Pós-F

Pós-F Fernanda Young




Resenhas - Pós-F.


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Retalhos e Prefácios 09/12/2018

Frustração!
Repensei muito antes de deixar qualquer consideração sobre este livro aqui. Mas decidi que seria desonesto não fazê-lo, sendo que toda a leitura me foi tão indigesta. Sou partidária que devemos ler (e assistir) sobre tudo e qualquer coisa, afinal, é assim que formamos nossa opinião, é assim que podemos discernir se algo é bom ou ruim, certo ou errado etc. E ainda, o que pode ser ruim para mim, pode ser muito bom para você, e vice-versa. Mas há exceções! E, sem medo, assumo dizer que estamos diante de um desses casos.
Fernanda Young é uma profissional e tanto. Uma mulher com uma bagagem profissional e pessoal incrível. Mas, aqui, pecou. E, para mim, fica bem nítido o motivo disto: ninguém está livre das mazelas do patriarcado. Repercutir machismo é comum ainda, infelizmente. Mesmo vindo de uma mulher que pensemos ser pioneira em tantas coisas. E esse livro é um exemplo disso. Em dado momento a autora chega a relativizar assédio. É um soco no estômago para qualquer mulher que tenha vivenciado algo do tipo, ou que tenha um mínimo de empatia.
Não entendi o motivo da Editora Leya optar por uma publicação desse tipo, sinceramente. E minha única estrela na avaliação fica pela arte do livro, e pelo único ponto em que concordo com a autora: "que não precisemos mais usar o #feminismo". - Sim. Principalmente para vender sem responsabilidade.

site: Instagram: @aquelaepifania
Leticia 10/12/2018minha estante
Adorei sua resenha!


Retalhos e Prefácios 10/12/2018minha estante
Muito obrigada, Leticia!


Leticia 21/10/2020minha estante
Adorei sua resenha. Senti a mesma coisa. Relativizar assédio foi o fim. A leitura foi todinha indigesta para mim, e eu adoro a Fernanda. Acontece...


Retalhos e Prefácios 03/11/2020minha estante
Pois é, Letícia... Acontece! Uma coisa que têm me chamado a atenção ultimamente é que vai sair uma peça sobre o livro, com a Maria Ribeiro. Tenho visto muitas mulheres feministas comentando empolgadas. Acho triste, na verdade. Mas, vamos ver o que será feito...


Thai 02/03/2021minha estante
Eu não consegui terminar, tava muito indigesto mesmo!


silvia 13/04/2021minha estante
Lamentavel. Justo ela de quem eu esperava posicoes modernas. É como dizem, o machismo reside tambem em mulheres. Li ate o final na esperança de que na ultima pagina ela consertasse tudo.


Retalhos e Prefácios 19/04/2021minha estante
Thai, é realmente bastante indigesto. Super te entendo!


Retalhos e Prefácios 19/04/2021minha estante
Silvia, também li com a mesma esperança. Mas.. passou longe disso, né. Infelizmente!


Aline 15/07/2021minha estante
Eu também fiquei muito muito incomodada com essa leitura. Pra mim, é um livro que não deveria ser publicado, é um desserviço para o feminismo, sobretudo em um cenário em que há tantas outras mulheres escrevendo de maneira muito mais crítica e responsável.


Retalhos e Prefácios 18/09/2021minha estante
Exatamente, Aline. E o que me espanta é ver ele crescendo tanto, após a morte da Fernanda. Inclusive, ganhando peça adaptada. Me preocupa demais essa distorção.




Bonaparte 25/02/2019

Decepcionante
Um desserviço. A resenha da colega abaixo é precisa. Um livro completamente preconceituoso, chegando a ter um capítulo muito transfóbico em que a autora diz não entender por que alguém faria cirurgia pra mudar de gênero porque há de se explorar as possibilidades do seu corpo. Não bastasse ela se meter em assunto alheio pra falar bobagem, também diz muita besteira do próprio movimento feminista. Falta a Fernanda Young sororidade ou, caso ela prefira, empatia mesmo.
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silvia 13/04/2021

