Complexo de Cinderela

Complexo de Cinderela Colette Dowling




Resenhas - Complexo de Cinderela


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Stella Marys 03/04/2024

LEITURA MANDATÓRIA PARA TODA MULHER
Esse livro me abriu uma caixa de Pandora na minha cabeça. Mas dela só saiu coisas boas, questionamentos pertinentes sobre a minha vida pré-casamento, sobre as condições em que eu estaria entrando em um casamento com meu atual namorado.

Por causa dele, tive conversas tão profundas e bem fundadas com ele, que agora sinto que ele consegue entender melhor de onde estou vindo com minhas demandas e reclamações? não quero ser a dona de casa, não quero abdicar da vida profissional pra ser mãe, quero um parceiro ativo, que cuida da casa, que cuide dos filhos, que perceba que essa não é tarefa da mulher e sim do casal, dentre outras coisas que eu não quero ter que passar.

Esse livro é OURO! Não dou 5 estrelas porque não é o tipo de leitura que me faz querer ler até de madrugada, mas extraí tanto conhecimento, que sou eternamente grata.
Tatá 03/04/2024minha estante
Necessário! Já coloquei na minha lista




Mônica 26/03/2024

Complexo de Cinderela
Livro diferenciado e atemporal, resultando em reflexões sobre a nossa criação. Que espécie de filha, mulher, esposa, mãe eu me transformei? O que poderia ser feito para modificar essa situação? Sou realizada? Completa? Feliz?
Adorei responder essas perguntas. Recomendo
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Oliveira208 14/02/2024

Explicações coerentes.
O livro dá uma ótima exemplificação sobre o porquê das mulheres se diminuírem para caberem em caixas impostas pela sociedade, pelos homens e por elas mesmas. Leiam!
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Cami 26/01/2024

Leitura necessária!
Livro de 1980 e com análise voltada para a população estadunidense, com, na minha opinião, alguns dados defasados (ainda bem, pois evoluímos) e outros tristemente atuais. É um livro direto, com várias histórias contadas, no qual pude me ver e ver as mulheres que me rodeiam em diversas situações. Para mim foi muito importante para abrir meus olhos para muitas coisas e entender a raiz de vários comportamentos para mudar a forma que reajo a eles. Muito bom!!!
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Lara.Oliveira 07/01/2024

Você é (ou pelo menos deveria ser) responsável por si mesmo
A autora parte do pressuposto de que as mulheres são socialmente condicionadas a buscarem ter uma vida em que dependam de algum homem, sobretudo um parceiro romântico (marido/amante).

O que ao invés de dar-lhes a esperada vida feliz, gera justamente o contrário: infelicidade, inveja, ressentimento, ausência de sucesso. O que só poderá ser mudado quando as mulheres saírem do conforto (e infelicidade) do lar e foram atrás de atividades remuneradas. Trabalho remunerado é sinônimo de felicidade?

Só que ao irem pro mercado de trabalho esbarram em outro obstáculo a felicidade: o medo do sucesso, medo de ousarem, colocarem todo seus ponteciais em jogo, ficarem em evidência, assumirem responsabilidades. Novamente o desejo de ser protegida, ter segurança, esconder-se atrás de um homem prevalece.

Ela trás muitos exemplos, sendo o último Simone de Beauvoir que a princípio se escore em Sartre, e apenas ao se dar conta disso é que se desafia a caminhar com as próprias pernas. Mostrando assim que mesmo mulheres consideradas grandes feministas, não estavam imunes a querer o que de princesas a camponesas querem. Mas: será isso condizente com ser responsável por si mesmo? Fazendo as próprias escolhas e não temendo ser do tamanho que se deve ser?

