As Filhas da Noiva

As Filhas da Noiva Susan Mallery




Resenhas - As Filhas da Noiva


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Stefany.Balbino 24/06/2021

ODIEI ? Expectativas foram criadas ?
Pegue o conceito de esquerdomacho e aplique em cada detalhe desse livro. Que decepção! ??Eu sempre tive muita curiosidade com essa história pq a capa é linda e a sinopse é divertida, mas o ditado "Quem vê cara não vê coração" nunca vez tanto sentido.
??Odiei tudo nesse livro hahaha ele me trouxe minha primeira recassa literária do ano, levei um 1 mês para desencalhar ele ?
??Sabe aquele meme do é de bom tom? ... Nammm. Esse livro definitivamente não é de bom tom, o que eu senti foi que a autora queria pagar de descontraída só para fazer pose e ainda assim falhou.

?Não recomendo nenhum pouco.
_sxloregilmore 26/12/2021minha estante
Ste eu estou no mesmo barco que você! Achei um porre.


Stefany.Balbino 28/12/2021minha estante
É sobre isso haha


Aline Oliveira 11/03/2022minha estante
Faz um med que edtou lendo e ainda estou na metade. Achanfo super chato. Estou insistindo porque quero saber o fim da história. Mas estou detestando. Nem foca muito no casamento. Me senti enganada pela sinopse e a capa bonitinha.


Stefany.Balbino 12/03/2022minha estante
Eu tbm Aline ?




@blogleiturasdiarias 01/07/2018

Resenha | As Filhas da Noiva
Susan Mallery tem uma escrita fácil de acompanhar, logo As Filhas da Noiva é um livro de romance que mistura comédia, drama e paixão na medida certa. Li ele de maneira muito rápida e fiquei curiosa em conhecer outros obras da autora. Uma ótima escolha para aquele fim de tarde que traz um enredo leve e que encanta.

Conheceremos a rotina das três irmãs Watson: Courtney, Sienna e Rachel. Unidas para realizar o casamento da mãe Maggie, ao mesmo tempo que organizam esse dia importante, terão que lidar com as preocupações pessoais. Courtney, a irmã mais nova, nunca foi considerada inteligente. Com um histórico de déficit em aprendizado, ela acabou se retraindo e atualmente trabalha como camareira no hotel Los Lobos. Sua vida mudará com a chegada do neto da dona deste hotel; Sienna é a irmã do meio. Carrega como passado dois noivados fracassados e é insegura com relação ao sentimentos. Ao ser pedida novamente em casamento, terá que se redescobrir e avaliar se é isso que quer para a vida; Rachel, a mais velha das irmãs, está enfrentando as dificuldades após um divórcio. Seus sentimentos pelo seu ex-marido, Greg, ainda são fortes e serão abalados pelo ressurgimento dele no dia-a-dia. Será capaz dela esquecer dos motivos que levaram a separação e ser feliz?!

Eu realmente adoro leituras em que sei o mínimo possível sobre as histórias. Te instiga a lê-lo rapidamente, a captar os detalhes e a querer se infiltrar nas palavras. E Susan conseguiu realizar essa destreza sem dificuldades. A sinopse não entrega muita coisa, e conforme vamos passando as páginas, surpreendemos com o pacote completo que o enredo é. Simultaneamente ágil e com os dramas trabalhados de forma detalhada, a sensação que temos é que é um exemplar maravilhoso. Temas atuais — divórcio, redescobrimento, aceitação — que construídos em volta de romances&paixões, funcionou. Arrisco a dizer que temos um conto de fadas contemporâneo e o importante, real.

As personagens não poderiam ser mais destoantes do que são. Apesar de notar um desenvolvimento que na minha opinião é comum a todas — a vontade de mudar e realizar — elas possuem características próprias e bem afirmadas. A autora sobre explorar suas fraquezas e pontos fortes, possibilitando a aproximação do leitor com as suas dores, em torcer para que algo feliz acontecesse, entre tantos outros sentimentos durante a narrativa. Das três, me identifiquei muito com a elaboração das adversidades da Rachel e da Courtney.

"Courtney conhecia o perigo. O amor doía. Sempre. Todos os tipos de amor. Se você ama alguém, vai se machucar. Era assim. E não queria isso. Nunca." pág. 173

Rachel é a que tem um pé próximo ao fatídico, por lidarmos com separação de casal e como a rotina muda com esta escolha. Vemos também em como enfrentar os sentimentos conflitantes após uma traição, além de ter a guarda de um filho compartilhada. Torci bastante para que suas dificuldades fossem solucionadas de modo não fantasioso, e que ela se enxergasse de uma melhor maneira — e é exatamente o que ocorre. Indiretamente o trio possui problemas de confiança, contudo achei que foi maior na irmã mais velha. Sua mudança cadenciada — que gera uma ótima reviravolta no final — é acertada e faz dela a melhor personagem na minha opinião.

Courtney foi outra protagonista que cativou. Sua personalidade reservada e um pouco retraída nos dá uma impressão inicial preocupante, que ao decorrer da leitura captamos por outra perspectiva. Fechada por ter um passado que a marca, sua evolução é algo incrível de se ver. É a mais nova, no entanto ela teve um número grande de lições para aprender, cumprindo seu papel dentro do drama e passando a mensagem com clareza. Acredito que dependendo do público que realiza a leitura, será a qual haverá maior identificação pessoal.

Sienna é que talvez tenha passado "apagada". Trabalhando por uma causa de extrema importância — ajuda mulheres que passam por abuso doméstico — seu jeito frio e impessoal me receou. Em alguns pontos nota-se um tom superior em comparação com as irmãs, o que não curti. Uma família grande, se espera um leque grande de individualidades, por isso não me é surpresa alguma ou outra coisa acabar não agradando. Ela passará por uma modificação interna atrelada ao que quer como objetivo de vida, em como reconhecer o que é o amor?!

As três, com um plano de fundo que é a realização do casamento da mãe, é uma ideia inovadora. Partes cômicas dosadas com o conhecimento de alguns personagens secundários, roubam espaços nas cenas a todo instante. Fiquei feliz em notar um leque de pessoas que poderiam ser aprimoradas, se fosse necessário. A base preparada era suficiente para a autora utilizar-se deste recurso.

"Sim, houve, pensou. Muitas risadas e amor. Pelo menos, no começo. Mas depois, as coisas tinham mudado. Rachel havia crescido e ele não. Enquanto ela cuidava do filho e da casa, Greg saía com os amigos." pág. 57

De uma forma geral são 352 páginas que passam de forma ligeira, por quão gostoso foi conhecer a família Watson. Como relatado anteriormente, a escrita fluída ajuda e é um ótimo complemento para um chick-lit. Confesso que por trazer tantos informações além da comédia, acho que a classificação em somente um gênero é limitado. Quem me conhece sabe o quanto não tenho atração a este tipo de gênero, porém fui surpreendida. Indico para quem curte obras assim e aqueles que querem uma leitura leve para passar o tempo, romances fofos, com lições para a vida de modo sutil. Recomendadíssimo!

