Resenhas -

Namier 27/10/2020

Livro instigante, que capta a atenção do leitor.
Quantas vezes nos pegamos pensando no futuro? Ou bens materiais? Ou até mesmo um companheiro(a) bonito, atencioso, recatado? Aquele carro, ou moto?

Com João não é diferente. Nesse livro ele passa por diversas "reencarnações", e a cada uma delas, ele tenta riscar os seus desejos de vez da lista, mas pelo visto não é tão simples. Por muito tempo, sempre ficava em um vai e vem imenso, como se estivesse andando em círculos. Por que quando não estava desejando aquilo que o próximo tinha, e se comparando a eles. Se apegava a coisas levianas, e se via frívolo em relação a bens matérias e de certo modo passageiras. Sempre se comparava aquele cara bacana, que andava de carrão e uma moça bonita o acompanhando. E quando era a vez dele de ser o cara bacana, se apegava completamente a isso, e se esquecia de todos seus propósitos.

Em todas suas idas e vindas, João teve a experiência de ser mulher, homem, rico, pobre, professor, mecânico, frentista, entre muitas outras diversas coisas. E em todas essas idas e vindas, nunca conseguia satisfazer suas vontades e desejos, que sempre entupiam seu salão de memória.

Nesse livro não acompanhamos somente João, mas todos aqueles ao seu redor. E sempre estão lá em todas suas voltas à Terra, como tia, mãe, irmã, filho, esposa, vizinho... E como ele, todos tem propósitos. Eles passam por situações inesperadas, visitam locais conhecidos, e sempre se cruzam em algum momento de suas vidas no planeta Terra.

É um livro que te faz refletir, e parar por um momento e exclamar um "CARAMBA". Se fosse pela minha vontade iria marcar o livro todo, por que tem cada reflexão espetacular.
Muito bem desenvolvido, a leitura é fluída, e a escrita da Autora é encantadora, consegui conhecer umas palavras desconhecidas até então por mim. A leitura é instigante e isso faz com que o leitor espere por mais, e se pergunte, "Meu Deus, e agora? O que será que vai acontecer". Como o final dele, que teve um enorme gancho puxando a parte dois, "Até quando? - A prisão".

Cecília Kruschewsky 14/07/2020

Livro reflexivo e necessário
Inicialmente, somos apresentados a João. Um peão de obras, ranzinza e egoísta, que vive reclamando da própria vida e almejando coisas que não pode ter. Por isso, vive infeliz, se castiga e só importa-se consigo mesmo e com suas necessidades. Nunca se satisfaz com nada e sempre está disposto a reclamar.

Em mais um de seus aterrorizantes dias de trabalho, reclamando sobre a péssima vida que é obrigado a viver. João sofre um grave acidente que o leva a uma morte súbita.

Após isso, João passa a ter visões sobre sua vida passada, que consequentemente, o faz refletir sobre tudo o que já vivenciou e tudo de ruim que já fez ao longo disso.

Mas, o que ele não espera, é ter a grande sorte de voltar e poder reparar todos os erros que já cometeu. Mesmo que para isso, ele precise viver várias outras vidas.

Foi uma leitura bastante reflexiva e necessária. Diversas vezes nos pegamos reclamando sobre a vida, supervalorizando bens materiais e julgando todos a nossa volta. Quando na verdade, somos cegos a ponto de não perceber que nada disso importa, e que não passam de meras situações fúteis.

A autora possui uma escrita esplêndida e muito inspiradora. E não posso esquecer de mencionar as ilustrações ao fim de cada capítulo, são lindas, caprichosas e feitas por ela mesma.

É um livro que indico a todos, que assim como eu, estão dispostos a refletir e tentar reparar os próprios erros, pois talvez, não tenhamos a mesma sorte que o João.

@cine.literario 17/04/2019

Olá, leitores & leitoras!
Hoje trago pra vocês, a resenha de um livro que me acrescentou em vários aspectos de uma forma magnífica.
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" Nada acontece por acaso e tudo que se faz ou pensa tem consequências."

