Ser Republicano No Brasil Colonia

Ser Republicano No Brasil Colonia Heloisa Murgel Starling




Resenhas - Ser Republicano No Brasil Colonia


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alex 18/04/2024

Ser republicano no Brasil Colônia, de Heloisa Starling, 2018
Indicação de uma amiga, o livro me surpreendeu positivamente.

A discussão se dá em torno da definição e da busca pela "república" entre os anos 1600 e 1800, com recortes específicos para conjugações, levantes e agitações ocorridas em MG, RJ, BA e PE.

Discute-se a compreensão e a evolução semântica de palavra "república" ao longo desses 3 séculos, sinalizando a inter-relação entre contexto, compreensão e capacidade de vocalização.

Outro destaque, esse com resultado mais discutível, é a tentativa de compreender os interesses e expectativas dos envolvidos nos levantes a partir da arte e da poesia.

Recomendo!
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/02/2024

Nenhum home nesta terra é repúblico , nem zela , ou trata o bem comum '',setenciou ,em 1627. Frei vicente do Salvador . No entanto , não faltaram ao longo de nossa história colonial, revoltas políticas inspiradas em valores republicanos importados de várias matrizes européias .Essa é a tese desafiadora desenvolvida por Heloísa Murgel Starling neste livro

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535930993
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RALPH 18/02/2020

Ser Republicano
Em um Brasil da metade séculos XVII até o início do século XVIII, estouram conjurações nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, todos inspirados em ideais Republicanos buscando a indepência da coroa Portuguesa. A leitura é um deleite, com personagens históricos movidos por suas paixões e crenças baseadas nas novas republicas norte americana e francesa.
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paulom 16/02/2019

Para conhecer um pouco melhor nossa República
Neste livro Heloisa Starling conta que a ideia de República esteve presente em nossa história desde os tempos coloniais. E ainda que em alguns episódios essa ideia não significasse exatamente uma participação popular ampla, essa participação esteve presente, em diferentes graus, nas conjurações ocorridas em nosso passado. É possível entender na obra a importância e a presença da Revolução Francesa e da Revolução Americana na Conjuração Mineira, adequadamente renomeada de ?Inconfidência? após o 15 de novembro de 1989, a Conjuração Carioca e a Revolução Pernambucana, que decretou a República em pleno solo colonial, ainda que por um curto tempo. Inicialmente relacionada com rompimento de uma ordem estabelecida, fermentada com diferentes níveis de participação de segmentos sociais, após a metade do século 19 a ideia de República sofreu uma grande alteração. Pode-se inferir de seu texto que no século 18 e primeira metade do 19 a República era um anseio de sociedades locais em diferentes regiões do país, tendo, após esse período, se alterado de um ANSEIO social para uma ALTERNATIVA política. Starling nos dá uma dica de que, tendo a ideia de alternativa bem menos força e menos apelo do que a ideia de anseio, esse foi o motivo de uma República nascida sem envolvimento popular como a que tivemos. E aí reside a história de uma tradição esquecida da qual a autora fala. É uma obra bem pesquisada e muito bem escrita por Heloisa Starling, que nos faz pensar sobre a nossa República e sobre nosso povo.
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Wagner 16/12/2018

Capitão Pedro da Silva Pedroso
(...) Se Pedroso puder criar um governo não veremos pessoas brancas participarem dele, anotou meio apavorado, o cônsul francês no Recife, que enxergava no levante de 1823 os ecos da Revolução do Haiti (...)

in: STARLING, Heloisa Murget. Ser republicano no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Pg 261.
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