Ah, esse livro indiretamente me levou a outros três, que pretendendo ler ainda esse ano: Medo do Sucesso, O ano que eu disse sim e Aurora.
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srtvbkl 31/12/2023

Deveria ser lido por todas as mulheres!
Livro quase que atemporal! Leitura necessária para compreender melhor as dinâmicas que permeiam a vivência feminina.
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Fabíola 18/11/2023

Uma leitura necessária para todas as mulheres.
Indico a obra, é extremamente útil e interessante!
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Kamille41 12/11/2023

Meu livro favorito da vida
Esse livro foi um real divisor de águas na minha vida. Eu falo que ele "explodiu minha mente".
Esse é um livro feminista. O primeiro que eu li. Mas a questão não é essa na verdade.
Esse livro ABRIU MEUS OLHOS pra algo que antes dele eu nem sabia que existia. Foi meu primeiro contato com a perspectiva do que a mulher passa na vida.
Complexo de Cinderela vem pra nós abrir os olhos e enxergar o quanto o machismo está impregnado na sociedade, e o quanto isso está na nossa vida desde sempre.
Ele nos fala como, desde sempre, desde a nossa criação quando crianças, desde a criancao dos nossos pais e das gerações anteriores, quanto como o que é como nos falam e nos dão de exemplo desde sempre, nos influência na vida até hoje. Além disso, o quanto é como, a forma como os meninos e as meninas são criadas e influenciadas de todas as formas, nos leva a sermos tratadas da forma que somos, quando a adultas, na nossa profissão, nas nossas relações, e o que mais me supreendeu, NAS NOSSAS PROPRIAS MENTES. Como nos mesmas nos identificamos como ser humano, de uma forma tanto quanto levando em consideração o gênero.
A partir daí minha mente explodiu, e a minha forma de ver o mundo, de me portar quanto mulher, e de enxergar a forma como as pessoas me tratam enquanto sou mulher, mudou drasticamente.
Eu digo que toda mulher deveria ler esse livro. Se não, todo mundo (seria um bem pra sociedade).
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Rafa.Canto 05/11/2023

Para todas as mulheres
Esse foi meu primeiro livro de estudo que fala de feminismo. Foi uma escolha perfeita para começar. É simples, fluído e extremamente inteligente. Me vi naquela história; naquelas mulheres. Escrito a TANTOS anos, e ainda tão atual - apesar de toda a evolução que tivemos como mulheres na sociedade. Toda mulher deveria ler. E todos que querem entender uma mulher, ou várias, também deveriam. Sensacional!
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Carla.Parreira 11/10/2023

