The Princess Fugitive

The Princess Fugitive Melanie Cellier




Resenhas - The Princess Fugitive


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Natália | @tracandolivros 04/08/2021

The Princess Fugitive
Nunca que eu esperava que eu fosse ler o livro contado pela vilã do anterior e gostar mais dela que da mocinha hahaha
Eu adorei esse livro justamente porque a mocinha desse não é fofa e inocente. Nesse aqui a personagem é destemida e precisa lutar com as próprias mãos para sobreviver.
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Carous 25/01/2019

Estou bem desgostosa porque esse livro merecia 5 estrelas fácil, fácil. Não tem nada de errado na história e Melanie conseguiu entregar personagens bem melhores escritos do que no primeiro livro da série.

Mas eu sou chata e quero mais do que uma história bem contada.

Trata-se de uma releitura da história da Chapeuzinho Vermelho - e talvez nesse quesito talvez o livro perdesse pontos por quase não ter se aproveitando do conto - num país mágico e todo mundo é branco, cis, hétero, magro, lindo dr morrer. Com cabelos lisos e loiros. De novo. Como em incontáveis livros que já li, são escritos e publicados. Sinceramente não sei se fico mais cansada de escrever reclamando sobre isso ou de não encontrar representação de minorias nas histórias. Por que somos sempre apagados?

Achei que a moda das releituras serviria para ter mais inclusão, mas não.

Então é por isso que não dei 5 estrelas. Dei 3,5 chorando, mas mantendo minha posição. "The princess companion" e "A dance of silver and shadow" são duas bombas que não merecem mais que 2 estrelas mesmo, mas fui bondosa com "A tale of Beauty and the Beast" ao dar 4 estrelas e favoritar. Sofre do mesmo mal dos demais livros embora seja uma história tão agradável, com personagens cativantes, romance altamente bem desenvolvido e shippável e reviravoltas ótimas tal qual "The princess fugitive".

"The princess fugitive" começa 6 meses após o plano de Ava de se casar com Max e unificar seus reinos ir por água abaixo e a princesa ainda está amarga por conta disso. Ela falhou com si mesma e com seu pai.

Pra mim o plano não ter dado certo foi a melhor coisa que poderia ter acontecido a ela. Nisso eu e seu guarda costas concordamos, embora apenas um de nós esteja feliz de não ter havido casamento nenhum porque está apaixonado por ela. Ava é mulherão demais para terminar esposa de um príncipe imbecil, fraco que passou o livro anterior inteiro choramingando que seus privilégios vinham atrelado a deveres com seu reino. E isso incluía casar não por amor, mas visando o melhor pro seu povo. Tadinho! A cama de ouro que os servos arrumaram, o café da manhã aprontando pelas cozinheiras que ele comia, depois levantava da mesa e ia embora tinha seu preço. Que dó #não
Felizmente no fim das contas Max encontrou sua cara metade, tão insossa e chata quanto ele, Alyssa. Lembram dela? A filha do lenhador - que mal dá as caras neste livro e não demora a nos lembrar de que não é nada mais, nada menos do que a filha de um lenhador. Haja saco!.

Ava não é o monstro que pintam. Ainda não entendi como foi taxada de vilã em The princess companion. Mas não entendi por que ela vista como vilã. Nunca matou ninguém - que não fosse em legítima defesa - envenenou, torturou. Ava é apenas uma personagem mais racional e estrategista. Sabe usar armas, evita demonstrar suas emoções, mas sempre tenta ler a dos outros. Não sorri muito e nem é afetuosa. Visto que foi criada por um sociopata, ela até que se saiu muito bem.

Atribuir que ela tem ares de vilã por causa disso é perigoso. Primeiro porque o público deste livro é variado, vai de crianças a adolescentes e adultos, por não conter nenhuma violência explícita ou sexo e palavrões. E não queremos passar a mensagem aos nossos leitores de que princesas TEM QUE ser lindas, românticas, meigas, felizes e risonhas para serem boas, não é? Principalmente para as leitoras que são cobradas para serem delicadas o tempo todo.
Somos diferentes e um livro tem que estar aberto a mostrar isso.
Princesas não precisam ser sempre meigas, felizes e amorosas. Guerreiras não precisam ser duronase assim por diante. E isso nunca deve servir para dizer se elas merecem ser amadas ou não. O que importa é o caráter.
Terceiro, e bem pessoal, é que eu AMO personagens que parecem uma pedra por fora, mas são leais e têm sentimentos uma vez que você os conhece. E Ava e Hans são exatamente assim.
Enfim, problematizei toda, mas é porque também já vi isso em mais livros do que gostaria e acho errado.

A história tem muitas reviravoltas. Engraçado como Melanie Cellier não ousa, e ainda assim nos quatro livros que li dela não fazia ideia do que viria pela frente. E de uma maneira cativante. Eu gosto muito da escrita dela mesmo quando a história não me agrada.

Os demais personagens são uns amores. Hans por si só é um homão da porra, protegendo sua mulher amada é a coisa mais linda de se ler. Eu vibrava com cada interação deles e só queria que eles cedessem logo ao que sentiam e trocassem uns beijos.
E ele se mostrou tanto um guarda costas competente quanto um interesse amoroso ideal para nossa princesa.

Mas apesar de ter aprovado o romance, eu preferia que Melanie tivesse privilegiado mais a amizade de Ava com suas personagens fantásticas que surgiram ao longo da história ao invés de enfiar Hans como o personagem com quem ela desabafava. Ava precisava disso.

Bom, nem preciso dizer que Ava atinge a expectativa de todo mundo e torna-se mais amorosa. Particularmente a Ava do começo do livro bastava pra mim, mas se é a vontade da escritora...

Tudo aqui seria ainda mais adorável se os personagens fosse mais velhos. Não sei de onde surgiu que principes e princesas não podem passar dos 18 e 21 anos. Isso qiando os da família real britânica estão beirando aos 40! Mas aqui carecia que Ava e Hans, pelo menos, tivessem uns 25 anos.

Espero que os pontos que critiquei não mascarem o quanto amei este livro e não fosse eu tão criteriosa quanto à inclusão, esta resenha teria apenas elogios e mais elogios. Melanie Cellier me supreendeu depois do desastroso "The princess companion" e "A dance of silver and shadow" e agora estou arrependida de ter demorado tanto pra ler o segundo livro da série e não ter incluído os próximos livros na lista de leituras de 2019. Mas com certeza darei um jeitinho de lê-los este ano.
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