Thaiza.Vianna 13/08/2023
Prato cheio pra quem gosta de fatos da segunda guerra
Um forte, dramático e também inspirador relato de um judeu chamado Lale Sokolov, nascido na Eslováquia que atendeu ao chamado do exército alemão para um "campo de trabalho", no qual aceitou com intuito de poupar sua família que fossem levados também. Acompanhamos o desumano tratamento desde o trajeto feito em vagões de gado, sem água, comida, assepsia e liberdade, a chegada ao campo, a forma em que eram escolhidos e separados para diferentes propósitos.. e o dia a dia por todos os anos em que ficaram sofrendo na mão dos nazistas.
Lalo, que aceitou a oportunidade de trabalhar como tatuador para marcar no pulso os números de tantas centenas de pessoas que chegavam todos os dias aos campos de concentração, e com isso teve a oportunidade de ter pequenas regalias e digamos um "menos pior" tratamento que os demais que trabalhavam em campo braçal. Com esta oportunidade ele viu também a possibilidade de tentar ajudar ao máximo de pessoas que podia. E conhecerá assim, tatuando um número em seu braço a Gita, também judia e prisioneira, e nasce um lindo amor a primeira vista. Um romance em meio à tanta crueldade, para trazer um pouco de esperança por dias melhores fora daquela prisão chamada Auschwitz-Birkenau
É uma lindíssima história real de superação solidariedade, amor e altruísmo em meio aos horrores que ocorreram brutalmente no período da segunda guerra.
O posfácio escrito por uma pessoa super especial para esse romance histórico foi de derreter o coração.
Incrível, vale demais a leitura! É um alerta para aproveitarmos e agradecermos mais as coisas boas da nossa vida.
"QUANDO PASSAMOS ANOS SEM SABER SE DAQUI A CINCO MINUTOS ESTAREMOS VIVOS, NÃO HÁ NADA COM QUE NÃO POSSAMOS LIDAR. ELA DISSE: ENQUANTO ESTIVERMOS VIVOS E SAUDÁVEIS, TUDO VAI DAR CERTO"