The Poppy War

The Poppy War R.F. Kuang




Resenhas - The Poppy War


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Bea Barbe 20/01/2021

Começou como uma história inofensiva e depois me destruiu
Essa historia foi intensa e brutal, começou como uma história inofensiva e depois me destruiu.
Eu adorei a Rin, é uma personagem bem construída e que age de forma coerente ao que nos é apresentado dela, discordo dela em vários momentos e atitudes mas entendo que alguém que só viveu guerra possa agir e pensar assim, também gosto de como a Rebecca desenvolveu ela, nada vem de graça e sim com trabalho muito duro. Os personagens coadjuvantes são cativantes, também, e tem sua devida importância pra história, espero ter um maior aprofundamento de alguns deles no segundo livro.
Essa história começa muito focada na Rin de 16 anos, em quem ela é e suas motivações, mostra seu crescimento. O que não gostei foi que no final da parte 1 a autora acelera a história e faz pulos no tempo que mostram ela só aprendendo técnicas, quando chegamos ao fim do pulo temporal, parece q a Rin apenas viajou 3 anos pro futuro, pois, apesar de mais habilidosa, ela não mudou nada em sua personalidade, e que adolescente de 16 anos permanece exatamente a mesma até os 19 anos?
Depois desse pulo temporal eu senti falta do aprofundamento na personagem da Rin, a maior parte das cenas eram coisas acontecendo e a autora contando a história pelos fatos, tivemos pouquíssimas cenas de cotidiano, da Rin apenas convivendo com os personagens.
Claramente é uma história mais focada no plot do que no desenvolvimento dos personagens. Espero que no segundo eu encontre maior aprofundamento.

aviso de gatilho dentro da história: Tortura e abuso sexual (não é com a protagonista e não é super descritivo)
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Teca 07/06/2021

todo mundo tem que ler!
Que jornada foi ler esse livro ?
esse livro é dividido em 3 partes e eu me apaixonei desde a primeira frase não consegui parar de ler, a primeira parte foi a versão ?adulta? do primeiro livro de harry potter, aulas e provas e inimigos até aí tudo muito ?leve? na segunda e terceira parte temos guerra, genocídio e estupro ? já era esperado tudo isso mas depois de ler a primeira parte você fica confortável com a rotina que a personagem principal leva. Esse livro não tem um herói ou heroína os personagens tem motivos próprios e fazem decisões horrorosas que não são nada boas para a população mas é incrível de ler, a escrita é fluída e fácil, o universo é bem explicado e conta as histórias secundárias sem deixar entediante.
amei de mais esse livro e recomendo todo mundo a ler e já vou começar o segundo imediatamente
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Guedes 03/03/2022

Pesado
Esse livro é um mix de repulsa, glória, perdas, sangue e histórias perdidas. Ele leva o assunto "guerra" a um outro patamar no quesito young adult, e eu digo isso pois a escrita aqui não poupa o leitor em nenhum momento, e nao mascara a guerra como algo bonito aonde haverá apenas um lado certo e todos ficaram bem no fim. Não, ela nos mostra aqui o lado feio e cheio de gatilhos para quem se atrever a ler , e gostei da ousadia da autora. O livro é bem dividido em 3 partes que são bem distintos entre si.
Fiquei na dúvida se realmente me apaguei a algum personagem porque todos me irritaram por suas escolhas em algum momento, se isso é bom ou ruim não sei, mas é algo novo.
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JuliaSL 29/07/2022

