Cleo e Daniel

Cleo e Daniel Roberto Freire




Resenhas - Cleo e Daniel


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Mariza27 19/07/2023

Não gostei
?? Eu fiz a leitura desse livro eu era bem nova, antes de terminar o meu ensino médio. E no tempo eu achei esse livro espetacular, muito bom mesmo.

??Como na época eu achei maravilhoso o livro, eu depois de uma determinada idade resolvi fazer a releitura, só que para minha decepção eu não senti o mesmo impacto com a leitura, como eu sentia anos atrás.

?? Sem sombra de dúvida para a época que esse livro foi escrito, ele tem assuntos muito além daquela época, ele fala muito explicitamente sobre alguns conteúdos que naquela época não era aceitáveis. Ou se eram aceitáveis não era tratado com tanto avanço como nos dias atuais.

??Nesse livro Roberto Freire, conta a história de Cleo e Daniel, suas aventuras juvenis onde envolvia droga, sexo, sem responsabilidade com o seus corpos, ou com a mente, e principalmente com aspectos sociais. Conta também a história de um psiquiatra que queira sim, queira não, se envolve nesse meio amoroso de Cleo e Daniel. Conta a decadência social é a importância que a sociedade dá para classes menos favorecidas. É um livro que divide opiniões creio que cada um que lê, terá uma opinião bem diferente.

>> Minha opinião

??É um livro bem confuso onde você espera a narrativa toda em volta de Cleo e Daniel, mas na verdade ele começa apresentando aspectos sociais. O livro todo acontece diante da perspectiva de um psiquiatra e sua falta de interesse em continuar a profissão. Só bem lá no fim do livro é que vamos conseguir ter um contato a mais com Cleo e Daniel.

??Não gostei não foi um livro que me atendeu as expectativas que esperava. Mas quem sou eu para dar uma opinião, a respeito de um livro que foi escrito em uma época que eu não me lembro mais como era, ou como deixava de ser os princípios da nossa tão amada sociedade.

?? Aprendi que não posso reler todos os livros que li na adolescência.
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Aninha 11/06/2020

O beijo
Cleo e Daniel entram no livro lá.pela metade. Até lá você vai tentar entender o narrador Rudolf. E quando eles tomam conta da narrativa, nos arrebatem com seu amor, sua intensidade com duas ou três cenas de beijo que faz com que queiremos tamanha intensidade de vida.
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Gustota 15/03/2017

Eu conheci o trabalho de Roberto Freire pela somaterapia e seu interesse nas ideias de Reich, por isso acabei lendo esse livro. É um livro incrivelmente ousado para a época que foi lançado (1965, em plena ditadura) e trata de temas e relações que são até hoje bastante controversas como poliamor, bissexualidade, vício de drogas por jovens, entre outras coisas.

O título é uma alusão a dois personagens que não são os principais da obra, aparecendo lá pela metade do livro e são uma alusão ao casal pastoril mitológico Dafnis e Cloé.O personagem principal de fato é um psiquiatra obcecado por sexo e seu relacionamento com personagens boêmios idem, tais como prostitutas, poetas velhos e virgens e homossexuais velhos. Suas desventuras tragicômicas sempre envolvem de alguma situações sexuais inusitadas. É a partir de seu ponto de vista "clínico" que conhecemos os diversos personagens, entre eles Cléo e Daniel, dois jovens desajustados cada qual a sua maneira que uma hora irão se aceitar e aceitar seu extremado amor.

Se você está esperando uma grande escrita e uma grande história de amor, não procure com muita sede. O livro peca muito pela total falta de linearidade ou mesmo verosimilhança. É quase um livro de realismo fantástico misturado com pornochanchada. Em certo momento até mesmo o autor aparece como personagem na trama.

É um tanto frustrante que o livro se suponha um romance, mas caia no clichê do amor louco e trágico. A ideia parece a de que os belos conseguem uma satisfação sexual cínica, os feios ou desajustados são e serão pra sempre neuróticos e o amor só pode se realizar com muito melodrama e dor, ou mesmo num desfecho desses de rock onde se morre de forma suicida bem jovem.



site: https://medium.com/@gustota
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Edson Camara 01/01/2017

Sabe aquele livro que você compra pela capa?
Sabe aquele livro que você compra pela capa? Este é um deles, comprei este livro sem pretensão nenhuma na livraria do aeroporto e fiquei alucinado com a história de Cleo, Daniel e Rudi. O livro foi escrito em 1965 e tem a linguagem, o português e os ambientes da época. Eu sou apaixonado pelos anos 60. Esta obra foi escrita pelo psicanalista Roberto Freire (1927-2008) e é extremamente rica em personagens, eventos e diálogos para ser registrado aqui neste pequeno espaço. Simplesmente fantástico este livro
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Nay 16/08/2016

