A Parábola do Semeador

A Parábola do Semeador Octavia E. Butler




Resenhas - A Parábola do Semeador


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Bruna | @bmartinssss 29/03/2020

Algumas coisas me incomodaram na história, mas de um modo geral o livro é muito bom. Recomendo!
Rafa - @espaco_dos_livros 29/03/2020minha estante
Eu tbm achei a mesma coisa. Acho que faltou mais profundidade no relacionamento e na construção dos personagens, enfim, fiquei curiosa o suficiente pra ler o próximo


Lauren / Biblioteca de Lilith 29/03/2020minha estante
Também fiquei um pouco com essa sensação. Eu estava adorando a leitura e toda proposta da história, mas algumas coisas me incomodaram, principalmente no relacionamento amoroso da personagem principal.


Rafa - @espaco_dos_livros 29/03/2020minha estante
Sim, também achei meio sem pé nem cabeça


Bruna | @bmartinssss 30/03/2020minha estante
Isso foi o que mais me incomodou na história. Mas de qualquer maneira quero mt ler o próximo.


Lauren / Biblioteca de Lilith 31/03/2020minha estante
Sim, apesar deste incômodo quero muito continuar a leitura. De não fosse esse porém


Lauren / Biblioteca de Lilith 31/03/2020minha estante
Se não fosse esse porém da história eu tinha dado 5 estrelas pq estava adorando


Bruna | @bmartinssss 10/04/2020minha estante
Eu também.




Pam 28/01/2022

Uma distopia singular e fora da caixinha.
É fã de ficção científica e distopia mas cansou de histórias repetitivas? Quer algo que aborda bem a vivência das pessoas nessas situações, até aprofundando aspectos sociais e religiosos? Esse livro é pra você! Eu sabia que vindo da rainha Octavia E. Butler esse livro seria bom e não me desapontei.

Nessa história observamos de perto a Lauren, uma menina que vive num mundo nos anos 2020 (é) que está basicamente numa existência digna de apocalipse: não há chuva, todos recursos são escassos, o governo não cuida da população, o vício, a violência e a escravidão são comuns no dia-a-dia, além de outras atrocidades. A ausência do governo é algo que eu achei interessante de ver numa distopia, já que em geral esse gênero aborda sociedades em que a opressão do Estado é pesada, aqui é o contrário: faltam autoridades. Devido a isso, a própria comunidade precisa se cuidar, é cada um por si. Eu achei muito legal ver como ali a vizinhança da Lauren tentava se unir e se ajudar em tudo, desde aulas de tiro até em hortas comunitárias, e como mesmo assim eles têm que se manter alertas, nunca se sabe quando um colapso vai acontecer.

Falando da protagonista, eu senti que apesar de ela ser cercada pela família e amigos, ela é extremamente solitária, cultivando suas próprias ideias e medos sempre sozinha. A Lauren é mais próxima do pai dela, o pastor da região, e a bondade e a religiosidade dele sempre a influenciam muito, e gostei de ver como ela “reinventa” os ideais dele de forma que eles funcionem para ela, mas ainda seguindo as deixas dele. A Lauren está sempre preocupada com o futuro, com a família dela e com sua fé. A gente vê aqui a personagem literalmente criando uma religião a partir do que lhe foi ensinado do cristianismo e incrementando suas próprias visões e interpretações, e com um toque de ficção científica, fenomenal!

A leitura do livro é bem rápida, até porque o tempo nele passa rápido. A gente conhece a Lauren criança, até que no final ela é basicamente uma mulher. Além disso, o livro tem basicamente dois blocos, mais ou menos na metade há uma reviravolta que muda toda a dinâmica da Lauren. Quase tudo nessa história acontece rapidamente, além de ser super interessante ler sobre a vivência das pessoas neste mundo abandonado. Já estou ansiosa para ler o próximo (e último) livro dessa duologia, mais uma vez foi surpreendida e fisgada pela Octavia E. Butler.
Nobr3s 29/01/2022minha estante
Botando na lista imediatamente


Pam 29/01/2022minha estante
espero que voce goste! os livros da octavia e. butler são sempre um refresco, e esse então eu amei! adoro uma distopia e essa foi perfeitaa.


