Carla.Parreira 03/02/2024
Eu escolho ser feliz (Rossandro Klinjey). Melhores trechos: "...Além de não ser condicional, o amor próprio não é vaidoso. Muitas pessoas têm grande necessidade de alardear suas próprias qualidades ou realizações. No entanto, quando alguém se comporta assim não está afirmando que se ama, mas mostrando o quanto é carente. Na verdade, essa pessoa está pedindo o amor do outro... Amor próprio significa não permitir que seus sentimentos sejam desorganizados. Você cuida dos seus sentimentos, assumindo a responsabilidade de cuidar da própria raiva, angústia, medos e vacilações sem projetálos no outro. Então, quando você chegar a casa ou ao trabalho, não cabe jogar seus sentimentos desorganizados nas costas de outras pessoas, pois esses sentimentos são algo com que você precisa aprender a lidar... Você tem de ser capaz de ser referência para si próprio, gostar de si como realmente é, não como as pessoas projetam em suas visões infantis segundo as quais você precisa ser sempre excepcional. Afinal, você não é nem nunca será o que os outros querem que você seja. Simplesmente, a vida tem de ser vivida como ela é, e nós temos de ser gratos pelo que já conquistamos... Quero ressaltar algo fundamental – ter sucesso, ser um vencedor está muito mais relacionado a como nos sentimos do que ao que conquistamos... Se você não é capaz de ser o primeiro a amar e a confiar em si mesmo, desenvolvendo uma crença em sua capacidade pessoal e na possibilidade de alcançar seus sonhos, então, jamais alguém irá fazer isso por você. Não se terceiriza o amor próprio. E mesmo sabendo que Deus nos ama infinitamente, se não nos aceitarmos, não conseguiremos sentir todo esse amor que emana dEle... A vida exige certos processos. Não é possível implementar mudanças do dia para a noite. É necessário que tenhamos a leveza de enfrentar as nossas sombras e acolhê-las no entendimento de que muitos de nossos defeitos são, na verdade, aspectos infantis que precisam ser compreendidos, acolhidos, amadurecidos e modificados. Sem angústia, sem ansiedade e, sobretudo, sem um sentimento muito negativo para quem não se aceita: o de inferioridade, isto é, a autoestima rebaixada..."