O Poder

O Poder Naomi Alderman




Resenhas - O Poder


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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 30/03/2020

Quase um livro religioso.
Uma coisa que eu odiei nesse livro foi o tanto que foi falado de deus, eu quando leio uma distopia espero saber sobre um governo totalitário e etc, se eu quisesse ler sobre deus eu não procuraria esse tipo de leitura.
Infelizmente isso estragou todo o resto pra mim, a ideia de feminismo e empoderamento passou longe, eu não tava nem aí se todo mundo ia morrer ou não eu só queria parar de ler sobre deus, sério, a cada 2 páginas, 1 fala sobre isso.
Bre 15/10/2020minha estante
eu me incomodei um pouco com isso também, mas se formos analisar a crítica do livro é justamente essa. nossa sociedade cresceu em torno de crenças em um deus homem, que coloca figuras masculinas como dignos de adoração. a proposta do livro é inverter essa ordem, então precisa ser falado em uma religião em que a figura mais poderosa é mulher. afinal, a religião é usada há muito tempo para ditar caminhos e controlar os rumos que a sociedade deve seguir, certo?


mccarvalh0 08/09/2021minha estante
nossa sim! concordo total!


Brenda 12/05/2022minha estante
Uma experiência ao mesmo tempo avassaladora cativante e viajante. Achei sinceramente que o livro é perfeito e levanta questionamentos MUITO sensatos. Quanto a questão religiosa eu nem reparei muito nisso (e olha que sou militante de Tweeter rsrs); achei que a questão é perfeitamente abordada, adorei a sensação de não saber se a Allie era esquizofrênica, uma profeta ou uma puta estrategista que se perdeu no jogo. Achei incrível como o poder é encarado como algo fixo e imutável mas que se torna tanta coisa na mão de diferentes pessoas. Senti falta da Roxy numa pancadaria com seu poder, mas entendi a que o final dela prestou ao conjunto da obra (além de que tornaria algo totalmente previsível). Livro lindamente desenvolvido e que valeu cada palavra.


Brenda 12/05/2022minha estante
Interessante também como tudo que mais gostei parece ser criticado, mas acredito que assim como o poder a leitura se tornou o que cada um precisa e está aberto a receber.




Ana Claudia 05/10/2021

Nessa distopia as mulheres desenvolvem um estranho poder: elas se tornam capazes de eletrocutar outras pessoas, infligindo dores terríveis? até a morte. De repente, os homens se dão conta de que não estão mais no controle do mundo.

Em O Poder gira em torno de quatro personagens principais: Allie, uma adolescente americana que vive com uma família adotiva onde ela é abusada pelo pai adotivo; Roxy, uma adolescente inglesa que faz parte de uma família de mafiosos; Tunde um jovem jornalista nigeriano e Margot, prefeita de uma cidade norte americana que tem duas filhas para criar. A partir dái, começamos a acompanhar cada um desses personagens localizados em diferentes partes do mundo que, em determinado momento, seus caminhos se cruzarão

O livro é narrado ao longo de 10 anos e nele conseguimos perceber como a sociedade vai mudando aos poucos e o poder vai mudando de lugar. Tudo começa quando algumas garotas começam a desenvolver um estranho poder. Elas possuem uma trama, que dá o poder a elas, na altura da clavícula e conseguem criar correntes elétricas apenas utilizando as mãos. Essas correntes elétricas podem ser de várias intensidades, chegando a matar alguém.