Complexo de Cinderela
??
A autora relata seus problemas pessoais, o qual é semelhante ao de muitas outras mulheres, inclusive eu. Ela diz que as mulheres não estão acostumadas a enfrentar o medo e ultrapassá-lo. Fomos sempre encorajadas a evitar qualquer coisa que nos amedronte; desde pequenas fomos ensinadas a só fazer as coisas que nos permitissem sentirmo-nos seguras e protegidas. O fato é que nós mulheres não fomos jamais treinadas para a liberdade, mas sim para seu oposto: a dependência. A auto-suficiência não é um bem agraciado aos homens pela natureza; ela é um produto de aprendizagem e treino.
Os homens são educados para a independência desde o dia de seu nascimento. De modo igualmente sistemático, as mulheres são ensinadas a crer que, algum dia, de algum modo, serão salvas. Esse é o conto de fadas, a mensagem de vida que ingerimos juntamente como leite materno. Podemos aventurar-nos a viver por nossa conta por algum tempo. Podemos sair de casa, trabalhar, viajar; podemos até ganhar muito dinheiro. Subjacente a isso tudo, porém, está o conto de fadas, dizendo: aguente firme, e um dia alguém virá salvá-la da ansiedade causada pela vida. O único salvador de que o menino ouve falar é ele próprio.
Simone de Beauvoir (escritora, filósofa existencialista e feminista francesa, 1908-1986) dissera astutamente em sua época que as mulheres aceitam o papel de submissas para evitar a tensão envolvida na construção de uma existência autêntica. Isso persiste ainda na época atual. O papel de organizadora doméstica é chato, mas muitas mulheres preferem por ser infinitamente seguro.
Temos a crença errônea de que os homens merecem ou podem suportar mais riscos (principalmente profissionais) do que as mulheres. É possível que o desejo feminino de ser salva tenha suas origens nos primórdios da história, quando a força física masculina era necessária para proteger mulheres e crianças dos perigos naturais. Mas tal desejo não é mais adequado nem construtivo.
Nós não necessitamos ser salvas. As mulheres de hoje se acham entre o fogo cruzado de velhas e radicalmente novas ideias sociais; a verdade porém é que não podemos mais refugiar-nos no antigo papel. Ele não é funcional, nem uma opção verdadeira. Podemos crer que o seja; podemos desejar que o seja; mas não é. O príncipe encantado desapareceu.
O homem das cavernas é hoje menor e mais fraco.
Na realidade, em termos do que se requer para a sobrevivência no mundo moderno, ele não é mais forte, mais inteligente ou mais corajoso do que nós. Todavia, ele realmente tem mais experiência. Reconheço o sentimento da autora quando ela relata que nós mulheres geralmente temos o maldito duplo vínculo: não confiamos em nossa capacidade de vingar no mundo às nossas próprias custas e, igualmente, duvidamos da nossa capacidade de ser bem-sucedida no velho papel feminino de seduzir um homem com o propósito de fazer dele nosso benfeitor e protetor.
Como Cinderela, algumas mulheres de hoje (inclusive eu) ainda esperam por algo externo que venha transformar suas vidas.
É fácil ver-se por que, estatisticamente, as mulheres demonstram pouco entusiasmo por seus empregos, uma vez que oitenta por cento delas deixam o conforto do lar para apenas conseguirem faxinar escritórios ou arquivar papeladas por baixos ganhos e muitas vezes sem direito a previdência.
Muitas dessas mulheres não apreciam o fato de estarem trabalhando. Elas se sentem sobrecarregadas por isso; e mais: às vezes sentem-se até exploradas por fazê-lo. Bem no intimo, ainda creem que as mulheres realmente não deveriam ter de ganhar a vida.
Ao deixarem o conforto e a segurança de suas cozinhas para tornarem-se força de trabalho, várias delas são movidas não pelo sentido de responsabilidade por si mesmas ou por uma questão de justiça para com seus maridos, mas principalmente por uma crise externa.
Mulheres muito talentosas engravidam para evitar a ansiedade resultante ao desenvolvimento de suas carreiras.
As mulheres voltam-se para os outros (geralmente o marido ou os filhos) para obter um autodefinição, o sentido do que são. A extensão com que se veem através dos olhos do outro é tal que, se algo acontece ao outro, se ele morre ou a deixa, ou apenas se modifica de modo significativo, elas não mais conseguem ver-se a si próprias. Imagino que isso, por mais real que seja, é horrível! Precisar trabalhar, de tal modo, acaba sendo percebido como um sinal de que, de algum modo, a mulher falhou no seu papel básico principal, ou então fica com a sensação de que o sonho ilusório em si era uma fraude.
Todos esses problemas na realidade são formas sintomáticas da ansiedade de desempenho, a qual se associa com outros temores mais gerais (indicativos do sentimento de inadequação e desamparo no mundo). Assim, temos o medo de retaliação por parte daquele de quem se discorda; o medo de ser criticada por se fazer algo errado; o medo de dizer não; o medo de colocar as próprias necessidades clara e diretamente, sem manipulação. Estes são os tipos de temores que afetam as mulheres em particular, pois fomos criadas de modo a acreditar que cuidar de nós mesmas e afirmarmo-nos é não-feminino.
Desejamos intensamente ser atraentes para os homens: não-ameaçadoras, doces, femininas. Tal desejo tolhe a alegria e a produtividade com as quais poderíamos estar dirigindo nossas vidas. Isso para mim faz total sentido!
