O Rei das Cinzas

O Rei das Cinzas Raymond E. Feist




Resenhas - O Rei das Cinzas


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ThaynA392 31/03/2021

Ansiosa pela continuação!
Gostei muito.
Mas de antemão já aviso que é um livro mais introdutório e de ritmo cadenciado. Nunca me importei com isso apesar de achar que em alguns pontos, Raymond poderia ter cortado algumas coisas.
Mas até que os dois protagonistas, Declan e Hatu, são interesantes e o fim deixou uma ponte para o próximo livro, ponte esta que nos deixa ansiosos para saber o que vem depois.
Estou aguardando ansiosa para a chegada de Queen of Storms aqui no Brasil.

Obs: Queen of Storms foi lançado no ano passado(2020), então pode ser que demore para a Harper Collins publicar. Mas sigo panfletando o livro porque de fato, é bom.
CONRADO0 21/03/2022minha estante
Já lançaram a continuação?


ThaynA392 23/02/2023minha estante
Ainda não




Gi 14/08/2020

Os Jubardentes
O livro traz a história da traição sofrida pelos Jubardentes, a família real da Itrácia, que é deposta e assassinada enquanto seu reino, um dia chamado de Reino das Chamas, é destruído.

Porém, há um bebê sobrevivente, criado em um lugar bem distante e treinado por um povo cheio de talentos, inclusive de assassinato, e que pode ser aquele que vingará o reino dizimado.

Essa leitura foi incrível, apesar de trazer muita informação no início, logo me adaptei ao ambiente da história e situei cada personagem de acordo com seu papel.

A escrita é fluída e involvente, o autor soube criar momentos de tensão e atiçou muito a minha curiosidade.

Os capítulos são divididos, basicamente, entre os personagens, Hatu, o menino criado longe de casa e que desconhece sua origem e Declan, o aprendiz de ferreiro com um talento extraordinário que não tem muita informação sobre o seu passado, e a todo momento se fica na dúvida sobre a importância de tais personagens para a história, o que me fez querer devorar o livro.

Tratando-se do primeiro volume de uma saga, é bem óbvio que fiquei com milhões de perguntas a serem respondidas. Não vejo a hora de ler a continuação.

Amo fantasia e essa ambientação meio medieval. Sem mencionar a questão política totalmente misturada à religiosa gerando tensão e desejo de poder. É um ótimo livro.

Claro que, há personagens que não me convenceram, assim como alguns capítulos monótonos e relacionamentos fracos e mal desenvolvidos, mas isso não estragou minha experiência total com o livro, apesar desses detalhes o livro em si é muito bom.

Então, super recomendo O Rei das Cinzas aos fãs de fantasia e aventura. É um prato cheio!
Morgana 14/08/2020minha estante
To com esse livro parado na estante, mas acho que depois dessa resenha vou passar ele na frente de alguns outros que tá na fila kk


Gi 14/08/2020minha estante
Nossa, fico super feliz em saber que pude te convencer a ler!!! Há sim pontos que eu gostaria que tivessem sido melhores, mas achei um início muito promissor para a série e pretendo ler os próximos livros assim que forem lançados.




Paraíso das Ideias 25/12/2018

O Rei das Cinzas @happercollinsbrasil
Em o Rei das Cinzas seremos introduzidos em um mundo medieval e fantástico, O mundo de Garn era subdivido em 5 reinos, até que uma aliança nasceu e Atria foi derrubada, mas antes que todos os descendentes Jubardentes fossem assassinados, o príncipe recém nascido foi salvo e entregue para ser criado longe dos inimigos de seus pais.

16 anos se passaram e agora conheceremos Hatu, um jovem esperto e sagaz criado e treinado para ser um bandido habilidoso, mas apesar de todo seu treinamento Hatu sabe que não faz parte dos Membros do Reino da Noite, por algum motivo que ele ainda desconhece sua estadia ali é provisória, e quando enfim a hora da partida chega, segredos são revelados e perigos rondam o jovem.

Aqueles que sabem, não falam, e aqueles que falam, não sabem

Do outro lado temos Declan, um jovem órfão que foi criado e treinado por um mestre ferreiro, e apesar de não saber de seu passado Declan se orgulha do seu presente, mas quando sua aldeia é atacada por saqueadores que roubam jovens para escravizar, ele se vê fugindo para se proteger, agora longe de seu mestre, precisa amadurecer e criar sua própria família.

Apesar de possuírem duas histórias distintas, a vida dos rapazes se cruza quando os dois seguem para o mesmo caminho, as terras do barão Dylan Dumarch, e agora com seus segredos revelados, o que o futuro reserva para um bastardo e um príncipe perdido?

A história começa com guerra, e quando o menino Jubardende é entregue a Dylan e mandado para o Reino da Noite esperei uma reviravolta gigantesca, mas pra mim ela não aconteceu.

O autor gastou 500 páginas pra contar uma história que ao meu ver poderia ter sido resumida em 200, os personagens são inseridos sem explicação, e apesar de saber quem era o Hatu, fiquei quase o livro inteiro sem entender qual a importância de Declan. Não consegui me apegar aos personagens, e só não abandonei a história porque fiquei esperando que em algum momento a ação chegasse, que a tomada do trono tornasse a leitura eufórica.

Muita descrição e pouca ação, quando a magia enfim aparece não surpreende, apenas acrescenta uma característica ao personagem.

