Também os brancos sabem dançar

Também os brancos sabem dançar Kalaf Epalanga




Resenhas - Também Os Brancos Sabem Dançar


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Tuyl 06/04/2024

A história é muito boa e potente, com uma premissa muito interessante. Porém achei a narrativa por vezes arrastada.
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Taly 30/01/2024

Um livro recheado de cultura musical!
Cada parte dessa leitura foi uma aula de cultura musical, entrelaçada pela história do músico escritor que durante um tour de apresentações pela Europa é preso na fronteira entre a Noruega e a Suécia, com um passaporte caduco.
Repleto de reflexões super atuais, e recheado de cultura, foi uma leitura em conjunto com a busca no celular pra assistir aos clipes e ouvir as músicas citadas ao longo do livro.
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eurenato 08/01/2024

Kuduro
Livro rico da história da dança e música abarrotado de referências do movimento cultural que surgiu em Luanda. Kalaf Epalanga é membro da banda Buraka Som Sistema que revolucionou as sonoridades da música mundial. São tantas conexões, ler este livro é aprofundar no trabalho de diversos artistas que colaboraram entre si e construíram um repertório cultural inovador. A história do Kuduro, de Angola pro mundo, dentro de um romance musical.
Cada um que lê encontrará seus caminhos de estudo e vai desfrutar da boa história.
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lililu 10/04/2023

Esse é pra quem gosta de musica
No inicio da leitura eu fiquei um pouco confusa , mas conforme fui lendo e a leitura se avançando , tudo foi se encaixando.
Achei bem interessante o livro contar a origem do estilo musical Kuduro e Kizomba.
Existe três partes com três narradores diferentes
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Raquel 17/04/2022


O autor junta fatos reais de sua vida com ficção, dividindo o livro em 3 partes. Na primeira, o narrador é o próprio Kalaf Epalanga, que conta como foi preso na divisa entre a Suécia e a Noruega, porque estava sem passaporte. Sob a custódia da polícia de imigração e o olhar intolerante que afeta os imigrantes, sobretudo, refugiados, o autor faz divagações aleatórias sobre sua vida e a origem do kuduro (ritmo musical surgido em Angola e de grande sucesso nas periferias de Lisboa), além de destacar passagens de sua carreira profissional na banda Buraka Som Sistema. Kalaf questiona qual o seu lugar no mundo: se na terra onde nasceu – Angola – ou se na terra que o hospedou, Portugal.

A segunda parte é narrada por Sofia, que teria se casado com Kalaf para ajudá-lo a se naturalizar português. A lisboeta branca é apaixonada por Angola, sendo professora de kizomba (estilo de dança angolana). Ela e sua família proporcionam um encontro de pessoas de vários países de língua portuguesa (angolanos, cabo-verdianos, brasileiros, moçambicanos) demonstrando que Portugal hoje recebe a cultura das suas ex-colônias e se deixa ser envolvido pelo que vem de fora, o estrangeiro.

A parte final do romance é narrada por um dos guardas de fronteira que prendeu Kalaf, mostrando a intolerância européia com relação aos imigrantes. O encontro com Kalaf o faz lembrar de fatos de sua adolescência e vida adulta, inclusive a morte de seu avô que o fez reencontrar seu amor da adolescência, a libanesa Ava, além de seu gosto por hip-hop.

Eu estava esperando um “romance”, ou seja, uma narrativa com começo, meio e fim que falasse sobre a problemática do imigrante na Europa e também de musica, principalmente do kuduro. Na primeira parte eu tentei ler tudo (apesar de as memórias do narrador serem aleatórias e meio confusas), na segunda e na terceira só passei correndo... O autor cita milhares de nomes de pessoas do mundo da musica e nomes de músicas, o que torna a narrativa bem chata. Pra quem quer ficar procurando na internet quem são essas pessoas e quais são essas musicas, OK, o livro vai ser bom, mas pra mim isso foi muuuiiiito chato.

