Travessuras da

Travessuras da 'minha' menina má Otávio Bravo




Resenhas - Travessuras da minha menina má


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Fabiana Andrade 30/01/2022

Travessuras da Minha Menina Má 3.
Livro: Travessuras da Minha Menina Má |||.
Autor: Otávio Bravo.
Páginas: 558 páginas.
Editora: Chiado.
Nota: 5/5.
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O terceiro livro "Travessuras da Minha Menina Má", nos conta o desfecho da vida de Victor.
Ele nos conta o que acontece depois que o rapaz se relaciona com Duda. A história se passa no ano de 2014 à 2053. Duda continua com suas travessuras. Victor passa por momentos difíceis, após ter se afundado em drogas e bebidas junto com Duda, ele chega ao fundo do poço, mas consegue sair dessa vida e se refaz aos poucos.
Victor e Duda sempre tem idas e vindas, recaídas do amor platônico que Victor sente por ela.
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Na minha opinião essa obra é maravilhosa, o autor @bravo.otavio está de parabéns, estou apaixonada nessa trilogia, o romance é perfeito.
Fiquei totalmente presa e não queria mais parar de ler rs.
A escrita e impecável, fluida e rica em detalhes.
Amei demais e super indico.
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Calhamaço da Tati 14/05/2020

Esse é o último livro dessa trilogia... Nesse livro vamos com Victor o protagonista principal, sofrer por amor e pela partida da Maria Eduarda, umas 3 vezes todas as vezes fazendo ele sofrer a ponto de perder sua sanidade e com todo seu dinheiro, ele vai passar por várias situações tensas, cair nas drogas, ser preso e ganhar uma carta que vai trazer sua felicidade novamente.
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Ler esse último livro foi uma relação de amor e ódio, eu fiquei com muita raiva da Duda e do Victor por ele ser idiota pra fazer tanta coisa, mas por um lado entendo, que quando o amor é tão grande não medimos esforço pra ajudar a pessoa. Ao mesmo tempo que sentia raiva do Victor eu senti amor por ele ter um coração tão bom. -------------------------------------------------
“Nada tem tanto poder quanto amor. É algo que tem tanta força, mas também destrói.”
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site: https://www.instagram.com/p/B7uNW0aDArk/
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Taize @viagemliteral 02/06/2019

No terceiro volume da trilogia, podemos perceber as marcas que Maria Eduarda deixou na vida de Vitor, em consequência de sua partida. Próximo aos seus 50 anos e em meio a desolação, Vitor encontra-se desorientado, regando sua vida de sexo, drogas e festas, já que nada mais parecia fazer sentido. Muitos são os fatos que levam o leitor a questionar a sanidade de Vitor, já que, em meio as tentativas de recuperação, Maria Eduarda reaparece, trazendo consigo toda a sua inconstância, e, consequentemente, transformando novamente a vida de Vitor.
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douglaseralldo 02/09/2018

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE TRAVESSURAS DA MINHA MENINA MÁ, DE OTÁVIO BRAVO OU SOBRE A POTÊNCIA DAS OBSESSÕES
1 - Romance ambicioso em três volumes, Travessuras da Minha Menina Má é uma narrativa potente, que além de demonstrar força literária longe dos selos editoriais nacionais, traz novo fôlego ao romance burguês (e isso no bom sentido da palavra) e que acima de tudo trata das diversas obsessões da existência, isso explicitado pelas paixões de seu narrador mas corroborado pela estética do próprio autor que procurar a ater-se de forma minuciosa e digamos não menos obsessiva aos mínimos detalhes de constituem suas personagens de modo que estas tornam-se vividas nas impressões junto ao leitor. Todavia, para adentrarmos nessas minúcias, antes de mais nada precisamos olhar para o tempo que se narra e para o próprio narrador...

