Dry

Dry Neal Shusterman
Jarrod Shusterman
Jarrod Shusterman




Resenhas - Dry


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Nati Ozol - @natiozolle 23/12/2021

Premissa boa mas?
O melhor do livro é a ideia: um cenário apocalíptico motivado pela falta de água. É algo bem mais próximo da nossa realidade do que um apocalipse zumbi, por exemplo, então trás um quê de premonição pra história. O problema é que é só isso. Ao longo da história os personagens vão perdendo a humanidade, fazendo coisas que nunca imaginariam movidos pela sede, mas sabe quando os personagens simplesmente não cativam? E você não se envolve o suficiente pra se importar se eles vão conseguir água ou não? Então, é mais ou menos isso que acontece. Fora que algumas atitudes dos personagens não são muito críveis, do tipo abandonar facilmente membro da família pra se salvar?. Uma garota em especial - a Alyssa- é toda movida pelo ?vamos fazer a coisa certa gente? parece que foi colocada ali só pra esse papel plano de exemplo da moral e ética enquanto tá todo mundo se matando tentando sobreviver, simplesmente insuportável. Provavelmente daria um bom filme, mas como livro foi bem maçante, até pra mim que adoro essa temática ~fim do mundo.
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Bia.Marques 11/01/2022

Queria muito que viesse pro Brasil
Ele livro é muito assustador pq não é algo muito distante na nossa realidade: a escassez d?água. Ele vai contar a história de alguns personagens e o que eles fizeram pra se manter vivos qnd a água da Califórnia acabou.

Ele é contado por pontos de vista (pov) dos personagens, o que é muito legal porque cada um vê a situação de um jeito diferente e cada um tem uma história diferente e algo a oferecer.

O livro é muito bom, não fica chato em nenhuma parte, na verdade, no final é qnd fica o mais frenético, eu queria pular as páginas pra saber o que ia acontecer kkkkkkkk

Recomendo muito e principalmente o audiobook desse livro (que foi por onde eu li), ele é incrível!
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Cris 14/09/2023

?Fazer a coisa certa significa fazer primeiro a coisa errada
?Qualquer pessoa que esteja à espera de que os outros lhe resolvam os problemas é um idiota.?

?Você tem que fazer algo que nunca fizeste, para ter algo que nunca tiveste.?

?As coisas passam. Até as coisas grandes. E quando estão bem para trás de nós, já não parecem tão grandes.?

A seca já dura há muito tempo na Califórnia. E a vida da população tornou-se uma interminável lista de proibições: proibido regar a grama, proibido encher a piscina, proibido lavar o carro ou tomar banhos longos. Até que as torneiras secam de vez.

E é assim que, de repente, o tranquilo bairro onde Alyssa Morrow vive se transforma numa zona de guerra, onde vizinhos e famílias, outrora solidários, se digladiam em busca de água.

Quando os pais da jovem não regressam e a sua vida é ameaçada, Alyssa tem de tomar decisões impossíveis se quiser sobreviver. Um thriller fantástico que pode acontecer ainda no nosso tempo... e na nossa rua.
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leo.assis 13/09/2022

Leia com um copo d'água ao lado...
porque você vai sentir sede. Há um tempo eu estava vendo uma lista de livros recomendados pelo Stephen King e este em específico me chamou a atenção. Não decepcionou e, principalmente, me alarmou.

Primeiramente, o livro é absurdamente real. Uma forte crise hídrica atinge a Califórnia e as pessoas precisam economizar. Conforme a crise avança, a água se torna totalmente escassa. Assim, a empatia e humanidade acabam ficando em segundo plano, restando apenas o instinto e a necessidade de sobreviver.

A dinâmica dos personagens é boa. Cada um com sua personalidade bem definida, chegando ao ponto que apenas pela escrita você consegue identificar cada um. Os diálogos muitas das vezes acabam desencadeando em discussões, o que é totalmente compreensível dado o contexto, mas algumas vezes mostraram-se previsíveis e não iam a lugar algum.

Foi o primeiro livro que li do autor e com certeza irei atrás de outros. É uma pena este não estar oficialmente traduzido em português, pois além de bom, é necessário!
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Rosana - @tudoquemotiva 18/03/2019

Poderia ser muito nossa realidade
A premissa do livro é bem simples. A água da Califórnia acabou. Após anos passando por racionamento e uma seca do caramba, a água parou de passar pelos canos. A vida das pessoas da cidade que era uma série de não fazer: não regue suas plantas e nem o gramado, não enxa sua piscina e se puder nem tenha uma, não tome banhos longos, banho de banheira nem pensar. Agora finalmente eles não terão que se preocupar com banhos longos e sim, como que eles vão fazer para tomar um copo de água!

Pois bem, é nesse ambiente que vamos conhecer Alyssa. Ela mora com seus pais, o irmão mais novo e o tio que está sempre indo e vindo com a namorada. Quando a água acaba, tudo fica meio confuso e inconclusivo, até que eles percebem o quão grave é isso e começam a correr para os supermercados para tentar comprar o máximo de água que conseguirem. É óbvio que eles não foram os únicos, mas de alguma forma eles conseguem estocar um pouco.

Aos poucos vamos percebendo, junto com a personagem, que a tal água não tem chance de voltar tão cedo e que a única chance deles é ir atás de algo que os ajudem a sobreviver no meio desse apocalipse de seca e incêndios. Onde vamos descobrir o melhor e o pior das pessoas, e o que eles estão dispostos a fazer.