Confesso que tive dificuldade de prosseguir com essa leitura. Não é um gênero que eu goste.. distopia com ficção.
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Beckerath 04/09/2023

GRAÇAS À DEUS EU LI ESSE LIVRO
Mano. A namorada do meu primo que me deus esse livro, então eu já fui ler com expectativas e vey? NAO ME DECEPCIONEI.
Sério mano, não sei nem o que falar desse livro.
Um querido demais, me apeguei aos personagens, teve um desenrolar MUITO bom, tem aqueles capítulos que acabam e fazem você ler mais 6 pq ficou curioso.
Amei amei amei ele. A leitura é meio fluida e meio densa (eu falo disso em todas as resenhas pq acho mto importantekkkk) porque, por mais que eu tivesse interessado e tivesse vontade de sair do tik tok pra ler, ele não me impediu de passar pela famigerada ressaca literária - mas eu passo pano pq o livro eh mto bom, ent foi provavelmente minha culpa.
Esse livro deveria ser - sem zoeira - leitura obrigatória nas escolas porque é INCRÍVEL e CARREGADO de crítica social. Na verdade, ele É a crítica social. E o mais foda é que enquanto ele carrega a crítica social nas costas, ele trás humor, romance, aventura. Ele eh tipo 5 em 1, vey.
?O poder? é tipo no que o filme da Barbie mirou mas não conseguiu atingir - porque né, manas?! impossível.
Juro, perfeito esse livro. Já indiquei pra todo mundo que eu conheço e o povo já ta até fazendo fila pra pegar emprestado.
Amei. Leria denovo. Lindo. Divo. Perfeito.

Obs: notem a referência ao próprio livro na acentuação do título da resenha ?
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Queria Estar Lendo 01/01/2019

Resenha: O Poder
O Poder foi um dos lançamentos da Editora Planeta nesse segundo semestre; a obra de Naomi Alderman constrói uma realidade onde as mulheres ganham o poder de eletrocutar outras pessoas - o que se desenrola em uma grandiosa mudança do mundo como conhecemos hoje.

A trama se divide entre os pontos de vista de diversos personagens - em sua maioria, mulheres. Tudo o que se sabe a respeito do poder é que ele nasce com as mulheres e pode ser despertado nas que ainda não o possuíam; a capacidade de infringir dor se torna uma forma de controle, o que empurra as mulheres para uma posição de poder que não ocupavam antes. Em vez de caça, são as caçadoras. Em vez de obedecer, se tornam a voz de comando.

"Uma dúzia de mulheres se transformou em cem. Cem viraram mil. A polícia recuou. As mulheres gritaram; algumas fizeram cartazes. Elas entenderam a força que tinham, todas ao mesmo tempo."

Conforme o mundo se adapta a essa nova realidade, o peso do poder começa a recair sobre cada personagem de maneira diferente. O que antes parecia um mundo utópico se torna um regime de medo e opressão; a história subverte as posições de gênero e constrói esse universo onde as mulheres são a voz e os homens o eco que deve obedecê-las.

Naomi Alderman ganhou minha atenção logo no início do livro, com o tom neutro e conciso com que apresentou o começo dessa nova ordem mundial. O Poder é um livro lento, mas que estabelece sua ideia logo no começo; essa é uma história para questionar, para chocar e para te fazer pensar bastante ao fim. Tem o tipo de trama que se estende aos tempos passado, atual e futuro. Mostra personagens de diferentes personalidades e posições - em sua maioria, mulheres oprimidas de alguma maneira, e que se encontram nesse novo universo. Que veem nele uma oportunidade de mudanças.

Mas nem todo mundo está pronto para lidar com o poder, o com o que ele representa. Com as suas consequências.

Eu achei extremamente interessante como a autora conseguiu girar o tabuleiro e inverter o que foi imposto às mulheres com tamanha naturalidade. Não dá pra negar que é animador acompanhar o crescimento dessa sociedade onde a nossa voz tem um peso maior do que a do homem; soa como um mundo ideal à primeira vista. Quebra paradigmas, expectativas, questiona e bate de frente com a História como a conhecemos. Posições políticas, sociais e culturais são invertidas de modo que as mulheres revidam toda a opressão sofrida até então.

"- Deus não é mulher nem homem, mas ambas as coisas. Mas agora Ela veio nos mostrar um novo lado de Seu rosto, um lado que ignoramos por muito tempo."

