Jenickson 09/05/2020
Racismo no movimento sufragista feminino
Uma guerra polícia em busca do direito ao voto, que se deu em meados de 1860, nos Estados Unidos. De um lado, as mulheres brancas, lideradas por Elisabeth e Susan, do outro, os homens negros (muitos dores escravos) liderados por Frederick Douglass.
Frederick, apesar de um pouco sensacionalista (embora eu prefira chamar de realista), foi bem direto quanto a prioridade do direito ao sufrágio na época. O político deixava muito claro que a questão do sufrágio aos homens era questão de vida ou morte. Isto porque os negros na época eram escravizados e mortos por diversos motivos, ficando uma citação muito bem colocada por ele que dizia: "...quando as mulheres por serem mulheres, forem arrastadas para fora de casa,..., as crianças arrancadas delas e ter seus crânios estralhaçados na calçada... então elas terão a mesma urgência em poder votar". (Frederick se referia as mulheres brancas de classe média, que eram as que na época, lutavam pelo sufrágio feminino.
Embora não tivesse se conhecido, Sojourner Truth teria batido de frente com as ideias do Frederick:
"Há uma grande comoção com respeito aos homens de cor conquistando seus direitos, mas nem uma palavra é dita sobre as mulheres de cor...percebem que os homens de cor serão superiores as mulheres de cor, e isso é tão nocivo quanto era antes". Mas a senhorita Truth foi bem infeliz em outras palavras e se mostrou bem racista em seus posicionamentos (não citarei para que vocês tirem suas próprias conclusões no texto).
Em decorrência dos fatos, uma famosa poeta negra feminista chamada Frances Harper, se aliou a Frederick, porque segundo ela "quando se tratava de uma questão racial, ela deixava a questão menor do sexo de lado." (Fala também polêmica).
Enfim... É uma excelente oportunidade para se conhecer como foi o desenrolar destes debates políticos para entender um pouco mais sobre ambos assuntos. Recomendo muito a leitura.