Sem Volta

Sem Volta Charles Burns




Resenhas - Sem Volta


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Rafa @primeiroscapitulos 05/03/2020

Perdida até o momento
Entre devaneios, sua vida no passado, sua vida no futuros, namoradas, nosso querido personagem comete um erro terrível e sofre com isso. Na verdade fica aquela dúvida, será q gostei?
Eu sou Groot 06/03/2020minha estante
Não sei TB!!! Se vc gosto

xB-

Kkkkk

Eu nem oque signi' "devaneios"... Rss


Rafa @primeiroscapitulos 06/03/2020minha estante
Devaneios são alucinações, pensamentos perdidos, apagões e etc, no caso do livro


Rafa @primeiroscapitulos 06/03/2020minha estante
Devaneio ou sonhar acordado é o desprendimento das próprias imediações de um indivíduo, durante o qual seu contato com a realidade é difuso e parcialmente substituído por uma fantasia visionária.




Corvus 04/04/2021

Genial!
Charles Burns, como sempre, me surpreende a cada página. E dessa vez, a surpresa foi ainda maior! Antes dessa edição da Quadrinhos na Cia, eu só havia lido as HQs pela Darkside Books, que são em P&B. Essa edição MARAVILHOSA é totalmente colorida!!! Trabalho lindo e impecável! História fantástica e bem reflexiva. Recomendo! ??
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zartjr 30/11/2020

Sem Volta e? uma graphic novel ? publicada, originalmente, em tre?s volumes ? sobre a culpa e sobre deciso?es erradas que tomamos na vida. Em idas e vindas no tempo, memo?rias e deli?rios de Doug se misturam e va?o nos mostrando aos poucos suas ac?o?es, seus erros e as conseque?ncias destes. O visual da HQ e? lindo e combina muito bem com o clima do o?timo roteiro.
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C. Aguiar 20/06/2018

Começamos nossa história com um garoto que está visivelmente machucado - ele sofreu um ferimento na cabeça. Doug está em um lugar desconhecido. Ao prestar atenção ao seu redor, ele percebe um gato preto no quarto em que ele está, depois disso a história começa a acontecer.
Doug vai atrás do gato e se depara com um universo completamente estranho.

Vamos acompanhando ele tentando juntar as peças do quebra cabeça que é a sua mente a fim de descobrir o que aconteceu com ele.
O garoto terá de aprender a lidar com a vida real e a realidade distorcida em que está vivendo, enquanto o leitor vai juntando as peças da trama que envolve diversas linhas do tempo diferentes.
No final, tudo começa a fazer sentido, mas durante a leitura eu demorei um pouco para "pegar" o que realmente estava acontecendo.

Em uma das linhas do tempo, vemos Doug completamente perdido em um mundo pós-apocalíptico cercado de homens-lagarto que estão no comando de basicamente tudo ao seu redor. Doug não sabe onde está ou o que fazer, mas alguém aparece para guiá-lo e cada vez mais o leitor vai percebendo que essa linha do tempo bizarra está dado dicas sobre o que aconteceu nas demais linhas do tempo.

O quadrinho é cheio de referências ao cenário punk, dentre outras coisas. Podemos observar que o autor usou uma gama variada de assuntos para tornar a história ainda mais interessante e rica.
A história aborda relacionamentos abusivos, paternidade, doenças, fuga da realidade e muitos outros temas interessantes.
Em alguns momentos as pessoas mais sensíveis podem ficar um pouco chocadas com determinadas ilustrações, então sugiro seguir com cautela. Mas, se você assim como eu gosta de um estilo que envolve algumas cenas "bizarras" e nada convencionais, esse quadrinho com certeza vai agradá-lo.

O autor soube muito bem amarrar todas as pontas das linhas do tempo e quando o leitor se dá conta do que se trata toda a história, as coisas ficam bem interessantes.
Gostei muito de acompanhar a história de Doug com todos os seus dilemas. Fiquei ainda mais interessada na leitura porque a história envolvia uma ficção cientifica quase insana.

As ilustrações estão maravilhosas, a diagramação então nem se fala. Esse quadrinho está uma verdadeira obra de arte. A editora está de parabéns pelo trabalho.
O melhor de tudo é que essa história é uma trilogia, mas está toda compactada em apenas um único volume. Então o leitor não precisa ficar esperando até sair a continuação, ele pode aproveitar toda a história de uma única vez.

Apesar de gostar muito de quadrinhos, eu nunca havia lido nada do autor - sempre há uma primeira vez para tudo! Em breve pretendo ler outras obras.
Se você gosta de uma trama diferente que envolve ficção científica, esse leitura com certeza é uma boa pedida.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
@quadrinsdobatera 20/06/2018minha estante
Ótima análise! Já tinha lido os dois volumes de Black Hole, que não são tão "viajosos". Charles Burns já tem minha admiração. Espero que leia em breve. Valeu. Abraço!