2 - Contudo, temos de para isso ter em mente que a saga é publicada em três distintos volumes, I (Avant Les Saisons), cujos fatos da narrativa acontecem entre 1984 e 2007, II (Les Saisons) que a ação transcorre entre 2007 e 2013 e o volume final, III (Aprés Les Saisons) que percorre nosso tempo presente ou próximo a um futuro não muito longe, narrando os acontecimentos entre 2014 e 2053. Vejamos, portanto que as três obras nos trazem distintos recortes de distintas épocas e avança pela especulação de anos por vir, entretanto nesse jogo do tempo, enquanto nosso passado recente cumpre papel relevante em termos de contextos, ao avançar nas probabilidades teremos muito mais uma jornada de mergulho na intimidade pessoal do narrador de modo que não há aqui mais do que tênues projeções de um futuro social, pois o foco será justamente a intimidade e os dramas de seu narrador. Isso, aliás foi um detalhe interessante, porque teremos um jogo criado entre os três volumes de modo que nos dois primeiros a relação intercambiante ente personagens e sociedade será mais nítida, enquanto no terceiro teremos foco total no elemento humano e psicológico de seu narrador e assim de forma curiosa se tornando o contexto externo ao narrador de menor impacto. Dito isso, creio que possamos avançar então sobre a questão do narrador;

3 - Se no ponto anterior destacamos o elemento temporal o fizemos para dar conta de mostrarmos os recortes de cada momento da narrativa e aí o detalhe relevante, seu narrador a bem da verdade já é uma criatura do futuro, um homem em 2053 que em tons memorialísticos refaz pela palavra suas venturas e desventuras percorrendo portanto dos princípios dos anos 80 a metade do Século que por hora vivenciamos. Victor Pridmore é o caçula de uma família inglesa residente no Brasil que entre seus prazeres e desprazeres se tornará conceituado acadêmico de história, entretanto, ao longo da narrativa constantes momentos de ruptura ou decadência, em grande parte motivadas pela relação obsessiva que passará a viver depois de conhecer a jovem Duda, sua menina má...

+: http://www.listasliterarias.com/2018/09/10-consideracoes-sobre-travessuras-da.html
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Marcos 09/06/2018

Olá, leitores!

Hoje trago para vocês a resenha de uma trilogia muito interessante, Travessuras da Minha Menina Má de Otávio Bravo. São três volumes contínuos de uma mesma história, de modo que dividirei a resenha em três tópicos, falando sobre cada um em específico, e, posteriormente, faço um apanhado geral do que achei da obra como um todo. Caso vocês tenham interesse em adquirir a obra, deixo os links para compra, tanto do ebook quanto do livro físico, no final da postagem. Espero que curtam! :)


Volume I

Victor é um jovem carioca que está passando pelo final da sua adolescência e tentando curtir a vida ao máximo. Ele vive nas praias da cidade onde mora, Rio de Janeiro, junto com seu irmão Caíque, seu grande ídolo, e o grupo de amizades da escola. Estamos no meio da déccada de 80, com toda a efervescência cultural e política que esta era teve. Ser um jovem nesses tempos era algo muito além do apenas superficial, mas sim um ser pensante que, ao mesmo tempo em que se posicionava no mundo em que vivesse, também gostava de curtir e apreciar as coisas boas da vida.

A admiração de Victor para com seu irmão, Caíque, é enorme. Mesmo ele sendo mais velho, Victor enxerga nele uma grande figura heroíca, livre, cheia de coragem e de atitude, o seu oposto, uma vez que ele era mais tímido e retraído. Ainda assim, Caíque e ele são muito amigos e vivem saindo juntos, para festas e praias.

No final de sua adolescência e, por consequência, também de sua vida escolar, Victor se vê na necessidade de escolher uma futura profissão, uma vez que o vestibular é vindouro. Ele, que sempre gostou de ler e de saber do passado da humanidade e do mundo, opta por fazer paralelamente as faculdades de História e Direito. Em ambas a sua afinidade para a área recebe grande destaque, percebendo que sua aptidão é de fato essa.