Li varias resenhas positivas sobre a obra, e por gostar de fantasia me aventurei na leitura, mas pra mim realmente não funcionou. A escrita do autor é fluida, porém o excesso de descrição e a longa viagem até as vias de fato me cansaram mais do que gostaria de admitir.

O livro é o primeiro de uma série que contará a história dos Juvardentes. Reymond E Fest é um autor reconhecido internacionalmente com uma série com mais de 30 livros lançados, aqui no Brasil alguns foram lançados anteriormente pela editora arqueiro como A Saga do Mago e a Saga do Império.

A série ainda está sendo escrita lá fora, por isso não tenho mais informações de capa e lançamento.

Se você curte leitura medieval ou já conhece a escrita do autor essa pode ser sua próxima leitura, se aventure e depois me conte o que achou.

site: http://www.paraisodasideias.com
Ma 08/09/2019minha estante
Eu cheguei na metade e já tava morrendo de preguiça. Achei muito chato e maçante, por isso abandonei.


Paraíso das Ideias 09/09/2019minha estante
Eu também achei maçante demais... uma sofrência pra história andar e quando finalmente pega ritmo acaba sem metade das explicações.




Lavinia 18/01/2023

meu deus alguém traduz os outros livros
esse livro traz uma ideia maravilhosa e muito bem pensada.
é um gênero que por si pode ser um pouco arrastado no começo, mas logo começa a acelerar assim como nossos sentimentos e emoções, a gente se sente na história com cada acontecimento.
os personagens são desconhecidos um do outro, mas a forma como somos apresentados a eles, com os capítulos de cada um intercalados nos faz ansiar por mais de um personagem durante o capítulo do outro, e assim num loop viciante.
eu como amante desse gênero adorei e favoritei essa leitura, me sinto triste por não terem trazido os dois próximos livros pro Brasil, e se um dia o fizerem, serei a primeira a comprar.
carol 03/10/2023minha estante
sim eu li em 2019 e me sinto tão órfã kkkkkkkkkkkk espero ansiosa para ver a continuação publicada no Brasil




Juliana.Ferreira 02/11/2021

Eu não gostei desse livro. Tem mais de 500 páginas, e demorou mais de 300 para acontecer. É o primeiro livro de uma saga que me convenceu a não continuar com ela. A escrita não é boa. E possui vários erros gramaticais que passaram despercebidos pela edição. O conceito da história, com traições políticas e vinganças pode até ser bom, mas o autor não conseguiu fazer com que eu me importasse ou me envolvesse com a história ou personagens. Existem trechos extremamente machistas que, na minha opinião, n devem se relevadas, mesmo se tratando de uma história que aparentemente acontece na idade média.
CONRADO0 19/03/2022minha estante
Nossa , eu já penso diferente cada pequeno acontecimento fez-se importante para desenvolver as personagens e criar afeições. Vários acontecimentos importantes se fez desde a primeira página, para fazer sentido lá na frente.
A traição, Hatu nas fossas submarinas, Hava com o assassino, Declan construindo sua trajetória entre outros acontecimentos




douglaseralldo 20/07/2018

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE O REI DAS CINZAS, DE RAYMOND E. FEYST, OU SOBRE REIS DE NADA
1 - Primeiro volume da saga dos Jubardentes, O Rei das Cinzas é fiel ao gênero e nos apresenta uma trama bem engendrada, um universo elaborado e factível e uma narrativa de evolução gradual das tensões que aguçam a voracidade do leitor, especialmente em sua pate final, após seu início em tons amenos, ainda que traga a queda de um reino e a promessa da vingança futura;

2 - O romance inicia-se com a queda do reino da Itrácia e seus governantes, os Jubardentes, todavia em meio a essa derrocada acompanhamos as escolhas e ações que desencadearão os eventos futuros, no caso, o presente da narrativa em que saltam mais nitidamente os protagonismos dos jovens Declan, Hatu e Hava, que movem-se mergulhados no desconhecimento de suas origens e participam duma grande rede em que intrigas, traições e desejos de poder estão presentes, embora os protagonistas ainda bem não o saibam;

3 - Tudo isso no clima que faz a obra então ser bastante fiel ao gênero da fantasia, ou seja, um mundo ficcional construído a partir da recorrente estrutura medieval que parece dominar nesse tipo de obra, estrutura essa tanto no que se refere à tecnologia quanto aos costumes sociais, sendo inicialmente construída uma abordagem mais realista da Idade Média, até que a magia e criaturas misteriosas e fantásticas vão surgindo de forma bastante discreta, mas não sem deixarem-se de impregnar então a narrativa do fantástico e apontar para grandes acontecimentos na sequência;

+: http://www.listasliterarias.com/2018/07/10-consideracoes-sobre-o-rei-das-cinzas.html

site: http://www.listasliterarias.com/2018/07/10-consideracoes-sobre-o-rei-das-cinzas.html
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Silvana 22/07/2018

No mundo de Garn, nos continentes gêmeos de Têmbria, temos cinco grandes reinos, Sandura, Metros, Zindaros, Ilcomen e Itrácia, que até então conviviam em paz. Mas Lodavico, o rei de Sandura resolveu que ia derrubar Itrácia e armou um plano onde Steveren, o ultimo rei de Itrácia foi traído pelos outros reinos e por seus aliados e teve seu povo e sua família assassinados sem nem ter a chance de se defender. Ali terminava a linhagem dos Jubardentes, conhecidos por seus cabelos ruivos. O barão Daylon Dumarch, comandante de Marquensas, o maior dos estados independentes, tinha Steveren como um irmão, mas quando soube da traição, já não pode fazer mais nada, a não ser defender os seus.

