Resenhas - Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

Renata.g 23/09/2022

NÃO ACHEI ISSO TUDO.
Comecei a ler porque vi avaliações bom sobre ele. Entretanto não achei o livro isso tudo que eu li sobre ele, acredito que fui com uma certa expectativa nele, o que normalmente não faço com os livros que leio.
As dicas são até boas mas o autor coloca muitos exemplos o que deixa a leitura um pouco cansativa.
Porém achei o livro interessante, talvez eu tenha lido ele na época errada e não sei se um dia vou ler ele de novo. ??????


Lido em 04/07/22

Pefico 24/03/2010

Muito bom
Por anos a fio eu passava nas livrarias vendo esse livro exposto e a única coisa que conseguia ler do título era: "Eu sou um nerds com problemas de socialização e preciso de um livro pra me ajudar a fazer amigos".

Infeliz escolha de título pra um livro tão bom.

Finalmente, eu acabei comprando-o e hoje é um dos meus preferidos. Eu o renomearia como "Como manipular pessoas e conseguir o que você quer delas sem que elas percebam o quão condescendente você está sendo" hoho.

É incrivel como um livro escrito em 1937 consegue ainda estar tão atual. Talvez a natureza humana não se modifique com o passar do tempo. A coisa que achei mais fantástica do "Como fazer amigos e influenciar pessoas" é que você sempre sabe o assunto preferido de qualquer pessoa: ela própria. Sério, não tem como errar. Mostre-se interessado pela história de vida da pessoa e por suas realizações e de repente ela te acha simpático, divertido e inteligente, mesmo que você não tenha aberto a boca.

Vejo isso claramente quando estou lidando com estrangeiros, por que como não sou tão fluente quanto eles na língua, eles acabam falando praticamente o tempo todo. E obviamente o assunto preferido deles (como todo mundo) é eles próprios. É só mostrar um pouco de interesse e lembrar alguns pontos chaves da história de cada pessoa que não tem erro: você vai eventualmente descobrir que aquela pessoa adorou sua companhia, mesmo que a única coisa que você só tenha sorrido a conversa toda.

Recomendadíssimo!

Nicole 14/10/2019

ULTRAPASSADO
Ao passo que o livro foi escrito em 1936, e por isso entendo muito de seus pensamentos, me surpreende como o livro ainda é considerado um ótimo livro entre profissionais nos dias de hoje.

"Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se - e a maioria dos idiotas faz isso." (pág57)
"O senhor é um asno incontestável" (pág86)

Escrita agressiva, típica do empresário norte americano dos anos 30.
Palavras depreciativas para provar que certa atitude é inadmissível, ironicamente o oposto do que o autor defende ("não critique"), são usadas frequentemente, tirando a credibilidade de seus argumentos.

Além disso, 99% (se não 100%) de seus exemplos de pessoas bem sucedidas seguem um padrão: são todos homens, brancos e que atingiram um alto nível de status ou grande acúmulo de capital, o que é totalmente compreensível para o pensamento da época, mas completamente ultrapassado para os dias atuais.

Por fim, seus ensinamentos são surpreendentemente básicos e podem ser resumidos em: "faça o outro se sentir querido" em diversas formas.

Acredito que o livro possa ter sido de grande valia quando escrito e para o público que foi escrito, mas não compreendo sequer um pouquinho de o porquê as pessoas ainda vangloriá-lo.

ULTRAPASSADO.

Tutu Cavalieri 25/01/2023

SENSACIONAL! Fácil de ler, com dicas práticas para serem aplicadas no dia a dia! Impressionante como um livro escrito em 1937, se encaixa tão perfeitamente nos dias de hoje! Com certeza será meu livro de cabeceira!

Luanna.Noronha 17/03/2020

Há livros melhores
Um dos livros mas famosos sobre o tema, mas há outros mais recentes, que considero melhores. O autor tem uma escrita repetitiva e o contexto dos exemplos é quase unicamente estadunidense, com muitas citações a políticos, histórias e pessoas famosas da América do Norte. Cada capítulo é uma dica sobre comunicação, mas, os propósitos mesmos de uma boa comunicação não são bem esclarecidos no livro.

Está disponível como audiobook no spotify e outras plataformas. Considero a leitura de "armas de persuasão" ou "comunicação não-violenta" mais proveitosa e agradável, temos também conteúdo brasileiro rico sobre o tema como o livro "falo ou não falo" e canais online feitos por psicólogos.