Em "Até quando? O vai e vem" temos João como nosso protagonista, e sua família. A história é narrada em terceira pessoa nos permitindo assim saber do passado e do futuro, das emoções e dos pensamentos dos personagens.
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Inicialmente a trama se passa em uma construtora, na qual João trabalha como peão de obra. Dono de uma personalidade um tanto questionável; egoísta/egocêntrico que coloca apenas seus próprios desejos e necessidades em primeiro lugar sem se importar com os outros a sua volta, está sempre de mau-humor e insatisfeito com a vida que tem.
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Até que um certo dia enquanto reflete sobre a vida e tudo o que almeja ter, João sofre um fúnebre acidente e consequentemente morre. A partir daí acompanhamos nosso protagonista sendo atormentado por visões perturbadoras que o fazem refletir sobre as suas vivências na terra. João novamente precisará criar as metas para uma nova vida, onde possua a chance de anular suas pendências.
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Este livro fez-me refletir sobre o quanto a vida é frágil e como almejamos e nos apegamos a coisas materiais ao mesmo tempo que nos esquecemos de viver e sermos gratos por aquilo que temos, mesmo que seja tão pouco.
Até porque a vida que temos vai muito além daquilo que conhecemos, pois aqui na terra é apenas o ensaio geral que antecede a verdadei­ra produção.

A autora possui uma ótima escrita e soube desenvolver perfeitamente bem cada personagem. No decorrer das páginas, ao final de cada capítulo temos várias ilustrações (uma mais lindinha do que a outra) feitas especialmente pela própria autora, que complementam dando um toque á mais á história. 
O enredo te envolve de uma maneira que você consegue ler super rápido, e que é possível compreender perfeitamente os conflitos de João e todos que o rodeiam.

Mundo da Vavah 21/03/2019

Você já conseguiu pensar sobre sua missão? Que talvez suas tarefas não sejam restritas a essa vida? Existir está muito além de viver apenas por experiências terrenas. Mas João, nosso personagem principal ainda não havia se dado conta de que para ser contemplado com uma existência mais espiritualizada, deveria reaprender o sentido de sua intensa caminhada.
João esteve materialmente ligado a dezenas de existências, sempre que voltava ao plano espiritual, havia deixado tarefas a serem realizadas em sua existência terrena anterior, desse modo, sempre retornava insatisfeito e com o coração pesado. Qual caminho João passou a seguir depois de tantas experiências?
Christiane escreve de forma extremamente sábia sobre como nossas experiências neste plano estão intimamente ligadas ao que podemos experimentar no aspecto espiritual, afinal, é dando que se recebe. Assim, a partir do momento que conseguimos viver em equilíbrio, conquistaremos não só riquezas materiais, a beleza e a validade da existência se fortalece nas pequenas coisas. .
João travou uma longa jornada no vai e vem de sua existência, terá ele conseguido o tão desejado equilíbrio?

Taize @viagemliteral 04/03/2019

"Até quando continuamos nisso, buscando uma mesma sensação incessantemente?"
João é um homem que batalha muito para se tornar cada vez melhor. Passa por diversas existências experimentando em cada uma delas realidades distintas que muitas vezes desejou viver.
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Embora tivesse tudo o que desejava (às vezes), João continuava em um infinito ciclo de idas e vindas a planos superiores, mas não conseguia sua tão sonhada plenitude espiritual. De que valia conquistar os bens materiais se de nada lhe servia espiritualmente?
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"Até quando? O vai e vem" nos coloca em uma posição de reflexão da vida que levamos. Ao contar a estória de João, a autora nos presenteia com uma infinidade de circunstâncias vivenciadas pelo protagonista, o que nos permite experimentar sentimentos e sensações, principalmente quando refletimos sobre nossa própria existência.
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Será que estamos conseguindo viver tudo o que precisamos ou apenas reproduzindo experiências anteriores?

manias_de_leitora 21/01/2019

Indicação
|Resenha| Até Quando? O Vai e Vem| Autora Christiane de Murville| Editora Chiado| páginas
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?Uma coisa é ver as possibilidades de futuro e escolher o caminho que se quer seguir, outra muito diferente é ficar divagando a esmo sobre possibilidades ou expectativas quaisquer.?

?Afinal , como conseguir a paz do presente tão sonhado, carregando memórias incômodas e um monte de cracas em seu campo de energia??

?Então melhor não viver tão apegado a coisas passageiras, assim nos sentiremos mais leves, seremos mais saudáveis e livres.