Mas ele ainda tem uma chance de fazer o certo quando depois da batalha um bebê é deixado em seu quarto e ao olhar para os cabelos da criança ele tem certeza de que é um Jubardente legítimo. Daylon entrega o bebê para os Quelli Nacosti, uma sociedade secreta cujos membros são treinados para se infiltrar e espionar os ricos e poderosos de Garn. Daylon não acredita na suposta lenda da maldição que se os Jubardentes fossem extintos, a destruição viria para Garn, mas com ou sem maldição ele sabe que a paz acabou e é uma questão de tempo até a guerra ser uma contante em Garn. E Daylon estava certo, porque anos depois vemos um Lodavico implacável, que além de tudo se aliou à fanática Igreja do Deus Único, que destrói a todos que não aceitam sua verdade. É nesse cenário que vamos conhecer dois jovens órfãos.

Um deles é Hatu, que junto aos seus dois únicos amigos estão na ilha de Coaltachin, treinando para serem futuros agentes da Nação Invisível. Donte, é neto de um dos sete mestres do Conselho e Hava é uma filha de fazendeiros, que mesmo sendo uma garota pode derrubar qualquer um dos meninos. Eles estão prestes a ser tornarem sicaris e assim poder se tornar um membro da Quelli Nacosti. E por isso Hatu pinta seus cabelos vermelhos ardentes de castanho, afinal ele tem que passar despercebido. O outro órfão é Declan, que acaba de virar mestre ferreiro. Declan vive na pequena vila de Oncon, que fica em Covenant, uma região neutra entre dois reinos. Mas essa paz na região está prestes a acabar porque traficantes de escravos chegam a vila para capturar jovens para serem soldados em Sandura. Declan é enviado para Marquensas por seu mestre, pois, Daylon parece ser o único a ter forças para se opor a Lodavico.

Esse é o primeiro livro que leio do autor, mas já tinha visto falar muito bem sobre ele e suas obras. E posso dizer sem sombra de dúvida que ele se tornou um dos meus autores favoritos e já quero ler todos os outros livros dele publicados no Brasil. Para quem ama livros do gênero e sente falta de bons livros de fantasia como O Senhor dos Anéis, mas tem dificuldades para ler as obras do Tolkien, aqui está um livro para se aventurar. O Rei das Cinzas é o primeiro de uma série, que eu não sei quantos livros terá, e ele tem mais de quinhentas páginas, mas a escrita é tão boa que eu leria mais quinhentas sem pensar duas vezes de tanto que a história me prendeu.

Logo no primeiro capitulo somos inseridos a um novo mundo, mas é como se o leitor sempre tivesse vivido nele, porque o autor descreve as coisas de uma forma que não tem como não se ambientar e entrar dentro da história que está sendo contada. Geralmente livros do gênero são bem descritivos, mas até nisso o autor me surpreendeu porque as cenas eram assim, mas como disse, ele tem o dom de descrever sem parecer algo chato ou monótono e sem fazer o leitor querer pular o paragrafo e seguir adiante na leitura para algo mais "interessante". O livro é narrado em terceira pessoa e vamos acompanhar vários personagens ao longo da história como Daylon, Declan, Hatu, Hava, alguns membros da Quelli Nacosti e ainda outros personagens que apenas apareceram na história, mas que ainda não foram totalmente revelados qual é seu papel nela.

Confesso que a sinopse me enganou um pouco porque achei que teríamos mais batalhas e muita ação, principalmente envolvendo Lodavico e a igreja do Único. Mas esse primeiro livro foi mais ambientação e posicionamento. O que não deixou a história parada, pelo contrário, temos bastante lutas entre os personagens principais e amei a forma como o autor foi soltando os detalhes e como a história foi tomando forma e crescendo, deixando de ser apenas a história do único sobrevivente de um reino que virou cinzas, para se tornar algo que nem eu ainda consegui ver totalmente, apesar de já ter um vislumbre de como ela será.

Nesse primeiro livro não temos um grande vilão, mas temos várias pessoas que agem com vilania e escondem segredos e que nos próximos volumes podem se tornar alguém do bem ou do mal. Meus personagens favoritos foram Hatu, Declan e Hava. Hatu e Hava foram criados para serem assassinos, mas a natureza deles luta contra o que aprenderam. E Hatu ainda tem o precedente de ser o ultimo descendente dos Jubardentes e tem toda uma magia que cresce dentro dele e que ele não tem ideia do que seja ou de como controlar. E apesar de não ser um livro para romances, não tem como não torcer para que os dois fiquem juntos. Já Declan é um homem bom e justo, e que aos poucos tem seu papel sendo revelado nessa história e tenho certeza de que ele ainda será fundamental para o desfecho dessa saga.