Na parte física, a capa é o primeiro atrativo para o leitor. Clean, a escolha de trazer vestidos, elementos femininos e um título com uma fonte suave foi acertada — aliás Harlequin SEMPRE está com escolhas lindas. A diagramação é a padrão de editora, com alguns erros de revisão não muito graves. A narrativa é feita em terceira pessoa pelo ponto de vista das irmãs — intercalados e sem ordem cronológica.

Adicionando a autora para meu catálogo de livros lidos, acho que este exemplar quebrou um pouco o esteriótipo que tinha de chick-lit. Não sei se ainda um mercado que me arriscaria muito, entretanto livros pontuais, livros da Susan Marelly para mim será muito bem vindo. Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com/2018/06/resenha-as-filhas-da-noiva-susan-marelly-lancamento-harlequin.html
Ketlynn 02/07/2018minha estante
Ameeeeei a resenha


@blogleiturasdiarias 03/07/2018minha estante
Obrigada haha


Ketlynn 08/07/2018minha estante
Nada :)




Livia Barini 24/09/2018

Razoável
Estava procurando um romance água com açúcar para passar o tempo. E este livro é levinho e bem escrito.
O que me incomodou, e muito, foi a personagem Rachel. Ela se casou nova e ficou grávida na lua-de-mel, o marido não estava preparado para ser marido ou pai e a responsabilidade caiu toda nas costas dela. Anos depois ele dorme com outra e eles se divorciam.
O casamento acabou por que? Porque ela não sabia pedir ajuda. Claro ela ia ligar para ele lá na balada, pedir ajuda com a roupa acumulada e ele ia voltar para casa feliz e saltitante. Fala sério ... Vamos colocar as coisas na perspectiva correta: o casamento acabou porque o cara era imaturo ! Se ele fosse maduro, ela não precisaria pedir ajuda; ele não estaria vivendo vida de solteiro, sendo casado.
E o pior: isso foi escrito por uma mulher.
Lamentável ...
Júlia 30/09/2018minha estante
Exatamente o que me incomodou no livro! Achei isso péssimo


Emanuela23 01/10/2018minha estante
Nem vou ler esse livro


Leticia 15/11/2018minha estante
Vem cá, amiga, me abraça, porque olha... cada vez que ele culpabilizava a Rachel pelo fim do casamento eu tinha vontade de socar a cara do homem. Mano do céu, é sério, a parte deles me fez ter vontade de largar o livro várias vezes. Das três filhas só a Courtney salvou das filhas, a Sienna também me deixou bem morna. Enfim, é um livro ok, não recomendaria.




Queria Estar Lendo 24/06/2018

Resenha: As Filhas da Noiva
As filhas da noiva é o lançamento do mês da editora Harlequin, e que nos foi cedido para resenha. O livro de Susan Mallary conta a histórias de três irmãs no pouco tempo que antecede o casamento da mãe delas. Com humor e leveza a trama que tem seu foco nos romances não perde sua característica mais própria, o drama e as relações familiares.

Maggie está prestes a se casar, vinte e quatro anos depois de ter perdido seu marido e ficado sozinha com três filhas para criar. Agora as três mulheres se encontram cada uma em uma fase da sua vida, com seus próprios problemas e cicatrizes do que a perda do pai deixou. Courtney é a mais nova e o patinho feio da família, desajeitada e tendo sido aquela que "ficou para trás", tem uma relação complicada com a mãe e a irmã do meio. Sienna, a mais bonita e inteligente das três, tem um emprego que ama e onde pode ajudar outras pessoas, mas acaba de ficar noiva pela terceira vez e não faz a mínima ideia se ama o noivo ou não. E por último Rachel, a irmã mais velha, que apesar de estar divorciada a dois anos após a traição do marido ainda se encontra total e completamente apaixonada por ele.

"- Você me rejeitou. - A mãe suspirou. - Talvez dê para dizer que eu rejeitei você primeiro."

O que parecia apenas mais um livro bobinho de romance acabou se mostrando uma história que tem em seu cerne os dramas familiares, que mostra como essa relação afeta a todos das mais diversas formas, que todo mundo tem suas cicatrizes e que, no final, mesmo aqueles que nos amam podem nos machucar. Ainda que não intencionalmente.

Uma das coisas que eu mais gostei é que você pode ficar buscando culpados e apontando dedos, mas a verdade é que no fim todas tem sua culpa e também suas cicatrizes. Sim, podemos nos identificar e apoiar mais uma do que outra, mas é inegável que todas ali exercem influência sobre a vida de todas. Exatamente como acontece na vida real e nas famílias reais.

Courtney foi minha personagem preferida e aquela com quem mais me identifiquei. Talvez seja o fator da idade, ou por seu momento de vida ser mais parecido com o meu do que as demais, ou por eu também ser caçula, quem sabe. Mas o fato é que a garota alta e desajeita a quem todos julgam e esperam algo melhor acabou conquistando meu coração.

"Courtney conhecia o perigo. O amor doía. Sempre. Todos os tipos de amor. Se você ama alguém, vai se machucar. Era assim. E não queria isso. Nunca."

O fato sobre ela é que Courtney teve problemas de aprendizagem quando criança e demorou muito para perceber, por isso acabou perdendo dois anos da escola e adquirindo um complexo relacionado a sua capacidade. Agora, aos vinte e quatro anos e com o cargo oficial de camareira do hotel, ela sente que precisa provar aos outros e a si mesma que é muito melhor do que eles pensam. É parte deste complexo de inferioridade que faz com que ela não acredite que Quinn, um produtor musical muito famoso e também neto da dona do hotel em que trabalha, possa ter algum interesse real nela além de sexo sem compromisso.

"Ele tem razão, pensou ela, sentindo-se zonza. Estava deixando seus medos tomarem conta. David a amava. Deveria confiar nisso. Confiar nele. Talvez, ao fazer isso, aprendesse a confiar em si mesma."

Sienna por outro lado é a garota de sucesso da família. Além de linda e confiante, ela é a melhor em seu trabalho em uma ONG que ajuda mulheres que sofreram agressão domiciliar. O drama de Sienna está em sua vida amorosa, agora que seu então namorado acaba de lhe pedir em noivado em pleno jantar de noivado da sua mãe. Porque Sienna não sabe se ama ou não David, e esta já é a terceira vez em que ela fica noiva. Será que o problema está nos noivos, que não eram certos, ou nela?