Pam 29/01/2022minha estante
aaa q legal ler isso, espero que voce goste! os livros da octavia e. butler são sempre um refresco, e esse então eu amei! adoro uma distopia e essa foi perfeitaaa.




Jaque 28/06/2023

Meu primeiro contato com a obra de Octavia Butler foi através do livro Kindred laços de sangue (publicado em 1979). Achei esse livro sensacional, não conseguia parar de ler e fiquei completamente envolvida pela narrativa que apresentou de maneira tão inovadora um tema antigo como as viagens no tempo.
Essa semana eu concluí a leitura de A parábola do semeador, segundo livro de Butler cuja publicação é do ano de 1993. A história apresenta uma distopia que tem como cenário os Estados Unidos na segunda década dos anos 2000 (sim, na nossa atualidade rs).
O contexto é marcado por mudanças climáticas, aumento da violência, desemprego, retrocessos legislativos ao ponto de haver o retorno da escravidão em algumas localidades, uso massivo de drogas pesadas por parte da população que está em situação de extrema pobreza entre outras mazelas. Quem nos guia e nos apresenta a todo esse terror é a protagonista Lauren Olamina, uma adolescente que tem como objetivo fugir de todo o caos a sua volta e fundar uma comunidade com novos princípios e valores. Semente da Terra é a forma com que Lauren batiza a essa sua ideia.
Para alguém como eu que está vivendo agora no tempo que Butler imaginou a sua distopia, é interessante e admirável perceber o quanto ela acertou nos anos 90 ao pensar sobre os principais problemas que iríamos enfrentas nas décadas posteriores. Reconheço os valores e méritos do livro, mas acredito que exista nele um trato pouco cuidadoso no que tange a construção das personagens, a própria protagonista a meu ver carece de melhores contornos para que a gente possa comprar melhor a sua ideia de fundar a Semente da Terra. As outras personagens são insípidas e isso fez com que eu não me importasse com as suas trajetórias e destinos.
A narrativa também se torna monótona em alguns momentos, e eu senti falta de uma análise um pouco mais elaborada sobre quem ou quais grupos estavam lucrando com a miséria alheia. Existe uma passagem no livro que aponta sobre grupos estrangeiros comprando e privatizando alguns bairros, mas me incomodou o fato de que o governo norte americano e sua elite econômica nunca são apresentados como possíveis responsáveis pelos problemas criados. Acompanhamos os atingidos pela realidade diatópica, mas não nos é dito sobre quem engendrou e quem está lucrando com aquele cenário.
Ainda assim a leitura vale a pena, e em algum momento lerei a continuação da história no livro A parábola dos talentos.

Yandra7 28/06/2023minha estante
MDS que incrível, muitas das vezes as elites são deixadas de lado para só apresentarem os problemas e não trazerem átona os culpados e os lucradores desse cenário miserável.




Danile.Machado 24/10/2022

Ansiosa pro próximo volume
Já imaginava que ia amar essa leitura mas ainda assim foi além das expectativas. Pra começar a leitura é muito fluida, algo que não encontrei com facilidade nos livros do gênero sci-fi, e apesar de ser uma leitura que tem alguns gatilhos e passagens pesadas, não é trabalhado de forma gratuita e só pra chocar o leitor... As diversas questões trabalhadas na obra, ambientais, sociais, de raça, todas são muito bem abordadas e a Semente da Terra, te faz querer refletir sobre Deus, a fé e a religião...
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Josiane 18/10/2023

Aqui Butler ganhou meu coração
Classificado como ficção científica e distópico o ronance é muuuito proveitoso. Contempla uma diversidade de sentimentos e sensações. Maravilhoso de ser lido e depois discutido.
Baita livro para pensar no que estamos fazendo no presente e o que estamos deixando para o futuro dos nossos.
Recomendo!
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Laura Regina - @IndicaLaura 19/04/2021

A vida apocalíptica (como se fosse hoje...)
Na sociedade distópica de 2024, o dinheiro está inflacionado, há pouca água disponível, a violência tomou conta das ruas e cada um cuida dos seus como pode.