Tem muitas outras coisas que eu queria falar aqui, mas não posso porque o interessante é o leitor ir descobrindo as coisas conforme vai lendo a história. Os capítulos se alternam entre acompanhar Hatu e Declan e isso foi um ponto forte da história porque me fazia virar as páginas para saber o que estava acontecendo e quando enfim o caminho deles iria se cruzar. A unica coisa negativa que tenho para falar é que os capítulos são bem longos, e prefiro eles menores porque dá a impressão de que a leitura vai mais rápida. Quanto a edição está maravilhosa. Amei a capa e principalmente amei ver um mapa assim que abri o livro, o que é essencial em livros do gênero. Enfim, eu mais do que recomendo a leitura. Se você é fã de livros do gênero, vai se sentir em casa e se você ainda não é, esse é um ótimo livro para você se aventurar no gênero.


site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/07/resenha-o-rei-das-cinzas-raymond-e-feist.html
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Kaua.Nicanor 06/04/2024

Uma boa leitura mas tem suas falhas
Realmente é um ótimo livro de fantasia, mas entendo o que muitas pessoas dizem ao comentar sobre não ter conseguido ir até o fim do livro, como esse é o primeiro livro de uma saga, é tudo para de pôr dentro do universo da história, não acontecem eventos muitos grandes em grande parte do livro, o autor se perde muitas vezes na pressa em escrever uma situação, mas para quem curti um bom livro de fantasia, vai gostar dele, o hatu de longe é o melhor personagem do livro, espero ansioso para ler a continuação
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Malucas Por Romances 26/07/2018

Resenha completa no blog
Antes de falar do livro quero pedir desculpa pela minha ausência aqui no blog. Mês passado minhas leituras estavam devagar quase parando, mas esse mês com os preparativos da Bienal estou praticamente no ritmo do mês passado. Acredito que após a Bienal eu consiga entrar no ritmo de novo, e pretendo trazer pelo menos um post falando um pouco sobre a Bienal em agosto. Agora sem mais delongas vamos a resenha.

O Rei das Cinzas conta a história de Hatu e Declan.

Hatu é órfão e vive em uma luta interna por não saber exatamente do seu passado e muitas vezes ele fica em conflito com seus próprios sentimentos. Ele convive com outros diversos jovens onde são treinados nas artes mortais da Nação Invisível, entre esse jovens ele tem dois melhores amigos, Donte que é filho de um membro poderoso da Ordem e Hava uma jovem cheia de habilidade, por quem Hatu luta para descobrir seus verdadeiros sentimentos.
"Sozinhos, nenhum de nós é uma ameaça; juntos, poderíamos derrubá-lo."
Declan também é órfão e foi criado por Edvalt, e com toda ajuda dele se tornou mestre - ferreiro em armas. Declan além de ter um talento maravilhoso, ele é inteligente e isso faz com que a vida dele vá se moldando, porém nem sempre como ele imagina.

A vida de ambos os jovens é rodeada de segredos, segredos esses que eles nem imaginam e que pode ser capaz de dar poder ou acabar com a vida deles.

O livro já começa com um prólogo de tirar fôlego. Após diversos séculos um reino é traído e toda sua família é morta em público, com cenas até então pesadas o livro tem um início um tanto quanto surpreendente que me deixou de boca aberta em diversos momentos.




Após esse início o livro dá um pulo no tempo nos levando diretamente pra vida de Hatu e Declan, e nos mostrando a vida de ambos e todas os desafios que ambos enfrentam diariamente. Não posso deixar de citar que o autor tem uma forma de descrever o cenário que faz a gente realmente sentir dentro da época, sem deixar essa descrição cansativa ou massante.

O livro é todo escrito em terceira pessoa, com pontos de vistas alternados entre Declan e Hatu e alguns capítulos com outro personagens secundários. A capa é simplesmente linda, com uma diagramação que eu amei também. Durante a leitura não encontrei erros ortográficos, e não posso deixar de citar que logo no início do livro tem um mapa o que me fez ficar ainda mais apaixonada por essa edição.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com/2018/07/resenha-o-rei-das-cinzas-saga-dos.html
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Ivy (De repente, no último livro) 28/07/2018

Resenha do blog "De repente no último livro..."
O Rei das Cinzas é a primeira parte da saga dos Jubardentes, uma fantasia épica cheia de detalhes com uma narrativa que relembra clássicos consagrados, como Guerra dos Tronos por exemplo.
É aquele tipo de livro que começa de maneira metódica, contando em detalhes um universo meio medieval e bastante brutal, e pouco a pouco vai nos apresentando seus personagens, figuras peculiares e bem trabalhadas pelo autor que, por causa da riqueza da narrativa, terminamos por conhecer inesperadamente bem até o final deste primeiro tomo.

Nesta primeira parte conheceremos em detalhes o mundo de Garn e uma parte de seu território que antes ficava dividido em cinco grandes reinos, até a traição de Ludovico, rei de Sandura, que aliado aos outros três reis, armou uma cilada para Itrácia e seu líder, Steveren, e com isso conseguiu eliminar toda a familia real de Itrácia, os Jubardentes, e reduzir o antes próspero reino à um território desolado, em ruínas, abandonado e falido.
Apenas um membro de Itrácia sobreviveu, o bebê recém nascido da família. Quando um amigo íntimo do rei recebe o bebê, ele não consegue enxergar outra opção de manter a criança à salvo a não ser entregando aos cuidados de uma sociedade de assassinos, provenientes da misteriosa ilha de Coaltachin.
Desta maneira o menino cresce ignorando seu passado de nobreza, criado para ser um assassino e ladrão à mais, aos serviços de seus líderes.

