Miséria da Filosofia

Miséria da Filosofia Karl Marx




Resenhas - Miséria da Filosofia


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Lista de Livros 26/08/2020

Lista de Livros: Miséria da filosofia (Boitempo), de Karl Marx
Parte I:

“O que é hoje o resultado do capital e da concorrência entre os operários será amanhã – se abolirmos a relação entre o trabalho e o capital – o resultado de uma convenção baseada na relação entre a soma das forças produtivas e a soma das necessidades existentes.”
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“De fato, é preciso ser desprovido de qualquer conhecimento histórico para ignorar que os soberanos, em todos os tempos, submeteram-se às condições econômicas, sem jamais lhes impor sua lei. A legislação, tanto política quanto civil, apenas enuncia, verbaliza o poder das relações econômicas.
Foi o soberano que se apoderou do ouro e da prata para torná-los agentes universais da troca, imprimindo-lhes sua chancela, ou foram esses agentes universais da troca que, ao contrário, se apoderaram do soberano, obrigando-o a imprimir-lhes sua chancela e a dar-lhes uma consagração política?”
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“O que constitui o movimento dialético é a coexistência de dois lados contraditórios, sua luta e sua fusão numa categoria nova.”
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Parte II:
“Não se faz história com fórmulas.”
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“Em cada época histórica, a propriedade desenvolveu-se diferentemente e numa série de relações sociais totalmente distintas. Portanto, definir a propriedade burguesa não é mais que expor todas as relações sociais da produção burguesa.
Pretender dar uma definição da propriedade como uma relação independente, uma categoria à parte, uma ideia abstrata e eterna, só pode ser uma ilusão de metafísica ou jurisprudência.”
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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: A Miséria da Filosofia - Karl Marx
“Para os economistas só há duas espécies de instituições, as da arte e as da natureza. As instituições do feudalismo são instituições artificiais, as da burguesia são instituições naturais. Assemelham-se aos teólogos que também estabelecem duas espécies de religiões. Qualquer religião que não é a sua é uma invenção dos homens, ao passo que a própria religião é uma emanação de Deus."
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“A condição de libertação da classe trabalhadora é a abolição de qualquer classe.”
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Glauber 22/01/2010

Prelúdio ao Capital
Esta obra é uma resposta à obra "Filosofia da miséria", de Proudhon. Sendo assim, este livro de Marx é melhor compreendido quando contextualizado e seguido da leitura do pensador francês.

O próprio Marx afirmou, em outra ocasião, que "Miséria da Filosofia", juntamente com o "Manifesto do Partido Comunista" são suas obras que podem servir de introdução à sua obra-prima "O capital".

Marx discute na primeira parte de "Miśeria da Filosofia" sobre o valor (valor de uso, valor de troca), e na segunda parte sobre o método, a divisão do trabalho, a concorrência, a propriedade da terra, greves e salários, entre outros.

Ele expõe os erros de Proudhon e apresenta em sua crítica seus princípios econômicos e filosóficos, refutando o economista francês diversas vezes de forma irônica, sarcástica e ácida, principalmente quando Marx, devido à sua grande erudição e vasta leitura, provava a Proudhon através de citações que vários economistas já tinham descoberto o que ele arrogava ser originalidade sua.

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Pseudokane3 18/09/2010

Proudhon reabilitado!
É difícil abrir a boca para falar qualquer coisa de boa ou de má sobre Karl Marx, visto que sua relevância canônica está eternamente assegurada, mas... Ler este livro é algo que causa raiva: raiva de percebermos um gênio entregar-se mais ao ego rebatedor do que necessariamente à defesa de uma tese, raiva de percebemos que uma reprimenda insatisfatória engendra paixões inassumidas... Sempre desgostei do estilo alvoroçado proudhoniano, saí gritando aos quatro ventos que o que este tem de mais valoroso é o título de sua obra mais conhecida, mas, depois de ter contato com esta obra marxiana menor, quase virei fã do Proudhon, ingênuo e bem-intencionado em seus ataques anarquistas tão fervorosamente condenados por Marx... Depois disso aqui, A PROPRIEDADE É UM ROUBO é um clássico que merece nova e renovada chance!