Rachel, por fim, vive uma situação muito diferente da das irmãs. Divorciada há dois anos e com um filho de 11 pronto para entrar na adolescência, ela precisa se multiplicar para dar conta do salão, cuidar da casa e ainda participar de todas as atividades extras que envolvem Josh, como por exemplo ser a mãe responsável por levar os lanches nos jogos de beisebol. Para completar, adicione na lista um ex-marido lindo - e que ela ainda ama! - que nunca se faz ausente e que, diferente dela, não parece ter sofrido nada com a separação. É claro que com tudo isso no seu prato, Rachel acabou deixando algumas coisas de lado, sendo uma delas a si própria.

A relação entre os personagens foi muito interessante, principalmente entre as irmãs e a mãe. Gostei principalmente de Courtney e Quinn, que poderiam ter dado errado de inúmeras formas, mas que se mostraram como um casal saudável e shippável. Vou ressaltar, porém, que não acredito que a diferença de idade fosse necessária e que esse ponto, na verdade, apenas serviu para ressaltar a questão de autoridade, o que me incomodou um pouco. Não aprecio histórias onde seja necessária uma presença masculina para que uma mulher perceba todo o seu poder, e ainda que de forma leve acredito que isso possa ter ocorrido um pouco aqui sim. Courtney é muito mais do que um projeto, e talvez se a autora tivesse manerado nas características autoritárias e de poder dadas ao Quinn isso teria ficado muito mais claro.

"- Vai fazer alguma coisa a respeito?
- Ainda não decidi.
- Por que é você quem tem que decidir?
- Porque você não o fará.
- Ah, isso é verdade. Vai me contar quando decidir?
- Você vai ser a primeira a saber."

A trama da Sienna é a que menos empolga, assim como a personagem, e em parte pode ser por causa da sua prepotência e porque ela é "a mais bonita e inteligente", e nós somos condicionados a torcer pelos em pior situação. O ponto alto do plot da Sienna, pra mim, é a sutileza que a autora usou para mostrar como não estamos salvas, que não importa o quanto a gente saiba e enxergue situações abusivas, todas somos suscetíveis a vivenciar ou chegar perto de vivenciar uma nós mesmas. O abuso também vem por forma de carinho, de manipulação, de um jeito que faz com que você olhe para seu parceiro e se questione o quê há de errado em você, porque obviamente o problema nunca é ele. A mensagem foi bem sutil e infelizmente não acredito que todas vão perceber, mas está lá e é muito importante. Muito mais do que o final, um tanto tosco e corrido - embora totalmente esperado -, dado a personagem.

"Isso era amor? Não parecia nenhuma das definições que já tinha ouvido, mas talvez fosse diferente para cada pessoa. Talvez aquela fosse a sua versão do amor."

O mais complicado pra mim, afora a relação das meninas com a mãe, foi o relacionamento da Rachel com o ex-marido, Greg. O casamento acabou após uma traição, do qual ele prontamente se arrependeu, mas a verdade é que os problemas já eram muitos e existiam muito antes do fato em si. Rachel e Greg eram o casal perfeito a quem todos queriam ser, casaram tão logo ela completou o ensino médio e logo tiveram Josh. O problema é que Greg nunca deixou de ser o garotão atleta da escola e Rachel teve de tomar todas as responsabilidades pra si, algo que ela já estava acostumada já que fez o mesmo com as irmãs mais novas. E agora vem o que me incomoda na relação entre eles: eu entendo que eles se amam, eu sei que ele se arrepende e que a traição não significou nada, mas eu não consigo lidar com a presença constante dele na vida da Rachel e do filho ou em como ele simplesmente decide ser agora o homem que nunca foi antes.

Porque esta é a trama da Rachel no livro, seu ex-marido tendo descoberto suas falhas no casamento, assim como as dela, e ter decidido tentar ser um homem melhor. Isso é ótimo, realmente é, principalmente porque eles ainda se amam, mas a imposição da presença constante me dá nos nervos, assim como todo o papinho de auto ajuda pra cima dela. Ele está certo, eu sei, mas não rola pra mim. Eu já teria mandado a merda há muito tempo. Ou seja, minhas críticas nessa questão são muito mais pessoais e dizendo respeito a minha personalidade do que ao livro ou o personagem em si.

As filhas da noiva é um livro muito bom e que eu li rapidamente, dá pra perceber as nuances que a autora colocou e, se quiser, muitos pontos da história podem ser analisados mais a fundo. Para evitar qualquer possibilidade de spoilers, não vou fazer isso, mas estou aqui caso alguém queira discutir sobre. Quanto a parte gráfica a capa é linda e eu amei o trabalho com os tons das cores, mas preciso dizer que encontrei erros de revisão no texto: nomes trocados, palavras erradas e até uma ou outra frase com pequenos erros de tradução.

Perfeito para uma leitura de final de semana, leve, divertido e com uma boa trama familiar para contar. As filhas da noiva é o livro indicado para quem gosta de um bom romance com uma história sólida de fundo.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/06/resenha-as-filhas-da-noiva.html
Carol 04/07/2018minha estante
Excelente resenha.


Katita 21/11/2021minha estante
Ótimo para deixar o coração quentinho!!!




Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/12/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
A história é narrada em terceira pessoa e nos apresenta as irmãs Watson, por ordem de idade: Rachel, Sienna e Courtney. Elas perderam o pai há mais de vinte anos e Maggie, a mãe, acabou tendo que se dedicar ao trabalho para conseguir sustentá-las. Agora, a mãe vai se casar novamente e a trama acompanhará o período anterior ao casamento, onde mudanças importantes acontecerão nessa família.

Courtney teve um retardo na aprendizagem escolar que demorou a ser detectado e tratado. Oficialmente, ela trabalhava como camareira no hotel de Joyce, uma mulher que ajudou a família quando ficaram até sem teto após a morte do senhor Watson. Maggie vivia insistindo para que a filha fizesse algum curso para ter um emprego melhor. O que ela não imaginava é que Courtney era muito mais que uma simples camareira que morava no hotel. A jovem desempenhava muitas outras funções lá, inclusive organizaria praticamente tudo referente à cerimônia de noivado e de casamento. Courtney, que sempre foi vista como desastrada, até incapaz, por causa de seu desempenho escolar e por ser muito alta, surpreenderia ao mostrar o quão capaz era.

Além de surpreender no trabalho, Courtney reencontraria Quinn, empresário do ramo musical e neto que Joyce criou. Quinn havia resolvido sair de Los Angeles e transferir seus negócios para Los Lobos, onde a avó morava. Quinn era rico, bonito, mas sentia que talvez fosse a hora de encontrar alguém para lhe fazer companhia para o resto da vida. Seria Courtney a pessoa certa?

Sienna tinha um emprego muito bacana: trabalhava numa ONG que ajudava mulheres vítimas de violência doméstica. Ela arrecadava dinheiro com empresários, doações para um brechó cujos lucros eram revertidos pra ONG, e até ajudava casos de emergência onde mulheres fugiam de maridos violentos. O problema de Sienna era na parte amorosa. Ela estava noiva de David, mas não tinha certeza se queria se casar com ele. Sienna já tinha rompido dois noivados, seria esse o terceiro?