Desde um primeiro momento já sabemos claramente quem é o menino rei, já que ele será um personagem de maior destaque desta primeira parte.
Embora tenhamos este protagonista, os outros personagens da trama desprendem uma força e um magnetismo tão intensos que, mesmo os mais secundários, não passam despercebidos.
O autor nesta primeira parte não introduz o leitor diretamente na vida dos reinos grandes, mas nos apresenta primeiramente o território livre dos baronatos, que são certos lugares independentes do domínio dos reis, onde a figura maior são os barões, autoridades que gozam de quase tanto prestígio quanto um rei e, através da figura de dois barões, Daylon Dumarch e seu amigo Rodrigo, o leitor pode entender como funciona a rotina destes grandes homens.
Dumarch é um dos personagens que mais me intriga até aqui. Seus objetivos não são claros, ele é um homem inteligente, nobre e ambicioso, mas também capaz de cometer traições e forjar alianças questionáveis, é aquele tipo de personagem que nos deixa com o pé atrás porque ele é cheio de surpresas e nuances, e eu gosto disso.

Aliás, quando se fala em personagens suspeitos e enigmáticos, O Rei das Cinzas demonstrou ser um início de saga onde esse detalhe transborda. A misteriosa sociedade dos Quelli Nacosti, de Coaltachin, possuí uma hierarquia bastante interessante e seus mestres, sempre astutos e letais, fazem o leitor questionar quais suas intenções reais. As mensagens chegam nas entrelinhas e por muitas vezes me vi surpreendida pela teia de traições, alianças e improváveis conspirações.

Esse é um primeiro livro bem introdutório. A sinopse deixa deduzir que o ritmo será bem mais intenso do que na verdade é, porém, é aquele tipo de livro que apesar do ritmo pausado, prende o leitor nos detalhes, na formação dessa sociedade única, cheia de diferenças entre si, um universo cuidadosamente elaborado pelo autor.
Um outro detalhe que há de se falar é que. O Rei das Cinzas possuí uma narrativa bem mais madura do que a maioria dos livros de fantasia que li, e temas trazidos apenas de maneira bem sutil na literatura juvenil, aqui são tratados com muita naturalidade. O sexo por exemplo é retratado como parte corriqueira da vida de seus personagens, e não como uma grande novidade adolescente.

Apesar de termos um protagonista principal, há outros três personagens que alcançam um destaque grande, cujos destinos acabam guiando os rumos da história com a mesma força que o protagonista. Inclusive, é maravilhoso acompanhar como os caminhos deles vão se cruzando, como de maneira improvável o destino parece uni-los e separá-los e eu fico aqui me perguntando qual será importância de cada um dos quatro nos seguintes tomos da saga.

Donte e Declan até aqui foram a alma da trama, para mim. Donte é aquele guri engraçadinho, que faz piada de tudo e nunca leva nada a sério, ele é sempre irônico e avesso às regras, gosta de desafios e de desafiar aos outros. Porém, Donte é um amigo leal, daqueles que briga pelos que ama, e que aceita aquele que pensa diferente. Esse senso de humanidade do personagem me conquistou.
E também há Declan, o ferreiro talentoso e frágil que se revela uma fortaleza de dignidade e inteligência. Torci e sofri por ele, e estou muito intrigada para conhecer mais sobre a importância que terá Declan no desenrolar de vários dos eventos futuros da saga.

Hava e Hatu, os outros dois personagens de destaque, são bons, muito diferentes entre si, mas por alguma razão acabaram não me conquistando tanto, talvez por que senti neles um distanciamento muito grande, uma frieza com relação aos demais que me incomodou um pouco. Ainda assim, acho que são dois protagonistas necessários já que essa caracteristica mais enérgica e egoísta de ambos é o combustível certo pra fazer as coisas esquentarem com certeza.

Eu me senti imersa naquele universo cheio de perigos, senti a tensão que os personagens sentiam à espera de notícias. O universo criado por Feist é muito envolvente, e mesmo nesta primeira parte, onde só conheceremos uma parte de onde a história é ambientada, o leitor fica curioso pra saber mais e conhecer em detalhes também os outros reinos, que ainda não foram retratados até aqui.

O final dá um novo tom ao que se pode esperar da próxima parte. A trama fica mais sombria, os personagens, que no início eram ainda tão inexperientes, terminam aqui mais maduros e até mesmo mais cruéis. E as revelações que acompanham o desfecho desse primeiro tomo são bem inquietantes, prevendo que a próxima sequência deverá trazer ainda mais conluios e personagens revelando aos poucos suas verdadeiras facetas.

Enfim, O Rei das Cinzas foi uma experiência maravilhosa, pois se trata de uma obra cheia de detalhes e com uma trama que aos poucos adquire um ar drástico e sombrio, melancólico e conspirador. É aquele tipo de história onde as alianças e as surpresas é que prendem o leitor, e não propriamente as cenas de grandes batalhas ou ação contínua. Essa primeira parte, bastante introdutória, ofereceu o panorama perfeito sobre a ambientação impecável de parte do mundo de Garn e também sobre o perfil de seus heróis e vilões. Agora, resta ao leitor esperar com ansiedade pelo próximo volume, para descobrir mais sobre os destino desse rol de personagens tão incomum e, ao mesmo tempo, extremamente magnético.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/07/review-218-o-rei-das-cinzas-saga-dos.html
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Natalia.psico.literatura 30/07/2018

Resenha publicada no blog O que tem na Nossa Estante
Raymond Feist não só lançou um novo livro, mas também é o começo de uma nova série. Com um cenário totalmente novo, O Rei das Cinzas é o primeiro romance da Saga dos Jubardentes, que acontece no mundo de Garn, e nos dá uma amostra de uma grande fantasia que está por vir.

