Todos os homens são mortais

Todos os homens são mortais Simone de Beauvoir




Resenhas - Todos os homens são mortais


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Judy 09/04/2010

Imortalidade
Depois desse livro, não apenas perdi o medo de morrer, mas passei a encarar a morte como algo necessário, como parte do ciclo natural da vida. Me deu mais tranqüilidade para encarar esse momento tão difícil de entender.
Ana 25/09/2016minha estante
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Cristian 07/05/2021minha estante
:) me vejo obrigado a ler esse livro. Já ouvi muita gente afirmar isso, de que a morte é algo necessário, mas nunca vi o argumento que sustenta isso (claro, todos vamos morrer, não é essa minha dificuldade, kkkk). Pra mim, a questão é como mostrar que é necessário morrermos, afinal - suponhamos - que a medicina atinja um certo conhecimento que impede o corpo de morrer de senescência, morreríamos por contingência e não necessidade. Enfim, lerei o livro com essa indagação =)




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Maju Deolindo 04/02/2021

Foi ok
Não esperava nada desse livro mas me decepcionei no meio do caminho. Gostaria de ter visto mais histórias entre a Reginé e Fosca. Achei que focou muito do passado do Fosca e me desanimou.
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Carolina Corrêa 21/04/2021

Bom
O romance versa sobra a vida de um príncipe que ingere o elixir da imortalidade, possibilitando-o narrar suas experiências ao longo dos séculos, em grandes momentos históricos.
O livro começa num ritmo interessante, prendendo o leitor, no entanto, em determinado momento, a narrativa apresenta monotonia, impedindo uma leitura extensa.
Apesar do texto magistral de Beauvoir, o final, na minha opinião, peca pela quebra brusca.
A obra é boa, porém, muito aquém de outros grandes feitos dessa autora maravilhosa.
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Fer Grego 21/01/2021

Uma reflexão sobre o viver
Um homem imortal que está cansado de viver e carrega cicatrizes de trágicos acontecimentos em todos os seu longo tempo de vida.

Uma artista mortal que quer ser lembrada para sempre. Qual o melhor jeito de permanecer nas memórias se não sendo amada por alguém que viverá para sempre?
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bobbie 20/09/2021

Belo projeto, belissimamente executado, mas...
Quando comecei a leitura deste romance da incrível Simone de Beauvoir, fiquei maravilhado: uma atriz de teatro vaidosa, narcisista, cruelmente crítica dos valores dos seus semelhantes conhece um misterioso homem que captura sua atenção por parecer não falar nunca, não interagir com ninguém na pousada onde ambos estão hospedados, nem mesmo se mexer quando uma chuva torrencial o atinge na espreguiçadeira onde ele fica horas sentado. Régine, esta atriz, fica extremamente mexida por tal sujeito e resolve confrontá-lo. Descobre, então, que ele tem sete séculos de vida e que não encontra sentido em nada no mundo, por estar enfadado de não ter mais perspectivas de vida. O romance é praticamente um ensaio da corrente filosófica da qual Beauvoir e Sartre tomavam parte - o existencialismo, e por boa parte do início da narrativa a autora coloca o leitor numa posição deveras desconfortável: o suposto sonho universal de jamais morrer, de poder viver pra sempre, deveria ser mesmo um ideal desejado? Ou o ser humano seria extremamente infeliz caso fosse possível alcançar este ideal? Fosca (o personagem imortal) não tem motivação para viver, não tem perspectiva de futuro, já que seu futuro é infinito e eternamente cíclico, não encontra razão para dar à vida o valor que ela realmente merece, porque, para ele, é algo dado eternamente. Eis que, quando sua condição causa uma reviravolta inesperada na vida da atriz, ele finalmente decide contar a ela a sua história, ao longo de 4 longas partes, começando no século XIII, quando nasceu. Neste ponto, o livro torna-se praticamente um romance histórico, Régine retrai-se para os bastidores da narrativa, apenas para regressar em doses homeopáticas ao final de cada "parte" e no epílogo - brevíssimo, por sinal. Ficou uma sensação de promessa pouco cumprida. Claro, a reflexão é proposta e a inquietação que a mera suposição da vida eterna gera no leitor é impactante, indubitável. Contudo, não cheguei ao final do livro com o mesmo entusiasmo com o qual o iniciei.
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krishna 14/02/2009

nem sei descrever ao certo,pois já faz um bom tempo que li este livro mas sei que me tornei outra pessoa depois desta leitura pois a ideia de imortalidade que para alguns é fantastica para a personagem central deste livro tornouse um castigo e relamente eu creio que seria um castigo para qualquer ser humano ser imortal. o que transcede a morte são nossas atitudes e ideias que o tempo jamais consegue apagar da mente das pessoas as quais convivemos direta ou indiretamente por isso o sofrimento do conde fosca é tao bem entendido e compartilhado por quem ler este livro .recomendo a todos que gostem de textos profundos que leiam pois é inesquecivel.
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leticiagnunes 29/10/2022

A maldição do viver
Se você oferecer ao homem a oportunidade de viver para sempre , que homem recusaria tal presente? Mas como seria viver assim?
É isso que vemos, o personagem principal vai nos contar toda a sua história, desde de um menino sonhador, com medos e esperança, para um adulto que busca algo e para um ser que se sente morto e não pode morrer.
É uma história com personagens complexos, não temos nenhum mocinho ou mocinha, apenas seres humanos com suas vidas, suas escolhas e as consequências delas. Eu gostei muito dessa leitura, me trouxe muitas reflexões, recomendo!
Helio 01/11/2022minha estante
Gostei da resenha.