C. Aguiar 20/06/2018minha estante
pretendo ler Black hole em breve :D espero gostar.
fico feliz que tenha gostado da resenha.
abraços :*


@quadrinsdobatera 25/06/2018minha estante
Desejo ótimas leituras =)




Cilmara Lopes 09/07/2018

Burns é um monstro!
A tão aguardada trilogia do Burns
"X'ED OUT", "THE HAVE" e "SUGAR SKULL"
*
Charles Burns é um monstro dos quadrinhos! E se você não o conhece ainda, sugiro que leia a incrível grafic novel "Black Hole", mas leia pra ontem, pois toda vez que termino de ler algo dele, penso "Meus Deus, por que não li isso antes?" *
Em "Sem Volta", Burns nos leva para uma viagem surreal, gore e cheia de bizarrices, mas muitas bizarrices mesmo, adentrando na memória de Doug. Um garoto que curte música punk, fotografia e quadrinhos, todas essas artes se unificam em um enredo alucinógeno sobre arrependimentos e traumas.
A dor e sofrimento são desenhados de forma tão rica, diria que soberbamente bela.
Essa hq tem um poder imersivo absurdo!
Só leia! Explicá-la é inútil, só sei que com toda a loucura caótica conseguimos traçar várias relações com a realidade, o que torna tudo muito intenso.
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Delirium Nerd 21/08/2018

Sem Volta, de Charles Burns
Charles Burns é um quadrinista, ilustrador e diretor de cinema norte americano. Nascido em 1955, possui uma carreira de décadas com suas histórias de terror e angustias cotidianas. Ganhou um Eisner Award de melhor Álbum com sua graphic novel “Black Hole”, além de nada menos que nove Harvey Awards com a mesma história.

A sua mais recente Graphic Novel trazida para o Brasil pela Companhia das Letras, reúne tudo que há de melhor de Burns: terror, tensão, monstruosidades e longos mergulhos no psique dos personagens, sendo espelho desconfortável, mas instigante, da própria leitora. A trilogia, aqui reunida em um volume único, retrata trechos da vida de Doug, hora dentro de seus pesadelos, hora dentro de suas lembranças, rodeando fora de ordem cronológica uma série de eventos traumáticos e irresponsáveis de sua juventude. De forma tão errática quanto nossa memória consegue ser, a graphic explora a sua relação com próprio o pai, violência vividas (e causadas), transtornos mentais e a construção de sua expressão artística pessoal. Passando por relacionamentos conturbados e decisões tolas, é apresentada a cena punk do final dos anos 70, levando o protagonista até sua meia idade, amargurado pelas muitas culpas acumuladas ao longo da vida.

Fazendo uso de diversas e perturbadoras metáforas visuais, Burns nos alfineta a ponto de despertar micro crises existenciais ao longo da leitura, criando um forte laço de empatia pelas criaturas de seu universo. Com o avançar da história, vamos compreendendo melhor Doug, sentindo até uma certa antipatia pelo protagonista e suas pobres decisões. A cruel realidade que resta no fim, deixa um gosto meio amargo na boca, e por isso é fácil de entender que sua leitura não é das mais recomendadas para quando se está num dia ruim. O tom pessimista que permeia a graphic é uma marca clara do autor, mas também uma das características mais humanas de suas obras e o que faz com que se destaquem. A graphic novel é mais que recomendada, mas com o lembrete de que possui temas fortes e certa crueza na maneira como é retratada.

site: https://www.instagram.com/p/Bk5dTtKHe1u
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Gárgula 23/07/2019

Sem volta
Como lidar com um passado que você não lembra? Por si só esta pergunta já é bastante assustadora, ao menos para mim. Agora imagine então você acordar e se deparar com um “você” completamente escroto e cheio de erros passados. Erros que o personagem vai descobrindo e o deixando cada vez mais culpado. Fica ao encargo do leitor a digestão destas descobertas. A cada página você fica mais cúmplice do desmemoriado protagonista sem que você seja sequer amigo dele e isso não é nada confortável.

É desta forma que Charles Burns nos apresenta uma viagem densa, bastante psicodélica e diria até rançosa da psique humana. A descoberta crua e nua de uma personalidade bastante criticável em confronto com as consequências de seus atos são a tônica da narrativa. A culpa está ali, permeando a tudo e a todos. Ela é um pano de fundo que acaba se tornando um denso fator de reflexão dentro da trama.

Sem Volta é daquelas histórias que tem seu público certo. Não é para qualquer um realmente. Burns não te dá opção de escolha e te coloca numa posição incômoda, crítica e próxima, quer queira ou não. Você acaba julgando o personagem principal à revelia e ser forçado a isso nem sempre é agradável.