Esse novo mundo vai corresponder a quantos livros? Quantos anos de histórias irão se passar? Veremos.

A introdução inicial a esse novo mundo e feroz vêm na forma de traição e tristeza. Uma sombra se instalou sobre o mundo outrora pacífico, uma escuridão que se origina da ganância do homem. E embora estejamos chocados com a história enquanto ela se desenrola, é apenas o palco para uma história maior. Uma que se desdobra muito lentamente, surpreendendo não apenas o leitor, mas também chocando os personagens.

Três contos primários se desenrolam diante de nós. Um é de uma pessoa simples, mas muito habilidosa, Declan. Ele alcançou muitas habilidades que poucos podem reivindicar, aperfeiçoando seu ofício e se tornando um mestre. Um homem sem uma história verdadeira para recordar, buscando seu futuro longe de casa. Declan, não é muito viajado, seu conhecimento do mundo além de sua aldeia é superficial e vem de transeuntes e amigos. No entanto, ele vê o seu futuro no horizonte. Quem ele é e o que ele será, ainda não foi descoberto. Sua história, como a do próximo protagonista, ainda é um mistério.

O segundo enredo é baseado em torno de um jovem de cabelos ruivos chamado Hatu, um jovem que está treinando em uma escola dedicada a criar criminosos perfeitos. Esses membros do reino da noite não apenas administram as empresas criminosas ao redor do mundo, mas também lidam com a maioria dos assassinatos, tornando-os não só muito procurados, mas também temidos por pessoas de todas as esferas da vida. Mas há camadas da sociedade que Hatu está descobrindo, sua curiosidade natural e inteligência o conduzem por caminhos perigosos que põe em perigo mais do que apenas sua vida.

Daylon Dumarch é um outro grande personagem, intrigante seria a palavra perfeita para defini-lo, já que ele está jogando um longo jogo. Agora que os vários tópicos da história convergiram em seu baronato, ninguém sabe o que acontecerá a seguir. O Rei das Cinzas consegue preparar o palco maravilhosamente para mais, e fiquei muito curiosa para ver onde Feist vai levar as coisas nessa sequência.

Resenha completa no blog!
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Karini.Couto 04/08/2018

Mais um livro que estava ansiosa por ler da HarperCollins. Eles estão lançando muitos livros excelentes e que me deixam louca de curiosidade.. Tô virando "a louca da Harper".. rsrs

A escrita de Raymond E. Feist já é conhecida por mim, então eu fiquei ansiosa para ler essa saga.

Pois bem; nesse livro, de cara já percebi uma pegada muito mais amadurecida que em outros livros que eu li. O autor nos traz um mundo completamente novo e muito bem ambientado. No começo muitos podem ter um estranhamento ou desânimo por conta dos detalhes, mas isso é absolutamente necessário para que a ambientação seja de fato uma imersão absoluta por parte do leitor.


Neste livro temos Garn um mundo que nos traz grandes reinos e de cara a divisão do território, pois antes haviam cinco reinos, só que após uma traição, os Jubardentes são eliminados pelo rei de Sandura que se aliou a outros três reinos. O que antes era um reino próspero e rico, hoje são apenas cinzas, ruínas e devastação. Um único membro da família Itrácia sobreviveu, um bebê. E para manter sua segurança, ele foi entregue a um grupo de assassinos da ilha de Coaltachin. Esse bebê é criado para se tornar um assassino e não faz a menor ideia do seu passado na nobreza e do que fizeram com sua família. A única realidade que ele conhece é a que lhe foi ensinada, ser um assassino frio e um ladrão eficiente sob o comando daqueles que regem o grupo temido.


A história gira em torno não apenas do bebê que cresceu fora de suas raízes, aprendendo um novo "legado" e ignorando suas raízes. Isso causa um certo conflito em Hatu, pois ele não sabe o que aconteceu no seu passado (apesar de nós sabermos) e estar ali na Nação Invisível no meio de tantos outros jovens treinados para matar e roubar como ele, as vezes lhe trás um sentimento de não pertencer aquele lugar. Apesar disso ele cria laços e com eles amizades profundas, uma delas é com Donte filho de um dos membros poderosos do grupo ao qual pertencem e também Hava, uma jovem que chama bastante atenção de Hatu e me parece que teremos romance - não direi mais nada por enquanto. Além desses personagens, temos Declan, que é muito sagaz.


Mistérios rodeiam toda a vida desses dois jovens especificamente, e muito tem a perder ou a ganhar caso alguns segredos venham a tona. Hatu e Declan, são esses personagens clichês que conhecemos; órfãos, talentosos, inteligentes, sagazes e com muitas dúvidas e receios. Mas isso não os torna menos interessantes. Pelo contrário, os mistérios que envolvem suas vidas e o rumo que ela toma é o que o autor nos presenteia tão gentilmente, transformando o clichê, em algo enigmático e fantástico!

Apesar dos inúmeros detalhes que lemos nas descrições de tarefas e da vida que esses jovens levam, elas são fundamentais para vermos que tipo de pessoas estão sendo moldadas pela rotina diária, caráter e vivências. Tenho certeza absoluta, por conhecer a escrita do autor, que tudo isso foi necessário para nos deixar de cabelo em pé nas cenas dos próximos capítulos que estão por vir nos demais livros.