A loucura também é bela...
Roberto Freire, nesse livro trata de temas juvenis, ou melhor, temas recorrentes em uma vida humana - paixão, sexo, amor, desespero, solidão, loucura... O livro inicia com a história de Rudolf e conforme esse relaciona-se com outras vidas/histórias, também vamos conhecendo os demais personagens, entre esses estão Cleo e Daniel - casal jovem, lindo, e com vidas angustiantes...
Super recomendo, mas um conselho, não espere desse casal flores e chocolate, conheça-os de mente aberta e não se arrependerá ;)
Obs: apaixonada por Benjamim
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Lorena 13/05/2013

Controverso
Cleo e Daniel, romance escrito em 1967 por Roberto Freire, não é uma leitura fácil. Quando comecei a ler pensei que não passaria da página 20, mas persisti.

A narrativa é feita em primeira pessoa pelo psicanalista desencantado da vida Rudolf Flügel. Os personagens são jogados ao leitor sem cerimônia e eu fiquei me perguntando "Quando Cléo e Daniel vão surgir?". E essa aparição demora acontecer, lá pra metade do livro.

Enquanto isso, ficamos com Benjamim, Betariz, Fernanda, Madalena, Gaby, Julio, os elefantes: Mágico de Oz, Castro Alves, Juqueri, Ricardo e Alencar, Marcus... Até o próprio Roberto Freire aparece na narrativa como o psicanalista de rudolf. Uma mistura muito louca e sem capítulos, parece que tudo é escrito em um só fôlego.

Aí aparece Daniel, que é amigo de Marcus, o filho homossexual de Mágico de Oz, e depois Cleo. Até os dois ficarem realmente juntos, já estamos quase nas páginas finais. Daniel é internado em um hospício, Cléo quase é mandada para um internato na Suíça e Rudolf abandonou sua profissão.

Com certeza, esse não seria um livro que recomendaria para qualquer pessoa. Só para as mais sensíveis. No final, gostei bastante, mas, certamente, esse é um daqueles livros que poucos amam e muitos odeiam.
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NAT 03/02/2011

Não vivo sem...
O livro da minha adolescência. Releio todo ano.
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Mariana kz 25/05/2010

Mergulho
Achei bem sensível esse livro do Roberto Freire, nunca tinha lido nada dele.

Quem conta a história é Rudolph Flüglel, um psicanalista bonitão que conhece junto do leitor uma série de pessoas e suas formas de perceber a vida. Ele vai narrando sua relação com essas pessoas, amigos e mulheres.

É um livro que requer certa maturidade do leitor, mexe com muito com conhecimento próprio, ego e superego - o próprio Roberto Freire entra na história em determinado momento, é analisado pelo narrador, não aguenta e foge -, amor, ódio... Estou certa de que faltaram cair várias fichas pra mim.

Mesmo assim, recomendo a leitura.
Lennon 30/12/2021minha estante
Agora deu mais vontade de ler! Ótima resenha!




Goldenlion85 25/01/2010

Surpreendente... Amor Moderno!!!

Esse livro me mostrou muitas coisas...Inveja,Ódio,Incompreensão enfim muitos mais objetivos...Mundo Moderno que vivemos...
Mostra um amor moderno entre dois jovens que são incompreendidos pela sociedade, pais e eles próprios, que tal o amor não é descoberto de uma maneira boa, mas é descoberto de qualquer forma...
Traz diversos questionamentos sobre aborto, morte, e principalmente como a multidão acredita errado sobre a coisas, a supercialidade dos relacionamentos humanos, o individuo cada vez mais buscando só o prazer sem amor pelo próximo e si mesmo!!!

De qualquer forma esse livro é muito mais que imaginei, um livro para pensar sobre o HOJE de uma forma bem subjetiva e emociante!!!

Recomendo e vou rele-lo depois.
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GCV 07/04/2009

Um livro banal contra a banalização do amor
Para começar, 'Cleo e Daniel' soa como uma mea culpa boba. Seu alter-ego e o amigo padre, os elefantes, o casalzinho que não pode se amar, tudo soa a uma desculpa bem esfarrapada para o que a civilização fez do amor. Ao invés de mostrar nossa incapacidade de amar, e, principalmente, os bloqueios que nos impõe a sociedade impedindo-nos de amar livremente, Freire acaba mostrando é sua incapacidade como escritor. Uma falha primorosa, constrastanto com o acerto em 'Ame e Dê Vexame', este sem miçangas inúteis e esforços enfadonhos.
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carol cavaleiro 03/01/2009

Roberto Freire me surpreende neste livro pela sua completa imaturidade de romancista e imaturidade sentimental. Cenas banais, amores banais, personagens rasos, até o momento em que ele aparece como psicólogo na metade do livro: aí perco minhas esperanças e penso no tempo gasto e os quatro reais deixados no sebo.
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