The Priory of the Orange Tree

The Priory of the Orange Tree Samantha Shannon




Resenhas - The Priory of the Orange Tree


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Lauraa Machado 26/02/2020

Define o gênero 'fantasia épica'
Um livro de fantasia do tamanho de The Priory of the Orange Tree promete muita coisa. Antes de mais nada, ele promete ser épico. Pela citação da capa, dizem que merece ser tão famoso quanto Game of Thrones e, ainda que a comparação seja exagerada pela editora (o que não consigo confirmar, já que nunca li GoT), só de existir, ela já me fez esperar uma fantasia medieval, com jogos políticos e batalhas emocionantes.

É difícil dizer se Priory entrega tudo que promete. Na minha opinião, entrega bem mais. Logo no começo do livro, já dá para ver que o mundo que a autora criou para ele é complexo demais para não ser surpreendente. Os personagens narradores são bastante diferentes e estão passando por situações tão diversas, que não tem muito como esperar nada. Fiquei tão imersa na história, que já não tinha expectativas, nem tinha como comparar o que estava lendo com o que esperava antes. Desde o começo também, a autora leva a história em rumos nada previsíveis, o que me ajudou a parar de tentar adivinhar o que ia acontecer.

O enredo é realmente único, na minha opinião. O mundo dessa história tem um propósito para existir. Ele é cheio de peças diferentes, se movendo ao seu tempo; personagens diferentes, tendo atitudes que vão influenciar outros, em cantos opostos do mundo; é tanta coisa! Levei um pouco de tempo para acompanhar tudo direitinho e terminei o livro com vontade de reler só para poder absorver todos os detalhes e indiretas do começo que não tinha como eu perceber antes. A primeira metade do livro é menos movimentada do que a segunda, mas nunca chega a ser parada. Tem sempre alguma coisa acontecendo na história, e a autora não perde tempo com cenas inúteis. Isso é bem raro com livros tão grandes!

Talvez ele pudesse ser um pouco mais curto, para falar a verdade, mas não acho que oitocentas páginas intimidem tanto assim. Foi ruim para mim, porque o meu exemplar era pesado e mais frágil do que precisava ser, então tive que fazer certos malabarismos para conseguir ler sem danificar a lombada, mas valeu a pena. Quando eu pegava o livro para ler, nunca queria largar.

Eu amo dragões, então confesso que essa foi a primeira razão para eu querer ler o livro. Fiquei só um pouco triste pelos dragões do Oeste serem vilões! Para mim, dragões têm que ser sempre amados e idolatrados, como os do Leste! Mas amei ver as duas espécies diferentes, além dos dois jeitos que eles poderiam ser vistos por culturas diferentes.

E acho que essa é uma das coisas mais excelentes que o livro tem, a diversidade de culturas, crenças e personagens. É um mundo bem medieval mesmo, então fez muito sentido toda a distância entre os países, o pouco que um sabia sobre os outros que não eram aliados ou próximos. Gostei muito de ver as religiões diferentes, como a de Inys foi criada principalmente, mas também sobre o priorado e as suas crenças! É tudo tão crível, tão plausível e real nesse livro, desde que tipo de coisa as pessoas acreditam e como isso se desenvolveu durante mil anos, que não tem como não se sentir parte da história!

Dos quatro personagens narradores, Ead foi de longe minha favorita, mas teve partes da história em que eu estava bem mais interessada no que estava acontecendo com os outros! Tem tanta cena diferente, em navio, voando com dragão, fugindo da corte, lutando contra inimigos e antigos aliados, traição à coroa, na sala de trono, no meio de um castelo que mais parecia um pesadelo, entre tantas outras! Isso sempre me anima! Também adorei poder ver pelo menos um pouco de cada país (faltou um, mas nem fez falta!) desse mundo. É esse tipo de coisa que deixa a história mais real.