E se você pudesse voltar e refazer seus erros? Ou se tornar uma pessoa melhor? Ter atitudes boas e ser menos mesquinho?
João teve essa sorte! Mais de uma vez aliás. Pois ele teve várias vidas. E cada vez que morria, pensava em suas atitudes e depois voltava à terra sem se lembrar de nada.
Mas será que ele conseguiu se tornar uma pessoa melhor? Será que todos nós podemos?
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Esse livro é cheio de frases inspiradoras, pensamentos leves e de bem, que a autora soube passar perfeitamente no decorrer das páginas. Além disso as ilustrações são lindas e
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Nos faz refletir sobre o que realmente importa, o que SOMOS e não o que temos. Também nos faz sentir compaixão e nos colocarmos no lugar do outro, sem julgar ou criticar.

Todo dia temos uma página em branco e cabe a nós mesmos decidir como preencher!

Quennick 03/01/2019

Uma bagagem de aprendizado incrível!
Este livro está baseado na vida de João, um jovem que está infeliz com sua vida sendo ajudante de pedreiro em uma construtora. Ele reclama muito da sua vida, por não ter nada, e passa o tempo inteiro a invejar o que as pessoas têm. Mas, eis que um acidente acontece e o nosso personagem principal se ver morto indo em direção a um, que ao meu vê, armazém.


Neste novo lugar está armazenado muitas coisas ruins: Ambições, desejos carnais e sonhos não realizados em vida. E ao se deparar neste lugar João recebe uma oportunidade, ele descobre tudo aquilo que é feito em vida que traz malefícios para sua própria alma. Depois que ele aprende que devemos ser gratos por tudo aquilo que temos ele ganha oportunidade de voltar à terra e tentar corrigir a vida que teve. 


Então João bebe as águas do esquecimento que se encontram neste armazém, após beber ele é encaminhado de volta à terra a onde ele nasce de novo, com uma nova vida, uma nova profissão e uma nova família, porém ele tem que completar esse ciclo. Mas o grande problema está no fato de João não se lembrar de como era sua vida antes de bebê as águas do esquecimento. Será que nosso herói conseguirá mudar e ter uma vida melhor agora?


Isso vocês saíram descobrir lendo e descobrindo o desfecho da história de João. Meus amores eu quero agradecer de coração a você leitor que chegou até aqui, autora que é um amor e me proporcionou uma oportunidade de aprender muito com personagem João. 


Esse livro eu posso dizer que tem uma bagagem de aprendizado para vida! Sério, você vendo a vida do João e acaba internalizando que devemos ser gratos o tempo inteiro, porque existem pessoas que tem uma vida muito pior do que a nossa e que mesmo assim essas pessoas, com a vida pior, são alegres felizes e principalmente, gratas.

Nicolly @querumlivro 06/12/2018

Reencarnação ou fantasia?!
#ResenhasQuerUmLivro

Narrado em primeira pessoa, essa ficção contará a história de João e sua família, que por muitas das vezes vieram a terra, praticando repetidas ações.

Quando recebi em mãos essa obra, fiquei curiosíssima a respeito dela, a sinopse clamava a palavra interessante e realmente esse livro é muito conveniente, me instigou a ter pensamentos que outrora não tinha.

Porém, detestei inúmeros personagens até entender a mensagem transmitida ao livro. Ele fala sobre sermos apenas um, mas estar vinculados a todos, fala sobre reencarnação. É um livro que para muitos pode ser verídico, mas para mim foi um mundo da fantasia, onde eu pude entender e querer continuar essa história no segundo livro, que por destino está para ser lançado.


site: https://www.instagram.com/querumlivro/

Estrela Literáriaa 13/10/2018

"Só lhe restava as lembranças daqueles, que havia magoado e dos incontáveis arrependimentos , que remoìa sem parar, em um tormento sem fim".

João, é um homem invejoso, ambicioso que só reclamava de sua vida mesmo não fazendo nada para muda-la.

