The Poppy War

The Poppy War R.F. Kuang




Resenhas - The Poppy War


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-Koraline 21/04/2022

The Poppy War foi um livro recomendado tanto pela Tami quanto pelo GF, e comecei o livro já tendo certeza que seria 5 estrelas, até os 40% foi defitivamente uma das melhores leituras que já fiz, toda a construção de Sinegard, a protagonista é extremamente bem desenvolvida, os conflitos foram todos muito coerentes... Mas infelizmente daí, para mim, foi só ladeira abaixo. Achei todo o envolvimento dos deuses com uma explicação bastante superficial, e os plot twists finais foram bastante previsíveis e batidos. Apesar de ter adorado o começo, não pretendo terminar a trilogia.
Fátima 22/04/2022minha estante
Vixe! Geralmente o pessoal não curte muito o terceiro. Se no primeiro já foi assim é difícil continuar.


_julliemarrie 23/08/2022minha estante
Tive exatamente a mesma experiência que você! Quando alcancei 40% do livro eu já tinha certeza que seria 5 estrelas, mas poucos capítulos depois eu me "desapaixonei". Deixei ele de molho por quase um mês e decidi retomar a leitura e chegar pelo menos até o final do primeiro livro para formar uma opinião mais completa... e o resto é como você descreveu. É uma pena, mas opiniões divergem e é assim mesmo; em algum momento a gente vai esbarrar em algo que todo mundo gosta, menos a gente.


Gustavo.Miola 06/02/2024minha estante
Concordo 100%




Pam 09/02/2022

Uma fantasia diferente e que promete muito.
Poppy War nem estava na minha meta desse ano, mas decidi ler logo porque ele é tão comentado que eu não resisti. Gostei bastante, realmente é uma fantasia diferente que nos trouxe coisas novas pra fugir de tanta coisa comercial que vemos por aí, mas ainda assim tem vários clichês de fantasia jovem que me fizeram revirar os olhos. Vale lembrar que mesmo que parte dos protagonistas desse livro sejam jovens adultos (entre 17 e 20 e poucos anos) esse livro NÃO é para adolescentes!! Tem conteúdos MUITO pesados e deixo isso avisado desde já. Se você é menor de idade, esse livro não é para você, espere. Eu já sou velhona e literalmente passei mal em uma cena — falarei disso depois.

Poppy War acompanha a Rin, uma menina que cresceu sendo explorada por uma família adotiva e tem a chance de mudar de vida ao passar no exame para uma academia militar de elite, Sinegard. Você já viu essa sinopse por aí? Provavelmente sim, existem infinitas fantasias jovens com essa premissa da menina sofrida que se torna especial, e isso foi algo que me frustrou desde o começo, não é um defeito, mas é um clichê que acredito que cansa quem já leu muita coisa do gênero.

A jornada da Rin em Sinegard é muito legal, ainda mais porque lá passamos a entender realmente o que o país dela, Nikan, está passando. Nikan está constantemente em guerra e por isso sempre está treinando seus jovens para combate. Na academia a Rin aprende de tudo: desde matemática e medicina, até combate e "folclore" (traduzi livremente do inglês "lore"), nesse caso, é basicamente uma teologia. Além disso, o país tem que lidar com uma “guerra às drogas”, no caso, o ópio. E tudo isso é só o começo. Ah, e tem magia! De um jeito muito pirado, foi maravilhoso conhecer a forma que o sobrenatural flui nesse universo e as ligações de tudo. Eu não vou falar mais nada pra não estragar a experiência de leitura de ninguém, mas acredite, apesar dos clichês, essa história vai chegar em lugares inimagináveis. As vezes eu senti que esse livro por si só parecia uma trilogia completa porque toda hora os rumos da história mudam, tem alguns saltos temporais (nada demais) que agitam muito bem o enredo e nisso não tem nada de clichê, na verdade achei bem corajoso como a autora soube remanejar a história sem parecer abrupto.

Acho que esse livro, além da fantasia, é um livro de guerra. E a R. F. Kuang não foi tímida. O livro tem descrições viscerais de cenas de violência e abuso, em uma delas eu senti enjoo e tive que pausar a leitura: por favor, consultem os gatilhos antes de ler. Falando de conteúdo pesado (mas sem relação com isso), essa é uma história com uma mitologia MUITO densa, o que às vezes a tornou cansativa pra mim, eu me sentia numa aula de história. Toda hora eles param pra falar de guerras passadas, deuses antigos, outros imperadores e imperatrizes, eu até anotei os que senti que eram mais importantes pra compreensão da história, mas em geral eu confesso que fui passando a leitura sem compromisso porque é informação demais.