Não sei dizer bem o que mais gostei em Ead. Talvez seja ela ser decidida e tomar atitudes em vez de ficar se questionando. Ela acredita em seu instinto, e eu adoro isso. O romance dela também é muito bem feito, devagar e realista, sem nunca tomar o foco da história, mas ainda importante. Ele é, afinal, um detalhe, nem chega perto de dar à história a chance de ser classificada como romance.

Uma das minhas partes favoritas do livro foi ver tantas personagens mulheres diferentes em todos os sentidos. Física, emocional, religiosa, cultural e intelectualmente. É isso que significa 'fantasia feminista', um livro em que as mulheres são pessoas reais e diversas. E isso é tão raro, principalmente com personagens tão complexas e que se desenvolvem durante a trama, que o livro valeria quatro estrelas só por isso.

Mas essa complexidade está em tudo de Priory e sua história é o verdadeiro significado de trama, pois é tudo conectado, ainda quando não fica claro desde o começo. São mesmo várias peças se movendo ao mesmo tempo, todas se encaminhando para o clímax do livro, e eu ficava cada vez mais impressionada pelo controle da autora em amarrar tudo e dar tanto, mas tanto detalhe significativo em todas suas cenas. Estou realmente impressionada!

É claro que recomendo o livro! Eu quero mais! Espero que a autora escreva outro livro nesse universo, mas ao mesmo tempo espero que Priory seja único! Ainda bem que eu não me deixei intimidar por algo tão besta quanto a quantidade de páginas, principalmente que agora eu queria que tivesse ainda mais! Definitivamente um dos favoritos, porque me marcou de um jeito especial também!
Aline221 26/02/2020minha estante
Agora fiquei com mais vontade ainda de fazer essa leitura!


Amanda 27/02/2020minha estante
Eu estou apaixonada por essa resenha tanto quanto sou apaixonada por esse livro. É incrível como você conseguiu transmitir tão bem tudo o que eu senti durante a leitura.
Torcendo para alguma editora lançar ele aqui e mais leitores poderem apreciar essa história.


Lia 20/06/2021minha estante
Qual foi a sua edição? Fiquei sabendo que a de capa dura é mto pesado e ruim de ler mas n sei qual comprar


Lauraa Machado 20/06/2021minha estante
A minha era de capa comum internacional. É bem maior que a capa comum americana, que é a que está vendendo hoje em dia! Deve ser bem mais leve agora


Amanda 27/06/2021minha estante
Oii, você sabe dizer qual é o nível do inglês dele? :)


Lauraa Machado 27/06/2021minha estante
É avançado! Só recomendo se você já estiver acostumada a ler livros de fantasia em inglês e mesmo assim vai ter palavras para pesquisar no meio da leitura! Poucas, mas vai




Queria Estar Lendo 01/07/2022

Resenha: O Priorado da Laranjeira
O Priorado da Laranjeira é um intrigante livro de fantasia única. Escrito pela autora Samantha Shannon. Ele está chegando aqui no Brasil em duas partes pela Editora Plataforma21. Uma história sobre legado, magia e uma guerra profetizada. Mas não sobre dragões. Fica aqui a crítica.

Há centenas de anos, na Era da Amargura, uma fera ancestral despertou e causou ruína por onde passou. Aquele Sem Nome foi derrotado e colocado para dormir. Mas sua presença ainda ronda lendas e cria ameaça. No Leste, nas terras dos Seiiki, Tané cresceu e treinou para montar em dragões. Lá, os dragões são adorados como seres divinos. São diferentes dos monstros de fogo que descendem daquele Sem Nome.

No Oeste, os dragões e os wyverns são temidos e odiados. A fé que rege o Rainhado de Inys é diferente, e tem os dragões como seus maiores inimigos. A crença que existe é de que a linhagem de Berethnet guarda seu povo. Enquanto houver uma rainha com esse sangue e uma coroa, eles estarão a salvo do inimigo adormecido.

Apesar da estabilidade em ambos os reinos, coisas terríveis começaram a acontecer. Wyverns e wyrms passam a atacar cidades. Até mesmo os generais dragônicos da ameaça adormecida se levantam para espalhar o terror. Com o tempo, a instabilidade recai sobre os países. Então fica clara uma coisa: os dois territórios vão precisar colocar suas diferenças de lado para enfrentar seu maior inimigo.