hylle 07/01/2022

Não foi um livro, foi uma aula de história (bem ruim)
Ok, tô tão decepcionada que eu nem sei oq falar aqui. Eu não posso falar que odiei esse livro, pq seria mentira. Eu não odiei o livro, eu odeio ler o livro (isso faz algum sentido pra vcs?). O livro em si não despertou absolutamente sentimento nenhum em mim, mas ler ele me irritou profundamente. A leitura não é fluída, não é interessante, não é nada.Eu me sentia cansada depois de uns 15 minutos lendo esse livro pq simplesmente NADA acontece. Tá, as guerras acontecem, mas ela não são nem um pouco relevantes para a história

Eu cheguei nesse livro com a esperança de achar um homem lidando com a imortalidade e várias reflexões sobre a morte, luto, etc etc, até pq, a autora é uma filósofa, não? (posso estar muito louca, mas enfim), mas a única coisa que aconteceu foi um grande nada. Várias e várias páginas falando sobre acontecimentos e pessoas que não tiveram impacto nenhum na vida do principal, e eu acho que esse é o ponto principal da minha raiva. NADA tem impacto na vida do principal, sabem pq? Pq ele não tem uma vida

O cara passa séculos e séculos se martirizando por ter escolhido a imortalidade, mais alguns séculos sendo um egoísta que quer conquistar o mundo, outros anos se arrependendo, mais tempo se apaixonando e choramingando pq ficou sozinho dnv e mais séculos reclamando que não se sente vivo. Em momento algum o personagem demonstra algum tipo de sentimento relevante. Tá, ele se apaixona, se irrita, se arrepende e várias coisas, mas nenhum desses acontecimentos tem importância. Tudo é só mais um dia, mais um século, mais uma página

Entendo que talvez esse tenha sido o objetivo: Mostrar que ser imortal simplesmente não tem graça (eu sei que é uma análise terrivelmente fraca, mas não sou nenhuma especialista), mas tanto quanto a vida do personagem, o livro não tem graça. Pra ir direto ao ponto: esse livro não mudou em nada minha vida. Eu vou começar outro e esquecer completamente dele. Ele foi totalmente irrelevante. Nada me interessou, cativou ou nem sequer me deixou com raiva, eu só li.

De forma alguma eu recomendo ele. Se você está entediado e quer ficar mais ainda, pode ler. Fora isso, corre dessa coisa.

Além disso, acho que a tradução dessa edição da Nova Fronteira só piorou tudo. Além de ser uma história sem graça, a escrita é muito difícil, oq tornou tudo pior

P.s.: eu tinha certa esperança do final ser bom, mas foi ridículo. Pensei que a Régine seria explorada e importante pra história, mas ela só estava lá para servir de ouvinte (oq é horrível, pq a parte dela foi a que mais me interessou no livro)
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Marina.Nunes 13/03/2022

O melhor livro que eu ja li!
A Simone tem um jeito maravilhosamente perfeito de nos prender nos detalhes. Ja li esse livro 5 vezes e ele é com toda a certeza o melhor romance que ja li. Eu queria que todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo prazer que eu tenho sempre que leio essa obra de arte.
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Antonia 16/10/2012

Melhor romance existencialista
Costumo definir a minha vida entra antes e depois de ler esse livro. Simone consegue explicitar sentimentos e angustias que só poderiam ser vividos se realmente existisse a imortalidade. Seu personagem principal, Fosca, toma um veneno que lhe garante a imortalidade, no calor de uma batalha achando que isso seria a gloria, mas com o tempo ele vê que isso é um castigo, uma maldição, a medida que todas as pessoas a sua volta, as pessoas que ela ama, a esposa, morrem e ele fica sozinho. Chega a uma etapa em que ele não vê mais sentido em se casar e ter filhos por que estes morrerão e ele ficara sozinho, e que não adianta mais lutar em batalhas, conquistar Impérios, por que o homem é um ser da guerra e não se contenta com a paz, está sempre tentando conquistar algo e quando ele arrumava algo vinha outro e destruía. E assim, como sísifo, ele se conforma com seu destino e passa o resto de sua vida, após tentar se matar de todos os jeitos, ( quanta ironia) na resignação. O livro mostra como nós seres humanos não somos nada, pois nós passamos pela terra, nascemos, crescemos e morremos, sem mudar nada no mundo, sempre os mesmos ciclos.
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Janaina.CrisAstomo 22/06/2022

Um homem imortal.
Um dos melhores livros que já li. Conta uma boa parte da história da Europa e da invasão das Américas. Um excelente enredo, leitura fluida e muito filosófica.
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Vanessa 02/08/2021

Sobre amor e morte
Esse livro foi um misto de sensações para mim, fiquei confusa em algumas partes, mas no fim tudo pareceu fazer completo sentido. Levo dessa leitura um sentimento de esperança (?) e de calma, porque percebi que minha vida não importa, assim como nenhuma outra também importa, como disse Fosca diversas vezes: ?todo irão morrer.?
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