Rachel estava sobrecarregada de trabalho mas dificilmente pedia ajuda. Era dona de um salão de beleza, cuidava do filho adolescente e estava separada de Greg há alguns anos, ainda muito magoada pelo fato de ele ter lhe traído. Mas parecia que Greg estava tentando se reaproximar, se apenas para ser um pai mais presente na vida do filho ou se para tentar reatar, Rachel teria que descobrir. Mas ela conseguiria confiar novamente nele após a traição?

Resenhar "As filhas da noiva" está sendo uma tarefa difícil, pois não sei como avaliar essa leitura, ainda que tenha gostado do livro. Já tinha visto comentários super positivos sobre a história, o que, juntamente com a ideia que eu tinha da trama pela sinopse, me fez começar a leitura com expectativas grandes demais, que não foram superadas. Também já tinha visto elogios à escrita da autora, esse foi meu primeiro contato com ela e acho que preciso ler outras de suas obras para poder formar melhor uma opinião, pois em alguns momentos eu gostava e em alguns momentos não.

Achei interessante como Susan Mallery trouxe personagens que tem seu lado bom e ruim. Sienna, por exemplo, fazia algo maravilhoso em seu trabalho, mas agia de forma não muito legal com Courtney. Maggie conseguiu construir uma carreira admirável, mas para isso não pôde estar tão presente com as filhas. É nítido que a perda do pai e as dificuldades financeiras que vieram com isso marcaram a família, e eu ficava pensando se depois de vinte anos ainda fazia sentido culpá-lo pelos medos de cada irmã e pelos problemas de relacionamento entre elas. Mas quem sou eu para julgar se nunca passei por isso? Se nunca me vi perdendo a casa e com três crianças pequenas para alimentar?

Acho que o caso da Rachel foi sobre o qual mais refleti. Há pouco tempo circulou pela internet uma história em quadrinhos intitulada "Era só pedir" (vale a pena dar uma pesquisada no Google para conferir), que mostra como as mulheres precisam lidar com uma carga mental muito maior. Por exemplo, Rachel terminava a semana já tendo que pensar na limpeza, comida e organização pra próxima semana, ela não tinha tempo nem ânimo pra mais nada, e foi assim durante o período de casada também. Ela e Greg se casaram e foram pais jovens, e ele dizia que ela não pedia ajuda, mas o fato é que Rachel não tinha que dizer pro Greg o que ele precisava fazer (como se por ser mulher ela tivesse nascido com uma capacidade especial de saber sempre o que precisava ser feito numa casa), o Greg é que deveria se conscientizar que se ele morava naquela casa e tinha um filho, também deveria cuidar dessa casa e desse filho.

"Para Rachel, divertir-se era dormir até tarde e deixar que alguém preparasse seu café da manhã. Mas não havia ninguém. O filho precisava da mãe, e ela fazia questão de estar sempre por perto. Cuidando das coisas." (página 15)

O livro tem muitos pontos positivos, como as cenas super divertidas, por exemplo, as ideias extremamente criativas que Maggie tem para o casamento e, no início, onde Courtney tenta se controlar para não rir na cara de um hóspede que volta correndo para pedir ajuda após ter escolhido o hotel concorrente para um evento e o local ter sido invadido por abelhas. O fato de Maggie estar em um novo relacionamento saudável, o destaque para as personagens femininas bem sucedidas, ou ainda Quinn ser um cara legal já que infelizmente vemos tantos exemplos de relacionamentos abusivos romantizados em outros romances e a ambientação na fictícia (eu acho!) cidade de Los Lobos com boa parte das cenas ocorrendo em um hotel são coisas que me agradaram.

Sobre a edição: a capa do livro é muito bonita e os vestidos trazem essa referência ao casamento. As páginas são amareladas, a revisão poderia estar melhor, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

Enfim, "As filhas da noiva" foi um livro que li rapidamente, eu me importava sim com os personagens e queria saber o que aconteceria com eles, mas acho que também lia com aquela vontade de que algo mais acontecesse para me fisgar de vez. Acredito que cada leitor, baseado em sua experiência de vida, vai ter uma opinião sobre os dilemas que cada personagem enfrenta (dilemas que muitos leitores também podem ter enfrentado na vida real), com isso, com certeza a experiência de leitura de cada pessoa vai ser diferente. Eu gostei de "As filhas da noiva", não tanto quanto esperava, mas recomendo sim essa leitura, especialmente para quem curte tramas que falem sobre relações familiares.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2018/07/resenha-livro-as-filhas-da-noiva-susan.html
Mi 14/01/2019minha estante
Eu gostei bastante do livro, não tinha expectativa nenhuma, nunca li nada dessa autora e o livro veio junto com um que eu pedi emprestado e a pessoa me mandou esse junto. O que mais me incomodou foi a relação da mãe com as filhas


Maria - Blog Pétalas de Liberdade 14/01/2019minha estante
Oi Mi, se eu tivesse com expectativas mais baixas talvez a leitura tivesse sido diferente para mim, essa questão da relação entre mãe e filhas é algo bem importante na obra. Bom saber que você gostou dele.




spoiler visualizar
jessica.ribas.754 27/02/2023minha estante
KKKKKKKKKKK essa resenha me arrancou boas risadas!




Notas.Literarias 19/07/2018

E viva o amor
Olhem a capa aí acima. Não é linda? Não faz com que você tenha vontade de parar tudo e começar a ler este livro? Mas, atenção: se você fizer isso, certifique-se de que terá muito tempo para lê-lo, porque você não vai querer fazer outra coisa até conhecer o final da história.

Maggie vai casar com Neil. Ela é viúva há muitos anos, e criou suas três filhas com muita dificuldade. Precisou deixar a companhia das meninas de lado para dar a volta por cima, porque o falecido marido não as deixou em segurança e ela perdeu a casa. Anos depois, quando todas são adultas, Maggie deu a si uma chance e ela está radiante. O casamento acontecerá no hotel e Courtney, sua filha, aparentemente apenas uma camareira, ajudará na preparação do casamento.


Porém, Courtney é muito mais do que uma camareira. Ela faz de tudo no hotel, mas também ocupa suas noites com um segredo. Em um ano ela poderá revelá-lo, e espera que sua família confie mais em sua capacidade, já que ela sempre foi uma coitada, alguém sem ambição, uma desastrada, sempre "dando uma de Courtney". Ela não quer saber de namorar, porque cumprir o que falta para seu segredo ser relevado é a sua prioridade no momento. Mas ela não contava com o neto de sua chefe, Quinn, um produtor musical que se mudou para a pacata Los Lobos.

