De amor tenho vivido

De amor tenho vivido Hilda Hilst




Resenhas - De Amor Tenho Vivido


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mattar.giovanna 13/03/2024

Costuremos o infinito no peito.
Sonhos e desesperos. caminhos e descaminhos. inventar o amor como as crianças inventam a alegria.
esperança em tá com o outro.
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Marcela 11/03/2024

Eterno amor
Poemas sobre amor, sobre ser amado, sobre a morte, a despedida, a eternidade.

Hilda nos conduz por uma poesia repleta de emoção, devoção e solidão, onde as palavras se misturam em metáforas e criam um deslumbramento de sensações onde os "solilóquios do amor não se eternizam"
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Elaine.Borges 07/02/2024

Uma boa leitura
O livro é lindo, as artes são perfeitas, mas devo admitir que não foi uma leitura que me tocou tanto, alguns poemas são muito bons, mas no geral... Não sei
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Wacinom 18/01/2024

Nos poemas Hild Hilst, a expectativa do encontro é a convicção da despedida caminham juntas, assim como a paixão e o ódio são faces de uma mesma moeda.
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iza 15/01/2024

"antes de ser mulher sou inteira poeta
e que o teu corpo existe porque o meu
sempre existiu cantando."

amei conhecer um pouco da obra de Hilda e a escrita de suas poesias.
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dora79 31/10/2023

???
imagina nao ser mulher e nao se identificar com uma mulher que escreve sobre nós mulheres que amam demais que sentem demais que esperam demais que escrevem demais que extravasam suas expectativas na literatura curta e grossa por deussss parecia que a cada verso ela estava do meu lado escrevendo diretamente do meu córtex pré frontal eu to abismada
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Pietra Galutty 28/10/2023

Os atravessamentos da obra de H. Hilst
Reler Hilda Hilst agora em nova edição, uma nova casa para antigos conhecidos, só me reforça aquilo que eu já tinha por certeza: ela é minha autora favorita da literatura nacional. E nesta mistura de paixão e profundo contentamento iniciei minha reconexão com a sua poesia.

Estamos aqui sempre a beira de dualismos: a expectativa do encontro e a convicção da despedida; a aspiração pela eternidade e o transitório como trágica certeza. Esta coletânea de 50 poemas, pouco volume se comparado à vasta produção da autora, ainda assim logra em fazer um bom compilado da obra romântica de Hilst -- de Presságio (1950) a Cantares do Sem Nome e de Partidas (1995).

Os solilóquios do amor não se eternizam
(18, roteiro do silêncio, p. 17)

Apesar do amor eternizado, da mágica aspereza, Hilst consagra a certeza de que o amor, por vezes, pode levar à solidão:

somos humanos e frágeis
mas antes de tudo, sós
(XX, balada do festival, p. 13)

Que o amor, por vezes, pode levar à inconformidade consigo e à expectativa por mudanças, quando muito se pretende manter o objeto do desejo pela eternidade:

Aflição de ser eu e não ser outra
(...)
aflição de ser água em meio à terra

(I, roteiro do silêncio, p. 21)

Como devemos amar? amar apenas é, em si mesmo, suficiente? Penso que deliberar amar seja a resposta quando a pergunta inicial se faz presente:

Amas, te sentindo invasor
e sorrindo
Ou te sentindo invadido
e pedindo amor
(4, roteiro do silêncio, p. 24)

Eu, ao meu objeto do amor, posso querer aquilo que não posso ter. Esta é a condição humana refletida no amor romântico:

A quem te procura, calas
a mim que pergunto, escondes
(...)
e buscas a quem nunca te procura.
(X, poemas malditos, gozosos e devotos, p. 29)

O amor é um ato irreparável em H. Hilst, posso tentar dele me esquivar mas a tentativa, por si só, já nasce falha. Como a chuva que cai após um dia ensolarado, o amor também tem consequências:

Amor tão grande
tão exaltado
Que se não morre
também não sabe viver calado
(...)
Tenho sofrido
porque de amor tenho vivido
(XI, trovas de muito amor para um amado senhor, p. 66)