O interessante do argumento está na ilusão de que você tem alguma responsabilidade sobre quem é o protagonista. Mesmo que o leitor se mantenha distante, como simples observador, uma incômoda cumplicidade se cria pois você está sabendo de tudo de ruim que ele fez. Julgar torna-se, como já mencionei, um reflexo involuntário para quem lê. Este é momento que alguns poderão amar a obra enquanto outros irão odiá-la profundamente.

Nitidamente o texto é criado para te deixar inquieto e desconfortável. Cabe a você decidir se vai virar a primeira página ou não. Lembre-se que escolhas sempre são renúncias e que o título em momento algum te engana pois é realmente uma viagem sem volta.

Sem Volta é uma trilogia criada por Charles Burns, lançada pela Pantheon em 2016 e composta pelos títulos X’ed Out (lançado em 2010), The Hive (lançado em 2012) e Sugar Skull (lançado em 2014) e que chega ao Brasil em 2018 pelo selo Quadrinhos na Cia da Companhia das Letras com tradução de Diego Gerlach.

Esta resenha foi publicada na coluna Sexta-Feira 13, no site Caverna do Caruso, em 12/07/2019

site: http://cavernadocaruso.com.br/sexta-feira-13-04-sem-volta/
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Damien 23/06/2020

É, realmente, eu não consigo me encantar pelas histórias do Charles Burns igual a todo mundo. O que mais me frustra é que ele tem boas ideias, mas por algum motivo bizarro, ele decide "desenvolver" tramas que não chegam a lugar nenhum ou que são, simplesmente, desinteressantes.
Talvez um dia eu leia algo genial feito por esse cara, assim espero, mas enquanto isso não acontece, vejo Charles Burns como um autor que tem boas ideias, porém se perde na tentativa de executá-las.
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mclrmoura 04/08/2020

Charles Burns como sempre muito preciso na habilidade de transformar todos os medos imateriais na forma mais física e absurda do medo e da agonia :(

Apenas achei que no fim da leitura prometeu mais do que entregou, mas não perdeu em nada na essência do quadrinho. Muito bom.
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Mion 01/10/2022

Denso,pesado, fundo e serio atras de cores e quadrinhos que parecem estar todos conectados à mesma cena. E ainda com trechos ultra surreais que quando vc entende o que representam vc até se surpreende e desconfia "eu estou entendendo msm?"

Praticamente um encontro com a historia,daqueles encontros de supetão , que vc nao encontra, mas vc se choca à historia.

Muito bom!!
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@Marverosa 21/06/2018

Psicodélico demais
O desenho e diagramação são muito boas, mas esse Hq e como se o Herge tivesse cheirado umas e numa conversa com Moebius, criou o enredo.

A história sendo construída aos poucos é interessante, mas o submundo paralelo que seria o inconsciente do personagem não me agradou.

Mas é uma Hq interessante no estilo. A narrativa é bem atrelada, muito cheia de detalhes até pra captar nas imagens a cronologia das coisas. Bem como os temas - relações, família, Drogas, abuso sexual, aborto. Enfim, tudo junto e misturado.

Não faz muito meu estilo, sinceramente. Mas valeu a experiência.
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Aryanna 09/08/2018

Começo dizendo que esta foi uma leitura beeem demorada, tanto pela densidade do tema quanto por ser um tipo de livro que não faz parte do meu cotidiano - meu negócio é romance, baby. A Mãe de Todas as Perguntas foi meu primeiro livro dissertando sobre o feminismo de maneira direta e clara e também se mostrou um verdadeiro tapa na cara. Não encontro outra maneira de descrever como esse livro abriu meus olhos e mostrou que INÚMERAS (ênfase nisso) situações que encaramos com naturalidade no nosso dia-a-dia são tudo, exceto naturais. Um jornalista perguntar se uma autora pretende ter filhos? Um homem assobiar para uma mulher que caminha livremente na rua? Uma garota ser repreendida por usar saia curta e "instigar" os homens? Não, isso não é nem um pouco natural.

O livro traz um apunhado de acontecimentos históricos e novas visões sobre o feminismo. Num primeiro momento, fala sobre o "Silêncio" que confinou as mulheres por décadas e décadas - seja em seu próprio lar, durante uma discussão, seja na rua, tendo que fingir que não foi estuprada para não sofrer com o preconceito. Rebecca também disserta sobre quando o silêncio foi sendo quebrado e novas lutas surgiram - a busca por igualdade salarial, uma sociedade patriarcal a ser desconstruída e remoldada. Obviamente esse é o momento mais crítico: é preciso refletir, repensar, refazer toda uma cultura machista que têm mais anos do que podemos contar. E para que possamos fazer isso, é necessário estarmos conscientes - sendo assim, Rebecca Solnit fez seu trabalho brilhantemente com este livro.

Como nem tudo são flores...

Resenha completa em asmeninasqueleemlivros.com
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Rafa 31/07/2020

Sem Volta, mesmo!
Não tenho muito o que escrever aqui, pois ainda estou me perguntando o que foi que acabei de ler. Que viagem louca!
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