Em um dia qualquer João acaba morrendo e indo parar no seu banco de dados, em sua memória e lá João tem a chance de escolher alguns detalhes de sua vida anterior que ele gostaria de levar para a sua nova vida, mas como nem tudo é como desejamos né?
João escolheu para a sua nova vida seu antigo patrão para que fosse seu pai acreditando que em sua nova vida o homem continuaria rico e poderoso, porém não foi o que aconteceu, ambos pai e filho naquela vida eram pobres, seu antigo patrão que era rico e poderosa agora um funcionário de banco, que não tinha nada de valor para deixar ao filho.

Todas as vezes que João morria ele retornava ao seu banco de dados, às vezes ele voltava rico mas extremamente triste, outras ele voltava pobre. Mas em todas as vezes que João retornava ao seu banco de dados, ele tinha aprendido algo importante.

Até quando? O vai e vem, foi um livro que me tirou completamente da minha zona de conforto, e confesso que adorei. A história de João me fez refletir sobre minhas ações do dia-a-dia.
João apesar de ser uma pessonagem extremamente invejoso veio para nós mostrar que podemos sim, ser felizes com pouco.

A autora possui uma narrativa leve, rápida, e soube conduzir bem a história sem perder a essência da história.

Joyce 12/09/2018

Até Quando? O vai e vem
João, o nosso personagem principal, é apresentado como um sujeito sem motivação nenhuma pela vida simples que leva.
Tendo como profissão a função de servente de pedreiro vive resmungando a má sorte que teve e assim deseja o que os outros tem: uma casa boa, carro novo e até mulheres bonitas, pois nada na sua vida estar do modo que deveria estar ao seu ponto de vista.
Tem uma certa inveja e raiva de seu patrão , o Sr. Mário, pelo fato do empresário ter tudo isso que João almeja ter um dia na vida.

João resmunga tanto a vida dura que leva que deseja algo terrível e assim acontece.
A partir daí, João tenta resolver suas pendências, seus erros e arrependimentos vivendo outras vidas.
João passa a ser rico, pobre, exerce outras profissões, conhece outras mulheres e por aí vai...
Nessas suas novas experiências terrenas, sempre tinha a sensação de já conhecer aquelas pessoas que cruzavam o seu caminho ou já ter vivenciado aquele momento. Mas tudo isso era preciso para que João se desapegasse das coisas materiais e ao mesmo tempo tivesse um equilíbrio espiritual e esquecesse das coisas que almejava e que já estavam impregnadas em sua alma .

" O maior desafio era perdoar a si mesmo".

Nesse vai e vem os personagens sempre estão se reencontrando em outras vidas sem se lembrarem de suas vidas passadas claro, ou seja, estão sempre interligados de alguma forma e quase sempre com as mesmas personalidades. Será que João conseguiu manter seu equilíbrio alcançando a paz interior? Será que ele conseguiu perdoar os outros e a si mesmo?
Gente, esse livro é muito bom, me fez refletir sobre tantas coisas, principalmente sobre o valor e o verdadeiro sentido da vida e também o tempo que perdemos desejando coisas materiais, a ponto de coloca-las em primeiro lugar em nossas vidas ou frustando-se por não consegui-las.
Uma leitura leve e com escrita simples, uma história com características bem reais da nossa vida cotidiana.

" Com a cabeça viajando por outras realidades, do passado ou futuro, deixamos escapar o que o presente oferece, não enxergamos nada do que acontece à nossa volta".

A diagramação está linda com desenhos feitos pela própria autora que também já tem outras obras publicadas dentre elas A Vida Como Ela É e a Trilogia A Caverna Cristalina.