@bibliotecagrimoria 24/02/2021

Repetitivo
O livro até que trás bons conselhos. Mas por vezes o autor cita exemplos envolvendo pessoas diferentes, porém focando em outros aspectos de situações que, no fim, são análogas. Isso faz com que alguns de seus princípios se tornem um tanto repetitivos. Exemplo: O Princípio 1 da parte 4 "Comece com um elogio ou uma apreciação sincera" é, para fins práticos, a mesma coisa do Princípio 2 da parte 1 "Aprecie honesta e sinceramente".
Isso se repete ao longo do livro ao ponto das narrativas se tornarem tediantes.
Sinceramente, é um pouco de perda de tempo esse livro. Suas situações são sempre ideais e bem sucedidas, o que não condiz com a realidade.

Gustavo Silva 31/05/2019

TODO MUNDO PRECISA LER ESSE LIVRO. TODO MUNDO
Nunca imaginei que fosse dizer isso de um livro de auto ajuda. Bom, nunca imaginei que fosse pegar um livro de auto ajuda em primeiro lugar, mas acho que hoje em dia ele é mais importante do que nunca. Numa era em que as pessoas parecem ser incapazes de se comunicar e que a empatia parece ter sumido do mapa, onde tudo resulta em discussão. Eu estava cansado de brigar então peguei esse livro tentando humildemente achar respostas (depois dele me ter sido muito bem recomendado) e caramba! Foi divisor de águas para mim, consegui enxergar muitos dos comportamentos que estavam fazendo mal a mim mesmo e as pessoas a minha volta. A lição maior é que te ensina a pensar mais nos outros em vez olhar só pras suas necessidades e desejos. Com certeza é um livro que vou voltar a reler várias vezes

Diego.Nicolau 07/02/2017

Fichamento
Parte 1 - SE QUISER CAUSAR BOA IMPRESSÃO, SORRIA
O ser humano inconscientemente o ser humano é apaixonado por sorrisos.
Se você quiser que uma pessoa goste de você na primeira impressão, sorria.
O Sorriso comunica sentimentos positivos em quem os recebe, e por sua vez provoca a mesma reação. Ocasionando um clima agradável e confortável.

Parte 2 - SE VOCÊ QUISER QUE OS OUTROS GOSTEM DE VOCÊ, NÃO OS CRITIQUE
Criticar as pessoas e apontar seus erros não as ajuda a mudar seu comportamento e não as ajuda a aprender coisa alguma.
Seres humanos são guiadas pelas emoções. E quando são criticados tentem a se defenderem, mesmo que a crítica ou apontamento tenha fundamento, pois é uma reação natural.
Pessoas bem sucedidas não criticam outras abertamente.
Abraham Lincoln disse que não podemos criticar os outros, pois podem estar fazendo aquilo que faríamos nas mesmas circunstâncias.
Segundo ele, Criticar é fácil, mas é preciso ter caráter para entender as limitações e erros dos outros.

PARTE 3 - SE VOCÊ QUISER QUE OS OUTROS GOSTEM DE AJUDÁ-LO, MOSTRE SUA ADMIRAÇÃO COM FREQUÊNCIA
Você deve motivar os outros com uma simples recompensa, sua admiração e reconhecimento. Só assim que garantirá que outros façam favores à você.
O Ser humano tem grande necessidade de ser reconhecido e elogiado.
A força de um elogio para a execução é muito maior do que a da punição para o trabalho não-feito, ou mal-feito.
Mostre admiração e consideração para estimular as pessoas. Elogie sinceramente, sem bajulações.

PARTE 4 - SE QUISER SER INTERESSANTE, SE INTERESSE PELOS OUTROS
Todos nós gostamos de um bom ouvinte, principalmente aqueles que nos estimulam a falar de nós mesmos.
Então, estimule os outros a falarem sobre si mesmo.
Escute atentamente e tenha interesse genuíno sobre o que a outra pessoa esteja falando.
Não demonstre egocentrismo, falando sobre si mesmo ou interrompendo a fala dos outros.
Freud foi reconhecido por sua exímia capacidade de ouvir focadamente sem interrupções e distrações. Em troca obteve as mais profundas revelações do ser humano em sua sala.
Então, para ser agradável em pouco tempo, se interesse pela história do outro genuinamente e estimule-o a falar sobre si.

PARTE 5 - MOSTRE SUA APRECIAÇÃO PELOS OUTROS FALANDO SOBRE O QUE É IMPORTANTE PRA ELES.
Mais do que sentir que são ouvidas, as pessoas gostam de saber que está conversando com alguém que goste das mesmas coisas do que elas, como seus trabalhos e hobbies.
Naturalmente nos atraímos por semelhantes, então há maiores probabilidades de nos sentirmos confortáveis na presença de pessoas que gostem das mesmas coisas que nós.
Antes de um encontro, procure saber o máximo possível sobre a pessoa que irá encontrar.
Lembre-se da regra de ouro: trate os outros como gostaria de ser tratado.