O Priorado da Laranjeira é um livro de alta fantasia bastante complexo. Com muito foco em política e desenvolvimento de personagens. Mas pouco na ação e no conflito. Enquanto entrega muito de uma coisa, peca muito em outra.

Não me entenda mal, eu gostei do que li. Mas estava esperando mais do que me foi entregue. E pode ter sido expectativa mal construída da minha parte? Pode. Mas já que essa resenha é minha opinião, condiz com o que eu estava esperando da trama.

Com suas mais de 800 páginas, essa história em volume único tem um ritmo e desenvolvimento vagarosos. O que é um problema quando demora para desenrolar o conflito final, e acaba por fazê-lo em meras 40 páginas. A bem verdade, O Priorado da Laranjeira poderia ter tido umas 500 páginas, facilmente.

"Todas as histórias crescem de uma semente de verdade."

Dava para cortar algumas situações ali no meio que acabaram rendendo drama, mas pouco desenvolvimento real. Poderia ter poupado diálogos e mostrado mais ação. Poderia, principalmente, ter feito valer a "grande ameaça terrível" que constrói por quase 750 páginas para, no fim, não ser nada impressionante.

A parte política do livro é ótima. Samantha Shannon não se apressa em fazer as coisas acontecerem e relação aos dois territórios. Isso nos dá tempo de entender as políticas de cada país. Conhecer mais a fundo cada personagem. Assim, cria aquela sensação de que estamos em um universo muito querido. Muito familiar. Por isso, eu esperava mais tensão quando a ameaça começa a aparecer.

Os wyverns são impressionantes. Mas são burros. E, ironicamente, são criaturas inteligentes, com capacidade de falar e pensar. São generais de batalha, representando a fera aprisionada. Mas são burros! Nem pra fazer um estrago eles servem.

O Priorado da Laranjeira tem diferentes pontos de vista no decorrer da trama. Cada um em um canto do mapa. Temos Tané, no Leste, com seu sonho de se tornar uma cavaleira entre os dragões. Ead, no Oeste, na corte da rainha Sabran. Ela está ali como espiã há quase dez anos, trabalhando para garantir a segurança da rainha. Loth, em uma viagem secreta, que acaba se envolvendo numa trama paralela para lá de perturbada. E Niclays, no Leste, é um exilado de moral bastante dúbia.

A divisão de fé é muito marcante na história. O culto à fera Sem Nome, a grande ameaça adormecida, está crescendo. No Rainhado de Ilys, a fé reside em virtudes que representam as inclinações de cada pessoa. No Leste, a fé está sobre os dragões da água; feras ancestrais que combateram Aquele Sem Nome no passado, e que reinam como deuses sobre aqueles que os adoram.

"Todos temos sombras em nós. Eu aceito as suas."

O Priorado da Laranjeira tem grande inspiração na cultura oriental para a composição do reino do Leste. Enquanto os dragões de fogo são inspirados nas feras clássicas de RPG, como os wyverns, as feras do Leste se assemelham aos das culturas orientais.

Eu gostei muito dessa divisão criativa, e de como esse universo é completo. Além deles, temos a magia do Priorado da Laranjeira. É um lugar habitado por guerreiras ancestrais, mulheres que foram escolhidas para carregar o fogo da árvore sagrada. Ead é uma delas. Toda a mitologia criada em volta dessas magas é incrível e completa. Tem lendas, histórias antigas, e elas se entrelaçam com a história principal de um jeito bastante notável.

Eu queria, no entanto, que os plot twists tivessem sido mais bem entregues. Alguns são legais, outros parecem sem pé nem cabeça. Mas, em resumo, não têm emoção. Não sei se foi questão de narrativa ou de escolha de cena. Mas, sempre que alguma reviravolta acontecia, eu não ficava impressionada. Se achava ótimo, era porque trazia uma nova visão para a história. Faltou aquele choque, sabe? Aquela cena que tira seu ar, porque você não imaginava isso acontecendo. E, quando não fazia o menor sentido, era pra me deixar com pontos de interrogação na cabeça. Teve um, em específico, envolvendo uma peça-chave da trama que surge, literalmente, do nada de bandeja para uma das personagens, que pelo amor de deus.

