A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A máquina do tempo


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Marlonbsan 02/06/2020

A Máquina do Tempo
Um cientista cria uma Máquina do Tempo, viaja para o ano de 802701 e, ao voltar, narra sua história para um grupo de amigos. Ele conta como está o planeta e fala sobre os seres que habitam a Terra nesse futuro distante.

O livro é narrado em primeira pessoa, inicialmente pelo amigo do Viajante do Tempo e depois por ele em seu monólogo. A linguagem é relativamente simples, porém há muito mais fluidez na parte inicial que possui diálogos, já o monólogo se mostra maçante, apesar do livro ser curto.

As ideias de Wells acerca de um futuro distante é bem interessante, ainda mais levando em conta o período que foi publicado (1895), ele utilizou de projeções feitas por pesquisadores da época para refletir isso num tempo distante, criando um contexto geral. Wells não tentou prever como seria um futuro próximo (e errar), mas sim fazer uma projeção futurística e ninguém nunca vai saber se acertou ou não.

O livro traz um conceito de viagem no tempo interessante, a escrita do autor inicialmente facilita o entendimento, mas caí em um monólogo muito conceitual, filosófico e contemplativo, o Viajante do Tempo utiliza do achismo para contextualizar os fatos vivenciados, o que pode tirar a credibilidade de como seria realmente o que ele estava vendo. Como não havia comunicação entre os seres, se torna rasa a relação criada. Não há questionamentos dos próprios habitantes e nem motivações muito claras.

Viagem no tempo sempre é um tema que me atrai muito a atenção e gosto bastante de filmes e histórias que envolvem isso, porém nesse livro em questão não foi muito do meu agrado, especialmente por retratar um período muito distante e que não irá impactar ou influenciar a vida do Viajante do Tempo. Afinal se você tivesse uma máquina do tempo, iria para um período que poderia influenciar na sua própria vida, não é? O que faz perder no quesito motivações.

Foto e resenha no meu IG @marlonbsan, quem puder, segue lá :D
Angela.Dutra 05/05/2023minha estante
Se você é um cientista, você quer ir além do seu tempo. Assim, não vejo perda de motivação em saber como seria um futuro tão distante, muito pelo contrário ?




Welliton.Moreira 21/01/2021

Divertido e com um assunto interessante
WELLS, H. G. A Máquina do Tempo. Ed. Suma. 2018

Quem nunca imaginou como seria o futuro e ficou perdido em pensamento imaginando como seriam as coisas daqui a milhares ou milhões de anos do momento atual em que vivemos. Se você pudesse ver como seria, faria isso? O autor nos leva a uma viagem no tempo onde o mundo foi se decaindo com o passar de milhares de anos, tornando a espécie humana menos inteligente, mais fraco e sem toda aquela tecnologia futurista que é de se esperar. Ele mostra com o sol vai aumentando de tamanho no decorrer do tempo e em como as espécies vão se extinguindo.
Do meu ponto de vista, ele abordou situações muito interessantes, e que de certa forma podem ser possíveis algum dia eu diria. Eu achei a leitura divertida, no começo tive minhas dúvidas, porém a história me envolveu, teve até uma parcela de romance, mto rápido e discreto mas que enriqueceu a história com toda certeza.
Eu recomendo a leitura ainda mais de um tema um pouco mais futurista, porém escrito em uma época anterior a nossa, e isso eu simplesmente achei incrível. Primeira experiência com esse tipo de livro e estou satisfeito.
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Hisabela 24/02/2022

A máquina do tempo..
Esse livro me lembrou A Hospedeira. Por toda a ideia de um mundo desconhecido e diferente a ser explorado. Com todas as suas demais formas de vida. Eu gostei, achei um pouco cansativo. Mas de fato interessante. O final achei triste, mas previsível.
junirou 25/02/2022minha estante
o hit da gatah




DAN LIMA 16/10/2021

Um clássico instigante que nos leva a sair da bolha e perceber que o mundo é muito mais do que se pode imaginar e mensurar.
Viajar pelo tempo é fascinante por si só, quanto mais ao encontrar numa história ou num filme...é desbravador, no próprio sentido da palavra.
Uma ficção científica que nos move a sonhar, a pensar, a refletir, a conhecer mais a possibilidade de viajar no tempo-espaço.
O personagem principal é um cientista que está à frente do seu mundo, viaja na máquina do tempo e aprende na companhia de uma criatura (de um outro mundo) o verdadeiro sentido sob diversos aspectos da vida, da incessante busca pelo conhecimento, da importância da ciência, do sentimento, da coragem, do medo, da sobrevivência...
Por fim, uma leitura que incomoda, provoca, estimula constantemente nossas percepções durante o desenvolvimento da história. Recomendo para ontem.
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Kety 27/01/2021