Achei interessante que, principalmente na segunda parte, ele fala do Brasil em muitos trechos como se fosse parte da África, como se fosse vizinho de Angola. Ele cita novela, música, locais no Brasil, como se fosse trivial em Portugal. Nós não sabemos nada de Portugal... Portugal só faz parte da nossa cultura nos acontecimentos do passado, descobrimento e colônia. Sabemos muito pouco do que acontece em Portugal hoje....

Para mim não foi uma boa leitura, mas muita gente aqui no Skoob fez resenha dizendo que é bom, então só posso recomendar que você leia e me diga sua opnião!
Jude 17/04/2022minha estante
Esse título aí me incomodou d+, mas sua resenha me instigou a tentar dar uma chance pro livro ?




cintrarafa 20/02/2022

Tudo começa e acaba com música
Estava ansiosa pra ler esse livro, principalmente porque fiquei curiosa com o ?romance musical? escrito na capa e que guarda promessas inusitadas. Valeu a pena!
A musicalidade, as referências, os impasses políticos, a miséria humana, a imigração e o direito à vida (e, por que não, o direito de ser e de estar vivo) nos acompanham do início ao fim, em uma reflexão profunda sobre a humanidade e nossa razão de ser e estar.
Recomendo ler com o celular na mão e o stream de música à disposição, a experiência se enriquece.
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vannybs 19/04/2021

Fala sobre música, especialmente kuduro, música eletrônica de origem angolana e sobre imigração. A história se divide em 3 narradores. Ótima leitura
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Wallace17 14/01/2021

Uma aula de Kuduro e Kizomba
"Descobri-me através da música, foi com ela que a cor da minha pele passou a ser fator preponderante para a minha autoafirmação. Antes desta consciencialização, o termo "música negra" não existia sequer no meu léxico."

A música tem um valor estético transcendental na vida de muitas pessoas e este livro fala justamente sobre isso: o despertar das nossas origens. O escritor angolano Kalaf Epalanga nos convida para uma viagem ao kuduro e a kizomba. Também os Brancos Sabem Dançar é um livro divido em três partes. São três narradores distintos, contando suas histórias, tendo como pano de fundo a influência da música em suas vidas.

A primeira narrativa Kalaf é a própria personagem. Viajando de ônibus sem passaporte, para tocar num grande festival da Noruega, ele é detido pela polícia de imigração daqueles país. Em cárcere para averiguação da "ficha criminal", Kalaf faz uma retrospectiva da vida. E aí que começa a viagem da narrativa: começando pela "fuga" da guerra civil em Angola até os anos de convívio na Europa.

O segundo relato é narrado por Sofia, uma estudante de antropologia e professora de kizomba. Uma estória repleta de dança e swings. Branca e criada em Portugal, Sofia carrega dentro de si uma Angola ancestral, herança cultural dos pais angolanos. A narrativa se desdobra quando Sofia conhece o baiano Quito. Ela ensina os primeiros passos da kizomba pra ele. Porém, a dança os transporta para outros sentimentos.

A última parte, o narrador é o policial que prendeu Kalaf. Este vive um drama pessoal depois de um interrogatório que trouxe consequências existenciais perturbadoras. Assim como Kalaf, ele também faz uma retrospetiva dos caminhos de sua vida.

É uma leitura muito representativa. Primeiro porque é evidenciado a crise humanitária da migração no mundo. Kalaf lança questionamentos profundos sobre o tema, e de forma contundente, expõe como é o tratamento dos países que "recebem" estes imigrantes "ilegais". Outro mérito do autor é mapeamento musical. Impossível ler este livro sem o YouTube e Spotify por perto. Um livro de múltiplas possibilidades de aprendizado histórico/social da cultura luso-africana.

site: https://www.instagram.com/p/B7eVMg6H9Ei/
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Dira 01/10/2020

Romance, música e racismo
[Todas as sociedades, mesmo a mais civilizada ou a mais próspera, abrigam todo o tipo de sujeitos e todo o tipo de dogmas. Existem santos e canalhas, hereges e beatos, honra e perversão, compaixão e cinismo. Todo o tipo de caráter, incluindo aquele sujeito que todo o primeiro-mundista se recusa a admitir que existe: o racista alfabetizado.] Pág 201.