Sinceramente? Não entendi o ?frisson?.
Olha, o livro é bem escrito e tenta não ser tão óbvio, mas ainda sim? é cheio de brechas, clichês, comodidades.
Poxa, porque tá todo mundo arreado os quatro pneus por esse livro? Achei tão ?comum?.
Entendam que tá tudo bem ser comum, mas o hype? ah o hype? ele mata tudo.
Acho que eu tava com super expectativas e no desenrolar da história eu fiquei confusa e um pouco desapontada por ser algo tão normal.
História do escolhido, A pessoa especial, sofrimento para se tornar alguém, podereeeeees, profeciasssss ?!!! Amo!
(Menos a parte das profecias, ngm aguenta mais isso). Porém, eu amo quando tudo isso vem envolto numa moldura mais sedutora digamos heheh.
A protagonista, Rin, é chata :( teimosaaaaaa que dói.
Mesmo que a autora diga que ela passou por uma jornada para chegar ali, você, leitor, não consegue SENTIR o esforço no dia a dia da personagem. Em certos momentos parece vago, jogado.
Pessoas experientes a aconselham para não fazer tal coisa porque eles já fizeram isso e o resultado foi péssimo? mas a garotinha tem bastaaaaaante ódio e com ela vai dar certo. Aiii chatoooooo.
Também odiei o jeito tratou o jiang. Respeita o homem, sua teimosinha hahaha.
Os personagens secundários são também meio vazios? tem momentos que você sente que tá quase se conectando, mas comigo pelo menos? isso não veio :/
Minha frustração é que eu não me apaixonei DE VERDADE por ninguém. Após o deslumbre inicial? tudo desmoronou.
E a parte de certos personagens se safarem de acontecimentos terrrrrriveis sem uma justificativa muito plausível foi a gota d?água :(((((
Então, esse livro é uma leitura ruim? Definitivamente não.
É ?inovadora e revolucionária?? Não também. Pelo menos, não para mim.
E, aqui para nós, isso de ser ?comum? só foi um problema para mim por causa da danada da expectativa.
Ela, sempre ela, prometendo tudo e quase sempre entregando nada. Risos.
Então, eu definitivamente gostei da leitura, contudo tenho ressalvas.

Para você que vai ser aventurar lendo esse livro eu só digo que: vai na fé, é massa, mas vai com o pé no chão.
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Sens0 21/08/2023

Me falta palavras de tanta coisa que acontece
Não sei nem como começar essa resenha, esse livro foi tão expansivo, passou por tantos momentos, a personagem foi do nada para o tudo que acontece depois.

Amei tanto a Rin, ela é uma personagem incrível e ver as mudanças do pensamento dela aos poucos é ótimo. Entre tantos outros personagens bons, cabe ressaltar o Altan, um personagem tão complexo e que eu me apaixonei imediatamente.

A história é a guerra crua, a fantasia é sensacional, eu tô obcecada.
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Marcus 01/02/2021

Ótimo, apesar de alguns problemas na construção.
The Poppy War conta a história de Rin, uma órfã de guerra de uma província pobre em Nikara, que consegue entrar em Sinegard, uma das maiores academias militares do Império. O livro é dividido em três partes muito diferentes (em tema e em qualidade), mas que acabam fazendo uma ótima introdução para a trilogia.

? Parte 1
A introdução a Rin e ao mundo é muito bem feita, já apresentando um pouco da personalidade da protagonista e Sinegard, que é onde ela fica durante essa parte inteira. Essa é a parte do livro que eu mais tenho problemas porque, apesar de ter ótimas idéias e acontecimentos, a autora decide contar muito ao invés de mostrar, o que torna a evolução da Rin um pouco artificial e cansativa. Com 100 ou 200 páginas a mais, o processo que Rin passa poderia ter sido melhor explorado, ao invés de contar dois anos inteiros de treinamento da protagonista durante 200 páginas. Ainda assim, essa parte do livro não é ruim, mas poderia ter sido melhor escrita.

? Parte 2
Saindo do treinamento em Sinegard, Rin tem que encarar uma guerra enquanto descobre mais sobre si mesma e tudo que pode fazer. Essa parte do livro tem uma evolução bem grande ao mostrar muito mais os conflitos e as consequências das ações da Rin, ao invés de descrever semanas de sua vida em poucos parágrafos. Mas essa parte também não é perfeita. Apesar da evolução, personagens como Nezha e Altan não parecem reagir aos eventos de forma tão natural, parecendo mais agir de acordo com o enredo e com os conflitos que a autora quer gerar em Rin ? que acabam sendo muito bem escritos.

? Parte 3
Essa é com certeza a melhor parte do livro inteiro. A impressão que eu tive era a de que todo o livro havia sido escrito só para chegar aqui, e que a autora acabou tendo alguns problemas escrevendo todo esse caminho, mas, ao chegar aqui, ela faz um trabalho incrível, o que me deixa muito animado para ler as sequências, considerando tudo que já foi estabelecido nesse primeiro livro.
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Jenni Pradera 24/08/2021

Uma leitura INCRÍVEL
"Um conselho, pequena guerreira,
o preço do poder é dor."