"Emocionada" que fala?
"Vocês lerão estas páginas, imagino, com toda a atenção, mas não verão, no círculo, de luz produzido pela pequena lamparina, a sinceridade no rosto branco daquele homem ao contar a história, não ouvirão as inflexões em sua voz."

A Máquina do Tempo é uma história fantástica! A primeira a caracterizar a viagem no tempo através do uso de uma máquina! Publicada no mesmo ano da invenção do cinema pelos irmãos Lumière! E que ano, hein!

É uma leitura curta e intrigante! Não nego que senti falta de um desenvolvimento mais aprofundado do futuro com que o Viajante no Tempo se depara e seu envolvimento com determinados personagens! Também queria menos suposições e mais fatos, mas a incerteza e o mistério fazem parte do encanto da viagem em questão, né? Hahahaha

Por outro lado, H.G. Wells em seu primeiríssimo romance foi capaz de descrever paisagens e situações de tal maneira que me senti a própria Viajante no Tempo! E olha que eu não tenho tanta facilidade em visualizar certos cenários apresentados na literatura (ficção científica manda lembranças).

O autor faz críticas interessantes sobre aristocracia e proletariado, e eu queria ainda mais deste conteúdo, porém entendo que ele escreveu o livro às pressas e isso limita a história sob alguns aspectos. Inclusive, a edição da Suma conta com um apêndice que nos mostra o prefácio escrito por Wells em 1931 e fiquei emocionada! É incrível ter acesso a uma obra escrita no fim do século XIX, sério!!!

Um livro publicado em 1895 (há 126 anooss) que faz a gente refletir sobre a nossa época! O que estamos fazendo e pra onde caminhamos?

"(...) de minha parte, não posso crer que estes tempos mais recentes, com experiências banais, teorias incompletas e discórdia recíproca, sejam o apogeu de nossa era."

Não tem como ler A Máquina do Tempo sem pensar no cenário político atual, na nossa sociedade e como nos relacionamos uns com os outros.

É verdade, eu fiquei muito empolgada com esse romance! E definitivamente buscarei outros títulos deste escritor!

PS: as ilustrações da Suma ? desde o design da capa até as imagens que acompanham a narração ? são maravilhosas!!! Vou guardar esta edição com muito carinho!

?
Julinhafox 18/02/2021minha estante
Caramba, nossas resenhas sobre esse livro são bastante semelhantes.. acho que nos conectamos com o livro da mesma forma :)


Kety 18/02/2021minha estante
Own, acabei de ler a sua resenha! Esse livro nos bota mesmo pra fazer vááárias reflexões, independentemente de o futuro que ele criou ser provável ou não.


Julinhafox 18/02/2021minha estante
Concordo total!




Dry 10/10/2020

"Não existe inteligência onde não existe mudança"
Gostei do livro, foi bom como passa tempo, durante as últimas páginas não consegui desgrudar até saber o que iria acontecer, mas de certa forma ...
Confesso que havia criado expectativas mais altas, em diversos momentos o autor realmente consegue fazer a gente imaginar muito bem as cenas, mas é tudo tão rápido que deixa algo faltando, as reflexões feitas pelo personagem são coerentes se formos levar em conta o período em que o livro foi escrito, o que torna interessante a obra.
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Roberto329 15/03/2024

O Viajante do Tempo, um cientista anônimo, constrói uma máquina que o leva a uma viagem no tempo até o ano 802.701 d.C. Lá, ele encontra uma sociedade dividida em duas classes: os Eloi, seres pacíficos e belos, e os Morlocks, criaturas subterrâneas grotescas e canibais.

Um clássico da ficção científica que explora temas como evolução, tecnologia e o futuro da humanidade. Apesar de alguns pontos fracos, a história é envolvente e a escrita de Wells é impecável.