Decepcionante
Pelo pouco que conheci o trabalho da Fernanda Young, sempre achei que ela seria uma mulher à frente de seu tempo, quebradora de paradigmas e convençoes, que pensa fora do quadrado, revolucionária.
Me enganei. Relativiza assedio, transsexualidade e outras coisas. Cada um é livre para pensar o que quiser mas realmente eu nao esperava essas visoes e posturas dela. Fui ate o fim da leitura na esperança que na última pagina ela consertasse tudo?????
Poesia na Alma 25/01/2022minha estante
Esse livro é deprimente




Bea 29/04/2020

Esse livro é um desserviço ao feminismo
Esta não é uma resenha fácil de escrever, uma vez que me surpreendi - negativamente - com este livro.
Bom, teve várias partes que tive vontade de abandonar o livro, por ter me causado embrulhos no estômago, mas eu tinha esperança de chegar ao final do livro e ela dizer que era tudo brincadeira, pelo amor de Deus.
Me causou estranheza um capítulo que ela se mostrou transfóbica, dizendo que alguém que faz uma cirurgia para "redesignação sexual" é algo precipitado, como se a pessoa não tivesse curtido a vida - naquele sexo - o suficiente.
Eu sempre curti muito a F. Young e suas aparições públicas, seu ponto de vista, sua postura e jeito de ser. Estava com este livro em mente há um tempo pra ler, achando que seria muito bom, imaginava que trata de feminismo... mas não foi bem assim. O primeiro capítulo chegou a me prender, são questões que valeriam a pena discutir e tudo mais, mas tudo começou a desandar.
Me incomodou horrores quando ela flexibilizou assédio, até tem um capítulo que se chama "hoje em dia tudo é assédio". Honestamente, ela aborda o feminismo de um aspecto deturpado, numa problemática que considerei um verdadeiro desserviço à causa feminista.
Enfim, ela reproduziu muito machismo neste livro e não posso negar toda a minha decepção.
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Retipatia 05/12/2018

Por um mundo Pós-F!
Falar de Pós-F é falar de Fernanda Young e do que é viver. E, ao mesmo tempo, falar de tudo e quase nada. Tudo, pensando que cada tópico levantado pela autora é digno de debate, de reflexão, de colocar a cara a tapa para assumir algumas verdade e preconceitos. Nada, porque, não interessa, algum dia talvez o tudo seja desconstruído, ou ainda, porque o tudo que ela aborda não seja suficiente para esgotar os temas que suas vivências consideraram como críticos nos dias atuais.
Não que autora deseje dar lições de moral, ou ser expert em qualquer um dos assuntos que aborda. De cara ela já diz que não é especialista em nada. E, livre dessa necessidade, explora os recônditos do que é ser mulher, do que é ser homem nos dias de hoje. Do outro, como ela ressalta, dos limites, padrões e regras que a sociedade começa a se impor e a cobrar.
Em uma edição que combina ilustrações, feitas pela própria Fernanda, trechos de conversas, cartas escritas e textos que dialogam com o leitor, Pós-F, vem, de maneira irreverente, tentar mostrar verdades nuas e cruas das vivências. Das vivências de Fernanda, em especial, mas que casam perfeitamente com a minha ou a sua. Com a de qualquer leitor.
A brincadeira do título, Pós-F, F de Fernanda, F de Feminismo. Esse, rende. Porque a própria autora não se assumia como feminista por grande tempo. Dizia que não era algo dela e, ao mesmo tempo, deixa claro que não busca o feminismo que está estampado em muitas camisetas do mundo afora.
E, dizendo isso, lembra do papel de inclusão, de ensinar que o feminismo deve ter. De incluir aqueles que oprimem para que não mais o façam. Muito mais do que apenas os homens que exercem seu lugar-comum de atitudes confortáveis e desconfortáveis, a cobrança que os impera e o viés tóxico que também as mulheres podem atuar. Papel que não é lembrado com frequência e gera uma fragmentação e maior alimento do seu extremo oposto: o machismo.
Pode parecer estranha essa dicotomia, mas depois de dias de finalizada leitura, chego ao mesmo ponto da autora. E, ao mesmo tempo, me recordo das palavras de Chimamanda Ngozi Adichie em seu discurso intitulado Sejamos Todos Feministas, sobre os estereótipos que limitam o termo feminista e feminismo, assim como a colocação de que, tanto mulheres quanto homens podem ser feministas. Sem dúvidas este não é um assunto fácil de lidar, de dialogar, Young sabe disso, mas o faz sem papas na língua (ou no texto).
Esse não é o único ponto que a autora aborda no livro. Ela fala sobre sexualidade feminina, sobre assédio. Em como vários temas ainda são tabus e precisam ser debatidos. Ela fala dos extremos, de como uma ideia para determinadas ações tem sido alargada de maneira a caber tudo que incomoda. Tudo que, especialmente, incomoda no outro.
E é bom lembrar que boa parte do que incomoda tem viés cultural e este, não se muda do dia para noite. Para mudar a cultura é preciso agir no comportamento e, para isso, é preciso instituir lições que se adequem ao dia a dia das pessoas. Sem dúvidas uma jornada complicada e longa, mas lutada diariamente e possível de obter êxito.
O papel da mulher na sociedade, assim como o respeito ao outro, que acaba reverberando em todas as páginas do texto, é explicitado através da liberdade que a própria autora possui como mulher que se reinventa, que renasce a cada ciclo e que sabe que toda essa desconstrução e reconstrução são necessárias. Ela não quer papel x ou y, como diria, prefere morrer a ser dona de casa. Porque sabe de si, de seus limites e do que suporta. E, especialmente, do que não suporta.
A autora ainda nos presenteia, entre capítulos, com cartas aos mais interessantes destinatários: 'a quem não nos enxerga', 'aos vendedores de ilusão', 'à bunda', 'ao pequeno sabotador interno'... diálogos para lá de identificáveis com quem lê. Medos e aflições comuns ao ser humano que habita o mundo de hoje e o mundo de alguns anos atrás (não duvido que daqui a alguns anos à frente, também).
Pós-F foi meu primeiro contato com a escrita de Fernanda Young, e suscitou a necessidade de conhecer suas outras obras, para ler-te em versão não autobiográfica. E, apesar da redundância, não poderia terminar o livro sem desejar o Pós-F, o mundo Pós-Feminismo, em que qualquer ação como essa já não seja necessária. Que o respeito ao outro perpetue, independentemente de qualquer coisa.