O Priorado da Laranjeira, a bem verdade, é muito mais sobre suas personagens do que sobre a fantasia. E por isso, talvez, eu tenha me decepcionado. A promessa de guerra e horror que perdura 700 páginas acaba se mostrando infrutífera. É aquele tipo de fantasia que arrasta sua ameaça e sua história por muito tempo, para encerrá-la de maneira abrupta e sem emoção. A "grande batalha" mal dura 30 páginas. Não tem um saldo positivo que eu possa tirar dela, com tudo que o livro prometeu e não cumpriu. Era para ser épico, e foi broxante.

"Lembre-se, Tané, que uma espada não precisa ser amolada o tempo todo para se manter afiada."

As personagens, no entanto, salvaram a história para mim. Como eu disse, o desenvolvimento delas é excelente. Usa mais páginas do que precisava, a bem verdade. Ead, Tané, Loth e Sabran foram queridos em todos os seus momentos. E a narrativa sabia disso, e por isso se estendeu tanto neles. Apesar de amá-los, muita coisa poderia ter sido poupada para que, no final, o livro não precisasse me contar o que aconteceu, e sim me mostrasse acontecendo.

Eu gostei demais dos arcos de cada protagonista. Ead e sua coragem, Tané e sua força, Loth e seu coração, Sabran e sua determinação. Cada um deles vive em intensidade suas histórias individuais, e a forma com que elas se entrelaçam é maravilhosa.

As mulheres de O Priorado da Laranjeira são a força motriz dessa história. O universo da Samantha Shannon é movido por suas personagens femininas. Em suas mais diversas posições de poder, elas regem o mundo. Guiam batalhas. Fazem escolhas que decidem o destino da humanidade. As mulheres são um dos pontos mais fortes do livro.

Ead e Tané foram muitas favoritas. A primeira, poderosa em sua magia, sábia em suas escolhas, fiel em seu coração. Ela e Sabran desenvolvem um relacionamento que começa nas alfinetadas e na Ead tendo coragem de dizer à rainha do Leste o que mais ninguém diz. Aos poucos, uma faísca nasce, e o romance se desenvolve lindamente.

Esse é um universo em que relacionamentos homoafetivos existem e são aceitos como qualquer outro. E é sempre incrível pegar uma história de fantasia que abraça a diversidade LGBTQIA+ com a normalidade com que deveria. O mesmo para a diversidade de personagens não-brancos em todo o livro.

"Meu coração conhece sua canção, como o seu conhece a minha."

Tané, a cavaleira de dragão mais fiel e honrada do mundo, foi outro show da história. Ela e sua dragão companheira são de uma irmandade tão linda e querida que roubaram meu coração. O modo como os dragões são venerados no Leste cria em Tané essa adoração; e é lindo ver a relação de amizade e família que ela desenvolve com a fera que a escolhe.

Loth e Sabran também roubam momentos para brilhar. Mas, para mim, Ead e Tané foram o maior espetáculo desse livro. Do começo ao fim, foram consistentes em suas personalidades. Ganharam arcos de crescimento e desenvolvimento maravilhosos. E tiveram fins dignos da história que escolheram viver.

"É durante a noite que o medo vem até nós com toda a força, quando não temos como lutar contra ele."

O Priorado da Laranjeira tem pontos altos e baixos, no fim das contas. É uma fantasia épica que escorrega muito na parte do "épico". Tem uma mitologia interessante, personagens femininas poderosas. Mas falha no que promete por tanto tempo. No fim, deixa uma sensação de que poderia ter sido muito mais.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/07/resenha-o-priorado-da-laranjeira.html
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beatriz 06/07/2021

the priory of the orange tree
ALTA FANTASIA ÉPICA SIM!!!!!! Que livro incrível! A autora foi apenas genial com tudo que criou e inseriu na história. Em um época medieval, com vários reinos distantes e variação de um mesma religião interpretada por povos diferentes, ela entregou absolutamente tudo.