Para quem gosta de ficção científica, viagens no tempo e distopias é bom livro para ler.
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Marcelo Martins 31/05/2020

Clássico
H.G. Wells foi pioneiro na ficção científica. Através de A Máquina do Tempo, Wells disseminou um subgênero, o das viagens no tempo, que atualmente não se restringem somente à ficção científica.

Criticado por alguns e inclusive pelo próprio Wells, sendo apontada como uma obra superficial de um autor inexperiente, A Máquina do Tempo foi um dos precursores dos romances de ficção científica.

Escrito em 1895, o livro explora a aventura do "viajante do tempo", um homem que desenvolve uma máquina capaz de viajar pela quarta dimensão, o tempo, como é considerado na trama.

Com essa máquina, o viajante do tempo parte do século XIX e vai até o ano de 802701. Neste futuro distante, ele encontra uma espécie que julga ser descendente da humana, os Eloi. Esse povo vive pacificamente e em harmonia com a natureza, mas eles não são os únicos. Há uma outra raça que coabita o planeta com os Eloi, os Morlocks. Esses que aparentemente furtam a máquina do tempo e o viajante é obrigado a encarar essas criaturas para encontrar a máquina do tempo e retornar para sua época.

Uma obra curta, mas superinteressante. Para leitores habituais, pode ser lida em um dia. A trama deixa o leitor curioso querendo descobrir o que irá acontecer com o viajante do tempo e se ele conseguirá ter sucesso para retornar à sua época.

Há também críticas sociais na forma que o viajante encara o modo de viver dos habitantes do futuro, comparando esses povos às bases históricas de seu tempo. Wells aborda indiretamente de forma inteligente questões da história, política, biologia e sociologia. O autor figura através da teoria evolucionista de Darwin e da luta de classes existente entre as duas raças como um possível futuro poderia ser afetado através da segregação social evidenciada pelas diferenças.

Uma obra fluida e gostosa de ler. Essencial.
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Patricia 10/06/2021

Esse claramente não é o melhor livro sobre viagem no tempo que já li, mas não há como negar que ele é o pai de todos os livros subsequentes. Independente dos detalhes, esse livro foi um pioneiro que criou todo um novo gênero literário, cinematográfico, etc. Mesmo com suas falhas, ele merece seu lugar de destaque.
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Bruno 12/08/2020

Leitura fácil
Um livro que li em dois dias, fácil de ler é bem descontraído
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Rafa 25/11/2020

Bem Legal
O livro tem uma leitura muito fluída e a forma da escrita é muito boa, o que não gostei tanto foi o desenvolvimento que apesar de se tratar de teorias "próprias" do autor sobre o olhar do personagem baseada na vivência do viajante, as achei pouco profundas, simplista, sem detalhamento ou enredo ao redor dela, ademais não há mistério algum sobre isso, o que ao meu ver seria essencial para consolidar um enredo mais robusto.
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Christian.Meneses 06/08/2021

Uma viagem filosófica numa Máquina do Tempo
Tendo ficção científica como meu gênero favorito e sendo fissurado pelo paradoxo temporal, ?A máquina do tempo? é um livro que não poderia faltar no meu rol de leituras.
Escrito em 1895, o livro é considerado um precursor do gênero e foi responsável pela popularização da ideia de Tempo como uma quarta dimensão e da possibilidade de realizar viagens em um máquina, ideia posteriormente tão explorada em filmes, séries e livros.
A história é simples e muito rápida, Wells não se prende aos detalhes científicos e, surpreendentemente, a viagem no tempo é o pontapé inicial do trama, mas não o ponto principal da obra. Ao viajar milhares de anos no futuro (aproximadamente 800.000 DC), nosso viajante no tempo encara uma sociedade muito diferente da esperada, e é exatamente sobre isso que a obra discorre. Com um cunho mais sociológico/filosófico, o futuro da humanidade é discorrido e somos apresentados a inúmeros questionamentos sobre o que aconteceu para chegarmos onde chegamos.
No entanto, apesar de muito curta e fluida, a história não me prendeu como esperava e as reflexões são bem simples. Por isso, com uma dorzinha no coração, não avalio o livro da forma como gostaria de avaliar, mas deixo claro que reconheço a sua importância e a genialidade do autor, aliás, estamos falando de 1895. Vale a leitura, é um bom livro pra quem quer iniciar na ficção científica e, destaco, tem uma das frases finais mais bonitas e tocantes de todos os livros que já li!
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