipe Liev Michkin?
Adaptado do romance de Fiódor Dostoiévski com o mesmo nome, este ?O Idiota? em versão HQ é uma boa surpresa.
Tendo em conta que das 416 páginas pouco menos de 30 contêm diálogos, a história é contada quase exclusivamente por imagens o que já por si é deveras desafiante, principalmente para aqueles que não conhecem o original, como é o meu caso. De mente limpa e sem influências mergulhamos numa história da qual nos tornamos narradores o que se torna o processo muito estimulante.

No que toca ao desenho, adoro. O traço de André Diniz é muito particular, muito original aos meus olhos, e de uma enorme expressividade, o que só ajudou na minha própria interpretação da história.

Fiquei com a curiosidade bastante aguçada para ler o original mas também com a certeza de que é perfeitamente possível fazer-se ?literatura desenhada?.
SimoneSMM 23/04/2023minha estante
Adoro o príncipe Michkin! Aliás, Dostoiévski não erra!


Ricardo.Silvestre 26/04/2023minha estante
Eu não conheço a obra que serviu de inspiração para esta banda desenhada mas já fiquei muito curioso. Mas primeiro ainda tenho o ?Crime e Castigo? ali na minha estante a olhar para mim? ?


SimoneSMM 26/04/2023minha estante
O meu tb me olha. Quero reler os q li e acrescentar Os Irmãos Karamazóv. ?




Aline Bento 30/01/2023

Ta.
É, não sei se entendi tudo rsrs, o pouco que entendi gostei, mas creio que não esteja apta a resenhar essa obra, vou ler o livro original para tentar entender melhor.
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Leandro 29/01/2023

O idiota
Uma classico de fiódor dostoiévski adaptado para os quadrinhos. Meu primeiro contato com o escritor foi por essa hq, muito bem feita por sinal. Vou atrás dessa obra em seu texto integral.
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Daniel Ledesma 28/12/2022

Clássico adaptado de poucas palavras e com muita emoção.
Um dos livros obrigatórios de Dostoievsky. Não tinha lido ainda o original. Entretanto, faço muito isso de ler adaptações em quadrinhos por serem mais dinâmicas e de fácil compreensão.

Quando vi que eram poucos diálogos, e muitos quadrinhos fiquei com receio de a obra ter sido adaptada de forma rasa e, não valer a pena.

Mas muito pelo contrário. O autor exprime durante toda a HQ o total sentimento de cada personagem e de todas situações.

Vale muito a pena para alguém assim como eu que não deseja ler a obra inteira com mais de mil páginas.
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VitAria67 01/12/2022

O enredo seria perfeito para uma novela das sete, caso não tivesse aquele final.
Gostei bastante como adaptaram um clássico russo para quadrinhos, e extra as ilustrações foram inspiradas nos cordéis.
Um livro de poucas falas, tive que parar algumas vezes pra voltar e reinterpretar oa desenhos pra conseguir entender lá na frente, mas mesmo assim a leitura foi rápida.
Agora pra falar um pouco sobre a história, vou falar que achei interessante, tudo mudava muito rápido, dava piruetas. Além disso mostra a loucura dos homens atrás de algo que quer, no caso uma moça muito bonita, que fez rodar toda história, ela fazia o que queria e quando queria, não deixou os homens mandarem na sua vida, mas seus conflitos internos mandaram. O autor mostrou como a obsessão e loucura estão juntos e o resultado dos dois.
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LALA LITERARIOS 10/08/2022

O clássico de fiodor Dostoiévski em quadrinhos, com poucas falas e apenas expressões, o autor consegue fisgar o leitor com ilustrações incríveis, com traços marcantes, é possível entender a história apenas através do modo de expressão dos desenhos e traços ? fiquei com vontade de conhecer a obra original ?
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Emi 28/01/2022

Essa hq tem que ser lida depois de ler o original, pq senão não entende nada. Agora se ler o livro antes, a hq vai ajudar a organizar os eventos na cabeça e os personagens. Quase não têm falas, mas as expressões dos desenhos te fazem mergulhar na situação é resgatar o que havia sido lido. Conseguiram manter a qualidade e envolver o leitor. Gostei.
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Mariele 06/08/2021

Show
Como todos sabemos Dostoieviski é um dos maiores escritores de todos os tempos mas ama escrever biblias. Essa adaptação é quase que toda não verbal e me deixou com mais vontade para oer o romance original
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Layla 07/01/2020