O medo, irracional e caprichoso, um medo sem qualquer relação com capacidades ou mesmo com a realidade, é epidêmico entre algumas mulheres de hoje. Medo de ser independente (que poderia implicar em acabarmos sozinhas e desamparadas); medo de ser dependentes (que poderia implicar em sermos engolidas por algum outro dominador); medo de ser competente e boa no que faz (que poderia implicar em termos que continuar a ser boa no que fazemos); medo de ser incompetente (que poderia implicar em termos que continuar a sentir-nos inúteis, deprimidas e inferiores). É característico da personalidade dependente ignorar os sinais de problemas, examiná-los o mínimo possível, aguentálos. 'Quem sabe um dia tudo mudará', Cinderela pensava, varrendo as cinzas do borralho.
Segundo a autora, o comodismo é tudo, menos sinal de dignidade. É uma perda de tempo. Em última análise ela o coloca como uma fuga do destino.
As mulheres precisam fazer mais por si mesmas. No reverso da moeda estão as mulheres contra-fóbicas que têm dificuldades em se relacionarem positivamente com homens por causa da imperiosa necessidade de se sentirem superiores, de estarem com o controle nas mãos. Seus homens ficam aturdidos, sentindo-se estranhamente culpados sem saber o que fizeram de errado.
O erro foi acreditar na imagem de auto-confiança projetada por mulheres que são basicamente dominadas pelo medo. Se levadas a sério, essas mulheres nunca chegarão a encostar-se em seus homens, o que secretamente é, na verdade, o que sempre desejaram. Prevalece um sistema de duplas mensagens onde elas agem de maneira audaciosa, impudente e independente, mascarando seus sentimentos básicos de insegurança e desamparo. Os homens não compreendem que foram enganados por uma falsa fachada de auto-suficiência. Os psicólogos afirmam que a estrutura independente é montada antes da criança atingir os seis anos de idade.
Alguns deles creem agora que as meninas são incapacitadas de dar a virada crucial em seu desenvolvimento emocional precisamente porque seu trajeto lhes é demasiadamente facilitado, pois são superprotegidas, exageradamente ajudadas, e ensinadas no sentido de que tudo o que tem a fazer para manter a continuidade da ajuda é serem boas. Acontece que os comportamentos reforçados nas meninas não são reforçados nos meninos. Muito do que se considera bom em meninas é considerado extremamente repulsivo em meninos.
Timidez e fragilidade, ser 'bem comportada' e quieta, depender dos outros para obter auxílio e apoio são coisas julgadas naturais e até desejáveis nas meninas. Os meninos, em contrapartida, são ativamente desencorajados e apresentam formas dependentes de relacionamento.
Fusão é o termo empregado na literatura da psicologia de casais para descrever um relacionamento no qual um ou os dois parceiros, temerosos da realidade da solidão, renunciam à identidade individual em favor de uma 'identidade amalgamada'. O desejo de se fundir simbioticamente com outro tem suas origens na infância e no profundo desejo de se reincorporar à mãe. Em casamentos onde a fusão persiste ano após ano, marido e mulher estão firmemente fixados num nível de desenvolvimento psicologicamente infantil.
O correlativo desta fantasia, obviamente, é que os homens farão as vezes de pais: fortes, inabaláveis, dispostos e capazes de proteger e prestar socorro. Segundo o mito familiar, às mulheres cabe o papel de criar e educar; no entanto, esse mito não leva em conta o outro lado do quadro concreto: as mulheres buscam nos homens o mesmo tipo de proteção, apoio e encorajamento que os filhos esperam dos pais. Após o matrimônio, a decepção visita as mulheres; seus maridos, descobrem elas, estão longe de ser os super-homens imaginados durante o namoro.
Os homens são tão vulneráveis como qualquer pessoa e, na tentativa de alcançarem a realização pessoal, tem que se debater com as próprias inseguranças.
Segundo a autora, a mulher que devota toda a vida a manter o marido de pé e os filhos protegidos não é uma santa, mas uma covarde.
Em lugar de experimentar os terrores de ser só, de ter que encontrar e assegurar as próprias amarras, ela permanece encostada no outro às custas de adversidades inacreditáveis. Se ela realmente é boa nisso, nem chega a aparentar que sofre muito. Externamente o mecanismo que utilizam pode parecer que dá certo; no fundo, contudo, elas não são felizes. Sentem um enorme vazio pela falta de significado em suas vidas. Seu único referencial de competência associa-se à capacidade de controlar, de conseguirem o que desejam através da dependência.
Os homens são combativos. Eles podem gerar sua própria fonte específica de ansiedade ao darem passos maiores que os permitidos por suas capacidades inatas, mas ao menos chegam ao meio do caminho. As mulheres se retraem. Reduzem as suas possibilidades, almejando bem menos do que lhes permite seu nível inato de desempenho.
O trabalho, especialmente se concebido como instrumento do próprio desenvolvimento pessoal e não apenas como meio de ajudar a pagar as contas, é uma forma de separar-se ou individualizar-se.
A mulher que se liberta tem mobilidade emocional.
Ela é capaz de mover-se em direção das coisas que lhe são gratificantes, e distanciar-se das que não o são. Ela também é livre para ser bem-sucedida: para estabelecer objetivos e agir de modo a atingi-los sem temer o fracasso. Sua autoconfiança deriva de uma avaliação realista de suas limitações e capacidade.
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déb 06/10/2023