O Rei das Cinzas não nos trás grandes aventuras, ou momentos de desespero. É uma narrativa lenta e introdutória para o que está por vir na saga dos Jubardentes e que estou absolutamente ansiosa para ler.


Beijos.



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Fábbio (@omeninoquele) 07/08/2018

Minha nova serie de fantasia favorita!
❝Aqueles que sabem, não falam, e aqueles que falam, não sabem.❞
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Há muitos anos atrás existiam cinco reinos nos continentes gêmeos de Têmbria no mundo de Garn e eles viviam em total pacifidade sob uma aliança formada a muitos séculos.
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Mas essa paz logo acabaria quando o impiedoso regente de Sandura, Lodavico, faz uma aliança com os outros três reinos para trair Itrácia o quinto e poderoso reino, também conhecidos por Os Jubardentes, tudo isso visando poder.
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A família real da Itrácia é deposta e todos mortos perante seu povo, um ato de total brutalidade e o que era antes conhecido como o Reino das Chamas se torna só cinzas. Mas nem tudo está perdido porque há rumores, de que uma criança Jubardente tenha se salvado e Lodavico pensando ter exterminado a raça dos Jubardentes ao saber disso vai tirar sua paz mesmo que essa história ainda seja só rumores para o ambicioso rei.
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Durante a batalha, o menino é raptado e levado por uma sociedade secreta conhecida como Nação Invisível que trabalha por toda a Têmbria e são conhecidos por estarem em toda a parte. E é isso que faz com que Daylon Dumarch entregue o bebê que fora encontrado em sua tenda à essa sociedade secreta para que eles cuidem e mantenham a criança a salvo.
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Daylon Dumarch é um importante Barão amigo do rei deposto Steveren Langerene e tem participação na traição do amigo, e agora sente-se em dívida com o herdeiro do sangue Jubardente.
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Os anos passam e o garoto que passou a se chamar Hatushaly é treinado pelos mestres de Coaltachin e junto com seus dois amigos Hava, uma garota com habilidades de luta que pode acabar com qualquer inimigo e Donte o filho de um mestre dos mais poderosos da ordem terão seus futuros traçados ao do jovem Jubardente de cabelo ruivo e sua trajetória mesmo que desconhecida para ele próprio.
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Do outro lado, surge de Oncon um jovem de origem desconhecidas chamado Declan que se torna mestre ferreiro de armas em pouco tempo. E abençoado por inteligência e talentos ele descobre com seu mestre a forjar um dos mais duradouros metais. E quando sua vila é invadida pelos homens de Lodavico ele parte para as terras do Barão Daylon, em Marquensas e lá também terá importante missão naquela disputa que logo viria a ocorrer.
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Daylon Dumarch é um homem justo e pretende reparar o mal que fizera no passado e agora ele se prepara para o momento em que Lodavico chegue a ele, porque a ganância do regente de Sandura está em níveis altíssimos e não vai demorar muito pra ele chegar nos domínios do Barão de Marquensas atrás de reivindicar poder. Mal sabe ele que é aquilo tudo o que Daylon mais quer e se prepara desde sempre.
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Cheio de ganância e jogos políticos por poder e movimentos nada nóbreis, O rei das cinzas é um livro que me ganhou logo mas primeiras páginas, por ter tudo o que eu amo em fantasias. A escrita do autor é magnífica e a medida que avançamos na leitura somos pegos de surpresa com informações que deixam a história ainda mais interessante e instigante.
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As vidas de Hatu e Declan vão se cruzar num ponto da história e mesmo que ambos sejam motivados pela vingança, os dois vão ser os responsáveis por estabelecer a paz no mundo de Garn, e essa missão irá os unir cada vez mais.
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Mergulhei profundamente na história e me pegava torcendo pelos interesses dos dois jovens que tem um caminho longo a percorrer em busca de paz. Assim como também odiei o vilão que fará de tudo pra ter seus objetivos alcançados, e a medida que vamos conhecendo a história, vamos percebendo as fissuras que estão corroendo a paz. E de fato a guerra está chegando e as peças estão se mexendo o que vai desencadear mudanças na vida de todos.
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Espero ansioso pelos próximos volumes dessa série que tem tudo pra ser uma das minhas favoritas, pois sei que ainda vou me surpreender mais com o que virá.
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#OReiDasCinzas #ASagaDosJubardentes

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Sweet-Lemmon 19/08/2018

Uma ótima fantasia.
Livros de fantasia são complicados. Se por um lado, as histórias (quase sempre) nos fascinam, por outro lado, os autores desse gênero tendem a ser muito prolixos e detalhistas, tornando suas obras quase...cansativas.
Por isso, quando peguei para ler O Rei da Cinzas, eu estava sentindo um misto de expectativa e apreensão. Pela sinopse, a história parecia ser ótima, mas e o medo de que tudo fosse uma enrolação sem fim?

Ainda bem que eu estava certa. E errada.

Por ser o primeiro livro de uma série (ou trilogia; os outros ainda não foram lançados) de fantasia, uma explicação sobre o mundo a ser apresentado se faria necessária. E ela existe mas não é de nenhum modo enfadonha. O autor se utiliza de um prólogo curto mais intenso e no decorrer na história vai nos mostrando mais sobre este “Mundo de Garn” e tudo o que envolve. Pra mim, isso tornou a leitura muito mais leve e interessante.