Rachel trabalha em seu salão de beleza, e é a filha mais velha. Por ser um pouco maior do que suas irmãs quando o pai faleceu, Maggie contou com Rachel para muita coisa, enquanto corria atrás do prejuízo. Sendo assim, está acostumada a fazer tudo sem pedir ajuda.

Contudo, quando seu ex-marido Greg, por quem ainda é apaixonada, mesmo após dois anos do divórcio (ele a traiu, em uma caso de apenas uma noite), se reaproxima, Rachel precisa saber que pedir ajuda pode ser algo bom, e que não há nada de errado nisso.

Sienna é a filha do meio, a mais bonita das três, e ela tem quase trinta anos. Apesar disso, ainda não é casada. Tem namorado, de quem gosta, mas não ama, e já teve dois noivados desfeitos. Tudo muda quando David, seu namorado de quem ela gosta, mas não ama, a pede em casamento na festa de noivado de Maggie. Ela é obrigada a dizer sim, pela ocasião, mas não sabe como irá fugir dessa enrascada.

Em meio a todos esses problemas com as filhas, temos uma noiva. Courtney é a organizadora oficial, mas é claro que Sienna e Rachel também a ajudam e participam do casamento como damas de honra e filhas que amam a mãe. São dias intensos para as Watson.

Eu sou a noiva. Talvez até uma neurótica. Mas, quero tudo do meu jeito. Neil e eu fazemos questão de ter o casamento dos nossos sonhos.

É claro que quanto mais o dia se aproxima, mas intensas serão as rotinas da noiva e das filhas. Ainda mais surpresas acontecerão em suas vidas, e imprevistos surgirão quando tudo deveria estar pronto.

Como as vidas de Rachel, Courtney e Sienna vão se resolver? Não direi como, porque quero muito que você leia este livro, mas digo apenas que se resolverão da melhor forma possível para todas. Ao mesmo tempo!

Eu nunca tinha lido algo de Susan Mallery, confesso que não conhecia a autora, mas o enredo é tão bom quanto a capa. Se você tiver a oportunidade, leia este romance, por favor! Não irá se arrepender!

Vou ser boazinha e colocar mais uma citação, e uma lá do casamento, das palavras do celebrante da cerimônia. É uma linda mensagem, e com ela encerro a minha resenha:

Amor e compromisso significam abertura. Compartilhar as esperanças e os sonhos, mas também os medos e lugares obscuros em seu interior. Amar significa aceitar o outro, reconhecer que existirão momentos bons e ruins, e acreditar que ambos são melhores quando estão juntos.

E viva o amor!

site: http://www.notasliterarias.com/2018/06/resenha-as-filhas-da-noiva.html
Cintia Baltar 15/08/2018minha estante
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Luana Dorneles 30/06/2020

Gostei muito dessa leitura principalmente do desenrolar da história das irmãs leitura leve que te prende até o final.
Geovanya 30/06/2020minha estante
Olá! Sou nova nesse App, poderia me dizer como faço para realizar a leitura?




Marine 29/01/2024

???????
Gostei bastante da leitura,é um livro bem interessante,adorei a personalidade de cada irmã (me identifiquei bastante com um pouquinho de cada) e indico muito!! é uma leitura leve e rápida
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Emanuelle - @LivrosUai 19/06/2018

Que livro, meus amigos!!
❝ [...] Porque amar alguém significa entregar seu coração completamente, e, quando você faz isso, não tem defesas. Está à mercê da outra pessoa. ❞

Sabe aquele livro que você pega para ler mas não espera muito dele e acaba se surpreendendo? As filhas da noiva foi esse livro. Nesse livro conhecemos Maggie, mãe de tres filhas completamente diferentes. Depois de anos viúva, Maggie finalmente encontrou Neil para ser seu ponto de equilíbrio e o que ela mais deseja é casar-se e realizar seu grande sonho.

Courtney é a filha mais nova e a mais desastrada, trabalha como camareira no hotel da melhor amiga da mãe, Joyce. Quando descobre que o neto de Joyce está prestes a se mudar para o hotel, não acredita que será capaz de ser amada por alguém, mas Quinn vem para mudar isso.

Sienna é a irmã do meio e trabalha como arrecadadora de fundos, para ajudar mulheres vítimas de violência doméstica, e apesar de ser considerada a mais bonita das três, é a mais difícil de lidar. Prestes a ser noiva pela terceira vez, ela se pergunta se David é o cara certo para casar.

Rachel é cabeleireira e a mais velha das irmãs, tem um filho de 11 anos, fruto de um relacionamento com seu ex marido, Greg. Diante de seu intenso trabalho, Greg ressurge e começa a provar que mudou e Rachel terá que escolher entre seu próprio orgulho e a tão desejada felicidade.

As filhas da noiva é um livro para te tirar de uma ressaca, é um livro família e acima de tudo um livro que trata de assuntos importantes como violência doméstica, aceitação, segredos de família e sobre temas que muitas vezes não sabemos como lidar. Diante das três irmãs eu pude escolher minha preferida e no final fiquei desejando um livro somente para ela. Rachel e Greg é a definição de casalzão da porra. Então se você gosta de ler um romance, aqui podemos encontrar 4.

site: https://www.instagram.com/p/BkL3U7sHBOi/?taken-by=livrosuai
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Malucas Por Romances 20/06/2018

Amei!!
Olá, leitores!
Hoje trago para vocês essa resenha que foi difícil demais de escrever. Um livro que adorei ler e quero que o máximo de malucas leiam. Favoritei com gosto e terminei com gostinho de quero mais. Ficou curiosa? Vem comigo nessa resenha que te explico por que gostei tanto dessa história.

"Dá pra esconder muitas com o humor, mas não o medo."

As Filhas da Noiva é um romance da autora Susan Mallery, lançamento da editora Harlequin Books Brasil. É o meu primeiro contato com a autora e esse primeiro contato foi melhor impossível. Adorei a escrita da autora e já quero mais livros de Susan na estante.



O livro conta a história de três irmãs que agora estão animadas e ajudando sua mãe no casamento. Cada uma tem uma personalidade diferente e problemas com quais ainda resolver. Todas por enquanto ainda solteiras, cada um tem um ressentimento do passado por causa dai pai que morreu cedo e porque a mãe teve que deixar de lado suas filhas para ir trabalhar. Cada uma lidou com isso de forma diferente e com o casamento de sua mãe chegando os sentimentos estão à flor da pele e muita coisa vai ser posta na mesa antes do casamento acontecer.

Apesar do casamento ser o pano de fundo da história o foco aqui é nas três irmãs que ainda guardam muita mágoa do passado. As irmãs são Courtney, Sienna e Rachel. Todas tem um ressentimento com o passado e cada uma lida de uma forma diferente, o que me fez parar pra pensar: por que meu sofrimento é maior do que dos outros? Cada um tem seus problemas, mas o problema que a grama do vizinho vai ser sempre a mais verde.