O papel de Allie, uma das protagonistas, é representar o divino; com ela, Naomi fala sobre religião e sobre o nome de Deus - até então, tido como masculino porque foi imposto assim. As questões levantadas por essa personagem, o chamado por uma Deusa que representa tudo o que o Deus masculino também representava, as novas ideias apresentadas por ela servem para pensar muito a respeito.

No lado político, Margot é uma figura que se ergue junto ao poder feminino; uma mulher sedenta pelo que essa nova realidade tem a oferecer. Uma das responsáveis por ver o potencial não só político, mas também econômico e social da força adquirida pelo seu gênero - e de trabalhar para colocá-la em crescimento, para dar espaço para que elas cresçam mais e mais.

"- Agora eles vão saber que são eles que não deveriam sair de casa sozinhos à noite. Que são eles que deveriam ter medo."

Como eu disse, o livro subverte as posições, coloca mulheres no comando e os homens submissos às suas vontades - e isso abre espaço para que eles sofram tudo o que sofremos na História; o que prometia ser uma sociedade igualitária se transforma em uma distopia rapidamente, corrompida pela barbárie. Pelo poder que exige cada vez mais. Os homens se tornam o que as mulheres foram durante tanto tempo.

O mais curioso é como esse livro me fez sentir. É impossível reprimir aquela emoção de retribuição conforme o patriarcado ruía, conforme os homens se viram enclausurados nas situações claustrofóbicas que todas as mulheres do mundo experimentaram a vida inteira. A empatia pela situação dos homens nasce em determinado momento, mas está ali como crítica também; é para que os leitores olhem para a situação vivida por aqueles personagens masculinos e entendam a dor e o desespero e a humilhação que é ser subjugado por seu gênero. Oprimido pelo oposto.

O Poder me fez sentir raiva novamente. Me fez ver tudo o que as mulheres sofreram e continuariam sofrendo, me fez imaginar o que seria daquele mundo se aquele poder tivesse aparecido nas mãos dos homens; teria se tornado O Conto da Aia. Vox. Distopias que acrescentam ainda mais terror na situação já medonha que é ser mulher hoje em dia.

"Os homens não têm mais permissão para votar, porque os anos de violência e degradação promovidos por eles demonstraram que eles não são capazes de governar."

O Poder é uma leitura impactante por tudo isso; pelas surpresas que entrega durante a leitura, pelas reviravoltas, pelo modo humano como trata todas as suas personagens - optando por um tom cinzento em cada personalidade. Ninguém ali é completamente bom ou completamente mau; são humanos vivendo uma situação extrema, lidando com ela da maneira com que aprenderam a lidar. Alguns usam violência, outros razão. Alguns optam pela verdade, outros pela omissão.

A raiva que guia muitas das personagens femininas é totalmente justificada. É aquele esquema de "não dá pra ser boazinha pra se impor" porque, sinceramente, foda-se ser boazinha. Apesar de chegar aos extremos, ainda é um cenário que mostra do que as mulheres são capazes, de como um simples artifício foi capaz de inverter o tabuleiro do poder.

Tunde e Roxy são bons exemplos do centro da balança; um jornalista e a filha de um criminoso que ora vivem o melhor e ora o pior do cenário que nasceu junto com a mutação. Um homem e uma mulher que queriam sobreviver e viver.

"O poder tem um comprometimento próprio. Ele age sobre as pessoas, e as pessoas agem sobre ele."

A edição da Planeta é uma coisa MARAVILHOSA. Capa dura, com acabamento especial e diagramação impecável, é o tipo de obra que você pega e fica admirando porque sempre vai encontrar algum detalhe novo pra encher seus olhos.

"Todos nós temos uma parte que se agarra com força à velha verdade: ou você é o caçador ou você é a presa."

Eu com certeza não vou saber falar o suficiente sobre esse livro, por isso recomendo muito a leitura. O Poder é uma história impressionante que começou como utopia e se transformou em um grande questionamento. Mesmo nos piores cenários encontrou espaço para falar do peso da opressão e de como ela marca as pessoas (principalmente e acima de tudo, as mulheres) de maneira diferente; um livro que questiona a posição de submissão e que aponta os erros do patriarcado como consequências caso o quadro se invertesse.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/01/resenha-o-poder.html
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Lia Azambuja 21/01/2021

Denso e estressante
Comecei esse livro tantas vezes, nem acredito que li até o final.