site: http://resenhandopormarina.com/pos-f/
Rafael 30/01/2019minha estante
Sua resenha é excelente, magnífica, foi exatamente assim que entendi o livro. Foi meu primeiro contato com a autora. Muito importante incluir nós homens no feminismo também porque em muitos casos também somos vítimas do sistema machista e patriarcal.




Camila Faria 19/08/2019

A Fernanda Young é aquela pessoa que é (e curte ser) controversa, né? Eu, como uma jovem leitora na década de 90, já achei o trabalho dela super interessante, especialmente os seus três primeiros livros: Vergonha dos Pés, A Sombra das Vossas Asas e Cartas para Alguém Bem Perto (publicados pela Editora Objetiva em 1996, 1997 e 1998). Depois disso confesso que fiquei com um pé atrás, especialmente da sua persona televisiva, que me parecia sempre agressiva demais e focada em causar. Respeito demais esse nível de liberdade, de falar o que se pensa e de não fazer a menor questão de agradar ninguém, mas nossa… que preguiça! O Pós-F (pós-feminismo e/ou pós-Fernanda Young) é um apanhado de textos autobiográficos centrado no debate do que é ser masculino e feminino hoje. Os textos são de uma honestidade gritante e colocam o dedo em várias feridas (beleza, maternidade, assédio), mas, para mim, o discurso se perde pela ENORME falta de empatia da autora com o próximo. Do nível de dizer que mudar de sexo é uma precipitação (oi?). Outra pérola: ela afirma que, hoje, sente pena do homem ~ insira aqui uma gargalhada. Complicado.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-25/
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anarontani 15/04/2022

me identifiquei muito com a maior parte do q ela disse ?
mas não concordo com nada sobre o q ela explanou sobre feminismo ?

gostei muito do final e minha parte favorita foi a carta q ela escreveu pra culpa.
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pierrealmeidaba 14/05/2023

?que, num último dia nesse mundo, eu me abrace muito e me jogue muito pro alto, porque eu consegui fazer coisas incríveis nessa vida?