"Todos nós temos segredos. Eles fazem com que nos sintamos seguros. E nos ajudam a passar pelas coisas."

Courtney é a filha mais nova, ela é a desastrada das irmãs é a camareira do hotel onde vai ser o casamento. Ela guarda segredos da família por eles não achar que ela é capaz. Courtney vai planejar o casamento da mãe e vai provar para sua família que á capaz sim, mesmo ela já sabendo disso e guardando muitos segredos.

Sienna é a irmã do meio, e a primeiro momento não fui muito com a cara dela. Sienna é linda, bem sucedida e não tem papas na língua. Então ela fala que a irmã é lerda, fala da irmã divorciada e isso me irritou. Mas conhecendo ela melhor você ver que ela também tem problemas, ela já noivou duas vezes e as duas vezes foram um fracasso, seu namorado David a pega de surpresa e a pede em casamento, será que ela vai terminar com David também?




Rachel é a irmã mais velha que desde de muito nova teve muitas responsabilidades. Desde aos 9 anos quando seu pai morreu que ela ajuda sua irmã e se recente por achar que não ajudou o bastante. Ela está divorciada depois que seu marido Greg a traiu. Depois de dois anos os dois se reaproximam por causa deu seu filho Josh e Greg vai dar sinais que quer uma segunda chance. Será que o casamento terminou só por conta da traição? Será que ela deve esquecer o passado e começar de novo com Greg? Isso você só vai descobrir lendo.


Uffa!! Falei das três irmãs agora vou falar o que achei dessa linda história. Adorei como tudo foi se desenrolando e como cada personagem foi evoluindo com o passar da leitura. Courtney foi a minha irmã favorita por aparecer mais na história e por causa do seu par Quinn que é neto de Joyce, dona do Hotel que Courtney trabalha. Adorei o romance deles dois que foi se construindo pouco a pouco. Eles vão ser o responsáveis pelas partes mais hot na história, então foca neles.

'Ele a havia traído, e para isso não havia perdão. Foi o que sempre pensou. Mas talvez, apenas talvez, tivesse errada."

Apesar de gostar mais do casal Courtney e Quinn não posso negar que gostei também muito de Rachel e Greg. Por se a mais velha me identifiquei muito com ela e também fiquei na dúvida se perdoava ou não Greg. Greg vai conquistando pouco a pouco Rachel e você leitora também. Ficamos na dúvida junto com Raquel, o assunto é traição e acho que vai mexer com muita gente.

Sienna foi a irmã que menos apareceu, mas também não deixa de ser importante na história. Adorei que o trabalho dela é encontrar abrigo para mulheres que sofreram abusos. Apesar desse jeito durão Sienna tem um coração mole. A história toda você torce para que ela termine o namoro com David, se isso vai acontecer ou não, só no final da história você vai saber rsrs.


RESENHA COMPLETA NO BLOG

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Kalyne @oreinodaspaginas 01/07/2018

Resenha
As filhas da noiva
“Quanto a parte do “até que a morte os separe”, bem, não era Courtney quem ia se casar. Estava disposta a admitir que nunca tinha se apaixonado, mas pelo que tinha visto, a maioria dos relacionamentos românticos terminava mal. Quanto ao amor não romântico, este também doía.” (Página 27)
De acordo com a tradição, são as mães que se empenham em organizarem os casamentos de suas filhas correto? Mas e quando a história se inverte e as filhas que se tornam as responsáveis por organizarem o casamento da própria mãe?
Rachel, Sienna e Courtney perderam o pai há 24 anos atrás, e desde então era apenas elas e a mãe. Maggie correu atrás de uma vida melhor para ela e as filhas e com isso não tinha muito tempo para desempenhar o seu papel de mãe presente. Muitos sentimentos foram sufocados ao longo dos anos, e com isso a relação entre mãe e filhas se tornou um pouco distante.
“... mas as escolhas que Courtney fizera no passado para namorados tinham sido em uma escala de ruim para pior. Era por isso que, por um tempo, decidira abrir mão da coisa toda de relação entre homem e mulher. Ela não precisava de distração.” (Página 161)
De todas as três irmãs, a que mais sofreu com isso foi Courtney, a caçula. Considerada extremamente desastrada, diferentemente das irmãs ela não possui uma vida satisfatoriamente boa e segura. Mas ao planejar o casamento da própria mãe, seu maior segredo virá à tona, e sua família descobrira que ela é muito mais do que eles julgam.
Sienna é a irmã do meio, a rebelde da família, aquela pessoa desapegada e que não se prende a ninguém. Após passar por dois noivados que deram errado, ela se aterroriza quando seu novo namorado a pede em casamento. Será que dessa vez daria certo? Ou seria apenas mais um colossal erro?
“Todos nos temos segredos. Eles fazem com que nos sintamos seguros. E nos ajudam a passar pelas coisas.” (Página 210)
Rachel, a mais velha, aquela que carregou o fardo de cuidar e se preocupar com as irmãs enquanto a mãe estava fora, sempre acreditou que o amor era algo eterno. Mas ao se divorciar, sua vida muda radicalmente. E tudo volta a mudar quando seu ex-marido se reaproxima aparentando ter mudado e se tornado uma pessoa melhor. O amor é realmente eterno ou não?
Susan Mallery criou uma história magnífica. Ela soube trabalhar diversas emoções ao longo da narrativa. Dentre a capacidade de perdoar verdadeiramente e se libertar das magoas do passado, a capacidade de se redescobrir, reinventar e se tornar uma pessoa melhor.
“Porque amar alguém significa entregar seu coração completamente, e, quando você faz isso, não tem defesas. Está à mercê da outra pessoa.” (Página 324)
O amor é refinado em várias situações. Seja o amor que foi abalado pelas adversidades da vida, o amor que nem sabia que ainda existia ou o amor que foi negado por anos. As três irmãs ao preparem o casamento da mãe, passam por uma auto-avaliação tanto como pessoas, quanto como mulheres.
Eu amo livros que me agregam algum sentimento bom e me fazem crescer como ser humano durante a leitura. Em As filhas da noiva aconteceu isso. Pude perceber o que o medo faz com as pessoas, e a incapacidade de acreditar e confiar em si mesmo. A autora ainda abordou um assunto bastante triste e que merece ser discutido e amparado ao redor do mundo. Recomendo com todo o meu coração que conheçam essa historia maravilhosa, encantadora, emocionante, engraçada e apaixonante.