Kalaf Epalanga nos presenteia com esse romance musical de uma leveza e sensibilidade bem particular. Algumas vezes ele ficou confuso pra mim, pois Kalaf usa muita linguagem e termos de musicistas (que eu não tinha a menor intimidade), mas nada que comprometa a história. Valendo a leitura!
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DaniBooks 19/01/2020

Fantástico
Também os Brancos Sabem Dançar é um livro diferente do que eu costumo ler. Quando vi escrito na capa que é um romance musical, pensei que não iria gostar. Mas conforme a narrativa foi fluindo, eu percebi que estava lendo um livraço.
É um romance musical sim, porque seu autor é um angolano, integrante da Buraka Som Sistema, uma banda de Kuduro. As referências musicais são inúmeras, os ritmos são vários e eu conheci artistas, sons, ritmos e danças que, sem esse livro, eu jamais teria descoberto. Passei a leitura ouvindo música, mesmo sem nenhuma música estar tocando. Música de Angola, música da África. E como somos parecidos!
E a música aqui é algo grandioso: é a expressão cultural de um povo, é sua forma de resistir e de contar a sua história. Assim, o Kuduro nos traz a história de Angola, suas guerras, suas belezas, suas dificuldades, seu povo. Traz também uma reflexão profunda sobre a questão da imigração e da colonização; traz romance; traz Portugal, Brasil, Noruega e tantas outras nações. A música mistura tudo, junta todo mundo. A música humaniza todos, seja a polícia de imigração europeia, seja o imigrante ilegal. A música nos traz esse livro: rico, emocionante, malemolente, alegre, sofrido, questionador. Não só mereceu cinco estrelas, como virou um dos meus favoritos.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2019

.Também os brancos sabem dançar
Kalaf Epalanga - 2018
320 páginas - Todavia

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788593828720
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cmscotti 28/07/2019

três partes, três personagens – um deles uma versão ligeiramente ficcionalizada do próprio autor, um músico angolano, membro da banda de kuduro buraka som sistema. um dia na vida de cada um deles desencadeia uma série de reflexões e memórias ricamente recheadas com inúmeras referências musicais, partindo da história do kuduro, com pitadas de kizomba, rap, hip hop e até mpb. nem sempre eu consegui parar para escutar as canções citadas, mas recomendo fortemente que o façam – tem no spotify a playlist montada pelo próprio autor. se já foi uma delícia de leitura pra mim, tão pouco familiarizada com 90% dos artistas citados, imagino o deleite que não deve ser pros mais entendidos!
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Carol.Cuofano 24/07/2019

Um romance peculiar
Kalaf Epalanga nos apresenta um romance dividido em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas que estão unidos por uma forte paixão musical.
Ao apresentar a história do gênero musical Kuduro, somos levados à África e à Europa em um tour musical e político recheado de referências musicais.
O início da leitura se apresenta um pouco confuso e aparentemente sem nexo para o leitor, mas conforme a leitura avança as partes aparentemente soltas começam a se encaixar e embalar a leitura.
Eu não consigui ler e parar a todo momento para buscar as referências musicais. Acredito que eu tenha que fazer uma segunda leitura com as pausas necessárias para ouvir as músicas. Apesar de não ouvir as músicas, gostei da leitura.
Mesmo gostando, reconheço não ser um livro que agradará a todos os leitores por causa dos temas muito específicos.
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Nélio 08/07/2018

A verdade é que não gostei!
Livro sem proposta! Sem enredo! O músico queria falar de música, então falasse, mas não divulgasse que escrevia um romance não.
Adoro ler autores africanos. E por isso eu o li, mas...
Para mim, lê-lo foi sofrível!
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