-> Fantasia em uma escola militar.
-> Um mundo rico e baseado na história chinesa moderna.
-> Shaman e deuses.
-> Personagens profundos e inesquecíveis.
-> Mentores fofos e viciados em opium

Esse livro foi incrível e fazia muito que um livro não me suga para dentro de sua história. O mundo é tão complexo e profundo que parecia que estava lá com a personagem principal.
Mas vou deixar um aviso que essa é uma história sobre guerra, então o tema é violento sombrio e carregado de gatilhos: Auto-mutilação, uso de drogas, estupro, etc.
É um livro dark!
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@livrostasticos 11/04/2021

"Children ceased to be children when you put a sword in their hands. When you taught them to fight a war, then you armed them and put them on the front lines, they were not children anymore. They were soldiers."

The Poppy War de R.F.Kuang e é uma fantasia militar grim-dark. É um livro sobre impérios, drogas, xamanismo e deuses, e é altamente inspirado na Segunda Guerra Sino-Japonesa, que é um dos períodos mais sombrios e sangrentos da história chinesa. Portanto, alerto que há muitos gatilhos neste livro, como automutilação, uso de drogas, estupro, violência, etc.

Apesar disso, esta história é fantástica. Cheia de deuses sepultados loucos, verdades pesadas demais para os corações fracos, e uma busca de vingança - combinando elementos mágicos com um elenco de personagens culturalmente vibrantes e criando um mundo sombrio de sangue e vingança, no qual nossa heroína feroz e forte deve abrir seu caminho para o topo de uma hierarquia mortal. A escrita da autora é sensacional, inclusive na criação de personagens secundários que são tão ricamente elaborados e multidimensionais quanto a personagem principal.

Rin, a personagem principal, é a minha favorita. Ela irradia uma vitalidade extraordinária e seu arcode desenvolvimento não foi nada menos que surpreendente - os anos que se estenderam entre o início do livro e seu final pareciam impossivelmente vastos, mas sem serem cansativos o que demonstra muito o talento da autora. Tudo o que Rin era, tudo que ela se tornou, cresceu a partir da guerra em seu país. A raiva e a indignação suplantaram tudo o mais dentro dela - dúvida, medo, vergonha - não deixando espaço para mais nada, e sua vontade sendo forjada como uma lâmina pela visão de seu país sendo destruído aos poucos.

“The Poppy War” foi um narrativa incrível e às vezes verdadeiramente revoltante sobre uma jovem que segue seu próprio caminho e luta pelo que ela acha que é certo. O que nos mostra como as pessoas podem crescer e como as suas circunstâncias e percepções podem mudá-las. Mal posso esperar para ler o resto desta trilogia!
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forbrekker 21/05/2023

Não sei se vou ler o próximo
Antes de tudo, quero dizer, eu tinha expectativas pra esse livro. Estive segurando pra ler ele há quase um ano, e devo falar, de algumas formas, senti decepção. Eu sei. Eu sei. Eu não queria vir fazer uma resenha falando de decepções, por incrível que pareça, e não vai ser de todo isso. É um livro bom, com uma história boa. Vou falar mais abaixo.

No começo, "A Guerra da Papoula" possui uma narrativa ágil, dinâmica, a qual segue um curso bem interessante e o qual prende o leitor. Com uma proposta interessante, ele traz uma fantasia estabelecida no Império Nikara, o qual sobreviveu a duas guerras da Papoula. Dentro disso, se há uma academia militar em Sinegard, onde apenas os mais prestigiosos conseguem entrar através do Keju, uma avaliação de escala nacional. Nossa protagonista, Fang Runin, vê isso como uma saída da vida dela em Tikany, uma província do interior. E nessa jornada, Rin descobre muitas coisas.

A partir dessa premissa, podemos ver que a proposta do livro é bastante interessante. Mas a autora foi além. A história em si é muito boa, trazendo elementos de várias culturas asiáticas de uma maneira extremamente interessante, inclusivae o sistema de magia criado pela R.F. Kuang é uma das coisas mais brilhantes nesse universo, a proposta de Deuses os quais querem um veículo - humanos - para poderem vir a Terra, mas ao mesmo tempo são meio que subjulgados ao que essas pessoas querem é algo inovador. Geralmente, arcos de corrupção por causa de poder são o poder controlando os personagens, nunca os responsabilizando por suas ações. A Guerra da Papoula fez diferente. Todos os protagonistas sempre tiveram o poder de escolha, todas as ações deles são responsabilidade deles.