PÓS-F: livro que reflete e desnuda a Fernanda Young que conhecemos como roteirista da série de sucesso ?os normais?, do programa totalmente sem pudores ?irritando Fernanda Young?, bem como ?saia justa?, em seus tempos áureos (que saudade!). em diversos momentos o leitor pode se deparar com opiniões ?indigestas?, que não cabem nos tempos atuais e podem - em um primeiro momento - chocar, mas não podemos deixar de entender que temos Young trazendo a nós uma sucessão de pontos que nos levam a refletir sobre muito do que já foi feito e do que ainda virá. esta - para mim - é a grande sacada do livro: incomodar tanto ao ponto de analisarmos sob um ponto de vista mais crítico
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maga suprema do universo 19/11/2020

ela já sabia
já sabia que iam meter o pau. fernanda young tem uma visão de feminismo que veio da vivência dela e não mudou por conta do que fazia sucesso no twitter. não acho que ela esteja errada, o ponto dela é válido para o tipo de mulher que ela foi. e não foi uma mulher comum.
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Gui 19/02/2021

Ainda bem que eu não paguei pra ler esse livro

Em um primeiro momento fiquei interessado, já na contracapa afirmava-se que um feminismo radical alimenta o machismo e vice-versa, era uma afirmação interessante e como nunca tinha ouvido falar sobre pós-feminismo, atiçou minha curiosidade

Por ser um livro de não ficção, ele é dividido em capítulos temáticos, os quais a autora discorre acerca de sua experiência de vida e suas opiniões, há também umas passagens confusas com textos e cartas completamente aleatórias juntamente de esboços de desenhos (aparentemente figuras femininas)

Quanto à temática principal, o pós-feminismo, bom, se mostrou uma "fraude", este é um livro opinativo e não técnico, logo tudo o que a autora fala mostra muito sobre ela, com suas opiniões "polêmicas" nota-se uma falta de empatia, Fernanda Young definitivamente não é altruísta e acha que por algo acontecer com ela, é uma regra geral para todos, por isso fala que (para os trans) trocar de sexo não é necessário, basta apenas aceitar o seu sexo (assim como ela fez), por isso também relativiza o assédio, o que automaticamente fez com que boa parte do que foi falado perdesse a credibilidade para mim. Tudo isso escrito mediante uma linguagem que tenta enaltecer o fato de que ela está cagando e andando para o que os outros irão falar sobre suas opiniões polemicas e sem "mimimi" , apenas ofusca o fato de que esse pós-feminismo, por ela pregado, é na realidade apenas um machismo disfarçado, que tenta pregar a inexistência de próprio machismo (não é machismo, é falta de educação) e que estupidamente afirma não haver mais a necessidade do feminismo.
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Sashimin 17/09/2020

Problemático
Este é um livro para se ler com um pé atrás. Sempre. Tudo que está escrito é apenas o ponto de vista da AUTORA, o livro é sobre ela, suas vivências e o modo como percebe o feminismo. Não se pode assumir o que está escrito como verdade absoluta, e já adianto que algumas passagens podem ser gatilhos para leitoras mais sensíveis. Gosto de pensar que ela escreveu o que escreveu para provocar e nos fazer refletir sobre a condição institucional do machismo e do patriarcado, das quais ela mesma não conseguiu se desvencilhar.
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Myh 27/04/2021

Pra refletir
A Fernanda comenta sobre pontos interessantes, em que muita gente bate na tecla, mas é bom para refletir
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Carolina.Teixeira 14/12/2021

Para além dos "ismos"...
Um livro autobiográfico e, sincerão, ao melhor estilo Fernanda Young. Mais uma escritora brasileira que deveria estar na lista daqueles que querem ler sobre feminismo. Principalmente, porque trata de um modo amplo, não apenas apegado aos ativismos, mas ao respeito ao ser humano - a si e ao outro.

Leitura rápida. De sentar e só levantar quando acabar. Principalmente porque são micro capítulos (como se fossem um e-mail de Young para alguém), com um trecho de alguma obra dela, finalizado por "cartas" selecionadas que foram publicadas na revista Cláudia.
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