Shangri-la

Shangri-la Mathieu Bablet




Resenhas - Shangri-la


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Alessandra.Adams 06/03/2021

É uma boa história de ficção científica. Mostra um futuro distópico onde a Terra se tornou inabitável e toda a população vive em uma estação espacial. A HQ em geral é muito bonita e me agradou bastante.
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Hugo 10/05/2020

Excelente
Ótima HQ de ficcao científica com um excelente roteiro. Fiquei impressionado com a qualidade do material.
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Di Sanctis 11/08/2021

Somos tão pequenos... um nada
A quantidade de temas que são discutidos nessa HQ impressiona, indo de exploração do trabalho a manipulação genética (meu coração parte só de lembrar!). Ela tem trechos bem pesados e propõe muitos questionamentos, incluindo o desfecho que me explodiu a cabeça tentando encaixar todas as peças.⁣

A crítica em relação ao consumismo e a nossa dependência tecnológica é gritante e lindamente ilustrada pelo autor, incluindo até mesmo propagandas futuristas exageradas a la Blade Runner.

Sei que parece muita informação para um só quadrinho, mas funciona bem. E de maneira geral, é uma obra incrível para quem curte ficção científica.

#TheRedVulcan

site: https://www.instagram.com/p/CR2Ey_FBZiw/
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Adriano 12/02/2020

Mathieu Bablet é genial
O homem brincando de ser Deus.
A história se passa no futuro mas com uma sociedade sob um regime autoritário.
Algumas características dessa sociedade são próximas do que vivemos atualmente.

Mathieu Bablet desenvolve uma grande história com uma arte espetacular.
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Diego 04/01/2021

Imersão futurista total
Tava super ansioso por esse material e como fã de ficção científica não podia deixar passar. Shangri-la, obra super renomada do quadrinista francês Mathieu Bablet que recebeu um ótimo acabamento pela editora Sesi.

A história não é inovadora, mas o autor sabe lidar com os melhores elementos de uma grande ficção científica. Não faltam críticas ácidas ao estilo de vida consumista imposto pelas grandes corporações, à postura submissa diante dos "superiores", bulling, preconceito racial etc.. é uma mistura que dá certo. Tudo isso somado a arte extremamente detalhada.

Sinopse da editora:
A Terra tornou-se um planeta inabitável, e sua população agora vive em uma estação espacial governada por uma multinacional. Todos parecem satisfeitos com essa "sociedade perfeita", mas a realidade é muito diferente. Através da implementação de um programa para criar a vida a partir do zero, em Shangri-la, uma das áreas mais quentes de Titã, uma das luas de Saturno, eles pretendem reescrever o "Gênesis" à sua maneira.
Enquanto isso, um homem está encarregado de investigar explosões misteriosas em certas estações de laboratório que estão estudando esse processo de criação da vida "do zero"
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Splugues 25/03/2021

Fantástico
Pra quem gosta de ficção científica e HQs que não são lançados em série é uma baita leitura. Fantástico, arte maravilhosa, uma história muito bem contada e emocionante com um final muito interessante.
Serve de recomendação pra qualquer leitor, é uma ótima indicação pra vc que vai ler HQs pela primeira vez.
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Clari.Monise 24/08/2021

Interessante...
Achei que a HQ toda é meio exagerada. Os merchandising, a revolução, tudo muito extremo mesmo.
Gostei do rumo que as coisas tomaram mas gostei principalmente de como a empresa estava levando as coisas. É uma HQ que mostra bastante coisa e tem uma história bastante interessante.
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bardo 18/12/2023

Shangri-la de Mathieu Bablet é uma graphic extremamente perturbadora ainda que não trate de exatamente temas novos ou surpreendentes. Passada a primeira parte da história, a que deixa o leitor ofuscado (quem leu vai entender o que quero dizer) a sequência é bastante previsível. Porém é exatamente por tratar de temas tão familiares e desfechos óbvios que a obra impacta o leitor.
Temos uma crítica nada velada à sociedade de consumo e ao poder desenfreado das corporações, dados os exemplos citados, várias corporações nos vem a mente, mas importa menos nomear o responsável e sim entender os efeitos e seu poder de manipular a sociedade. A crítica aqui não é nem um pouco sutil, não tem como o leitor não compreender o que está sendo dito, o que poderia inclusive fazer com que alguns acusassem a obra de ser “esquerdista”.
O que é um erro, o autor aparentemente não tem muitas ilusões, não existem mocinhos aqui. A Corporação, os cientistas, a “resistência”, todos defendem seus próprios interesses e visões de mundo. Cada um a seu modo brinca de Deus. Uma das críticas da obra para além do consumo desenfreado é contra a megalomania tão própria do homem.
Tal crítica é acentuada com o arco envolvendo a “sub-raça” da trama que pode ser lido de diversas formas e é assustadoramente crível. Diversas leituras são possíveis para esse arco e uma não contradiz as outras.
A resolução final da graphic é bastante irônica e niilista. Shangri-la é uma das distopias em graphic novel mais pessimistas que eu já li. Não existe consolo aqui, só uma eterna repetição dos mesmos erros ou uma morte “misericordiosa” frente a um fenômeno muito maior do que o homem.
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Manezera 29/08/2020