site: https://pedagogaliteraria.blogspot.com.br/

Bruna Barcelos 06/09/2018

Resenha: Até quando? O vai e vem - parte 1 | Autora: Christiane de Murville
Em ‘Até quando? O vai e vem’ vamos conhecer a trajetória de João e alguns personagens que estão sempre cruzando com ele nesta vida. De início João é um peão de obra, que vive reclamando de tudo que deixou de conquistar e está sempre culpando os outros por suas derrotas, vivia tendo inveja de alguns companheiros de trabalho que tinham melhores condições de vida. João perde sua vida em um acidente no trabalho, sendo assim ele tem acesso a sua biblioteca de memórias, reflete sobre tudo que fez, deixou de fazer e o que gostaria de ter em uma nova vida, bebe as águas do esquecimento e retorna a terra como uma nova pessoa. Porém nem tudo saía como planejado e por diversas vezes João volta a sua biblioteca de memórias e retorna ao mundo terreno. Como diversas personalidades, rico ou pobre, um simples empregado ou um famoso, cercado de pessoas ou esquecido, acontece que todo momento em que João retornava à sua biblioteca de memórias, sempre se deparava com alguma pendência que ele tinha necessidade de cumprir para ficar em paz consigo.
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➞ A leitura é bem fluida e instigante, com personagens bem construídos a cada nova volta ao mundo terreno. O início da estória me irritou em alguns momentos, aliás, João me irritou! Já o final foi inesperado e bem agoniante, não posso mencionar muito para não dar spoiler, recomendo esta leitura e estou bem ansiosa pela continuação. Só tenho a agradecer a autora @christiane_de_murville por me proporcionar a oportunidade de ler seu livro.

site: www.instagram.com/p/BnWl-0Nn5cF/?taken-by=literariamando

Esmeralda @witchesme 31/07/2018

Até Quando? por WitchEsme
Nesse livro a gente lê e fica imaginando, Será que é assim mesmo a vida ? Será que a gente tem a chance de retornar em outra vida ? Para corrigir seus erros.. Seu orgulho, seus preconceitos, sua ganancia, tudo de errado que a gente faz aqui na terra. Os personagens, João, Miguel, Paulo, Maria, Paula. Tiveram várias chances de corrigir seus erros, mas como sempre a vaidade, ganancia se sobre põem.. Eu indico para lerem é muito interessante..

site: https://www.instagram.com/witchesme/

Evandro.Atraentemente 16/07/2018

Até quando? O vai e vem
A autora Christiane de Murville está de volta em seu mais recente lançamento literário. Até quando? O vai e vem, foi publicado pela Chiado Books e depois de fazer sucesso em vários eventos na Europa, terá seu lançamento oficial no Brasil.

A autora está conquistando espaço e reconhecimento no meio literário e esse já é seu 5º livro, fora as participações em coletâneas. A trilogia A Caverna Cristalina, que tem como cenário a Chapada Diamantina, é um grande sucesso de vendas e criou oportunidades para a autora participar de várias feiras e encontros com foco literário em várias cidades no país. Pela segunda vez nos últimos dois anos ela esteve na França, apresentando seu trabalho no Instituto Cultural Franco Brasileiro Alter´Brasilis, em Paris. Na Suíça participou Salon du Livre et de la Presse de Genève, no stand da Cultive Art Littérature et Solidarité. Ministrou palestra no Lyceum Club Internacional de Genève sobre as Maravilhas da Chapada Diamantina e a trilogia A Caverna Cristalina.

Agora vamos falar do livro Até Quando? O vai e vem. Essa é a primeira parte da trajetória de João. Contudo sua vivência vai muito além do que nossos sentidos podem observar. Christiane nos traz uma visão mais ampla e nos faz imaginar, ou enxergar (de acordo com suas convicções), como seria se nossas vidas não se resumissem apenas nessa existência terrena. Será que somente temos uma experiência de vida na terra? Quais seriam os motivos que eventualmente nos levariam a repetir vida após vida buscando incansavelmente experimentar novas vivências?

No enredo acompanhamos diversas passagens de João pela terra, separadas por períodos onde ele acessa seu armazém de memórias e reflete suas vivências no plano terreno. Nesse momento, diante de todas as recordações de suas vidas passadas, dos desentendimentos, remorsos e desejos frustrados, João novamente precisa traçar as metas para uma nova vida, onde tenha a oportunidade de cumprir suas intenções e dissolver suas pendências.

Acontece que nada é tão simples quanto parece, pois João ao retornar à terra precisava tomar a água do esquecimento e nem sempre as coisas saiam como planejado. A autora foi imensamente criativa ao contar algumas dessas passagens da personagem em cenários completamente diferentes. Rico ou pobre, apaixonado ou desiludido, sonhador ou realista, solitário ou cercado de pessoas... A verdade é que João sempre voltava rodeado pelos mesmos espíritos que se atraiam, mas em posições completamente diferentes. São várias personagens que transitavam nas cadeiras na dança da vida de João: seguindo a primeira vida mostrada pelo livro temos o Sr. Mário, dono da construtora onde João trabalhava de servente, um homem frio, arrogante e calculista; o mestre de obra intransigente e insensível; a sensual e esperta Joana, a arquiteta que desejava tirar proveito do patrão; o misterioso Miguel que parecia viver isolado; Mariazinha a irmã da vizinha; a mãe, que parecia ser a única que o amava; entre várias outras figuras recorrentes e de importância em seu convívio.