Me fizeram de pedra
quando eu queria
ser feita de amor
(VI, presságio, p. 74)
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isabelly 22/10/2023

E nas coisas efêmeras, nos detemos
Sou apaixonada por hilda desde 2020 quando li ?Ames ou não, ó minha amada/Quero-te sempre boa atriz/Mentir amor não custa nada/E custa tanto ser feliz.? esse livro traz a expectativa do encontro e a convicção da despedida, devoção, entrega, desejo e solidão, cada poema te toca em algum ponto. perfeito!
inclusive... esse livro trouxe discussões filosóficas no meu grupinho de amigas, deixo registrado aqui o quanto as amo
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Vitor739 11/10/2023

Pra ficar no Coração
Pra quem não é acostumado com poesia (eu) talvez seja um bom livro de começar. Todos os poemas são sobre amor, então o que mais fácil de se conectar né?

Mas longe de banal, é uma rica celebração das muitas faces do amor: o leve, o pesado, o trágico, o exultante... Super indico!

E tem muitas frases grifáveis. Aqui vai algumas:

"E, se amor morre com o tempo, amor não é o que sinto nesse momento"

"Que esse amor não me cegue nem me siga. Que esse amor só me veja de partida"

"Que se fale do amor tão sem rodeios assim como quem fala dos inúmeros roteiros de um passeio"
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Kirna_ 03/10/2023

Vocabulário de Hilda
?..a vontade urgente de ser lida, compreendida, olhada outra vez..? - Logo na apresentação do livro tem-se, talvez, uma possível direção da composição de itens elaborados e reunidos nos versos.

Penso que Hilda não falava retoricamente sobre ?amor?, mas como gostaríamos de sermos lidos, relidos e vistos no modo mais íntimo: na partilha, nos pensamentos sobre o corriqueiro (banal), nos traumas, na vida e na morte - para além dela. Talvez viver no amor, para o amor.. seja, por vezes, tentar dar palavras a momentos congelados no tempo, dar forma ao sentir e vibrato no peito.

Hilda deseja o desejo do encontro e da fortaleza de ser frágil no encontro com o outro, ser vulnerável para ter liberdade. Ter liberdade para cair e alçar vôo. Como mera leitora, emergir no seu vocabulário é ter vontade de declamar poesias, dedicá-la a quem tem a mesma urgência de me ler, de olhar em ângulos diferentes diversas vezes e de me compreender além de mim.
sandily.o 03/10/2023minha estante
??




Naira38 25/09/2023

Não vivo de amor
E se o amor morre com o tempo
Amor não é o que sinto
Neste momento(p.79)

Comprei o livro como um presente para uma amiga que ama poesia, li por curiosidade antes de entregar o presente e achei bem interessante, a edição é linda e os poemas são bem imagéticos.
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Evelyn 23/09/2023

Me fizeram de pedra quando eu queria ser feita de amor.
Que livro lindo! Os poemas tão delicados e verdadeiros, fora as belíssimas ilustrações de Ana Prata. Nota 1000.
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Maria 27/08/2023

"Tenho sofrido porque de amor tenho vivido"
Esse livro tava guardado na minha prateleira tem um tempo, e eu tinha esquecido dele até que eu encontrei e resolvi ler, depois de ler eu notei que tenho vivido e sofrido de amor e a Hilda me disse isso por poemas, não é meu estilo de livro mas eu descobri a Hilda em uma visita técnica até a casa dela e pude ver mais sobre como ela era e caso você goste de conhecer novas pessoas ela é uma poeta que vale a pena, foi uma pessoa incrível e deixou uma história mais incrível ainda
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LauraFF 25/08/2023

Ama-me
O livro é uma coletânea de poemas sobre amor da autora, um livro curto muito bonito, que nos deixa imerso dentro desse cenário romântico.
A hilda é uma autora muito interessante e nesse livro nos mostra o lado apaixonado o lado devoto e por vezes sedento por esse sentimento
Lindo o livro a edição encantadora certamente lerei mais vezes as passagens preferidas só pra reaver a beleza da obra

?Se eu te pedisse, Tulho,
O ato irreparável de me amar
Te pediria muito??
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