Outra coisa que eu devo destacar é como a guerra é lidada nesse livro, a autora fez um trabalho excepcional em mostrar todas as consequências e dores de indivíduos os quais vivem em um país em guerra, as crueldades, os sentimentos, a humanidade, tudo junto. E ao mesmo tempo, ela não faz de uma maneira a criar uma carnificina, um gore, desnecessário. É uma narrativa com total responsabilidade na história que conta, sim, existem coisas horríveis que acontecem, mas são retratadas com uma tonalidade de respeito. Eu sei que é o mínimo, mas não vou deixar de pontuar. Todos os personagens sofrem e veem as consequências de todas as coisas que tão acontecendo no país, é algo pessoal, humano. E mostrar todas as consequências e sentimentos foi de longe foi a parte mais forte da segunda metade do livro.

Outro ponto que eu devo admirar é como a autora lida com a política e críticas a sociedade atual, de certa forma foi algo bem elaborado e bem construído ao decorrer da obra, e quando de fato chegamos a metade do livro, as coisas começam a se amarrar e tudo tem um certo sentido na cabeça do leitor, ao mesmo tempo que existe uma crítica escancarada a naturezas humanas e em como tudo aquilo afeta inocentes.

Agora a parte negativa. Sim, a história é muito boa, como eu destaquei lá em cima. A premissa é no mínimo excelente. O problema? A narrativa. Vejam, a narrativa é de longe a parte mais importante de um livro além da história, é como você se comunica com o leitor, é como se estabelece uma relação entre mensagem e receptor. E esse livro, infelizmente, tem uma narrativa que muitas vezes dá umas vaciladas. No começo, são vacilos perdoáveis, mínimos. Coisas que dá pra ignorar. Porém, quando a história vai progredindo, os erros começam a ficar escancarados. A narrativa em si não consegue estabelecer um ritmo, muitas horas é rápida demais em momentos que não pode ser, em outros, se arrasta. E é sempre fora do tempo. Muitas coisas entre os personagens viram apenas um ponto de interrogação na cabeça por causa da pressa desnecessária da história em pular pra próxima parte, é como se a própria narrativa não conseguisse se conter. Em contrapartida, outros momentos se arrastam e tornam a leitura totalmente difícil, não por ser complicada, apenas difícil mesmo de passar daquela parte.

Infelizmente, esse ponto negativo desencandeia vários outros em uma avalanche, uma bola de neve. Com a narrativa apressada, as relações entre os personagens fica confusa, algumas atitudes deles não tem sentido algum para com o que nos foi apresentado, algumas coisas que poderiam ser mais desenvolvidas, ficam no limbo. E é por isso que com um peso no coração (pois eu realmente estava ansiosa pra ler esse), eu dou um 3,5. A partir de uma falha grotesca, várias outras surgiram.

Sobre os personagens, só irei falar de dois. E está bem óbvio quem são.

A Rin é de longe o maior acerto, o maior ponto forte, a maior carta coringa de "A Guerra da Papoula", se não fosse por ela, eu talvez nem tivesse terminado o livro. Vocês não entendem, eu amei e simpatizei com ela desde o primeiro minuto. E o arco individual da personagem é quase impecável, todas as motivações e atitudes dela, todos os eventos e pensamentos que ela tem, são simplesmente de uma coisa sensacional. É algo de tirar o chapéu. Mas aí tem o nosso porém. Com a narrativa apressada, algumas coisas do desenvolvimento dela sofreram um certo estrago, principalmente as conexões dela com outros personagens e a progressão da evolução da personagem em si falham em alguns momentos que não poderiam falhar. Infelizmente. Porém, não deixa de ser de um feito incrível o que a R.F. Kuang fez na jornada de Fang Runin.

O outro personagem que eu quis falar sobre era o Altan. Sim, desde o momento que ele apareceu, eu já sabia que algo vinha. E devo dizer, não decepcionou. Ele tem um arco de desenvolvimento excelente, que traz motivações, personalidade e humanidade ao personagem, quase rivalizando com a Rin (mas ao mesmo tempo não chegando muito perto dela). O passado dele e o arco do personagem sendo algo que estava ali na nossa cara mas ao mesmo tempo não percebemos, para depois a autora conectar tudo foi genial. A minha parte favorita dele de longe é a conexão as suas raízes do personagem, e como ele ajuda a Rin a também estabelecer essa conexão. O único porém é o mesmo da Rin. Uma narrativa apressada que acaba fazendo partes ficarem falhas, dado a falta de um desenvolvimento mais aprofundado em certas coisas.