Esse livro fez minha cabeça fritar, foi difícil se acostumar com tantos pontos de vistas, isso combinado com a trama me deixou com uma dor de cabeça enorme. Curiosamente, o livro tem apenas um ponto de vista masculino, e ele foi o meu favorito durante toda leitura.

Uma ideia muito interessante, questionamentos que fizeram minha cabeça fritar e personagens completamente criveis.
Lena e Seus Mil Hobbies 21/01/2021minha estante
Resumindo, passei tanta raiva e eu até entendi a ideia da autora mas até na parada "invertida" tinha vários pontos machistas como o lance do abuso com homens e tal, sla, não colou pra mim


Lia Azambuja 21/01/2021minha estante
isso e as cenas envolvendo religião me irritou muito durante a leitura, eu lia e revirava os olhos.


Lena e Seus Mil Hobbies 21/01/2021minha estante
Nossa muito kkk




Becca 26/07/2020

Não é um livro sobre feminismo, na verdade é, mas não exclusivamente. Fala sobre como "o poder" influencia as pessoas de um modo geral, sejam homens ou mulheres. A história é envolvente no início mas achei que no meio tudo ficou um pouco tedioso pela forma como a autora escreve. Porém mais importante que a escrita, é a mensagem que um livro trás e essa mensagem foi genial. No final o ritmo empolgante volta e quando me dei conta já tinha finalizado a leitura e pensei "que tapa na cara!" A verdade nua e crua da sociedade representada com os papéis invertidos, mostrando o que mulheres sofrem todos os dias desde sempre e fazendo uma sátira ao patriarcado e como o poder cega e faz as pessoas agirem. Não curti as inúmeras partes sobre religião, acho que ficou um pouco exagerado mas fora isso é uma leitura que todo mundo deveria fazer.
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anicca 02/12/2020

Uma distopia protagonizada por... Pikachus!!
Te convido para um exercício... Pense em uma realidade na qual às mulheres é concedido o poder de irradiar e manipular eletricidade. Agora um pouco adiante: imagine, dentre inúmeras possibilidades, nunca mais sentir medo ao andar sozinha à noite, já que ninguém se atreveria a te importunar, afinal você guarda dentro de si um grande poder. Parece bom ter a chance de se proteger? Mas e se algumas mulheres vissem nisso uma ferramenta para sobrepujar homens? Eis aí uma das facetas deste livro.

A estória desenvolve temas contundentes e que ganham força na contemporaneidade, sobretudo quando considerada a ameaça (ou até supressão) da liberdade: 1) no direito de ir e vir sem temer pela própria integridade; 2) na dissolução de vontades pessoais, como realizar descobertas sexuais ou mesmo utilizar adereços que não sigam a norma binarista; 3) na violência dirigida a pessoas LGBTQIA+; 4) na manipulação midiática e consequente selvageria das pessoas; 5) no impacto que ideologias têm sobre nossas decisões; 6) nos problemas decorrentes de haver uma figura central em movimentos políticos; entre outras infelizes ramificações.

A dicotomia entre os gêneros é reforçada o tempo inteiro durante a leitura (principalmente por um dos narradores ser um jornalista, o que proporciona o ponto de vista da minoria vulnerabilizada no seio dessa sociedade futurista), mas é executada de tal modo que torna-se cansativa e monótona. A não ser por fragmentos em que evidencia suavidade, gentileza, egoísmo, violência e ódio como características inerentes a pessoas diversas e não condicionadas por gênero, como exclama o senso comum.