Tem tanta cultura diferente, riqueza de personagens e mitologia que a gente acha que vai se perder ou não conseguir acompanhar mas tudo vai se ligando de uma maneira espetacular ao longo das quase 900 páginas, e a cada peça do quebra cabeça que se encaixa a gente fica de queixo caído.

Gostei muito de todos os personagens, todos foram bem construídos e desenvolvidos de acordo com o que se esperava. Mas: EAD SABRAN e TANE são apenas tudo. O conceito dessa fantasia ter um foco nas mulheres fez toda a diferença. A gente tem uma rainha, uma maga e uma montadora de dragão... resumindo: obra de arte.
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Desi Gusson 06/02/2021

Nada É Pequeno Aqui
Sim, eu comecei esse livro em 2019. Sim ,eu terminei ele agora só. É um outro nivel de enrolação.
Me dá vergonha olhar pra o diário de leitura dele no Skoob, porque eu ficava meses em hiato, depois voltava com a cara mais lavada do mundo, como se Ead e Tané não estivessem se virando do avesso pra salvar a humanidade e eu ignorando esses esforços.
Pra ter uma idéia eu reli TODOS os livros da Sarah J Maas nesse meio tempo. Um desfrute só.
Ah, e quando voltava pra ler, ainda tinha que puxar bem na memória tudo que já tinha acontecido, porque o negócio ali é meio George R R Martin, tem bem uns 2 trilhões de personagens e o dobro de acontecimentos. Digamos que a Shannon não perde tempo descrevendo a grama crescer (alô, Tolkien)
Claro que em alguns momentos ficou meio chato mesmo, sem ritmo, mas assumo que a culpa pelo não aproveitamento, do que só posso descrever como um livro muito bem feito, é totalmente minha (e da Athena)(e da pandemia).
The Priory of the Orange Tree é uma fantasia ambientada num mundo fictício, mas construída com ossos bem medievais e uma mensagem sutil, mas poderosa: não importa de onde você é e qual o nome da sua fé, o Mal verdadeiro é um só e precisa do coletivo para ser posto pra dormir.
Xenofobia, intolerância religiosa e fanatismo são velhos conhecidos nossos, e fazem muito da estória aqui. Porque não basta você ter um exército de dragões maléficos cuspidores de fogo pra derrotar, tem o povinho das políticas e aqueles que estão em busca de vingança por erros num passado muito distante causando todo tipo de retrocesso. Prioridades que fala, né?
São quatro pontos de vista que se alternam para dar conta dos acontecimentos nos 4 cantos desse mundo, ainda que seja claro que nossas mocinhas são Ead e Tané (mais Ead que Tané, mas sou grande simpatizante da cavaleira de dragão) e talvez tenha sido justamente essa alternância excessiva de pontos de vista que deixaram chatas muitas partes do livro, prejudicando o ritmo.  Juro que tinha horas que me dava um desespero ler, ler,  ler e não ter avançado nada na narrativa.
Mas, fora isso,  Priory of the Orange Tree tem uma coisa que muitos tentam e poucos conseguem: romance na medida certa.
É uma fantasia épica meu povo, ela foca na epiquicidade (que?) fantástica, se fosse pra focar no romance era Sarah J Maas! Ead e Sabram, a jovem rainha mais humanamente detalhada do meio literário, se cozinham em banho maria até o ponto que eu queria gritar com elas, mas nem todas as panelas encontram suas tampas e isso me deu certo alívio,  porque as vezes parece uma regra: escreva um número par de personagens porque no final todo mundo tem que tá namorando. *eyeroll*

Então me debati com esse livro, amei, odiei, desprezei, exaltei e depois,  quando finalmente acabei, queria de volta a sensação de ter estado em outro reino e vivido outras vidas que só uma boa fantasia traz.

