Os trabalhos e as noites

Os trabalhos e as noites Alejandra Pizarnik




Resenhas - Os trabalhos e as noites


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Aislaaa 10/03/2024

?E ainda me atrevo a amar
o som da luz em uma hora morta,
a cor do tempo em um muro abandonado.

Em meu olhar eu perdi tudo.
É tão longe pedir. Tão perto saber que não há.?
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Yasmin O. 29/08/2023

Verde paraíso

estranha que fui
quando vizinha de longínquas luzes
entesourava palavras muito puras
para criar novos silêncios
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spoiler visualizar
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Poesia na Alma 28/02/2023

Os passos perdidos
Antes foi uma luz
Em minha linguagem nascida
A poucos passos de amo

Noite aberta. Noite presença.
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mari 27/02/2023

"Eu desdobrei minha orfandade
sobre a mesa, como um mapa.
Desenhei o itinerário,
para meu lugar ao vento.
Os que chegam não me encontram.
Os que espero não existem.

E bebi licores furiosos
para transmutar os rostos
em um anjo, em copos vazios"

acho que é meu livro de poemas favorito no momento! a experiência de leitura foi soturna como suas poesias... li de madrugada, sentindo toda a noite, sua escuridão, suas ausências, sombras e silêncios. alejandra pizarnik, ja te amo!!!!!
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/04/2022

"Os trabalhos e as noites foi publicado em 1965, logo após o retorno de Pizarnik à Argentina (ela viveu em Paris de 1960 a 1964). Encontram-se aqui vários dos elementos que marcam a poética de Pizarnik: a extrema brevidade; poemas construídos em torno de um número reduzido de palavras, quase sempre “nobres”, sem concessões ao coloquialismo ou ao pop; a ausência quase total de lugares identificáveis, referências históricas ou geográficas, cenas cotidianas; a atmosfera noturna (e soturna); uma radical negatividade." Ana Martins Marques

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788566786699
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fev 24/03/2022

Entre entendimentos e incertezas, identificações e desconfianças vou adquirindo o gosto pela leitura de poemas. Nem sempre é uma relação compreensiva, mas há sempre momentos encantadores. Para mim, os melhores poemas de Os trabalhos e as noites se encontram na terceira parte.
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Marília 06/01/2022

Livro de fácil leitura e entendimento. Gostei do fato de ser edição bilíngue. Achei os poemas bem interessantes
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Everton.Paulo 31/12/2021

Uma obra sombria pelo todo
Recebi hoje o pacote de julho do @pacotedetextos e já concluí a leitura. Confesso que não sou fã do gênero poesia, mas ao ler uma obra da argentina Alejandra Pizarnik pela primeira vez, tive uma grata surpresa. Os poemas são fortes e muito melancólicos. Palavras como noite, sombra, penumbra e morte são constantes. Isso faz sentido ao analisarmos a vida curta da autora, interrompida aos seus 36, com uso abusivo de barbitúricos e um bilhete suicida na parede de sua casa.

site: www.pacotedetextos.com.br
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Juju 18/10/2021

Subversiva
Li, reli, achei forte e obscuro. Ela questiona o amor de uma forma que eu nunca vi, foi bem marcante pra mim. Mas se eu dissesse que entendi tudo estaria mentindo, achei a terceira parte bastante complexa (o que não é demérito da obra).
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gus 14/10/2021

Arrebatador
Lembro-me de ter iniciado esta leitura despreocupadamente, sem colocar muitas expectativas acerca da obra, mas ao término, me encontrei trêmulo, emocionado, arrebatado. Sem dúvidas Alejandra Pizarnik foi uma das maiores poetisas na história da literatura e este livro é uma prova disso.
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Cecis 16/09/2021

Não conhecia a autora, leitura válida demais! Que escrita linda e os poemas originais ao lado para melhor apreciação da obra.
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Toni 06/09/2021

Leitura 51 de 2021

Os trabalhos e as noites [1965]
Alejandra Pizarnik (Argentina, 1936-1972)
Relicário, 2018, p.

“Poesia tem de ser pouca”, dizia Manoel de Barros — e lida em pequenas doses de cuidado, acrescento eu. Quando soube que a Relicário lançaria mais dois livros da poeta argentina este ano, atirei-me com calma e vontade de mergulho à leitura de Os trabalhos e as noites. Para aplacar a ansiedade, claro, mas também para aprender a esperar —com muito gosto—no escuro profundo e imperturbável da poesia de Pizarnik.

Como adverte Ana Martins Marques no prefácio a este volume (também contemplado com um posfácio do tradutor Davis Diniz), “os poemas de Pizarnik giram em torno de um catálogo limitado de palavras e imagens”, e “a partir de uma série reduzidíssima de elementos”, a autora compõe “poemas quase sempre muito breves, extremamente depurados, de uma terrível limpidez”. Essa “limitação”, contudo, é precisamente o ponto de pressão e expansão de sua poética, capaz de mostrar o eu que escreve, o outro e o mundo no interior cindido de uma mesma palavra, como em POEMA, que abre este volume:

"Tu eleges o lugar da ferida
onde falamos nosso silêncio.
Tu fazes de minha vida
esta cerimônia demasiado pura."

A brevidade e pequenez dos gestos de Pizarnik nos ensinam a cair no silêncio, na noite, na solidão das “horas nuas”. Aos poucos, sobretudo na terceira parte do livro, as imagens de muros se tornam mais fortes e recorrentes, e a voz poética parece enclausurar-se no escuro quente de seu dom particular, resguardando-se do “impuro meio-dia branco”. A noite é, com efeito, o momento em que a poesia evidencia o “tão longe, tão perto” entre literatura e vida:

HISTÓRIA ANTIGA

Na meia-noite
vêm os vigias infantis
e vêm as sombras que já têm nome
e vêm os perdoadores
do que cometeram mil rostos meus
na ínfima fissura de cada jornada.

É justamente nessas "ínfimas fissuras" que os poemas de Pizarnik nos abrem à "delicada urgência do sereno". Não poderia recomendar mais este universo de tão poucas palavras, tão pequeno e depurado, mas onde cabemos todos nós.

#alejandrapizarnik #editorarelicário #poesia #leiamulheres
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Inspirações Literárias 23/08/2021

Aproveitando o ensejo
Tão poucas palavras
Para descrever
A profundidade
Do diálogo e intercâmbio
Da morte e da vida.

Sutilezas da poesia
Que traz beleza
E enleva a alma

Aproveitemos
O ensejo
De ler Alejandra Pizarnik
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Maia 09/08/2021

Bela, magnífica. Impressionante como traz tamanha potência em versos curtos e de certa maneira simples.
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