Wallace.Cardoso 27/05/2020
A epistemologia do cruzo
Os autores trazem para a roda de conversa temas importantíssimos para uma libertação de modos de pensar. Incentivando em todo o momento a ruptura da tradição hegemônica europeia-branca-judaico cristã e a dualidade que advém dessa(s) fontes, Simas e Rufino levantam a necessidade da inserção do saber/fazer como prática e escola legítima. Uma vez que os saberes não são produtos prontos, acabados e mortos, há a proposta do cruzo (que é o entrelaçar de diferentes formas de ver, fazer, pensar e agir) para que as sabedorias de lugares periféricos sejam reconhecidos como sabedorias credíveis, de forma que essa nova episteme possa encantar as pessoas, para que as pessoas ajam de forma encantada, e que tudo isso conflua em possibilidades de invenções e reinvenções.