PS; Se vocês toparem a gente faz que 2020 não existiu pras metas literárias, blz?
xayane.silvarebousa 14/02/2021minha estante
Esse livro é unicom


xayane.silvarebousa 14/02/2021minha estante
?


Desi Gusson 14/02/2021minha estante
Oi, é sim


Line 17/02/2021minha estante
saudades das suas resenhas, amiga!




Alan (@coracaodeleitor) 09/11/2021

Uma história épica, incrível e muito original. Só não levou 5 estrelas porque teve uma coisinha ali que poderia ser melhorada. Mas quero reler quando sair em português por aqui. Disseram que é aquele livro que tem tantos detalhes que na segunda vez a gente curte mais. Enfim? tem livro que é assim né hahaha
fireheart 10/11/2021minha estante
tem traduzido???




Sakurazuka 15/09/2021

Um universo fantástico
Estou apaixonado por esse mundo, todo esse universo que ela criou é de tirar o fôlego, o livro é um acontecimento atrás do outro e não se perde em nada. Eu quero ler mais sobre esse mundo, mas lá Samantha, pode escrever mais e continuar a história desse mundo.
Ela sabe fazer uma reviravoltas que nada é o que os personagens acreditam e bem o que a gente acredita. E que batalha final foi essa, fiquei sem fôlego. Só tenho palmas pra você.
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Sabrina758 30/11/2021

É um livro de fantasia diferente de tudo que eu já li, a história é fantástica! Abrange várias culturas e crenças diferentes (o que torna um pouco confuso no começo, eu tava bem perdida kkk). Valeu a pena ficar mais de dois meses lendo ele kkkk
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lightweaver 08/12/2020

O Priorado da Árvore de Laranja?🤔🤔
Tenho alguns pros and cons com essa história mas aparentemente a Shannon esta trabalhando em mais livros "Priory Related", se esses vão ser de acontecimentos futuros ou passados, who knows. Esse livro poderia ter sido bem melhor se a Shannon tivesse aproveitado mais os dragões e as ameaças mas é uma fantasia sólida e é de fato um mundo muito bem feito e com bons personagens também.
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Karoline 05/07/2021

"The Priory of the Orange Tree" teve tudo o que eu esperava do gênero do maravilhoso e mais um pouco:

— Um vasto mundo, muito bem construído, cheio de lendas, história e sistemas políticos e sociais tão bem situados, que me fizeram acreditar que ele realmente existia (ou seja, escapismo na sua melhor forma).
— A construção das personagens é igualmente bem desenvolvida, o que considero demais, uma vez que é muito difícil eu encontrar uma história de fantasia na qual tanto o universo criado quanto suas personagens são bem trabalhadas.
— As personagens femininas foram, todas, sem exceção, uma inspiração. São fortes, independentes, sábias, que lutam pelo que acreditam, leais, complexas, e um exemplo de que podem sim, serem as protagonistas de uma narrativa épica como esta (queria muito ter lido algo parecido quando era mais nova).
— Os homens são igualmente múltiplos em suas personalidades, o que só aumenta a verossimilhança dessas pessoas (sim, eu falei pessoas sim, pois ai de quem me falar que o Loth só existe na ficção haha).
— O amor está presente em todas as formas nesta história, o que é lindo e só mais um lembrete de que a representatividade é mais que necessária, ela precisa ser a regra.
— Um dos poucos exemplos em que a relação entre homem e mulher não é tratada romanticamente (exalei forte mesmo).
— E por fim, mas não menos importante, tem muitos dragões, magia, alquimia, ciência, línguas diversas, mapas, e piratas (!!!).

O livro tem 804 páginas, mas juro que terminei e sabia que se tivesse mais 800 eu devoraria num piscar de olhos.
Dani 09/07/2021minha estante
Mds que resenha intensa! Você leu em inglês mesmo?