É um fator importante na manutenção dos papéis exigidos pela sociedade: homens potentes e malignos, mulheres frágeis e dissimuladas. O caso do delegado Paulo Bilynskyj é um exemplo que explicita como o sexismo atua na mente das pessoas. Desacreditaram que ele poderia ter sofrido violência doméstica por ser um homem, afinal "é impossível que seu porte físico e o treinamento profissional lhe tornem acessível a agressões de uma franzina e despreparada mulher". Não obstante, ainda o ridicularizaram nas redes sociais e suspeitaram que fosse a pessoa violenta da relação.

"O poder" poderia ter sido um livrão, porque a personalidade e o contexto em que se inserem Allie, Tunde, Margot, Roxy e Tatiana (5 dos 6 narradores) são radicalmente diferentes, o que por si só traz diversidade e constrastes para a trama. Sem falar em como é interessante pensar sobre o que leva à inversão de valores que ocorre naquela sociedade e o quão brutais alguns indivíduos se tornam diante do poder, além do desconforto causado pelas cenas brutais e pela subversão dos papéis. Impunidade, valores culturais e enfrentamento entre nações também são temas discutidos aqui e questões sólidas para se investigar.

Na verdade, o poder realçado no livro nada mais é que uma sátira do mundo atual. E é incrível como a alternância na balança de poder gera uma sensação de horror e absurdo, quando, na realidade, é só uma ilustração de algo que já vivenciamos em diversas partes do mundo. Nesse sentido, é muito fácil transpor para o contexto atual, porque é extremamente visível, apesar de grotesco. Contudo, é o único aspecto em que se assemelha a "O conto da aia", mesmo que a capa prometa um sucessor. Por isso, tenho uma dica: não comece esperando por algo avassalador como Atwood fez.

Enfim, a sensação mais constante durante a leitura foi de superficialidade, apesar da premissa densa e brilhante. E de estar carregando um peso imenso, por não me conectar aos eventos. As discussões em potencial acabaram sendo comprometidas pela estrutura mal articulada, que conjugou narrativa prolixa, personagens nada carismáticos e parco desenvolvimento. A progressão é sofrível, a história não consegue se elevar. O formato é até promissor, porque o livro funciona como um resgate histórico, com documentos e obras (ilustradas!!) que dão sentido à existência dessa sociedade, e sua temática segue provocante: o mundo seria um mar de rosas se dominado por mulheres e não homens?

No fim das contas, o material poderia ter se desdobrado de modo fantástico, mesmo porque o pano de fundo é impressionante, só que a mão que o conduziu não extraiu tanto quanto tinha a oferecer. Soa triste pensar nisso.

Mas é bom que tenhamos opiniões variadas, pois onde eu não me dei bem você pode arrasar, e talvez a partir da discordância nós consigamos discutir e chegar a algo bem maior e mais produtivo.
Hügø 14/07/2021minha estante
>?


anicca 14/07/2021minha estante
Kkkkkkkkkk foi bem assim que eu fiquei com a premissa, talvez esteja mais para: ? minha nossa, que coisa doida




Sintia 30/05/2020

Ótima premissa
Logo de início me apaixonei pela história, se mostrou totalmente envolvente e com um grande potencial, mas ao decorrer do livro, as coisas começaram a mudar.

O livro não deixou de possuir potencial ou de envolver os leitores, no entanto, a história se perdeu, desandou.

A maioria dos personagens não eram cativantes, Roxy, por exemplo, não foi bem desenvolvida, as complicações que ela teve não eram convincentes, muitas coisas em sua história nem ao menos faziam sentido.

Mãe Eva, por outro lado, obteve um ótimo desenvolvimento, foi capaz de me cativar, do início ao fim, mas ainda assim possuí um problema, ou melhor, dois. Por Eva ter sido tão desenvolvida, a Allie foi deixada de lado, sendo praticamente apagada da história, restando apenas alguns vestígios para que sua existência não fosse esquecida completamente. Além disso, houve um trecho em que há uma explicação sobre algo que aconteceu, e, definitivamente, não convenceu.