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Silvana 02/07/2018

Maggie Watson ficou viúva muito cedo e seu falecido marido a deixou com um negócio que ela não sabia gerir e três filhas pequenas para criar. Não foi preciso muito tempo para que elas perdessem tudo, inclusive a casa onde elas moravam e elas só sobreviveram graças a ajuda de Joyce, dona do Hotel Los Lobos. Com a correria do dia a dia, Maggie nunca teve nem tempo para pensar em si mesma e depois que o tempo foi passando ninguém imaginou que ela ainda tivesse a vontade de se casar novamente. Mas surpreendendo a todos, inclusive suas filhas, depois de quase 24 anos de viuvez, Maggie se decidiu pelo casamento e suas filhas ficaram encarregadas dos preparativos tanto da festa de noivado, como do casamento.

Rachel tinha 9 anos quando seu pai faleceu e precisou amadurecer muito rápido para ajudar sua mãe a criar as outras meninas. Rachel se apaixonou no ensino médio por Greg, o capitão do time de futebol e casou-se com ele. Mas prestes a completar 10 anos de casada ela descobriu que estava sendo traída e colocou um ponto final no casamento. Hoje aos 33 anos sua vida é cuidar de seu filho Josh de 11 anos e trabalhar para pagar as contas. Rachel trabalha no salão de beleza do Hotel Los Lobos e vê as garotas saindo de lá deslumbrada com um ou outro homem. Mas depois do que aconteceu com Greg, ela não acredita mais no amor.

Quem também trabalha no Hotel Los Lobos é Courtney, a filha caçula que era apenas um bebê quando seu pai faleceu. Hoje aos vinte sete anos, Courtney trabalha como camareira, mas faz de tudo um pouco no hotel. Ela não vê a hora de se formar na faculdade, ela começou a estudar um pouco mais tarde por causa de um déficit de aprendizagem, arrumar um bom emprego e se estabilizar na vida e só então ela pensa em encontrar sua cara metade. E ninguém vai fazer Courtney desistir dessa ideia, nem Quinn Yates, o neto gato da sua patroa. Mesmo que Joyce tente dar uma de cupido entre os dois.

Siena, a filha do meio, está prestes a completar 30 anos. Ela é a coordenadora de doações da Helping Store, uma loja que reverte todo seu lucro e o dinheiro arrecadado com doações para um abrigo de vítimas de violência doméstica. Siena namora David a algum tempo e todos esperam que eles se casem. Mas Siena não tem certeza se encontrou o cara certo.

E não se sabe se é o casamento, mas a vida de todas parece ter tomado um rumo bem diferente do que elas imaginavam. Courtney se vê envolvida com Quinn, Siena se vê noiva de David, que acaba fazendo o pedido no dia do noivado da sua mãe e ela aceita para não estragar a festa, e Rachel não sabe o que fazer porque Greg parece querer retomar o casamento e ela ainda é completamente apaixonada por ele. E para seguir em frente com suas vidas, elas terão que voltar no momento em que as coisas começaram a dar erradas, a morte de seu pai.

Quando peguei o livro para ler e vi essa capa, achei que fosse encontrar um chick-lit, no máximo um romance bem levinho. Mas apesar de ter algumas partes bem engraçadas, a história está muito mais para o drama do que para a comédia. Fui enganada pela capa. Capa aliás que eu amei. Eu tenho um fraco por capas com vestido, e se tiver vestido de noiva então, já me ganha só pela capa. Mas infelizmente tenho que citar que apesar da capa maravilhosa, e da contra guarda linda, encontrei alguns errinhos bobos. Inclusive fiquei na dúvida sobre o nome do filho da Rachel que por várias vezes é chamado de John no começo do livro e depois de Josh o restante da história. Mas isso não atrapalha a história linda que encontrei no livro.

Temos aqui três protagonistas fortes, a Rachel, A Siena e a Courtney, Mas também tem outras mulheres que chamam muita a atenção e que também contaram sua história, como a Maggie e a Joyce. Mas quem domina a história mesmo é a Courtney. A narrativa em terceira pessoa segue ela a maior parte do tempo. E não podia deixar de ser porque ela é a mais carismática e também é a que passa pelo maior drama da história. Courtney além de ter um déficit de aprendizagem que sua mãe não percebeu, ela é muito alta. Agora imagine uma garota que já é alta demais em uma sala com outras garotas dois anos mais nova. Eu me identifiquei muito com ela porque sempre fui a mais alta, não só da classe, mas da escola, então sei o que ela passou. Sei o que é andar encurvada e sentar toda torta para parecer ser mais baixa.

Por isso assim que pode Courtney deixou a escola, para desgosto e desprezo da sua família. E quando voltou a estudar fez questão de esconder isso de todos. Eu não fui com a cara da Siena e da Maggie por causa disso. Elas insistiam em menosprezar o cargo de camareira e só mudaram a forma de tratar a Courtney depois que descobriram que ela fazia faculdade e não ia ser camareira o resto da vida. E a mãe ainda se achou no direito de ficar ofendida quando descobriu que Courtney estava estudando. Achei uma falta de respeito com a categoria, já que todo emprego é digno e apesar da faculdade ajudar muito, não é garantia de emprego melhor para ninguém. E não é só a parte do emprego, as duas diziam a todo momento que podiam, que Courtney não era capaz. E no fim foi ela que organizou tudo, até as loucuras da mãe com relação ao casamento.

Rachel também foi um personagem que gostei muito. Odeio traição e num primeiro momento entendi sua atitude porque é uma coisa que não perdoo. Mas aqui no caso deles a traição foi só a gota que fez o copo transbordar. De maneira nenhuma estou defendendo traição, mas independente dela, o casamento já tinha ido pro buraco faz tempo. Rachel por ter virado adulta com nove anos acabou se tornando uma controladora. Ela não sabe pedir ajuda e acha que tem que fazer tudo sozinha para as coisas saírem direito. Até ai tudo bem, o problema é que depois ela se coloca no papel da vítima coitada que ninguém ajuda. Por isso mesmo com a traição, eu torci para que eles voltassem porque era nítido que Greg estava arrependido e só tinha olhos para ela.

Já Siena como disse antes, eu não gostei por causa desse ar de sou melhor que minha irmã. Fisicamente ela é a mais bonita, mas também tem problemas para manter um relacionamento por falta de confiança. No final até que gostei dela, mas fiquei o livro tido querendo dar um soco nela. A mãe também. Entendo o que ela passou, deve ter sido uma barra ficar viúva com três crianças e não entender nada de negócios. Mas não perceber que uma das filhas repetiu dois anos na escola, é demais e ainda depois ficar menosprezando ela por não ser tão inteligente quanto as irmãs. Me deu nervoso.

E não posso deixar de citar o Quinn. Que homem. Acho que toda mulher precisa de um desses. Um homem que te incentiva, que te faz se enxergar linda e que na hora do vamos ver pergunta como você gosta. É pra casar. Enfim foi um livro que amei ler. Por isso indico para quem gosta de um bom livro de romance com drama e para quem gosta de livros que falem sobre família.