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Gabi MM 05/01/2012

Difícil, mas bom
É difícil falar sobre este livro no momento que se entende pouco do que é falado nele, mas pelo que entendi o livro é bom.
Esta obra é uma resposta à obra "Filosofia da miséria", de Proudhon. Sendo assim, este livro de Marx é compreendido melhor quando contextualizado e seguido da leitura do pensador francês.
O próprio Marx afirmou, em outra ocasião, que "Miséria da Filosofia", juntamente com o "Manifesto do Partido Comunista" são suas obras que podem servir de introdução à sua obra-prima "O capital".
Marx discute na primeira parte de "Miséria da Filosofia" sobre o valor (valor de uso, valor de troca), e na segunda parte sobre o método, a divisão do trabalho, a concorrência, a propriedade da terra, greves e salários, entre outros.
"... Como o valor de uso se transforma em valor de troca?...”
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Mariane 05/08/2013

Miséria da Filosofia da Miséria
Apesar das grandes críticas às suas obras, Marx foi o responsável por dividir a Europa – e o resto do mundo – em duas partes. Este já é o maior convite a sua leitura. Sua primeira obra pública, e uma das mais comentadas pelo próprio autor, Miséria da Filosofia é uma resposta à Filosofia da Miséria de Proudhon. Segundo Marx, este livro contém os germes da teoria desenvolvida em O Capital e, junto com o Manifesto do Partido Comunista, pode servir de introdução ao posterior trabalho. Para os que entenderam e gostaram do Manifesto, a linguagem não será um problema. Não é necessária a leitura de Filosofia da Miséria para sua interpretação; Marx usa as próprias palavras de Proudhon para consolidar suas afirmações. O livro bem interpretado pode se dar por base para o entendimento de todas as obras de Marx e Engels.
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Sara 06/09/2020

Uma leitura um tanto quanto cansativa mas com uma mensagem realmente importante
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Pantaleoniano 22/10/2020

Crítica esmagadora ao chamado "socialismo pequeno burguês" de Proudhon. O "fio condutor" é a própria obra de Proudhon, visto que aqui reina a crítica imanente de Marx. A lógica da argumentação crítica parte da própria lógica do objeto, aí está a força da obra.
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Antônio 17/05/2022

Podendo ser compreendido como um prelúdio d?O Capital, esse livro se destaca na obra marxiana por mostrar a compreensão de Marx sobre conceitos importantíssimos da sua teoria em uma resposta sarcástica ao chamado ?socialismo pequeno burguês? de Proudhon. Conceitos como valor de uso, valor de troca, jornada e divisão de trabalho, propriedade, renda e monopólio constroem uma visão mais ampla do que Marx pretendia trabalhar no desenvolvimento do seu entendimento sobre a luta de classes e o materialismo histórico enquanto método.
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Melry.Carla 06/09/2022

Miséria da Filosofia
Miséria da Filosofia é uma resposta da Marx ao Proudhon, tratando sobre a ideia do valor de troca.
Nesse livro haverá vários argumentos que contestam o pensamento de Proudhon e como Marx ver sua lógica infundada sobre vários assuntos ligado a economia.
É uma leitura um pouco cansativa devido o texto com uma escrita rebuscada e que também tem muitos conceitos ligados a economia política, portanto, é necessário para uma leitura completa, o uso de outros conhecimentos que possam melhorar o entendimento.
Ah! No livro aborda por parte do Sr. Proudhon os primeiros indícios do "anarquismo" parece que começa com ele esse conceito.
Então, para quem gosta, vale a pena a pesquisa! ??
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CAMBARÃ 29/01/2023

Difícil
Ler Marx requer muita concentração e vontade .
A mísera da filosofia dá uma pequena amostra de seus super inteligencia e dedicação.
Espero ler outras obras dele.
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Gustavo.Martins 06/08/2023

Miséria da filosofia proudhoniana
O último da série de 4 livros do Marx que comprei no início do ano, e o que estava mais apreensivo de ler. Não podia estar mais errado. Nada a temer, pois não me chamo Proudhon.

O livro é dividido em 2 partes, a primeira é extremamente fácil de ler, e basicamente Marx humilha as noções e pretensões econômicas de Proudhon com muita ironia. Chega a ser cômico, fui obrigado a parar de ler para rir. Proudhon desconsidera oferta e procura na análise econômica e é incapaz de entender a teoria do valor.

Na segunda parte senti falta de ler a Filosofia da Miséria para entender a crítica, que se baseia no método de análise de Proudhon, que relembra Hegel. Uma segunda leitura deve bastar para cobrir os vazios teóricos que não compreendi durante a leitura. A leitura do texto do autor francês também bastaria, superando os misticismos da metafísica empregada, mas que no momento não tenho interesse algum.

Um livro excelente, e mais fácil do que pode parecer com seu título. A Miséria da filosofia é uma boa opção para conhecer Marx, e o materialismo histórico aqui apareceu pela primeira vez para mim.
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