A Humanidade abandonou o planeta terra, vida a bordo de uma estação espacial aparentemente satisfatória, um experimento para criar vida a partir do nada, uma investigação de explosões misteriosas em instalações de pesquisa.

Viva a Revolução!!!
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Marcus 15/02/2021

O vazio existencial de Shangri-La
Esse foi meu primeiro HQ, com uma história fascinante e uma qualidade de imagem surreal, as fascinantes projeções da terra te convida a experimentar a sensação vazia que é estar flutuando no espaço.
Nada muito distante de uma futura realidade da nossa civilização na qual somos guiados pela lógica do capital. A multinacional que determina as condições de vida, de trabalho, de lazer e cultura daquela população submete-os aos interesses efêmeros capitalistas, com consumo integral de bens materiais e uma ideologia forte que os guia numa subordinação "voluntária". A coerção militar, imprensa unilateral e a produção em massa (econômico e cultural) são características que sustentam o modo civilizatório daquela sociedade, onde o grau elevado da ciência da tecnologia não indica progresso em termos de dignidade humana.
No mais, sem dar mais detalhes, é uma história que explicita a pequenez e a grandiosidade humana, é comovente do início ao fim e nos mostra o caminho que não devemos seguir.
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Isaias Teodoro 22/11/2018

Melhor quadrinho de ficção científica
Shangri-la é um soco no estômago, o autor joga tantas verdade em nossa cara que nos faz sentir vergonha. Apesar da trama se passar há milhões de anos, parece que estamos estamos lendo uma história que se passa em 2018. Definitivamente o melhor quadrinho de ficção científica que já li. Torcendo muito pra uma adaptação cinematográfica pra tornar essa obra mais reconhecida.
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André 23/01/2019

Encanto caótico
Uma trama magnífica que expõe o cenário de um futuro distópico em uma prisão mascarada de estação espacial. Pode parecer mais uma narrativa de sociedade futurística e caótica, entretanto há elementos que trazem profundidade à obra enquanto se estebelecem críticas ao modo de vida contemporâneo. Destaque memorável para o trabalho de arte
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Paulo 01/02/2019

QUAL A HISTÓRIA DE SHANGRI-LÁ?

Centenas de anos no futuro, o planeta Terra foi devastado e tornou-se inabitável, e a humanidade vive confinada em uma estação espacial governada pela mega-corporação Tianzhu. Essa empresa criou um ambiente que consegue suprir todas as necessidades de seus moradores, incentivando o consumo desenfreado e doentio. O objetivo de vida dos habitantes da estação é trabalhar, trabalhar para consumir os produtos da Tianzhu, e todos parecem satisfeitos com esta “sociedade perfeita”.

A HQ é protagonizada por dois irmãos: Scott e Virgílio. Scott é o nosso cara. Ele trabalha para a Tianzhu, como todo mundo trabalha, e é totalmente convencido da qualidade de vida que a estação proporciona. Scott é a representação do habitante ordinário, que não se questiona sobre nada: acorda, trabalha, consome, dorme, acorda, trabalha, consome, dorme.

“Ninguém me obriga a comprar, pô! Não é como se apontassem uma arma pra cabeça dele. Nunca fomos tão livres. Estamos no auge da civilização! O que mais ele quer?”

“Você trabalha hoje? Todos os dias, meu caro! Temos que pensar no desenvolvimento!”

Já Virgílio é mais subversivo, constantemente se questionando sobre o lugar dele no mundo e sobre o estilo de vida consumista e controlador pregado pela Tianzhu. Virgílio e seu amigos fazem parte de uma célula revolucionária que possui um olhar diferente sobre a Thianzhu e querem tomar o controle de suas vidas.