Gente, é assustador do quão perto da realidade esse livro parece. Se a água do mundo acabar, o que você faria? Eu não sei o que dizer. eu não consigo nem imaginar o que eu faria. Eu não faço estoque de água eu nem sequer compro água no mercado. Não tenho nem gelo na geladeira!

O livro vai apresentar vários pontos de vistas, e com isso vamos conhecer vários personagens que vão passar e acompanhar a Alyssa na jornada dela. Um deles é Kelton, também temos Jacqui, Henry e até um capítulo narrado pelo irmão da Alyssa, o Garret. Diria que Kelton e Alyssa são os personagens principais.

O fato de ter múltiplas perspectivas ajuda o leitor a entender o que está acontecendo em grande parte do tempo, mesmo que possa parecere confuso. Afinal a situação é confusa para os personagens e o leitor consegue sentir na pele o que estão acontecetendo. A sede dos personagens! Quantas vezes eu parava de ler só para tomar um copo de água.. infinitas! Os autores realmente conseguem deixar o leitor com sensação de desconforto, paranóia e preocupação o mais perto da realidade enquanto lemos essa obra.

É um livro único, o que é sempre bem vindo. E já posso dizer que Neal Shusterman é uma daqueles autores que quero ler todos os livros que publicar. Eu até pensei na possibilidade de criar um kit salva vidas, sabe daqueles com água, comida enlatada e tals..? Então só por desencargo de consciência e medo de algo assim realmente acontecer.

Infelizmente ainda não foi lançado no Brasil, mas como o autor está bem popular por aí, espero que logo alguma editora leve e que vocês possam conferir. Aposto que vocês não vão se arrepender.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/11/livro-dry-neal-shusterman-e-jarrod.html
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Ivy (De repente, no último livro) 14/03/2020

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Dry nos transporta para um ambiente bem apavorante e brutalmente real.

Neal Shusterman escolheu tratar de um tema atual e discutido com bastante frequência nos dias atuais. Mudanças climáticas, o aumento da temperatura e por consequência, a falta de água. Pra nos fazer refletir tudo isso de maneira bem abrangente o autor usou de um cenário assustador, que faz qualquer leitor sentir um tiquinho de desespero enquanto lê. Essa é uma distopia que apresenta um cenário muito possível, e encarar isso é triste demais porque quando a gente pesquisa a nossa realidade com profundidade descobre que a trama de Shusterman pode se tornar uma "não ficção" muito em breve, se não fizermos nada pra mudar esse panorama.

Eu gosto muito da escrita do Neal Shusterman. Desde O Ceifador ele já havia me impressionado por sua versatilidade e originalidade. As tramas que Shusterman escreve nunca são mais do mesmo e nem se prendem a clichês certeiros. Ler algo do Shusterman sempre me faz sentir aquela ansiedade de saber que algo completamente diferente está chegando e mais uma vez o autor mantém essa característica.

O livro é super dinâmico porque vem narrado na primeira pessoa através das vozes de vários personagens. No início temos Alyssa e Kelton, intercalando seus pontos de vista, mas logo entram novas caras como Jacquie e Henry, e o mais legal é que todos esses personagens narradores são cheios de defeitos e fraquezas então apesar de cada um ter um ponto de vista bem diferente uns dos outros, a gente sente em cada narrativa o desespero evidente que vai aumentando conforme a situação toda fica cada vez mais caótica.

Esse livro me lembrou muito os livros de zumbis que adoro ler. Quem já leu Red Hill por exemplo vai sentir uma vibe parecida lendo Dry. Apesar de não termos aqui os zumbis, temos gente desesperada, capaz de qualquer coisa por umas gotas de água e por conta desse desespero se formam gangues, as pessoas cometem atrocidades e perdem seus valores morais, e perto do final a sociedade se torna quase que uma sociedade zumbi sucumbindo literalmente no meio do caos.

Se a gente pensar bem na questão toda, realmente a água move tudo. Sem água há escassez de alimentos, de bens e de tecnologia. Há um momento no livro quando a eletricidade termina, pois não há água nas usinas, e os personagens enfim se dão conta do estágio desolador em que são lançados em que eu, como leitora, senti medo real. Durante toda a leitura eu só conseguia pensar quão longe / ou perto estamos desse cenário?

Achei bacana também a maneira como os Shusterman expõem o papel do governo na trama. Sempre ocultando informações e manipulando a mídia, tentando minimizar os efeitos de uma tragédia com tal de não perder o controle, os autores lançam boa parcela da culpa para o governo que oculta demais sempre que pode, e achei que o jeito como isso é conduzido na trama se torna bem realista e coerente, dá pra fazer a gente pensar bastante em nossa própria realidade e no que só vem à público quando a "casa já caiu".

Apesar de ser uma distopia, Dry é um livro que acho necessário e que deveria ser lido por todo mundo. É uma leitura perfeita pra deixar a gente bem mais consciente sobre os perigos da escassez de recursos e a bomba relógio que temos nas mãos pra tentar reverter os efeitos de décadas de irresponsabilidade com nosso próprio planeta. Como eu disse, construindo um cenário desolador, os Shusterman conseguiram dar o que pensar ao leitor e não deixar indiferente ninguém que leia esse livro.

Dry é mais que uma distopia, pois possuí um toque de realismo assustador que mexe com as emoções da gente. Com personagens bem desenvolvidos e uma narrrativa rápida e tensa, Dry é aquele tipo de livro que prende e choca o leitor, fazendo a diferença e se tornando uma leitura única, em muitos sentidos.

Totalmente recomendado.

site: www.derepentenoultimolivro.com
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