PARTE 6 - NÓS GOSTAMOS DE PESSOAS QUE NOS APRECIAM E SE LEMBRAM DE COISAS SOBRE NÓS, COMO NOSSO NOME.
Mostre interesse pelo que os outros lhe dizem. E lembre disso em conversas posteriores.
Sempre cumprimente as pessoas com entusiasmo e lembre-se dos nomes delas.
Se você já causou uma primeira impressão, lembrar-se do nome de alguém reforça-a gerando uma segunda impressão melhor ainda.
Isso requer esforço, como algumas anotações após encontros. Mas valerá a pena no longo prazo.
Use o nome da pessoa no meio da conversa, todos nós gostamos de ouvir nosso próprio nome.

PARTE 7 - EVITE TODAS AS DISCUSSÕES, ELAS NÃO PODEM SER VENCIDAS.
Qual a razão para discutir com alguém? Isso só reforça as convicção de todas as partes.
Então, evite discussões, tentando convencer os outros de seu ponto de vista.
Debates saudáveis estimulam exposições de opiniões, mesmo que opostas, mas sem objetivo de convencer quem quer que seja.
Sinta gratidão pela opinião dos outros. Acolha-as e perceba como elas podem agregar ao conhecimento que já possui. Veja pelos olhos do aprendizado.
Se uma discussão for extremamente inevitável, deixe as emoções longe e analise os fatos.

PARTE 8 - NUNCA DIGA AOS OUTROS QUE ELES ESTÃO ERRADOS. ELES SÓ FICARÃO RESSENTIDOS
Quando você diz que alguém está errado, é a mesma coisa que dizer "sou mais esperto que você". E isso é um ataque fulminante à autoestima da pessoa.
Você machucará os sentimentos dela e ela irá revidar.
Quando quiser fazer algum apontamento evite termos como "está claro que é..." ou "obviamente se trata de...". Pois causará a impressão de querer mostrar que é mais esperto.
Para fazer com que a pessoa reavalie seu próprio ponto de vista é muito melhor ser humilde e ter mente aberto. Use termos como "Entendo seu ponto, mas penso de outra forma..." ou "vejo essa situação de outra maneira...".
Essa forma é muito mais agradável de expor seu ponto de vista e pode até fazer oponentes se tornarem aliados.
Evite pontos de vista com ares de certeza, evitando expressões como "certamente" ou "sem sombra de dúvidas...". Pois reflete uma mentalidade inflexível. Ao invés disso use "Estou convencido que..." ou "imagino que...".

PARTE 9 - SEMPRE QUE ESTIVER ERRADO, ADMITA DE MANEIRA CLARA E RÁPIDA
Isso causa um efeito inesperado. Pois se houver alguém que poderia lhe criticar, ficará desarmada, pois não é da natureza humana reconhecer erros prontamente.
Admitir os erros abertamente é melhor do que ouvir os outros apontando-os, pois demonstrará, também, seu grau de domínio emocional perante situações adversas e evitará uma possível discussão e acirramento de ânimos.

PARTE 10 - PARA SER CONVINCENTE, FAÇA AS PESSOAS DIZEREM 'SIM' SEMPRE QUE POSSÍVEL.
Se quiser persuadir alguém, faça isso indiretamente, pois ninguém gosta de perceber que está sendo induzido a mudar de opinião. Sendo assim, faça isso discretamente.
Se você for agressivo, seu oponente não te dará ouvidos. Por isso, foque nos interesses em comum. Deixe claro que ambos tem o mesmo objetivo, como num processo de negociação, por exemplo.
Utilize assertivas rumando para o interesse comum e pergunte se isso faz sentido, isso estimulará o outro lado a concordar o maior numero de vezes possível na conversa.
Segundo o método socrático, quanto mais SIM eu estimular em uma conversa, maior a probabilidade de o resultado da conversa como um todo ser positivo.

Resumo final:
Garanta que os outros gostem de você sorrindo, os ouvindo e mostrando que você os valoriza. Isto vai fazer com que eles lhe ouçam mais e façam favores à você.

Juliano.Oliveira 31/12/2016

Perfeito
Não costumo ler livros de auto ajuda, mas este livro valeu muito a pena. Um manual rico e prático a respeito da interação humana.Ótimo para repensarmos nossas condutas e colocarmos em pratica novas práticas, seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal.

Mara.Sousa 12/05/2017

Imperdível
Você vai encontrar aqui várias ideias e verdades que circulam por aí e que não sabia de onde vieram.
Maravilhoso, um compêndio essencial para relacionar-se e entender o quê é exatamente isso ( eu pensava que sabia).
Ah, e incrivelmente prazeroso de ler.