Semelhanças com nosso 2021? Neste livro escrito por Octavia ainda na década de 1990, ela conseguiu prever com espantosa precisão tudo que estaríamos passando no século XXI: a destruição do mundo através do capitalismo desenfreado. E numa narrativa viciante, somos levados a torcer para que Lauren Olamina estivesse errada e que tudo ficaria bem ou que ela estivesse certa e que tudo ficaria bem.

Quando digo viciante, é sem exageros! Sabe aquele tipo de história que você fica lembrando durante o dia, querendo ler só mais uma página, um capítulo?! Eu acabei o livro duas semanas antes do previsto pela Estante Distópica, e já quero ler tudinho que Octavia publicou. Porque ela consegue nos envolver numa narrativa cheia de ação e de reviravoltas!

E sua personagem principal, Lauren, também serve para nos viciar na trama: a adolescente inteligente e perspicaz conduz a narrativa em forma de diário, dando a visão de alguém que ainda está entendendo toda aquela sociedade, se adaptando e tentando explicar pra gente, tornando tudo ainda mais vívido e real.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/p/CNz4hL3DRCy/
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Leo 12/12/2023

Socialismo ou Barbárie, Socialismo ou Extinção
"Tudo o que você toca
você Muda.
Tudo o que você Muda
Muda você.
A única verdade perene
É a Mudança.
Deus
É Mudança."

É 2024 quando a história de A Parábola do Semeador começa. Os Estados Unidos mudaram: alimentos e água são cada vez mais caros devido às mudanças climáticas, não há mais empregos, a criminalidade dispara, e uma massa de pessoas empobrecidas vive nas ruas, do roubo e das drogas. Para sobreviver, pessoas com um pouco mais de dinheiro se isolam em bairros murados. Lauren Olamina, de 15 anos e filha de pastor, vive num desses bairros. As pessoas do bairro de Lauren tentam viver acreditando que os tempos bons voltarão. Mas, diferente delas, Lauren sabe que nesse mundo a maré pode mudar e arrastar tudo com ela. Para sobreviver nele, Lauren desenvolve uma nova religião, que é toda sobre mudança. Deus é mudança e Deus é irresistível: tudo o que se pode fazer é tentar moldá-lo, é o princípio básico dessa religião.

Eu pensei muita coisa lendo esse livro. É um livro que me fez pensar muito mesmo.

Primeiro, acho que ele tem que ser lido sob a perspectiva de que o mundo retratado no livro não é tão distante do nosso mundo real de 2023. Na verdade, em muitos lugares, para certas pessoas excluídas das dinâmicas do capitalismo global, essa já é a realidade. Já era a realidade quando a Octavia E. Butler escreveu ele na década de 90, e hoje mais ainda. Basta pensar na realidade das milícias no Rio de Janeiro, na Cracolândia de São Paulo, nas pessoas que arriscam as próprias vidas migrando na fronteira México-EUA ou em barquinhos no Mediterrâneo, ou mesmo nas massas de sem-tetos no centro de qualquer cidade para perceber que a realidade retratada no livro não é tão distante da nossa. Acho que isso é bastante óbvio pra quem leu o livro, mas é algo que precisa ser dito. Pra gente não achar que é só um trabalho de ficção que retrata um futuro distópico muito longínquo. A Parábola do Semeador é aqui, é agora.
Acho que daí vem uma das genialidades desse livro (e de muitas outras obras desse gênero): colocar algo que acontece principalmente no Sul Global acontecendo num país do Norte Global. Acho que é algo que ajuda a desnaturalizar a realidade da periferia, principalmente pro leitor que vive num desses países do capitalismo central.