Vocês já devem ter notado e vivenciado como os valores do mundo estão invertidos. Em diversos âmbitos, prega-se o ódio, no lugar do respeito; o egocentrismo, onde deveria haver solidariedade; a presunção, sobre a empatia. Pensando nisso, há uma situação recorrente em nosso dia-a-dia: o fato de que, por diversos momentos, tentamos ajudar alguém, e esse alguém acaba por não valorizar a mão que lhe foi dada, desprezá-la ou semelhantes circunstâncias. Por isso, já ouvi diversas vezes que sou idiota, que não devia ter auxiliado e me compadecido. Aposto que vocês também passaram por algo parecido – e se não passaram, acreditem, ainda vão passar.

Vi em O IDIOTA – e, no caso, o "idiota" em questão se chama Liev Míchkin –, essa inversão de ser bom em cada página impressa. Míchkin é um personagem que precisa de certa introspecção para ser totalmente compreendido: ele viveu por muitos anos em sanatórios e seu contato humano foi básico, senão mínimo. Liev carrega consigo uma inocência e bondade que são intrínsecas e inabaláveis, além de uma sabedoria que se faz perceptível ao leitor, mesmo pelos quadrinhos, mesmo através de suas pouquíssimas falas. Uma cena que muito me marcou, foi quando ele enxergou, em um simples desenho, a tristeza de uma das personagens mais intensas do livro, quando os demais, ao olharem para ela, viam apenas maldade e características semelhantes.

Míchkin tem um modo peculiar e particular de enxergar o mundo, o que acredito que seu passado tenha potencializado. Sua pureza esmagadora chega a ser engraçada, em alguns contextos, de tão incomum e, ao mesmo tempo, tão singular e bonita. Há uma inteligência emocional quase concreta no protagonista, e sua falta de filtros faz com que ele aja e fale de acordo com o que sente e vê. É assustador e impressionante vê-lo interagir com os outros personagens na HQ, pois você anseia por saber o que Liev está pensando, há curiosidade em entender o quê, e como ele, de sua forma única, está observando. Embora, combinada a essas sensações, há quase uma necessidade de protegê-lo, de impedi-lo que aja de acordo com sua personalidade, já que sabemos que, ora ou outra, ele vai sofrer por ser do jeito que é.

Há ainda, nesta edição, um prefácio. A primeira vez que li, antes de começar a leitura, estranhei como um personagem pode ter semelhanças tanto com Jesus, quanto com Dom Quixote. Foi impossível, para mim, realizar tal arranjo. Fico surpresa, e até um pouco encantada, em dizer que consegui enxergar no protagonista tais essências.

É extraordinário, durante a leitura, como Dostoiévski consegue ser atual, mesmo com um HQ baseada em um livro escrito por volta de 1867. O espírito do tempo daquela época ainda está muito vivo na modernidade e nas discussões que são levantadas diariamente. O IDIOTA é uma obra de séculos atrás, entretanto há em suas folhas, o retrato do abuso sexual infantil e suas consequências, a demonstração de como é a epilepsia – e de como Liev é mais do que um epiléptico, que é, acima de sua doença, uma pessoa que sente, pensa e vive –, e alguns comentários críticos sociais que, de seu modo característico, Míchkin faz. Compreendo que, pela recriação quase sem falas que André Diniz fez, o destaque que os poucos diálogos existentes têm é enorme. Porém, é inegável a enormidade da fala de Liev, quando recorda a execução de um homem na guilhotina que assistira (e tentara impedir) quando era mais novo:

“A execução de um criminoso é um crime mais grave do que o crime cometido por ele.”

E o trabalho de André Diniz é sublime. Os desenhos têm traços fortes e são impactantes na crueza em que demonstram as emoções. Como já dito anteriormente, a pouquidade de diálogos e falas escritas, tornou a leitura do quadrinho mais intensa. Só consigo compará-la, para a compreensão de vocês, com a recente experiência de assistir ao filme UM LUGAR SILENCIOSO, ou então relembrar brincadeiras como Gato Mia, em que cobríamos nossos olhos e tínhamos de seguir nossos amigos apenas utilizando o tato e a audição. Há uma agudez de sentidos, uma intensificação de sensações. Ficou realmente incrível. Gosto muito de quadrinhos e mangás, adoro a mistura de falas e ilustrações. Contudo, O IDIOTA, com sua escassez de trechos escritos, dá ao leitor uma compreensão e visão muito rica. A edição é, por completo, sensacional! Os detalhes da capa, a qualidade do papel, as orelhas largas e o prefácio instrutivo e interessante, só complementam o livro.