É nesse meio tempo que ele conhece Marcela, uma jovem por quem logo começa a se interessar. À medida que ambos se conhecem mais e mais, acabam por descobrir muitas similaridades e logo um sentimento maior surge entre eles. Victor terá em Marcela sua primeira grande paixão e, como todo primeiro amor, ele viverá toda as emoções e sentimentos que o envolvem.

Passa-se o tempo, Victor e Marcela acabam por se casar e tem uma linda filha, chamada Clarinha. Victor segue vida acadêmica, fazendo mestrado e doutorado fora do país, uma vez que é filho de ingleses e já tem familiridade com a língua. No entanto, durante uma viagem de volta ao Brasil, um acontecimento que muda completamente a sua vida ocorre e, desde então, ele não mais será o mesmo.



Volume II

No segundo tomo da obra, temos uma nova fase na vida de Victor. Após os acontecimentos do final do primeiro livro, ele passa por um grande turbilhão de emoções e um momento de intensa introspecção. É muito difícil se reerguer de algo desse tipo e ele, resolve entção, partir para uma viagem sem rumo ao redor do mundo para tentar retomar seu gosto pela vida.

Após alguns meses, Victor é chamado para dirigir um setor da Pontifícia Universidade Católica, a PUC, do Rio de Janeiro. Mesmo esta cidade lhe trazendo memórias não tão boas, ele resolve aceitar a proposta e parte para esta nova fase profissional. Com os novos ares e novas pessoas com a qual conhece, ele começa a se reequilibrar e a assumir uma nova postura para o mundo. Até que algo acontece e uma pessoa nova surge em sua vida.

Quando ele está em uma fila de caixas eletrônicos, dentro de um banco, ele se depara com uma jovem extremamente linda, que faz com que ele fique estupefado com tamanha beleza. Jamais algo parecido havia acontecido na vida de Victor e ele resolve tentar puxar assunto com ela. Logo ele descobre se tratar de Maria Eduarda, uma jovem aluna da universidade, que veio do Rio Grande do Sul para estudar na capital carioca.

Dois anos se passam, Victor continua com sua vida normal, pensando esporadicamente em Maria Eduarda, mas sem ter desenvolvido algo doentio ou psicopata por sobre ela. É quando ele começa a ministrar uma aula de Ciência Política que, para sua surpresa, vê ela sentada em uma das cadeiras na sala de aula. É a chave que faltava para ambos se aproximarem e começarem um relacionamento juntos.

Victor vê em Duda, como ela é apelidadada, uma nova forma de encarar a vida e de amar e se sentir amado de volta. Ambos vão experimentar as fases da vida um do outro, tanto a juventude dela quanto a maturidade e a experiência dele. Uma nova vida se abre para os dois e eles aproveitarão muito disso.

Mas nem tudo se mostram como flores. Após um tempo, uma determinada situação ocorre e Victor se vê diante de algo que irá lhe perturbar muito, com uma certa pitada de déjà vu. Caberá a ele decidir se corre atrás de seu grande amor ou se se conforta com o que a vida vem lhe dando.


Volume III

Victor resolve se mudar para Seul, para ministrar aulas em uma universidade local. Suas pesquisas estão lhe dando bons frutos e ele consegue desenvolvê-las bem. No entanto, tudo o que aconteceu anteriormente lhe deixa muito mal. Ele chega a ter depressão e perde muito peso, o deixando com uma fisionomia extremamente desgastada. Ele entra, novamente, em uma grande jornada de autoconhecimento e de visõ de mundo que modificará muita coisa em sua vida.

Uma notícia surpresa, envolvendo Duda, também o deixará completamente abalado e desnorteado. Diante de algo que ele não consegue resolver por si só, que depende de outras pessoas. Victor, então, partirá novamente para buscar atrás do tempo perdido e tentando não reviver memórias ruins da sua vida.