O desenvolvimento dos personagens, em geral, são previsíveis. Se você já leu qualquer fantasia jovem ao ver a introdução da maioria dos personagens, você consegue prever o destino deles. Mas claro, esse ainda sendo o primeiro livro tem espaço pra mudar e surpreender nos próximos, por isso mesmo com esses apontamentos negativos eu pretendo continuar essa história.

Poppy War não é perfeito, mas tem muita coisa para explorar e crescer. Tem de tudo, desde problemas com drogas, deuses perigosos, escolas diferentes, governantes maquiavélicos até guerras cruéis. Acho que quem gosta de fantasia jovem e de livros como As Crônicas de Gelo e Fogo vai se deliciar aqui. Além do mais, a autora é sino-estadunidense e o livro é todo baseado na história e cultura chinesa, o que é um prato cheio pra gente que é tão acostumado a consumir majoritariamente coisas baseadas na cultura ocidental, nisso Poppy War é um refresco delicioso.
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beatriz 22/08/2021

Destiny is a myth. Destiny is the only myth. The gods choose nothing. You chose.
QUE LIVRO!!!!!!!!!! The poppy war é uma leitura que vai te conquistando pouco a pouco, a cada capítulo que se passa. Quando a gente começa o livro, não espera o caminho que a leitura toma. A Rin é uma personagem simplesmente INCRÍVEL e todo o desenvolvimento dela no livro é um dos melhores que eu já li. Uma das coisas que eu gostei muito é que nesse livro não tem ninguém que seja apenas bom ou ruim, herois e vilões. Todos são aqueles "personagens cinzas" que precisam tomar decisões impossíveis, que podem não sem nem erradas ou certas.

A história vai se tornando cada vez mais difícil de digerir e acompanhar, tem muito sangue, morte e acho que um retrato bem perto do que aconteceu/acontece nas guerras do nosso mundo real. A autora se baseou no "Estupro de Nanquim" (um episódio de assassinato em massa cometido pelos japoneses contra os chineses em 1937 - 1938) para escrever certa parte do livro, então, não acredito que todo mundo consiga ler. É pesado, é triste, é inimaginável e infelizmente, baseado em fatos reais.

Eu gostei muito como vários acontecimentos do livro são analogias à grandes acontecimentos da história da humanidade que nos fazem refletir muito sobre poder, superioridade, destino e o porquê de um povo achar que tem direito sobre o outro. Além disso, achei muito inteligente o fato de que o "poder" da personagem principal tem muito a ver com a dor e raiva do povo dela, como todo aquele sofrimento se acumulou em um desejo de vingança que viajou por anos em cada pessoa dessa povo dizimado para ter uma certa "justiça" em outra época.

É um livro que com certeza vale a leitura e merece todo hype que vem ganhando. Com certeza vou ler o próximo, mal posso esperar para ver o que a Rin, os Cike e outros personagens vão fazer no volume dois depois do final do primeiro livro. Aconselho muito dar uma olhada nos gatilhos antes de iniciar a leitura.
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Queria Estar Lendo 02/05/2022

Resenha: The Poppy War
The Poppy War é o primeiro volume da trilogia de mesmo nome, escrito pela autora R.F. Kuang. Foi seu livro de estreia, e que estreia! Essa fantasia adulta inspirada na história da China é um espetáculo visual e narrativo, do começo ao fim.

Antes de começar a resenha, fica o aviso de que esse é um livro +18 com muitos gatilhos. Os principais deles envolvem violência extrema, gore, tortura física e psicológica, estupro, guerra. Você pode encontrar a lista de todos os gatilhos da obra neste link aqui.

The Poppy War conta a história de Rin, uma órfã de guerra que vive com uma família adotiva que pouco se importa realmente com ela. Rin aprendeu a sobreviver por conta própria e a se fortificar sozinha, e é por isso que decide participar de uma prova para ingressar na Academia de Sinegard, a maior escola do império de Nikara, lugar onde se formam grandes generais e soldados de guerra. Lá, ela acredita que pode ter uma chance de fazer valer todo o seu esforço.

Uma vez que passa na prova e conhece o mundo longe do pequeno vilarejo onde vivia, Rin descobre que há muito mais crueldade espalhada por aí - e que ela é forte o suficiente para superá-las e mostrar o seu valor. Rin quer se tornar a maior da sua geração; e muito vai precisar para se provar digna de construir um grande legado.