“Trabalhamos para a Tianzhu que, em troca, nos paga com créditos Tianzu, que usamos para comprar produtos Tianzu, o que permite a eles no pagar. O círculo está fechado! E se não tivermos dinheiro suficiente, é só pedir um empréstimo para a Tianzhu para consumir. Nada aí te incomoda?”

A história de Shangri-lá começa quando Scott é enviado pela Tianzhu para investigar explosões misteriosas em certas estações de laboratório que estão estudando o processo de criação da vida "do zero". Virgílio e seus amigos desconfiam da Tianzhu e o movimento rebelde começa a ganhar força. Extremamente resistente de início, Scott acaba sendo engolido por esse movimento, e irá até o fim para descobrir o que está acontecendo de estranho dentro da estação.

SHANGRI-LÁ VALE O INVESTIMENTO?

Shangri-lá foi um dos lançamentos mais comentados de 2018. Como toda boa ficção científica, Shangri-lá utiliza o futuro para tratar de temas contemporâneos, e um de seus maiores méritos é ser uma obra sobre a qual vale a pena conversar. É impressionante a quantidade de temas que são abordados: capitalismo, consumismo desenfreado, exploração do trabalho, liberdade individual, religião, discriminação e intolerância, racismo, movimentos sociais, meio ambiente e malminorias, alterações genéticas, dependência tecnológica, monopólio, ética na ciênca, meio ambiente e maltrato aos animais, radicalismo, felicidade, dentre outros. E o mais impressionante é que nenhum deles é abordado de forma rasa; todos possuem a devida importância e são trabalhados com certa profundidade: há diversas, ideias, conceitos, camadas e referências (como uma brilhante referência a virais de gatinhos). Mathieu Bablet consegue encaixar tudo no roteiro de uma maneira que narrativamente funciona: na medida que vamos lendo, os temas vão sendo apresentados naturalmente. Mesmo com muita coisa sendo abordada ao mesmo tempo, tudo tem o seu peso e a sua importância para a história: alguns momentos de forma sutil, e em outros, o autor nos dá um soco no estômago. Mathieu Bablet não nos conta uma história pela história, e todo o futuro apresentado é usado para criticar o nosso modo de vida, E o final, convenhamos, é de explodir cabeças.

Narrativamente falando, há muitos diálogos, e o roteiro é muito denso, político e há numerosas referências cinematográficas e literárias. Portanto, se você não curte esse tipo de pegada, vai encontrar dificuldades em manter a leitura. Tenha em mente que é uma obra que você precisa estar no “mood” para tirar total proveito da leitura, principalmente porque você irá precisar lê-la mais de uma vez para extrair tudo que ela tem a oferecer (durante a minha primeira leitura, foquei muito na narrativa principal, e perdi muito do conteúdo da obra. Até mesmo fiquei com vontade de parar e ler outras coisas).

E tudo isso lindamente desenhado. Artisticamente falando, essa HQ é um absurdo! Os cenários e ambientes são profundamente realistas e a arte carrega muita informação e detalhes. Curiosamente, os seres humanos são estilizados, destoando no resto do ambiente, o que dá ao traço de Mathieu um toque único. Belíssimo.

Enfim, por tudo isso, Shangri-lá é uma das melhores obras de ficção científca que já tive contato e o melhor quadrinho do ano. Se você gosta deste tipo de história, e de questionar nossa sociedade e nosso modo de vida, é leitura obrigatória.
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Ígor Ferneda 05/03/2019

Ficção Científica como deve ser: Inquietante e Relevante
Fique tranquilo(a). Aproveite uma vida feliz. Não há o que questionar, e não há do que reclamar. Afinal, a Tianzhu Enterprises cuida para que a sua vida seja perfeita. Trabalhe. Durma. Trabalhe. Compre. Use. Dispense. Trabalhe. Compre de novo. Parta. Isso é o que você quer. O que mais poderia querer?

Em um futuro distante, onde a Terra encontra-se inabitável, as pessoas vivem em uma gigantesca estação espacial controlada por uma única organização, que decide como todos vão se comportar, o que vão usar, pensar e comprar. Os cientistas acabam de dar o maior passo da história da humanidade, ao descobrir como criar vida a partir do zero, dando origem a uma nova raça denominada Homo Stellaris. Eles viverão em Shangri-la. E não repetirão os mesmos erros da humanidade.

Como toda boa ficção científica, Shangri-la mergulha fundo na natureza humana e provoca diversos questionamentos e reflexões, ao tratar de forma consistente e profunda temas como consumismo, religião, liberdade, alienação, intolerância, ética (entre outros), além de ser brilhantemente escrita e ilustrada por Mathieu Bablet.
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