O Privilégio da Servidão

O Privilégio da Servidão Ricardo Antunes




Resenhas - O privilégio da servidão


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Dani Gundes 26/08/2023

Necessário!
Com a correria do dia a dia, horas no trânsito, o trabalho permeando a vida em tempo integral e tempo livre cada vez mais escasso, não nos damos conta dos mecanismos de metabolização social promovidos pelo capital e seus crescentes desmontes nos direitos conquistados pelos trabalhadores. O livro nos mostra que é mister, para além das pautas identitárias (gênero, raça, etc.), nos unirmos como classe trabalhadora para rompermos com os princípios alienantes e de subordinação ao capital.
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Yuririn 05/03/2021

Com pontos altos e baixos
Este livro faz análises boas sobre os fenômenos vinculados às mudanças nas relações laborais e suas consequências. Alguns dos temas principais são trabalho análogo a escravidão, terceirização e sindicalismo. Achei a parte sobre terceirização um pouco maçante, pois os exemplos eram muito parecidos uns com os outros e cada detalhezinho que dava para abranger sobre o tema foi discutido. Além disso, perto do final, achei que o autor deu muita ênfase na análise do governo Lula, e até entendo o motivo, mas gostaria de ter visto exemplos além desse e talvez aplicações e situações em outros países também, como foi feito no começo do livro. Mesmo assim, o "privilégio da servidão" é bom para se entender um pouco mais dos fenômenos econômicos e políticos que vêm ocorrendo nas últimas décadas.
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Ju Ramos 30/09/2020

Necessário!
Eu gostei muito da forma como o livro é escrito... Parece formato de vários artigos juntos que completam um capítulo e assim é em todo o livro. O tema é incrível e abriu muito minha visão principalmente sobre a parte do capitalismo atual, que sofreu algumas alterações para poder se manter legítimo. Mostra toda a maleabilidade e adaptação desse sistema cruel, mas extremamente inteligente. Expõe novos tipos de relações trabalhistas e como elas impactam na vida dos sujeitos trabalhadores.
Achei interessantíssimo e recomendo muito a leitura!
Canoff 20/04/2022minha estante
Sistema cruel?


Tiago.Candalez 05/03/2023minha estante
Lida com o fato de não existir trabalho para todos, que a modernização se não caminhar junto ao desenvolvimento humano, acentua o que há de pior no capitalismo: o acúmulo de capital e massas de força de trabalho desempregadas. Fala da "uberização" de vários postos de trabalho após a reforma trabalhista e previdenciária. Faz uma leitura marxista da contemporaneidade e nos perturba com a incoerência do sistema capitalista que age contra as próprias regras que estabelece.




João Pedro 22/06/2020

Tese onze sobre Feuerbach na veia
Ricardo Antunes faz um análise da nova organização do trabalho e do trabalhador na era da informação, o ''ciberproletarido'' ou infoproletariado, principalmente no contexto brasileiro. Ao mesmo tempo que refuta, com exemplos, a tese liberal de que o ''trabalho morreu''. O trabalho continua vivíssimo e o que ocorre é uma reestruturação produtiva do capital. É um alívio ver que ainda existem pessoas na esquerda comprometidas com a cultura marxista original. Pra onde olhamos, a esquerda, em âmbito geral, abandonou os movimentos de base, os trabalhadores do ''chão de fábrica''. Os representantes da ''new left'' aderiram às ''ideias frankfurtianas'', na mesma medida que largaram o ''povão'' à deriva, e cooptaram o ''lumpenproletariat''. Pra concluir, cito uma das frases mais icônicas de Marx: ''Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes''.
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