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Bela Lima 09/07/2018

Foram pequenas coisas que me encantaram, o que eu achei surpreendente.
O casamento de Maggy e Neal aproxima-se e, no meio disso, o que Rachel, Siena e Courtney - as filhas da noiva - não esperavam era que isso tivesse um impacto na vida delas, pois já estão muito bem crescidas e bem com o casamento, a mãe delas merece ser feliz, mas o casamento acaba sendo o ponto de ruptura que coloca o trem nos trilhos e as faz questionar sobre suas escolhas e sobre o amor.

"O amor doía. Sempre. Todos os tipos de amor. Se você ama alguém, vai se machucar. Era assim. E não queria isso. Nunca."

O livro, narrado em terceira pessoa, muda diversas vezes o ponto de vista, não se concentrando apenas nas filhas da noiva, contando diversos pontos de vista, que se complementam e se opõem, sem ser, contudo, mentiras. Há tantas verdades quanto o número de pessoas que as contam. Principalmente dentro de uma família. A percepção de um acontecimento muda facilmente e de maneira drástica, que foi o que eu mais gostei nessa história e deu o tom real ao livro.

Eu adorei todos os personagens. Todos. Principais e secundários e aqueles que aparecem somente de passagem. Eu quero um livro para todos eles, porque todos tem histórias de fundo interessantes e eu adoraria ler mais sobre, porque pode ter sido somente uma passagem, todavia a autora soube deixar claro suas qualidades e seus defeitos, mesclando perfeitamente essas duas coisas sem parecer forçado, e me fazendo querer mais.

"-Sienna é bonita. Você deveria olhar para ela.
-Não estou interessado.
Courtney o olhou espantada.
-Você está interessado em mim?
Mentir seria fácil e provavelmente era o certo a se fazer, mas como sempre, Quinn escolheu o caminho difícil.
-Estou."



Não tenho muito o que dizer sobre as protagonistas do livro além do que está na sinopse, o resto é a história. A autora pegou os clichês da vida e tornou-os reais, bem como os remodelou, dando sentido e propósito a eles. Ela me fez conectar com os personagens através disso. Depois de um divórcio, de uma traição, quem não se sentiria mal e deixaria de se cuidar (Rachel)? Quem não acharia que tem algo de errado com você depois de dois noivados fracassados e de mais um à vista (Siena)? Quem não guardaria rancor de uma família que sempre a considerou incapaz (Courtney)?

Particularmente, eu quero mais um livro sobre dinâmica familiar, porque esse é tema que a autora sabe trabalhar, não acho que eu já tenha lido um livro que soubesse mostrar melhor a dificuldade que é ser uma família e sobre amá-la apesar disso, conciliando tudo sem fazer de uma parte culpada e da outra vítima.

Ser mãe não significa não errar, dizer algumas palavras de brincadeira e sem malícia com uma irmã não quer dizer que não estar machucando-a, e você pode estar lá, ao lado de quem ama, e não ver algo acontecendo, e não vai ser sua culpa, não vai ter nada que você possa fazer. E, algumas coisas, só quem passa pode fazer algo para mudar.

"A verdade, apesar de ser dita com carinho, ainda doía para caramba."

Eu adorei a leitura de As filhas da noiva. Confesso que eu esperava um chick-lit de sempre, cheio de clichês e acontecimentos previsíveis, nada muito surpreendente, mas o livro acabou sendo muito mais do que isso e eu quero mais livros dessa autora. Foram pequenas coisas que me encantaram, o que eu achei surpreendente. A leitura foi ótima. Eu estava lendo aquilo sorrindo. Sabe quando você lê uma parte e é tão fofa e perfeita, que você tem que ler de novo, para ver se é mesmo real e apenas aproveitar, porque nunca é demais? Prazer, essa fui eu durante todo o livro.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com/2018/07/as-filhas-da-noiva-susan-mallery.html
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Liachristo 11/07/2018

Muito bom!
As Filhas da Noiva, foi uma das boas surpresas que tive este ano. Uma leitura leve, despretensiosa, gostosa, mas que também me trouxe muitos questionamentos e me fez enxergar algumas coisas sobre um outro prisma. Susan Mallery já é uma velha conhecida. Já li outros livros da autora e gosto muito da sua escrita e da maneira que ela tende a lidar com os dramas e sentimentos de seus personagens. Susan sempre faz com que tenhamos empatia por eles e por seus problemas, e dessa forma eles vão aos poucos nos conquistando e isso é algo que me agrada muito! Acho que uma das principais razões de gostar de suas histórias, é que elas costumam lidar com os dramas cotidianos que todos nós temos em algum momento de nossas vidas. De falar sobre assuntos que parecem bobos, sem importância, mas que na verdade fazem toda a diferença em nossas vidas e são intrínsecos a nossa personalidade.

Três irmãs as voltas com os preparativos do casamento de sua mãe. Três mulheres que estão em uma fase da vida complicada, no limite e a caminho de uma encruzilhada. Uma mãe que apesar de amar suas filhas, não soube bem lidar com alguns de seus traumas e de suas dificuldades. Três filhas, que apesar de amarem a mãe, se sentem de alguma forma ressentidas quanto a ela. Quatro vidas interligadas e entrelaçadas por sangue, amor, dores e a busca pela felicidade!

A sinopse já mostra muito do que esperar da história, mas ao mesmo tempo não é nem um terço de tudo que iremos encontrar no decorrer da leitura. De todas os desdoramentos que acontecem na vida destas mulheres e de como elas irão lidar com eles. De que maneira a morte do pai e o fato de crescerem em meio a dificuldades financeiras e emocionais afeta suas vidas adultas. A forma que a mãe encontra para criar suas filhas, tentando dar o seu melhor, mas ao mesmo tempo cometendo muitas falhas pelo caminho.

Rachel, Sienna e Courtney, são mulheres lindas por dentro e por fora. Têm em suas vidas pessoas adoráveis que as cercam, ajudam, e de alguma forma as fez manter um certo equilíbrio. Maggie, a mãe, passou por muita coisa difícil com a morte do marido e 24 anos depois tem a chance de recomeçar e ter o quinhão de felicidade. Mas sabe que precisa reorganizar sua vida em relação às suas filhas. As quatro precisam deixar o passado para trás, se ajustar ao presente e tirarem seus fantasmas do armário. Porque é desse jeito que elas finalmente vão encontrar os seus felizes para sempre.

Gostei de todos os personagens, são exceção. Todos são bem estruturados, trabalhados, e críveis. Todos passíveis de erros, acertos, enfim gente como a gente. A dona do hotel Los Lobos, onde ocorrem a maioria das cenas, é uma figura maravilhosa! Em muitos sentidos lembrou a minha avó, de quem tenho imensa saudade. Uma senhora de quase 80 anos, mas que ainda se mantém firme e que na maioria das vezes é mais lúcida do que todos os outros personagens juntos.

Leia a resenha completa no Doces Letras

site: https://www.docesletras.com.br
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