Em cada um de seus retornos, João se esbarra com o livre arbítrio e acaba se influenciando pelos elementos que o cercam, criando novos caminhos e surpreendendo o leitor com seus desfechos. Vida após vida as personagens buscam evoluir, evitar erros e se afastar de velhos conceitos, mas nada disso parece fácil. Nem sempre as pendências são dissolvidas e ainda se acumulam mais desejos. Christiane de Murville nos ensina, de forma simples, valores essenciais. Ela nos faz refletir sobre nossa própria vida e qual seria realmente o sentido de tudo.

Cada existência terrena é cercada de expectativas. A velha sensação de já conhecer aquela pessoa com quem acabou de se esbarrar em um bar e com quem não trocou nem meia dúzia de palavras, mas já se sentem como velhos conhecidos. Ou mesmo aquela antipatia à primeira vista, sem nenhum motivo aparente. Todas as pessoas e estórias estão de certo modo interligadas. Todas as vidas se comunicam e tendem a buscar um equilíbrio e zerar suas mazelas. Os caminhos se cruzam possibilitando encontros e desencontros.

Em meio ao medo e à sensação de estar aprisionado às vivências que projetava para si, João não conseguia vislumbrar o novo, amarrado às angústias e pesadelos em busca desenfreada pelo prazer e pela felicidade idealizada. Entre todas as dificuldades, precisava aprender a lidar com o desapego e com a renúncia na hora de fazer suas escolhas. Uma das partes mais assustadores retrata uma das passagens de João pelo limbo, onde acontece o grande embate com criaturas assustadores e espíritos obscuros, reservando-lhe uma grande surpresa.

Com uma capa lindíssima que chama a atenção pelas cores quentes, 284 páginas amareladas, fonte e espaçamento confortáveis, Christiane de Murville nos mostra que o certo e o errado depende do ângulo que se vê. Cada vida tem o seu valor e o sentido de tudo talvez esteja bem além do que normalmente a gente consegue enxergar. Como em suas obras anteriores, a autora escreve de forma simples, mas com um enredo repleto de significados. Nos resta ficar ansiosos para conhecer os próximos passos dessa estória, diante do novo rumo que João promete dar em sua existência, acabando de vez com esse vai e vem, repetindo vivências anteriores. Vale destacar as lindas ilustrações feitas pela própria autora no final de cada um dos capítulos.

Para fechar, acredito que Até quando? mesmo tendo toda essa atmosfera envolvendo o lado espiritual, lidando com reencarnações e outros elementos, a autora em momento algum utiliza o enredo para doutrinar os leitores ou nos convencer de possíveis situações vivenciadas pelo João. Claro que como um admirador da doutrina Espírita, eu me identifico, mas se fosse o contrário teria aproveitado da mesma forma o livro, mesmo que com outro olhar. A forma como a autora trabalha com as linhas temporais, presente também em seus outros livros, é muito fascinante e curioso. Com certeza o leitor não sairá indiferente a essa leitura!

site: http://www.atraentemente.com.br

ThaisTuresso 03/07/2018

Uma obra envolvente e mística!
A obra “Até quando?” de Christiane de Murville é uma obra de ficção que envolve vislumbres, experimentos da vida dos personagens que são apresentados um a um no decorrer da história. João é apresentado como um personagem sem condições financeiras que vive sem motivação e é extremamente invejoso. Almejava ter a vida do Sr. Mário a quem considerava intransigente, maquiavélico, este além de ser dono das construções e dos empreendimentos para os quais trabalhava, tinha uma arquiteta a qual ostentava aos marmanjos da obra, Joana.



“Apesar de aparentemente em times contrários, o Sr. Mário e João tinham características em comum, pois ambos viviam preocupados apenas com eles mesmos.”