Ao chegar mais o menos na metade do livro, começam a surgir coisas totalmente desnecessárias, que vão se intensificando ao passo que o fim se aproxima. Houveram trechos extremamente violentos e que não faziam sentido, não tinha motivos pra isso, se tornaram apenas um show de violência gratuita e forçada.

Ao chegar ao fim do livro, minha única reação foi me perguntar o que aconteceu. Me perdi em diversos momentos, e, ao final, não foi diferente. Totalmente confuso, vago e exagerado.

As relações de poder expostas no livro poderiam terem sido exploradas de uma melhor forma, mas o caminho que foi tomando não foi o adequado.

Mas, ainda assim, é um ótimo livro!
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Silas Jr 03/02/2021

Confuso...
O livro começa super bem e de repente nem sabia mais o que estava lendo... Esperava bem mais!
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Karla Lima @seguelendo 28/05/2021

@seguelendo
Amo distopias. Basta dar uma olhada no feed aqui do Segue Lendo para ver que é um gênero que costumo ler bastante e talvez isso tenha me tornado um pouco exigente.

Distopias são complicadas porque partem de um "e se" da nossa sociedade atual, que em algum momento, por um ou vários fatores combinados, dá muito errado. Esses cenários geram grandes reflexões e O Poder não foi exceção: apresentou ao leitor um mundo que vê a balança do poder mudar de mãos.

Mudar de gênero.

De antemão, já informo que gostei muito da leitura e não farei mistério sobre isso. Realmente curti e li muito rápido, pois a narrativa é bastante dinâmica.

O enredo é sensacional, porém algumas informações, acontecimentos e relações de causa e efeito me pareceram meio "soltas". Atrapalhou a experiência? Não. Comprometeu o resultado final? Também acho que não, mas ficou aquela sensação de que podia ter sido arrebatador e não foi.

Foi bom.

Bem bom, na verdade. Mas acho que tinha expectativas de ler algo excelente. Entendem a frustração?

Eu me diverti lendo, mas fiquei com a sensação de que foi tudo rápido demais. Não sei se eu que atropelei tudo devorando página após página, ou se realmente a história deu saltos que me fizeram ter essa impressão de velocidade exagerada. Talvez por isso não tenha me apegado tanto aos personagens...

Em contrapartida, eu me apeguei ao cenário. À situação, às consequências e à lição. O início é o final do livro são bem interessantes e eu terminei a leitura rindo, apesar da tensão e das partes mais violentas.

Eu recomendo demais a obra, vale a diversão, vale a leitura, vale a reflexão.

site: https://www.instagram.com/p/CO3iVuUjeL7
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Giulia.Goncalves 27/01/2022

Entrega o que promete e faz isso muito bem
O livro é contado pelo ponto de vista de várias pessoas que vão se cruzando e interagindo ao longo da história, então no início é um pouco confuso mas nada que atrapalhe a leitura. A trama dá várias reviravoltas, todas muito bem construídas. Gostei bastante do prólogo e do epílogo. Me deixou muito presa á história e ansiosa pra saber o desfecho. É uma ótima ficção e ouso dizer, uma ficção feminista.
leticiaoliverw 27/01/2022minha estante
Me deu até vontade de ler




Aressa 21/01/2022

QUE LIVRO
Marcante, emocionante, e eletrizante. Personagens extremamente bem desenvolvido, ambientação cativante, diálogos reais e ?crus?
Um grande distopia ??
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Ana Talzi 28/12/2020

Um livro que reforça a ideia de que o sonho do oprimido é se tornar opressor. O Poder é um livro em que há uma inversão de papéis entre homens e mulheres. O livro me trouxe alguns sentimentos conflitantes sobre "estar do lado de quem" na história. Gostei bastante e recomendo.
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Catarina 29/04/2021

Prometeu mas não cumpriu
A premissa do livro é legal, mas eu esperava BEM mais. Em grande parte há uma monotonia, acontecem algumas coisas interessantes e empolgantes um pouco depois de 60%, mas o final é aberto e sem grandes acontecimentos como na maioria do livro.
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