Ainda mais ao descobrir que existe algum tipo de poder adormecido dentro de si; um poder que fala diretamente com o divino.

"Quem controlava quem? Era o soldado que chamava pelo deus, ou o deus no corpo do soldado?"

Falar mais da história é, a meu ver, muito spoiler, porque a graça de The Poppy War está justamente no quanto ela se torna mais e mais grandiosa com o passar das páginas, escalonando os problemas, os perigos, as provações e a jornada da nossa protagonista.

Sua viagem e mudança para a Academia já são coisas grandiosas e gatilhos motivacionais para Rin se fortificar; é um mundo cruel, especialmente com pessoas que não vieram de berços de ouro como ela, e Rin passa a perceber que é ela por ela em toda essa situação. Ela faz amigos em Sinegard, mas poucos em comparação com os rivais em seu caminho.

R.F. Kuang tece uma história não de uma heroína mostrando o seu valor, mas de uma anti-heroína entendendo que precisa abraçar seu lado sombrio para combater um horror ainda maior.

"Você vai derrotar seu inimigo, e a vitória vai se tornar cinzas em sua boca."

Diferente do desastre que foi Viúva de Ferro, aqui a gente tem tempo de acompanhar a ascensão e queda de uma protagonista que começa ingênua e que desconhece tudo que existe além do seu vilarejo, mas que vai agarrar com unhas e dentes as oportunidades e que não vai descansar até estar à altura delas.

The Poppy War é um livro majestoso e visceral. É uma história sobre o pior da guerra. Discute abertamente a tirania, o fascismo e a opressão racial. Fala de maneira afiada sobre misoginia e sobre o sufoco que minorias vivenciam.

R.F. Kuang é certeira em tudo que propõe, e perturba pela realidade com que trata esses assuntos. A quantidade de gatilhos está diretamente conectada à história realista que ela está contando; sua guerra não é heroica, não é bonita, não esperançosa. É terrível, mortífera, destruidora. O mundo em que nos encontramos é moldado por nações à beira de um colapso sem precedentes; no passado, uma das "Guerras da Papoula", conforme o título do livro, quase irrompeu em uma calamidade, quando o império da Federação se aproximou demais do Império de Nikara, mas foi impedida. Por quanto tempo isso vai durar?

Rin vive todos os estágios de um soldado em formação. Ela vive todos os estágios de uma garota conhecendo o pior do mundo.

Mas nem tudo é sombrio e tenebroso; há momentos de paz. Há momentos de sorrisos e alegria. Há momentos de amizades e compreensão. Rin encontra outros como ela na Academia, como Kitay e Niang; Nezha, seu antagonista na escola, acaba não sendo assim tão sombrio quando o conhecemos um pouco mais. É tudo sobre nuances, e cada personagem importa para a narrativa, para o desenvolvimento e para a história.

"Eu não acredito em deuses. Mas acredito em poder."

E não, não tem romance. Alguns vislumbres de flertes e de interesse, mas não chega a 1% da narrativa (da minha parte, graças a deus!).

Além da guerra e do espetáculo narrativo que é a jornada da nossa protagonista, The Poppy War também tem um cenário fantástico muito criativo, com um dos sistemas de magia mais incríveis que eu já tive o fascínio de ler. O modo com a autora tece a parte fantasiosa da história, com lendas e deuses se tornando parte da trama, acompanha o conhecimento da Rin. Com o tempo, lendas deixam de ser lendas, deuses deixam de ser deidades distantes, e se tornam pontos importantes do livro.

O panteão divino, como se entrelaça com o passado desse mundo, desde a origem até o que é hoje; o quanto afeta a guerra que vai nascer, e o destino dela. É tudo de encher os olhos!

"Não quer conhecer o rosto do inimigo?"
"Não, eu não quero. Porque então eu talvez pense que eles são humanos. E eles não são."

The Poppy War é o tipo de livro tão espetacular e maravilhoso que torna impossível falar a respeito. Eu gostaria de passar horas e horas aqui detalhando cada momento que me fez prender a respiração, cada decisão da protagonista que me deixou numa pilha de ansiedade, cada reviravolta que trouxe tensão para a narrativa. Mas só posso dizer: leiam.

Se você gosta de fantasia adulta, de estratégias de guerra e de acompanhar uma personagem que é real em todo o seu carisma, em seus medos e sua coragem, The Poppy War também vai ser um favorito para você.