Sei que o resumo desse terceiro volume está bem enxuto, o livro é bem mais que isso, pode confiar, mas não quero dar spoilers dos dois primeiros livros e, até mesmo desse, para não tirar o efeito surpresa de quem for ler a obra. Sobre o final só posso adiantar que é lindo e tocante, um final digno de uma obra tão boa quanto essa. Gostei bastante e não me arrependi de nada durante a leitura.


Fazendo um panorama geral, tenho que essa é uma obra que se aproxima de um romance de formação, ou seja, aquele tipo de texto de ficção em que acompanhamos a vida de um personagem desde o seu nascimento até a sua morte, como David Cooperfield de Charles Dickens. Não chegamos acompanhar o nascimento e a infância de Victor, mas seguimos a maior parte de sua vida, lado a lado, vivendo com ele todos os seus sentimentos, as fases de sua vida e sua visão sobre o mundo e sobre as pessoas. Sempre gostei muito de obras assim, uma vez que me apego demais aos personagens, coisa que aconteceu com o protagonista dessa trilogia.

Otávio acertou demais na construção do personagem Victor. Ele não é raso, pelo contrário, tem profundidade e apresenta uma certa complexidade que prende muito o leitor. Como lemos todo o texto em sua primeira pessoa, podemos ter acesso aos seus pensamentos e sentimentos mais profundos, o que eu adoro quando se trata de protagonistas. A sua primeira paixão, a maturidade advinda do início da vida adulta e do final da adolescência, o surgimento de Maria Eduarda em sua vida, enfim, todos os fatos da narrativa são exatamente bem colocados na linha ficional que guia a sua história. Também é interessante a forma como ele usa de personagens coadjuvantes como contrapontos do protagonista. Caíque aparece como aquilo que o jovem Victor não é mas quer ser. Maria Eduarda surge como o oposto do que ele está sentindo naquele momento, como uma forma de libertação e de reconexão consigo mesmo. Esse jogo de sentimentos e a linha que une todos os personagens são muito bem tecidos ao longo da narrativa.

Eu interpretei as três obras como um livro só, como um grande volume de uma única história, o que de fato é o que acontece. Já aviso ao leitor que essa é uma trilogia que deve ser lida de forma linear, não podendo haver concatenação entre os tomos. É muito interessante acompanhar a evolução do protagonista ao longo das idades e das diferentes situações pelas quais passa. Não só dele, como de Maria Eduarda também, personagem forte e decidida que também é bem trabalhada ao longo da narrativa.

Outro ponto que gostei muito no livro foram as construções de cenários e de panos de fundo que o autor dá à obra. É perceptível que Otávio tem um vasto conhecimento de história do Brasil e do mundo pois ele consegue transpor exatamente a atmosfera que os personagens vivem naquele momento. Ao ler o primeiro livro, me senti várias vezes como se estivesse de fato na praia, junto com a turmad e amigos de Victor e toda a situação política pelas quais eles viviam. Algo que também me interessou muito foi a forma como ele aborda questões como o racismo e a homofobia, usando de personagens que se encaixam perfeitamente nesse sentido. Isso também mostra como se dá a evolução da escrita do autor à medida que o tempo narrativo se passa na história do protagonista. Também gostei muito da abordagem da vida acadêmica de Victor, uma vez que conheço bem e gosto muito desse meio, já tendo passado muitos anos nele, e vendo que ele foi descrito de uma forma muito verossimilar.

Recomendo demais a todos que queiram ler algo mais denso e reflexivo e, ao mesmo tempo, que te prenda com o passar das páginas. Não são livros de leitura rápida, pelo contrário, a proposta é que sejam mais introspectivos e que façam com que o leitor se aproxime dos personagens que ali estão. Garanto que vocês não vão se arrepender e irão querer logo o próximo livro logo em seguida.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2018/06/resenha-trilogia-travessuras-da-minha.html
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