João queria viver outra existência, ter o que o Sr. Mário possuía: carro bacana, mulher bonita e muito dinheiro. Entretanto, apenas lamentava sua sorte sem nada fazer para mudar a sua situação real. Então esse cenário chegou ao fim.

Havia também Paula, Chiquinha, Miguel e outros personagens. E novamente João. Em outros cenários. Em outros contextos. Novas realidades: com ou sem dinheiro, feliz ou infeliz no amor, cheio de amigos ou inimigos, ora percorrendo caminhos bons, ora trilhando caminhos ruins. Personagens que trocam de lugar em suas projeções.

Em outro cenário, João trabalhava e conquistava arduamente o salário, enquanto Paula esbanjava sem pestanejar.

“Paula gastava muito. Vivia estourando o limite do cartão de crédito e a conta do cabelereiro era um absurdo! Sem contar que ela nunca estava satisfeita com o que tinha, vivia de olho no que os outros tinham, desejando a roupa da moda, o sapato da vizinha, o anel da comadre e assim por diante. Era um poço sem fundo de desejos insaciáveis e de necessidades infindáveis.”

Adiante, temos situações inusitadas que trilham as diversas possibilidades de existência, um verdadeiro “vai e vem”, em meio ao turbilhão de memórias que percorrem os personagens, principalmente as de João, o leitor poderá notar que as escolhas, os caminhos e alguns padrões se repetem de formas distintas e em diferentes ocasiões. Estaríamos aprendendo alguma coisa com essas coexistências?

“Talvez o futuro já estivesse aqui e só existisse enquanto se tinha a memória de um passado. Criava-se uma realidade futura, projetava-se uma nova experiência, para resolver algo dentro de si, para arrumar o passado. Senão, viver-se-ia plenamente no presente, sem a necessidade de materializar um novo futuro. Esse não era um conhecimento que João havia aprendido em livros.”

Percorrendo por uma linguagem rebuscada, a autora escreveu esse livro de forma bastante reflexiva, envolvente e instigante. O leitor é convidado a fazer uma análise de suas próprias projeções para que ao compararmos as repetições errôneas do personagem, possamos aprender a viver em paz, harmoniosamente e plenamente feliz. Seríamos o autor dos nossos destinos.

“Notava que toda vez que ajudava alguém a se sentir melhor, a vislumbrar um mundo mais colorido, a ampliar horizontes e enxergar novas possibilidades, ele também se sentia mais alegre, leve e satisfeito consigo mesmo e com a vida.”

É uma leitura totalmente diferente de muitos livros e gêneros que li, a autora percorre com existencialismo, acredito que até mesmo filosofa com os cenários dentro do livro relacionando-os a existências reais.

A diagramação é muito bonita, o livro possui ilustrações que a própria autora criou, assim, são condizentes com a história o que as tornam espetaculares!

Recomendo para quem procura leitura diversificada e para quem deseja conhecer mais a obra.

site: http://viajenaleitura.com.br/2018/06/resenha-ate-quando-parte-1-o-vai-e-vem-christiane-de-murville.html

Amanda @LittleCruella 31/05/2018

Até quando ? O vai e vem por LittleCruella
Nessa história da autora Christiane, vemos pessoas que tem a chance de recomeçar a vida e mudar seus erros mas que mesmo assim persistem no erro, eles morrem e voltam a terra com a mesma personalidade, assim caem no mesmo erro e morrem novamente.

" Quantas vezes repetimos situações já experimentadas, voltamos a visitar locais bem conhecidos, descobrimos parentes novos ou cruzamos com gente que já conhecemos mas não lembramos ao certo quando e onde encontramos. "

- A história fala sobre João e sua família, quando passam exaustivamente por essas situações..

Sempre retornando com o mesmo nome João, as vezes rico as vezes pobre, as vezes filho, as vezes marido.. De uma mesma personagem. Sempre em situações diferenciadas e, lugares distintos. Uma vez jardineiro em outra o patrão, são varias vidas para uma mesma pessoa.

Certas vezes a leitura se torna bem repetitiva, e esse livro nos da motivos para pensar, será que isso acontece mesmo ? Muitas vezes encontramos pessoas na rua que nunca vimos mais sentimos que já conhecemos ela em algum lugar como um dejavu.

site: https://www.instagram.com/littlecruella/