Lembrando que The Poppy War tem previsão de lançamento para o segundo semestre aqui no Brasil, pela Editora Intrínseca!

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/05/resenha-poppy-war-rf-kuang.html
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bellasfvs 07/01/2024

EU LERIA ATÉ SUA LISTA DE COMPRAS R.F. KUANG
Poppy war me conquistou desde as primeiras páginas? é um livro que retrata duramente a guerra e suas consequências e que conta com uma protagonista que definitivamente não é a ?mocinha?, que foi o que mais me pegou. Fazia tempo que eu não lia algo que me prendia tanto. Estou ansiosa pelo segundo livro.
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Amanda1215 16/03/2024

Vou precisar de terapia, olha só meu olho piscando
Mano , o que foi isso ?? Eu chorei feito cadela por alguém que eu passei a não gostar e no fim nem sei mais o que eu acho, não aceito que meu outro personagem antes odiado agora amado foi de gás tô esperando esse voltar EU NÃO VI CORPO ENTÃO NÃO ADMITO A MORTE . A guerra é gráfica e visceral , verídica em toda a sua descrição de como os homens são os verdadeiros vilões , que aquele que sofreu vira o agressor ou até pior . Mas a guerra não é sobre quem está certo ou errado é sobre quem resta no fim .- Jiang o maioral
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Andre 26/12/2020

Eu adoro quando termino um livro e penso, esse vai pra minha lista de favoritos. Adorei esse livro, ele é totalmente trágico e desolador, eu acho histórias assim mais reais, aliás esse livro é baseado nas guerras sino-japonesa do século 20, achei essa uma ideia incrível, pegar histórias reais e transformar em fantasia. Não vejo a hora de ler as duas sequências.
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Hercilio.Helton 15/10/2021

"Eles precisavam de uma orientação. Eles precisavam dos deuses. Mas as divindades do Panteão ainda estavam relutantes em conceder sua ajuda à humanidade"
"Os homens são egoístas e mesquinhos. O tempo de vida deles é tão curto que eles não pensam no futuro da terra. Se nós os ajudarmos, eles drenarão esta terra e disputarão entre si. Nunca haverá paz"

The Poppy War é um livro que eu estava com muita vontade de ler há bastante tempo.
Acho fantástico quando vejo na leitura traços de culturas que são bem diferentes da que estou acostumado, é uma das coisas que mais me atrai na literatura fantástica e foi um dos fatores que me trouxe a esse livro.

A história de The Poppy War é claramente uma referência à história chinesa e a várias guerras que aconteceram no país. O inimigo do império é uma pequena ilha ao leste (Alô, Japão!) mas aparecem também as tribos ao norte que fazem referências à cultura mongol.

Além das claras referências geográficas e aos povos que habitam/habitaram aquela região o livro traz muito mais da cultura oriental. Desde a arquitetura até a divisão das regiões, as religiões e o governo, tudo é mostrado de forma incrível durante a leitura!

Durante a história acompanhamos Rin, uma órfã de guerra que é criada dentro de uma família que ganha dinheiro com o tráfico de ópio.
Rin está sendo forçada a se casar com uma pessoa bem mais velha para trazer vantagem política a sua família, mas isso não é o que ela quer pra sua vida e a única saída que ela consegue vislumbrar pra essa situação é passar no Keju - uma espécie de vestibular - para entrar na melhor escola do país que fica na capital, Sinegard.

Sobre Rin, bem... uma passagem que dá talvez a melhor introdução da nossa personagem principal é a seguinte:

"A ordem está presente no reino terreno quando todos os seres entendem seu lugar. Todos os seres entendem seu lugar quando cumprem as funções que lhes são atribuídas. O peixe não tenta voar. A doninha não tenta nadar. Somente quando cada ser respeita a ordem celestial pode existir paz."
"Bem, f*da-se a ordem celestial das coisas"

Rin é uma personagem super determinada e está disposta a tudo pra chegar onde quer: a academia militar de Sinegard.

"As crianças deixaram de ser crianças quando você colocou uma espada em suas mãos. Quando você as ensinou a lutar uma guerra, você as armou e os as colocou na linha de frente. Eles não eram mais crianças. Eles eram soldados"

A academia militar é onde as crianças mais inteligentes do império são treinadas para virarem os líderes militares do futuro.
O império já passou por várias guerras e conseguiu sair vitorioso da última por muito pouco, e eles não querem estar despreparados para a próxima.
Na academia, Rin sofre com um preconceito tremendo. Ela é a única estudante que não é da classe alta. A única que não é filha de alguém super importante.