Partindo de uma história de traição, ocorrida 17 anos antes, O Rei da Cinzas nos conta duas histórias que parecem distintas: a do jovem ferreiro Declan e a do órfã Hatu. Contadas em separado, as vidas desses dois personagens seguem caminhos distintos, mas que, de certa forma, sabemos, que ocorrerá uma ligação no final. Só não sabemos como. Foi interessante ver como cada capítulo era dedicado a um deles, fazendo com que muitas vezes parecesse que estava lendo dois livros distintos.

O livro não se passa em um momento de guerra, mas também não é mais sobre uma época de paz. Toda a ação transcorre dentro de um ar de falsa calmaria, onde pequenos (e grandes) acontecimentos mostram que algo maior está por vir. As identidades de Hatu e Declan não são expostas mas, nós, os leitores, sabemos quem eles são. É como aquele segredo óbvio que não precisa ser dito.

Não conhecia o autor e gostei bastante do que encontrei. Os personagens são humanos e misteriosos na medida certa; o heroísmo está presente, mas não de maneira óbvia. Devo dizer que foi fácil torcer por Hatu e Declan. Porém, o que mais me chamou atenção no livro foi como o autor usou uma história de fantasia ´para falar de traição, machismo e, principalmente, religião. Não pude deixar de enxergar a “Igreja do Deus Único” como uma alegoria dos primeiros anos do Cristianismo, mais especificamente, da Igreja Católica. De maneira bem discreta, mas certeira, o autor, critica a intolerância.

Além disso, apesar dos protagonistas serem jovens, o livro não pode ser classificado como uma Fantasia Juvenil. Sim, questões da juventude e adolescência estão presentes, mas o tom adulto e sério se faz presente desde o início. Penso que este talvez seja o principal (se não único) defeito de O Rei das Cinzas: a seriedade, ou melhor dizendo, falta de humor. Não é um livro pesado, mas faltou um pouco de leveza em determinados momentos. Humor.

Apesar de ser um livro longo, O Rei das Cinzas é uma uma história bem estruturada, com bom ritmo e desenvolvimento. Foi certamente uma bela surpresa- com um final que a me deixou querendo muito mais!!

Claro que recomendo!

**Este livro foi gentilmente cedido pela editora**


site: https://umaconversasobrelivros.blogspot.com/
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Aricia 27/08/2018

Nova saga iniciada e que promete desbancar as favoritas por aí...
Vamos lá!

Entenda: temos em "O Rei das Cinzas" o mundo criado por Feist, Garn, ele é formado por reinos e baronatos, "Itrácia", é alvo de um grande ataque arquitetado e executado por todos os outros reinos, mas o lider foi o rei de "Sandura", Ludovico, que acusou, o rei de Itrácia de traição, mas qual foi o ato, não foi dito. enfim, temos um reino antes conhecido como Reino das Chamas, agora reduzido a cinzas. Durante a batalha, uma criança é levada por uma sociedade secreta, conhecida como Nação Invisível, que circula pelos reinos, de cara jnós já sabemos quem é a criança, em momento algum, a origem do menino é deixada em dúvida pelo autor.

O tempo passa e dezessete anos depois, temos Hatushaly, ou Hatu, um garoto que é treinado pelos mestres de Coaltachin, seus dois amigos, Hava e Donte, filho de um dos mestres mais poderosos da ordem. Declan, o aprendiz de ferreiro e Daylon, o barão de Marquensas, que escondeu último da linhagem dos Jubardentes.

Hatu tem seu papel declarado na história, é um menino enfurecido, treinado na arte da espionagem e assassinato, ele é tido como um forasteiro, e ele realmente é, sua aparência, branco com cabelos ruivos, praticamente entrega sua origem. Eu gostei que o personagem foi bem desenvolvido, ele aparece rebelde e meio sem sentido na história, mas vai crescendo e talvez por isso, seus capítulos se tornaram um pouco chatos de ler, mas quase no fim do livro, nós percebemos o motivo do autor tê-lo descrito daquela forma.

Um livro que mexe com política, que está envolvido com os elementos básicos de um boa fantasia como sabemos que Raymond é capaz de fazer. A ambientação de todo o universo é abundante e extremamente crível! Existem cenas onde praticamente eu pude sentir o cheiro do ferro sendo fundido, tamanha riqueza de detalhes que o autor consegue transcrever. Ele consegue dosar muito bem o momento de detalhar uma cena ou não e isso torna a leitura um mar de sensações.

Enfim, O rei das cinzas é apenas o portão de entrada para esse mundo novo e que estamos começando a descobrir. Ficamos com mais perguntas do que respostas, o enredo não foi "fechado", justamente por englobar uma saga grande, muitas coisas ainda irão acontecer com essa turma e eu estou ávida por ler os demais livros da série.

A luta pelo poder está apenas começando, questões como fé e política foram levantadas, eu acredito que a igreja do Deus único que foi instituída ali, é um grande gancho para conspirações e maldade, estou louca para descobrir como Raymond desenvolveu a história.

E Hatu, ainda tem um longo caminho a percorrer se quiser vingar a família e reconquistar o que um dia lhe foi tirado.

Resenha escrita para o blog Livros & Tal
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