Eu senti muita coisa lendo esse livro.
Bastante coisa ruim principalmente. Um sentimento de medo, insegurança, desespero com o futuro. Acho que contribuiu pra esse sentimento acontecimentos desses últimos meses, como a depressão pela qual eu estou passando ou ter sido assaltado. Não sei se foi uma boa ideia ter lido esse livro nesse momento kkkkkkk me fez um pouco mal em alguns momentos. Por outro lado, acho que o livro me ensinou muita coisa. A religião que a Lauren desenvolve com certeza é uma perspectiva que eu vou levar pra vida (e acho que preciso levar). Eu percebi que, assim como as pessoas do bairro da Lauren, eu vivo bastante em Negação do futuro, tentando me agarrar ao que eu tenho com medo de tudo ser levado nessa sociedade capitalista maluca em que a gente vive. Mas acho que ter lido esse livro ajuda ter a perspectiva de que a Mudança é algo inevitável, e que eu negar ela em vez de tentar moldar ela só vai piorar as coisas. Me dá desespero, mas também me ajuda a ter força pra lutar. Percebi que eu não posso ficar encolhido de medo, porque isso não vai adiantar: eu preciso lutar. Acho que o livro mostra que se torna cada vez mais necessário hoje lutar por um mundo onde todos possamos viver uma vida digna, onde todos tenhamos o que comer e beber, onde morar, um trabalho.

Hoje, em 2023, mais do que nunca: é socialismo ou barbárie. É socialismo ou extinção. É socialismo ou a Parábola do Semeador.
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Mateus Braga 20/05/2021

Primeiro livro que li da Octavia
Foi meu primeiro contato com a autora e acredito que não podia ter sido melhor.

Como fã de cenários apocalípticos/pós apocalípticos, A Parábola do Semeador me prendeu do início ao fim a ponto de já me definir como um fã da Octavia Butler.

Me pergunto como não trataram de adptar para as telas até hoje. Sem dúvida tem grande potencial.

O único problema, para não dar nota máxima, foi uma quantidade relativamente grande de personagens que surgem e 'desaparecem' sem causar muito impacto (ao menos em mim). Entendo que a vida real também é assim, mas para um livro acabei achando que muitos personagens não apresentam funções relevantes a ponto de serem necessários.

Fora isso, é impecável. Já estou com todos os demais livros da autorano carrinho, só esperando um impulso para comprar!!

site: https://www.instagram.com/escritor.mateus.braga/
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Paula 02/11/2022

Um livro sobre mudança!!!!
Uma ótima história, aborda um tema muito importante de maneira a fazer os leitores refletirem sobre os assuntos que história conta.
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Brunna Fernanda Freire 26/06/2021

O livro mais incrível e assustador que li
Eu amo Octavia Butler.
Sim, eu sei que esse é apenas o segundo livro que li dela, mas mesmo assim, ela consegue ser a melhor escritora que já li – e não só de Ficção-Cientifica.
Mas vamos focar no livro, já li ou acompanhei um bom número de livros e histórias que falam de futuros sombrios, esse é o melhor deles e o pior ao mesmo tempo. Melhor e pior pelo mesmo motivo, é o mais verossimilhante, terrivelmente verossimilhante.
Ela consegue em um só livro colocar tudo o que já vemos estar acontecendo em nosso tempo, mudanças climáticas, problemas relativos as drogas, inflação no mercado, racismo, misoginia, leis trabalhistas exploratórias, grandes corporações, entre diversos outros pontos.
Tudo isso em um Estados Unidos falido e fragmentário, mas a história não se passa tão no futuro quanto gostaríamos, até porque os adultos se lembrem de outra época – da nossa época. E é por isso que o livro é assustador, será o mundo de Lauren Olamina o mundo de nossos filhos e netos?
Será para esse mundo que estamos caminhando? Octavia acredita que sim e nos faz um apelo para que paremos para pensar agora e mudemos de rota, antes que seja tarde demais. Afinal, Deus é Mudança e por isso não pode ser parado, mas nós podemos moldá-lo, se trabalharmos juntos.
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Norberto 15/05/2021

Pensando muitos pensamentos depois do final deste livro. Comecei sem saber para onde iria e agora preciso saber para onde vai! Fui aos poucos conhecendo Lauren e as ideias dela, a nova sociedade retratada e muitas novas maneiras de pensar. É um livrão!
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@leiturasdabah 14/07/2021

"AS PESSOAS COM QUEM NASCI ESTÃO SAINDO DA MINHA VIDA, UMA A UMA."
Lauren Olamina está vivenciando a maior crise econômica e ecológica já vista. É perigoso andar nas ruas sem ser morto, estuprado, roubado ou machucado violentamente. O bairro onde mora com a família teve de ser murado e todos os habitantes tiveram que aprender a viver em baixa qualidade de vida e a se proteger a todo custo.