Em Sinegard os alunos são ensinados estratégia de guerra, luta, medicina de combate, e a matéria mais 'obscura' com o professor mais 'inusitado' Lore - que talvez a melhor forma de traduzir seria 'folclore'.

"Sobrenatural é uma palavra para qualquer coisa que não se enquadra na sua compreensão atual do mundo"

É nessa disciplina que Rin é apresentada ao Panteão e aos deuses que habitam nele. A fonte da magia do mundo de The Poppy War.
E é esse conhecimento e sua busca que vai guiar a história.

--

Sobre a leitura:

Foi muito fácil e rápida. O vocabulário não é tão complicado e foi uma das primeiras fantasias que li que não fiquei completamente perdido nas primeiras páginas.
O mundo é incrível e o sistema de magia é interessante.
Um livro muito bom que me fez querer ler o resto da série o quanto antes (e quem sabe até consiga ler o segundo esse mês ainda)!

Mas, tenho algumas ressalvas também.

Duas coisas não funcionaram comigo nesse livro:

1. Sabe quando você pega uma lupa e foca em um canto só e acaba perdendo tudo o que está acontecendo ao redor? Foi assim que pareceu pra mim 😟

A autora parece querer contar uma história específica e move o enredo direto para aquilo ignorando várias outras coisas que poderiam ser muito mais trabalhadas.

Por um lado isso torna a leitura muito fluida e dinâmica, mas por outro acho que perdemos muito por não desenvolver melhor algumas coisas.

A história passa tão rápido, tendo saltos temporais de anos ou meses em poucas linhas que não consegui me apegar a praticamente nenhum dos personagens.

Não vou entrar em mais detalhes para não dar spoilers mas, para mim, acontecimentos trágicos em livros são trágicos quando você se identifica com o sentimento de perda dos personagens.

Por que é tão devastador ver um personagem ser derrotado ou até morrer?
Porque durante os acontecimentos do livro você criou afeição por aquele personagem.
Você viveu os momentos de alegria e tristeza. Mas aqui, muito por conta desses vários saltos temporais, só vemos o que a autora quer mostrar em específico e nada mais.

2. E esse é extremamente pessoal. A personagem principal se torna má.
Ao final da história ela simplesmente não se importa com nada ou ninguém que não seja aqueles mais próximos de si.
O mundo pode literalmente queimar. Crianças, inocentes, pessoas que não tem nenhuma relação com a guerra podem ser reduzidas a cinzas se isso for causar dano no seu inimigo.

Talvez isso faça total sentido dada a realidade em que ela vive. Realmente depois de passar por tudo que ela passa no livro é difícil continuar sendo uma pessoa minimamente boa. Mas não consigo me identificar e nem torcer por ela com todas as coisas que ela fez ou pretende fazer.

Mas é isso. Ainda assim tiveram alguns personagens que gostei bastante e como disse a história é incrível. Espero que nos próximos livros possa ver um pouco mais disso, e quem sabe até um arco de 'redenção' pra Rin? Vamos torcer 🙌

"O mundo mudou. Os deuses agora caminham dentro dos homens como faziam há muito, muito tempo"
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Mylla 21/08/2021

Grandes poderes trazem grandes consequências
Eu já sabia oq esperar quando comecei a ler esse livro, sabia que não se tratava de um YA (msm com o inicio tendo essa vibe) e sabia que o livro era uma fantasia militar grim-dark inspirada na segunda guerra sino-japonesa (mais precisamente no massacre de nanquim). Mas, ainda sim, tive surpresas.

O inicio do livro é praticamente um YA com muita geopolítica, construção e apresentação de personagens. Porém, a segunda parte do livro tem essa mudança abrupta de narrativa, algo inesperado, como se não só os personagens mas também os leitores tivessem que se adaptar com o caos da uma guerra. Então, mesmo com os capítulos longos vc logo pega o ritmo de leitura.

A ambientação da historia é incrível. Eu que estava acostumada a ler literatura fantástica inspirada somente em culturas ocidentais tive uma ótima experiência. Constantemente pesquisava sobre os episódios históricos que serviram de inspiração para a autora. Então, além de ler essa obra prima, também tive a oportunidade de aprender um pouquinho sobre a historia do mundo que não é ensinada nas escolas.