É importante dizer que não conheço a obra integral de Dostoiévski. Sempre tive a vontade de ler outros livros do autor, como CRIME E CASTIGO e OS IRMÃOS KARAMÁZOV. Entretanto, sou uma leitora um tanto medrosa quando se trata de clássicos russos. Mas quando surgiu a oportunidade de ter esta edição de O IDIOTA em mãos, mesmo sabendo que era uma recriação em quadrinhos, hesitei em tomar a iniciativa de lê-lo. Até mesmo dei uns três passos mentais para trás, praticamente fugindo. Todavia, fico feliz que eu tenha arriscado. Valeu a pena, sem sombra de dúvida. Surgiu até a pequena centelha de querer ler o livro. No entanto, assumo que preciso amadurecer mais essa ideia.

Com o final da leitura, vendo o estado de Míchkin, tudo o que ocorreu, as suas poucas alegrias e muitas dores, e a tragicidade da conclusão... eu fiquei balançada. Sempre acreditei que, por mais que sejamos rechaçados como idiotas por muitas pessoas, não é o nosso modo de viver, de enxergar e de tratar os outros que deve mudar. Não somos nós os errados. São os outros. A pergunta final era sempre: que preço pagarei se eu mudar? Entretanto, com o término de O IDIOTA, a questão que fechou aquelas páginas – e continuou em minha mente por um tempo, persistente –, era: que preço pagarei se eu não mudar?

(resenha postada no blog GETTUB)
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2019

O idiota, de Fiódor Dostoiévski, é um dos maiores romances da história da literatura. Nesta incrível versão em quadrinhos, o artista André Diniz mergulha na prosa do mestre russo e cria uma graphic novel eletrizante e original, uma jornada aos abismos interiores e horrores metafísicos de um dos mais implacáveis escritores do século XIX. Em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, obra máxima de Fiódor Dostoiévski.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930726
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Kammy Krysthin 16/08/2019

Confuso, mas interessante.
Quando recebi o livro achei interessante ter a primeira experiência com o autor que é tanto falado entre os apaixonados por literatura, Fiódor Dostoiévski tem um currículo e tanto e André Diniz retratou uma de suas maiores obras em uma versão em quadrinhos.


Um olhar diferente de um grande autor para imagens que são simples ilustrações, foi exatamente isso que aconteceu, apesar de ser uma versão do O Idiota o livro em si não apresenta muitas falas, deixando em aberto para a interpretação do público que o lê, neste caso a confusão foi de fato o fator mais importante durante toda a leitura para mim, com dramas e um complexo relacionamento a obra retrata Liev Míchkin um jovem que viveu a maior parte da vida trancado e apesar de adulto carrega consigo a ingenuidade e bondade de uma criança, dai em diante vemos como é sua vida fora dos sanatórios em que viveu.
Considerado estranho e como o próprio título diz "O Idiota", Liev se apaixona, vive seus dramas e desamores além de algumas confusões em seu caminho. A leitura por assim dizer, do livro foi um tanto quanto confusa, por nunca ter lido nada do tão renomado autor ter uma obra com mínimas palavras deixa um vácuo em aberto de gostar ou não do que ele escreve, neste caso ainda irei me aprofundar para achar uma resposta adequada.



A obra apresenta questões interessantes como a compra do amor, seja por dinheiro, jóias ou poder, também temos a imagem e julgamento que as mulheres sofrem por serem livres para aproveitar a vida da forma como bem entenderem, apesar de ser uma obra de 1869, tem todos os contextos e reflexões atuais da sociedade que vem passando durante séculos os mesmos questionamentos.
Vale ressaltar cada detalhe em suas ilustrações monocromáticas, que refletem os personagens em seu todo e também os traços do artista que o ilustrou, deixando a vista um talento espetacular para futuras obras e claro quadros que venderiam em galerias de arte renomadas.
Deixo aqui a minha curiosidade em relação as obras do autor e você que já leu algo de Dostoiévski deveria ler este livro, acredito que vai entender mais do que eu durante a leitura.

site: http://www.kammykrysthin.com.br/2018/07/resenha-o-idiota.html
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