Em conclusão, A Guerra da Papoula não é um livro ruim. Muito pelo contrário, é bom. Muito bom. Mas em alguns momentos da leitura, infelizmente, os defeitos superaram as qualidades. Ao mesmo tempo que em outros eu me sentia tão imersa a história que não via nem o tempo passar. De alguma maneira, eu só...esperava mais. É isso. Eu tinha uma expectativa alta, que não foi cumprida. Talvez algum dia eu leia o segundo.
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Gabriel 28/02/2022

Amazing, showstopping, spectacular, unafraid to reference
Simplesmente não sei o que dizer pra começar a não ser que essa foi DE LONGE uma das minhas melhores experiências literárias ever e muito provavelmente o melhor livro de fantasia que eu já li. Que masterpiece, do início ao fim.

Cada capítulo desse livro minha mente fritava só pensando no quanto essa autora é simplesmente GENIAL. Sério. Ela é um gênio. Precisa ser muito muito muito inteligente e fazer uma pesquisa muito detalhada e minuciosa pra construir um livro com esse nível de perspicácia e excelência em comentários históricos, discutindo estratégias de guerra, explorando tão bem uma mitologia, tratando tantos temas relevantes através de uma narrativa TAO BEM CONSTRUÍDA. Se eu pudesse eu dava um prêmio pra ela. Sério.

De verdade mesmo gente, façam um favor a vocês e leiam esse livro. Se atentem aos gatilhos, que são muitos, mas leiam. É uma experiência sem igual. Obrigado Rebecca Kuang por esta OBRA DE ARTE.
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Helo 19/07/2022

"Warfare is about absolutes. Us or them. Victory or defeat."
Todo o desenvolvimento desse livro quebrou as minhas expectativas. A história da Rin me cativou muito do começo ao fim, e como o rumo da história foi mudando conforme ela fazia escolhas, foi muito incrível.
  O início em Sinegard, traz uma proposta, que logo muda com períodos de guerra, e acontece muita coisa inesperada.
   Ver a mudança na personalidade da Rin, não só dela, mas o Altan também, foi assustador: da pra ver o contraste dos dois, no início e no final do livro, e essa mudança foi bem feita.
  Esse livro questiona muito sobre as profundezas das escolhas de uma guerra: Se vale a pena fazer de tudo para vencer, e se essa vitória é realmemte uma vitória.
"How could she compare the lives lost? One genocide against another - how did they balance on the scale of justice? and who was she, to imagine that she could make that comparision?"
  O desenrolar da guerra, e como ela foi feita, é incrível, e também é extremamente triste pensar que ela foi baseada em uma guerra de verdade. Em alguns acontecimentos, você consegue ver a que ponto uma pessoa pode chegar, e a quantidade de sofrimento que esse livro carrega.
  "If you were the victim, what could you say to make your tormentor recognize you as human? How did you get your enemy to recognize you at all?"
  A única coisa que eu não gostei tanto, foi o desenvolvimento de alguns personagens que passaram a impressão pra mim, que eles foram um esquecidos, que foram introduzidos, mas pouco desenvolvidos, e a história de um personagem específico começou tão repentinamente quanto acabou. Por causa dessa falta de informações, eu não acho que a autora disperdice essa introdução, eu penso que ela vai ter oportunidade pra desenvolver em outros livros, então não foi algo que afetou tanto a minha leitura, mas deixa a desejar.
De resto, o livro me deixou no fim com a sensação de evolução e eu amei muito o desenrolar. Gostei muito da autora, e espero continuar essa série e ler outros livros dela!


 
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julha 19/01/2022

acabei esse livro tem 10 minutos não consigo raciocinar direito ainda meu deus há tempos não lia uma fantasia tão boa meu deus quase virei o coringa diversas vezes enquanto lia essa rfk não é de deus não ela gosta de fazer os outros sofrerem
isa 09/02/2022minha estante
o que você achou do inglês???


julha 09/02/2022minha estante
só demorei mais nas descrições de guerra de resto foi tranquilo


julha 09/02/2022minha estante
é uma fantasia na, então foi meio descritivo em vários momentos e quem não tem conhecimento suficiente da língua (mediano+) pode achar meio difícil


isa 09/02/2022minha estante
ok, obrigadaaa




herfleurs 06/01/2021

"I will die with flames in my hand and fury in my heart."
No capítulo 21, páginas 423 até 425 tem gatilho para estupro. O diálogo é muito forte e eu recomendo que se pule.