Outra coisa que gostei foi arco de Rin, que me pareceu muito um arco de corrupção (CALMA, NÃO É UM SPOILER! É UMA TEORIA). Seus pensamentos sobre poder e os meios que ela segue para atingir seus objetivos me passam essa vibe de anti-heroi/possível vilã que eu adoro. Principalmente se levar em consideração esse final (E QUE FINAL HEIN?), um terreno
perfeito para esse tipo de narrativa.

A magia do universo é absolutamente muito bem escrita. Além de mesclar perfeitamente com a politica e a sociedade da historia, a utilização da magia tem reais consequências. Não existe personagens super poderosos, que resolvem tudo com um estalar de dedos. As cenas de ação te preocupam e vc se pergunta se os personagens irão sair vivos da batalha, msm se esse personagem for o principal. Ninguém está salvo, todos carregam os traumas que a guerra traz e isso implica em suas ações futuras.

Antes que perguntem, esse livro não tem romance. Mas não fique triste. Ao decorrer do livro temos alguns cenários sendo construídos para possíveis pares amorosos (e não é a minha esperança romântica tola dizendo isso).

Já irei começar o segundo livro com varias teorias em mente. Mal posso esperar para saber o futuro de Rin.
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Henrique 02/08/2022

The Poppy War
A guerra não tem vencedores ela tem sobreviventes, esse é sem sombra de dúvidas o livro mais pesado que já li e um dos melhores que eu li na minha vida a autora conseguiu escrever uma história inspirada em fatos reais mais com uma pitada de fantasia perfeitamente nunca li nada que mostrasse o lado cruel do ser humano dessa forma esse livro mostra até onde o ser humano é capaz de ir pra se tornar uma monstro, esse livro tem muitos momentos pesados e gatilhos de vários tipos e o capítulo 21 é o mais pesado de todos mais apesar da parte lesada é um livro sensacional e eu gostei muito e mal posso esperar para ler a sequência um dos meus favoritos esse ano com certeza.
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Joshua.Ferreira 19/01/2023

Quem diria que um livro de guerra teria crimes de guerra?
Sério, depois de um capítulo BEM descritivo eu fiquei sem tocar no livro por uns dois dias mas fora isso eu tava muito investido nas mil outras desgraças que aconteciam sem parar.
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Layla l @bookdipity 06/07/2021

Esse livro é BIZARRO de tão bom. Adoro a construção do mundo e como ao decorrer do livro você acompanha a evolução dos personagens e consegue ver como a guerra muda as pessoas.
Não tem como não indicar!!!!
Mas pelo amor de Deus, veja os gatilhos!!!!!!!
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layzareads 22/04/2023

FOGO!!
"Uau." Foi isso que eu disse quando terminei esse livro, é muito bom e merece o hype que tem e muito mais.

A rin me conquistou muito apesar de algumas partes me irritar mas entendo que era o processo de crescimento dela. Os personagens secundários são espetaculares também e foi fascinante e difícil acompanhar o peso que a guerra teve em alguns deles.

A autora soube construir muito bem esse universo, com riqueza de detalhes na ambientação e nas lutas. Não economizou nos detalhes das vítimas da guerra então quem for sensível a esse tópico se prepare mentalmente quando/se for ler.

A nota não foi 5 porq em algumas partes a história chega num ápice e esfria e isso se repete algumas vezes, além de estagnar em uma parte e apesar de depois descobrimos que tem um motivo me deixou um pouco frustrada oq particularmente me irrita bastante porém isso não acaba com a excelência do livro.

Recomendo demais, LEIAM!!!
Mikaelen.Bezerra 22/04/2023minha estante
Esse livro é MARAVILHOSO!!!!


layzareads 22/04/2023minha estante
DEMAIS!!!




mipavaneli 22/08/2022

Genial e favoritado
Uma leitura surpreendente (por indicação do GF e do Paulo Ratz) que me prendeu do começo ao fim.

A história é bem mais pesada do que imaginei, tratando muito sobre guerra, justiça e vingança. É incrível acompanhar a transformação da protagonista, realmente todas as decisões trazem consequências REAIS e adoro isso.

Agora é correr pra continuar a trilogia. Recomendo!
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Giovana Laursen 23/07/2023

Muito bom, gostei muito de como o livro aborda a guerra, como ela começa e destrói tudo. Mostra os lados e como no fim ninguém está certo mas decisões terríveis tem que ser tomadas. Tem momentos mais parados na história mas não afetou meu ritmo. Quero ver como os deuses irão se mostrar no próximo livro.
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