K.3.L 23/04/2020

Valorizar os outros
Este livro contém uma lição central que é retirar -se do centro,para valorizar o outro.
Quando fazemos isto, conseguimos unir o que queremos com que o outro deseja e até trazê -lo para nossa perspectiva.
O livro é um pouco repetitivo,às vezes, mas é muito bom.

João 18/02/2022

O livro até que é prático, mas muito argumento de autoridade. Caba só sai jogando exemplo fulero pra dizer que eh assim que funciona.

Magnator 05/06/2009

Instigando Princípios
É um livro que trata de princípios e exemplos. Muitos princípios e muito mais exemplos, principalmente no que concerne ao trato com as pessoas e às relações humanas em geral.
Concluí a leitura deste livro em 20 dias apesar das suas 308 páginas. É um livro interessante e basicamente informativo. Tem uma linguagem fácil e fluida além de ótimas citações. O livro que chegou às minhas mãos encontra-se na 51ª edição da Cia. Editora Nacional e funciona como um livro educativo. É instigante e propõe respostas e conclusões que somente depois de algumas experiências conseguiríamos chegar sozinhos. Nota-se uma forte mensagem ideológica quanto à utopia americana de uma sociedade ideal (não perfeita!) composta de homens honestos e mulheres honradas. Foi publicado originalmente em 1937 (pós-queda da Bolda de NY e pré-2ª Grande Guerra).
O texto começa mesmo apenas na página 45, depois de um prefácio da esposa do falecido autor, de uma apresentação de um aluno do autor e da introdução e recomendação do autor. O livro busca objetividade e focaliza este intuito em todo o texto. Praticamente 1/3 do livro é repetição, sendo a própria repetição uma recomendação do autor e um princípio da obra.
É interessante por ser um precursor - senão 'O Precursor' - dos livros de auto-ajuda e das relações sociais (especialmente das relações comerciais). Ele trata de diplomacia e comportamento pessoal e é especialmente dirigido para líderes de um modo geral.
O que percebi foi que ele defende uma teoria das relações humanas pouco compatível à realidade brasileira, ou que só é passível de ser aplicada em uma minoria dos setores da sociedade brasileira, posto que pressupõe regras de comportamento e valores sociais que muitas vezes não são cultuados no Brasil. Para o dia-a-dia das relações pessoais o livro recomenda práticas que certamente tornariam o cotidiano mais agradável e concordo que o esforço para a aplicação das técnicas recomendadas valem o esforço.
Muitos dos 'causos' relatados podem ser reutilizados na vida pessoal do leitor e são conhecimentos que promovem o bem-estar pessoal, logo, o bem-estar coletivo também.

Marcos Pedro 23/07/2009

Abordagem interessante
O autor tem uma abordagem interessante e instrutiva sobre os relacionamentos humanos, enumerando uma série de princípios a serem praticados no tratamento com as pessoas, a fim de fazer amigos e torna-se um líder, influenciando as pessoas a pensarem do seu modo.

Grande parte de seus conselhos são de nosso conhecimento: “torne-se verdadeiramente interessado no outro”, “não critique; prefira encontrar motivos dignos de elogios”, “evite discussões, respeite a opinião alheia”. O que ocorre é que muitas vezes nos esquecemos de colocá-los em prática, especialmente se estamos a conversar com alguém enfadonho.

Alguns ensinamentos do livro talvez o deixem aparentemente submisso, sempre acatando e concordando com o outro com o objetivo de não envergonhá-lo e fazer com que goste de você, mesmo que para isso sua vontade real seja suprimida. Trata-se na verdade de mais uma técnica, bastante conhecida: “se quer tirar mel, não espante a colméia”.

No entanto, como bem relata o autor ao término do livro, nem sempre as pessoas reagirão favoravelmente a essas abordagens, mas a probabilidade de sucesso será muito maior, ainda mais se forem praticadas com sinceridade.

Higor Flávio 02/03/2022

Se é autoajuda, é ruim!
O livro em si não é de todo ruim, mas há muitos problemas nele, tais como: generalização do comportamento humano e teorias psicológicas tratadas de maneira superficial.
Assim como é de praxe dessa categoria, há muitas histórias fantasiosas de superação e persuasão que chegam a ser ridículas e irreais para serem aplicadas. O autor resume que, para ter persuasão, é necessário agir com submissão e falsidade na sociedade, ou seja, se inibir de posicionamentos e agir com passividade, mas até que ponto isso é saudável para nós?
Outro ponto falho é a tentativa frustrante com comparações com Harvard e o poder do livro comparado a própria faculdade, mas essa é a fórmula do sucesso desses livros, respostas genéricas para pessoas que buscam todos os meios para contornar a frustração pessoal.
O livro serve para pessoas que querem ser mais educadas, afinal, ele me soa como um manual de boas maneiras e convivência. Não passa de um autoajuda qualquer.