Gostei
No geral, eu gostei do livro, acho que se trata muito do momento que estou vivendo, muito do que é liberdade, do significado de se desprender das amarras na qual nós mulheres fomos socializadas desde o nascimento e o quanto não fomos treinadas para a liberdade. Eu gostei muito do começo e do final do livro, o meio ficou repetitivo e isso me cansou um pouco, mas consegui terminar sem enrolar.
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Tamara 06/09/2023

Complexo de Cinderela se faz uma leitura muito atual, mesmo sendo escrito na década de 80. Fica evidente quantas estruturas do patriarcado se fazem presentes, o quanto nós mulheres nos subjetivamos e nos relacionamentos de uma forma que por vezes nos cerca, oprime e nos prejudica, dando um protagonismo aos homens. A única crítica que faço ao livro é que ele não aborta outros tipos de relação que não as héteros e me soa que a autora narra de um lugar privilegiado.
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Tamy 03/08/2023

Independência emocional feminina! ??
Sabemos que essa história de "príncipe encantado" e de "herói que irá me salvar" é furada, porém ainda há quem espere ou já esperou que esse sujeito surgisse em sua vida. Mas porque desejamos ser salvas por esse sujeito mágico? Por que depender do outro para garantir nossa proteção? O que assusta tanto as mulheres quando o assunto é "ser independente"? 

Colette Dowling reúne diversas informações e exemplos (inclusive o dela) acerca da independência/dependência feminina, dos medos que surgem quando mulheres são obrigadas a tomarem as rédeas da própria vida, do sentimento de inferioridade, do desejo inconsciente de querer alguém para protegê-las, para dizer qual caminho seguir, para cuidar de suas vidas. 

Um livro da década de 80 e, apesar de muitas coisas terem mudado, nos traz uma temática que persiste até hoje, com outras nuances, mas a raiz segue sendo a mesma. Ainda são muitas as meninas que são ensinadas a serem dependentes, são super protegidas, esperam que o outro diga o que fazer e crescem cheias de receios, com o emocional frágil, com baixa confiança em si mesmas.

Claro que você não vai internalizar tudo que foi escrito nesse livro, mas existem pontos de extrema importância e que merecem nossa atenção; trechos que podem levar a reflexões sobre nosso próprio comportamento. Nem sempre conseguimos nos libertar dessa dependência e a psicoterapia está aí para nos ajudar! Procure ajuda de um profissional! ???
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Isa Morais 27/07/2023

São tempos difíceis para as patricinhas
Eu gostei muito do livro. Mesmo sendo dos anos 80 e focado nas mulheres estadunidenses, infelizmente, ainda tem muitas coisas válidas. A tese dele é a de que as mulheres só serão emancipadas de verdade quando se livrarem da dependência emocional que nos é ensinada socialmente.

Acho que esse complexo de Cinderela afeta a maioria de nós mulheres, mas em níveis diferentes, e para um livro que se propõe a ter uma análise social referenciada falta trabalhar questões de classe (que só e citada pontualmente) e raça. Por ser escrito nos anos 80 não esperava esse recorte, mas lendo em 2023 é preciso entender que falta contemplar alguns pontos para procurarmos em outros conteúdos.
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