? Tive dificuldade em gostar da forma que é mostrado o desenvolvimento de Rin. A gente vê que muitas coisas que moldam ela, não estão acontecendo no tempo da narração dela, existe sempre essa passagem de tempo onde ela te atualiza em alguns parágrafos.
? Não consegui sentir empatia por ela, não me convenceu essa necessidade de aprovação dela que surgia em momentos muito convenientes para com personagens ainda mais convenientes. Essa situação chega em níveis terríveis de vergonha alheia.
? Dentro da situação anterior acho que a autora falhou em conseguir colocar os laços afetivos de Rin se ela queria demonstrar essa necessidade afetiva ou a forma como os sentimentos de Rin mudam com pequenos atos. Acho que até a própria "base" da protagonista a autora mudava de forma não sutil pra caber numa narrativa que acho muito irritante, alguns momentos de interação com Altan eram ridículos.
? Inclusive, acho que Rin demora demais pra conectar as coisas, acabo trazendo pro primeiro ponto que falei aqui: ativamente, durante boa parte do livro, a gente não vê ela descobrindo muito de nada, quando ocorre as passagens de tempo existe o bombardeio de informações de tudo que ela conseguiu mas no geral não ocorre ela tendo grandes especulações ou até mesmo tendo um senso dedutivo decente que é o mínimo de se esperar.
? Espero que ela tenha um desenvolvimento nos outros livros da trilogia, acho que vai acabar sendo super cansativo todo esse monólogo de moralidade dela. É bem chato como ela segue sempre por um caminho de quase ingenuidade e faz > todas < escolhas e depois se martiriza por isso, quando todo mundo a volta dela estava justamente falando algo e ela age como se fosse uma epifania. Nem vou ler o segundo livro logo agora porque só de imaginar toda essa situação já me cansa.
Pan_Lyrio 02/08/2022minha estante
Por que você não deu duas estrelas?


herfleurs 15/08/2022minha estante
Eu adoro a escrita da autora, os diálogos, amo o universo, adoro outros personagens etc.




bea 08/03/2022

"o poder dita a aceitabilidade"
esse livro é tantas coisas ao mesmo tempo, mas o que eu realmente achei fascinante foi a forma como os personagens foram desenvolvidos: eles não são perfeitos, nenhum deles, e isso tornou a história ainda melhor (principalmente a rin, tudo o que ela faz é um empurrão contra seus opressores: ganhando poder, tornando-se uma aluna de primeira).

há muita construção de mundo acontecendo, especialmente na parte I, tudo o que entrou na escrita deste livro não foi em vão, mas eu tive que tentar manter meu foco na história às vezes... pode ter sido por causa dos novos personagens/configurações introduzidas e eu sentindo falta de kitay, nezha e todos os outros.

é uma combinação perfeita de fantasia clássica e moderna, é um livro que mostra como as pessoas podem crescer e como as suas circunstâncias e percepções podem mudá-las.
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julia 07/07/2020

Resenha: The Poppy War
The Poppy War é uma leitura cativante e com personagens bem desenvolvidos. A construção complexa e detalhada do mundo é fascinante, juntamente com o cenário histórico sombrio e tenso do livro, ainda mais quando ele combina mitologia com o enredo. A história e a premissa são únicas e refrescantes e fazem desta uma história maravilhosa, repleta de ação, desgosto, raiva e esperança.

A escrita é ótima e muito fácil de ler e o ponto de vista da Rin vem com muita emoção à medida que a história avança. O modo como a mitologia e a magia se misturam com o cenário e o contexto histórico também é extremamente bem feito. O ritmo acelerado captura sua atenção imediatamente, mas é a perspectiva da Rin e a construção do mundo que conquistam seu coração.

Os personagens são tão complexos. A Kuang não se esquiva de deixar que os personagens, especialmente Rin, façam más escolhas, duvidem de si mesmos e mudem de ideia. Todos parecem tão humanos, mesmo nos momentos mais frustrantes, simplesmente porque a Kuang os deixa cometer erros e aprender com eles. E isso só faz com que os momentos em que se sintam tão seguros em sua convicção de que estejam fazendo a coisa certa tenham mais impacto na história.

Como se trata de um livro sobre guerra, algumas seções são bastante terríveis e difíceis de ler, mas todas elas servem a um propósito na trama principal da história. A maneira como os personagens enfrentam atrocidades e cometem algumas também representa um ponto de conflito realmente interessante de explorar. Esta é uma ótima configuração e introdução para a série e me deixa curiosa para ver como as coisas vão progredir na continuação.
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