King of Fools

King of Fools Amanda Foody




Resenhas - King of Fools


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bibibs 22/08/2021

muita coisa rolou, ainda nn tô bem
confesso que gostei mais do plot de ace of shades do que desse, mas ainda sim dei uma nota alta pq os personagens são donos do meu coração todinho. caos, destruição, morte, traição, seriam as palavra que eu usaria pra descrever essa história KAKSKDKD
sobre o ?casal? principal, comecei o livro shippando eles demais e sedenta por interações deles, no meio tava muito feliz com tudo. mas no final, depois do que rolou, não sei se gostaria de ver eles juntos não. sla, não vai ser a mesma coisa, devido aos fatos k
mas eh isso, não tô tão ansiosa com a continuação, mas vou ler mesmo assim, só que mais pra frente. quero a resposta pra algumas perguntas e o desfecho dessa trilogia.
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Lauraa Machado 08/02/2021

Bom, no nível do primeiro
Esse segundo livro foi melhor do que o primeiro em várias questões, mas ele tem uma desvantagem em relação ao anterior. O primeiro tem toda a questão de ser uma novidade. Enne está chegando a uma cidade que ela não conhece e que vai descobrindo pelo livro junto com o leitor. Nesse daqui, a gente já conhece o ambiente, teoricamente, e como ele precisa levar da história do anterior ao próximo, há grandes chances de ficar enrolado e sem propósito. Ficou, infelizmente.

Não que isso tenha deixado a leitura chata ou qualquer coisa assim, mas é inegável que o enredo se transformou em uma sucessão de cenas que tinham pouquíssimas consequências ou pesos reais e que poderiam ter resumido o livro todo em menos de trezentas páginas. Se tirar a parte da história narrada por Jac (que não era narrador no primeiro livro), nada realmente acontece até as últimas cem páginas. Por isso, não culpo quem achar o livro chato, parado e entediante. Eu, por sorte, consegui ler rápido e me entreter, sim.

A coisa mais estranha que essa série me causa é a sensação de que podia ser melhor, de que tem potencial para ser só um pouco mais inteligente, mais bem sacada, mais genial e surpreendente. Nunca é tanto quanto podia ser. É inteligente? Sim, mas nem tanto. Surpreendente? Um pouco, mas nada marcante. Divertida? Às vezes, mas dispensável. A ideia é boa, mas também acho que a autora vai introduzindo tantos personagens diferentes, tantos problemas, poderes (ou melhor, talentos) e ramificações, que é um pouco decepcionante quando tudo é resolvido de maneira fácil. Pior ainda é quando a situação mais tensa acaba só porque o "vilão" resolveu ir dar uma descansada, desaparecer sem motivo ou explicação e fica por isso mesmo. Muita coisa que era para ser chocante acaba ficando por isso mesmo.

Minha nota para ele é a mesma que dei para o primeiro livro: 3,5. Também resolvi arredondar para cima. Os problemas do universo da série não foram exatamente resolvidos, mas não apareceram aqui de um modo gritante. Acho que o mapa da cidade é tosco demais para eu realmente sentir que é uma história real e o fato de eu não ter um mapa do país, não conseguir entender como a cidade se encaixa no resto, dificulta muito. Não entendi ainda por que a autora não criou uma cidade Estado para não ter que lidar com isso, não entendo por que não fazem mapa do país. A única explicação é que ela criou só o que está na cidade e não tem ideia de como o resto do mundo é. É um universo completamente novo, o que a autora adora criar aparentemente, mas ela precisava tentar às vezes colocar um pouco o pé no chão para pelo menos passar mais credibilidade.

Ela cria, aliás, tantos detalhes que só aparecem de vez em quando ou do nada, que não consegui me livrar da impressão de que estava só inventando conforme escrevia. Falta um glossário dos personagens, das gangues, das famílias importantes, dos talentos possíveis. É tudo muito jogado e são tantas informações que, apesar de não serem difíceis de absorver, é praticamente impossível de se sentir parte da história. Mas acho que tenho um jeito melhor de explicar isso.

Quando o leitor não tem todas as cartas e nem sabe quais cartas estão em jogo e o que cada uma faz, não tem como participar do jogo, de entrar nele, de sentir o que cada decisão e jogada dos outros significa. Como no primeiro livro, passei esse inteiro sentindo que estava assistindo de fora a um jogo de baralho que eu não conhecia e nem conseguia aprender para torcer direito para algum jogador. E eu gostaria de créditos por essa metáfora encaixar tão bem nos livros, porque é exatamente assim que eu me sinto mesmo e super tem a ver com o Jogo das Sombras.

Mas eu comecei essa resenha dizendo que o livro teve muita coisa melhor que o primeiro, então tá na hora de dizer quais foram, certo?

Gostei muito da história do Jac, que pelo menos introduziu algum tipo de novidade ao livro, apesar de o que aconteceu no final do livro não ter me convencido e muito menos me surpreendido. Gostei bastante das outras personagens secundárias, da Sophia, da Lola (que teve bem mais destaque), da Grace principalmente e até da Tock. Também acho que o desenvolvimento da autora em relação ao Levi foi bem melhor, ele me parece agora bem mais como uma pessoa real. A Enne, então, nem se fala. Teve um desenvolvimento maravilhoso, cresceu muito, apesar de ainda cometer alguns erros inúteis e uns questionamentos que precisavam de mais atenção do que receberam.

O romance entre eles foi legal também, apesar de eu ter passado quase o livro todo shippando o Levi com o Narinder. Acho que a autora criou química demais entre eles para depois insistir no romance dele com a Enne, sabe?

Eu gostei da leitura, afinal, apesar de não ser um livro tão bom quanto poderia ser e ter tanto acontecimento sem consequências reais e que acabavam não dando em nada. Foi uma leitura divertida, e eu acho que peguei o jeito dessa série. Ou seja, já entendi os limites dela e sei como não criar expectativas de mais do que ela costuma entregar. Parece que é algo negativo, mas não é. O livro é bom, e eu tenho vontade de ler o último para descobrir como tudo vai acabar. Só não estou super animada e nem me lembro tanto dele quando vou recomendar às pessoas. Só não é tão marcante, instigante e surpreendente quanto poderia ser. Só isso.
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