Karoline 09/07/2021minha estante
Sim, sim! Infelizmente ainda não foi publicado por aqui. :(




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@rhyssmate 06/08/2022

Absolutamente fascinante
?? Não. Você é outro sonho, veio para me atormentar. ? Sabran se virou. ? Me deixe em paz.
Ead olhou para ela. Então riu pela primeira vez em semanas, uma risada veio do fundo de sua barriga.
? Maldita seja, sua idiota intransigente. ? Ela quase engasgou com a risada. ? Eu cruzei o sul e o oeste para voltar para você, Sabran Berethnet, e você me recompensa assim?
Sabran olhou para ela por mais um momento, seu rosto se iluminando e, de repente, começou a chorar.
? Ead. ? Ela disse, a voz embargada, e Ead a apertou, envolvendo seus braços ao redor dela tanto quanto podia. Sabran se enrolou como um gatinho contra ela.?

Há dezenas de detalhes que me fizeram apaixonar por esse livro, a relação da Sabran com a Ead e o crescimento da Tané foram os pilares disso, o arco dos personagens foi bem desenvolvido e cada capítulo se mostrou intrínseco pro desenrolar da narrativa. É um livro grande e rico, tudo sobre essa guerra inevitável e a maneira como é enfrentada por grandes mulheres me tocou de maneira singular. Comecei esse livro pelos dragões, eu confesso, e o livro prometeu e cumpriu, foram magníficos. Tudo sobre este livro foi bem pensado, terminei louca por mais e, ao mesmo tempo, com a sensação de que é exatamente o que deveria ser. Um livro muito, muito incrível. Fantástico e fascinante.
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Larie10 03/06/2021

Não desista no começo! Vale a pena prosseguir.
MEU DEUS, como assim eu acabei? esse livro é GENIAL, a autora simplesmente vai trançando o destino das personagens. eu ficava super curiosa para saber como ela iria juntar todos e fazer daquelas histórias tão diferentes, se tornarem uma só, e ela foi incisiva ao fazer isso. o começo foi MUITO lento, mas tudo bem, sem problemas, porque sem ele o livro não seria perfeito. estou apaixonada por esse livro.
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Dani 16/06/2020

2,5 ou 3? Não consigo decidir...
Não posso dizer q tenha gostado da leitura, mas também não é um livro ruim. A autora construiu um universo grandioso e uma história de caráter épico, mas infelizmente foi incrivelmente tedioso de presenciar. Não consegui me apegar à nenhum dos personagens, mesmo tendo passado 800 páginas com alguns deles. As mortes que ocorreram, embora importantes para a história, pouco significou para mim. Poderia ter facilmente abandonado a leitura se não tivesse me forçado à concluir, pois em nenhum momento tive aquela conexão com a história ou curiosidade pelo que iria acontecer .
Achei que melhorou um pouco final, embora a autora tenha ido no sentido oposto e acelerado demais ( vai entender...) .
No fim, achei uma leitura OK. Não me arrependo do tempo investido, mas não é uma leitura que eu recomendaria. Simplesmente não vale as mais de 800 páginas : (
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11/08/2021

QUE LIVRO GENIAL!!!!! Caras, o mundo de Priory é extremamente bem desenvolvido. Vi um pessoal reclamando que é enrolado, que poderia ter sido escrito com menos páginas e etc, MAS NÃO. A história se desenvolve com maestria e com a calma necessária para introduzir a complexidade dos acontecimentos e dos personagens, de modo que você tenha tempo suficiente para criar afeto pelos mesmos (por todos eles!) e consiga entender tudo que tá acontecendo. No início quaaaaase desisti, mas não por ser ruim, mas sim porque era coisa demais (muuuuito detalhe), mas entendo que em um livro de fantasia épica com 1 só volume necessite dessa introdução mais demorada e detalhada. O final é incrível, sem brincadeira alguma, não faltou NADA. O livro entregou tudo que prometeu, não deixou nenhuma brecha, nenhuma ponta solta, nadinha. Adorei os capítulos finais situando os personagens individualmente. LERIA DE NOVO COM CERTEZA. Vale 100% o hype.
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