Além disto, Lauren tem síndrome de hiperempatia; uma doença que a faz sentir tanto a dor com o prazer de quem está ao lado. A doença a tornou uma garota inflexível, rígida e que não consegue demonstrar seus sentimentos.

Seu pai é professor universitário, líder da comunidade e também pastor batista, Lauren perdeu a fé, mas tem ideias incessantes para criar uma nova religião, a fazendo ansiar por completar a maior idade para fugir de seu bairro, enfrentar o mundo exterior e mudar de vida.

"A Parábola do Semeador" é uma história cruel, incômoda e aflitiva, que apresenta um futuro extremamente alarmante, mais dolorosamente possível. A situação desesperadora de Lauren e dos que estão ao seu redor vai piorando drasticamente há cada capítulo, cominando em muitas lágrimas e reflexões de como aquela realidade, um dia, pode se tornar a nossa.

Pode parecer uma história complexa, mas a autora apresenta uma ficção científica com críticas políticas necessárias, representatividade feminina e negra, com uma narrativa muito clara, direta e limpa, que abala e mexe com nossos pensamentos, certezas e convicções. Não somos poupados da maldade humana, da tristeza em vivenciar escassez de alimentação e segurança básica e da dor de ver atos bárbaros se tornarem comuns.

Ressalto que a fé cristã é grandemente citada (o próprio título já entrega isto!) e tal ponto não me incomodou, pois também sou cristã e me agrada ver pessoas questionando suas crenças e indo em busca do que acreditam.

É uma ficção científica futurista inteligente, incomum, verossímil e assustadora, que é importantíssima de ser lida.

É o primeiro livro de uma duologia e estou ansiosa para ler o próximo!

site: https://www.instagram.com/p/CRICwJcHZ2g/
Cassio Kendi 14/07/2021minha estante
Ótima resenha! Nunca imaginaria que o livro é sobre isso só pelo título


@leiturasdabah 14/07/2021minha estante
Obrigado Cassio, fico muito feliz com o seu feedback.




Gu Vaz 10/11/2021

Tudo é mudança
O mundo nunca foi e nunca será o mesmo, e é no caos de um futuro desigual e brutal que Lauren Olamina se encontra. Lauren é uma personagem forte e humana, que se agarra nessa força e pensamentos que sabe que podem realmente fazer a diferença contra a hipocrisia, o egoísmo, o preconceito e a falta de empatia. Sua condição lhe garante uma visão muito mais visceral do que é o ser humano e sua necessidade de criar comunidades para pertencer. O livro é cru, o mundo é real até demais.
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Paula A. C. 22/11/2020

Aquele que pode ser a minha melhor leitura de 2020
Este livro é simplesmente maravilhoso! Foi minha primeira experiência com a autora e já quero ler tudo o que ela escreveu!

O romance é organizado em formato de diários, que compõem a autobiografia fictícia de Lauren Olamina, criadora de uma nova comunidade religiosa chamada Semente da Terra. Acompanhamos a trajetória de Lauren em um mundo distópico, lutando para sobreviver, primeiro entre os muros de seu bairro e, posteriormente, nas perigosas estradas rumo ao Norte. Para complicar ainda mais sua situação, Lauren nasceu com uma condição especial a qual chama "compartilhamento", resultado do abuso de substâncias químicas de sua mãe durante a gestação. Em seu caminho, a jovem se une a diferentes sobreviventes, constituindo um novo grupo, sua primeira semeadura como líder religiosa.

Mal posso esperar para ler a sequência deste livro, A Parábola dos Talentos.
Flavio.Vinicius 23/11/2020minha estante
Nossa! Eu acabei de ler esse livro. E acabei de resenhá-lo tb. É simplesmente maravilhoso!




Laura 15/01/2021

Me decepcionei um pouco. A história não é mal escrita, longe disso, mas algumas vezes me perguntei ?Qual o sentido dessa história??. Tem vários elementos interessantes, histórias dos personagens interessantes, mas senti que foi um livro muito longo pra pouco. Não senti também uma escrita tão simbólica, então não acho que da pra ver por esse lado. Enfim, não é ruim, mas eu certamente esperava mais.
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