A Terra Longa

A Terra Longa Terry Pratchett
Stephen Baxter




Resenhas - A Terra Longa


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Daniel Felipe 17/06/2018

Sensacional! Há muito tempo uma ficção-cientifica não me deixava tão empolgado, tão maravilhado. Há muito eu não parava para pensar nos "e se existisse de verdade", com dias e dias imaginando o que poderia acontecer, o quão legal seria essa nova realidade.

Uma idéia incrível, uma história sensacional. Tomara que os outros livros também sejam traduzidos.
O melhor sci-fi que li em bastante tempo!
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Gabriela 31/08/2020

Não é para qualquer um
Pra quem gosta de ação, coisas sempre acontecendo e etc. esse livro não vai funcionar. Ele é lento. Pouca coisa acontece apesar de os outros mundos aparecerem logo no primeiro capítulo.

Ele talvez funcione para aquelas pessoas que gostas de histórias sem correria, em que o universo em que se passa os acontecimentos é construído aos poucos. Não tem uma reviravolta atrás da outra.

Em ambos os casos saiba que é um livro lento, é o primeiro livro de uma série, então a construção de mundo (mundos?) é feita de pouquinho em pouquinho.




As minhas 5 estrelas é porquê gostei de como a história foi sendo construída, como vamos aos poucos conhecendo a Terra Longa, junto com os personagens. E por falar em personagens, eles não são apaixonantes logo de cara, a gente vai conhecendo eles juntos com a Terra Longa e aprendendo a importância de cada um na história. Arrisco a dizer que é um livro para quem é acostumado com a escrita de George R. R. Martin, Stephen King... autores detalhistas. A série já foi finalizada, mas infelizmente só o primeiro volume foi traduzido.
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Claudia 28/02/2023

Uma terra alienígena na própria Terra!
Amei o livro é já estou com o segundo livro prontinho para ser lido
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luiza lima 16/08/2022

Comecei esse livro sem pretensão alguma, baixei só porque tava de graça pro Kindle Unlimited e, nossa, apenas o melhor livro do ano, disparado.

O enredo é incrível, os autores exploraram a proposta muito bem e de uma maneira muito instigante, e levando em conta a temática de física quântica, não ficou confuso nem maçante em momento algum. Os personagens são ótimos e bem desenvolvidos, e são bem fora da caixinha.

Já no meio do livro eu tava ansiosa pra saber mais, porque vi que as coisas tavam andando num ritmo que considerei muito bom, sem ser frenético, com tempo pra contemplação, mas que com certeza não terminaria nesse volume. Pra minha grata surpresa, são 6 volumes explorando essa história incrível. E digo surpresa porque eu odeio séries maiores que trilogias, mas acho que nunca fiquei tão feliz em descobrir que uma série literária tinha 6 livros. Só não foi totalmente feliz porque os volumes ainda estão sendo traduzidos aqui no Brasil e o livro importado tá um preço absurdo. Mas o segundo volume físico sai mês que vem e comprei inclusive com o primeiro volume, que li digital.

Amei demais esse primeiro volume, espero que os próximos sejam tão bons quanto!
Andrea 24/02/2023minha estante
Amigaaa, você acabou com a minha alegria agora! Eu crente que era uma duologia! ?




Matheus Alves Carmo 15/10/2020

Um sci-fi de ritmo lento, mas muito imaginativo!
Terra Longa foi pra mim uma grande surpresa, uma das melhores ficções científicas que já li, e certamente um de meus livros favoritos.

Antes de mais nada, pra alguém que porventura queira ler esse livro: Ele é o primeiro de uma saga de cinco livros, e o único publicado até o momento. Que eu lembre, a capa e a sinopse não mencionam isso claramente, o que me deixou perdido ao final do livro, que termina bem em aberto. Nos EUA todos os livros estão publicados, então quem quiser pode se aventurar a ler em inglês.

"No momento em que depredamos a Terra Padrão, extinguimos a maior parte das outras espécies e estamos prestes a sucumbir a uma guerra sem fronteiras por recursos naturais, tcharãn, uma infinidade de Terra aparece à nossa disposição. Que tipo de Deus elabora uma façanha dessas?"

O livro nos trás uma realidade em que, determinado dia, um modelo de um dispositivo super simples é vazado na internet. Se trata de um saltador, que permite às pessoas viajarem a planetas Terra alternativos, com a mesma idade da nossa Terra, mas diferenças evolutivas, principalmente a falta da própria vida humana. No primeiro dia várias crianças em Madinson resolvem montar um para testar, e ao usar, acabam se deparando com um mundo estranho e tendo náuseas. Apenas Joshua, nosso protagonista, consegue manter o controle e ajuda a todas elas, o que o deixa, para seu desprazer, mundialmente reconhecido. A trama gira em torno dele, junto a um humano/inteligência artificial (sério!) Em uma jornada pela Terra longa, descobrindo os segredos desta.

"? O que significa tudo isso, Lobsang? Essa era a pergunta de Nelson. Para que serve a Terra Longa?"

Esse foi meu primeiro contato com os autores, apesar de serem autores consagrados, e pra mim foi uma ótima porta de entrada. Li em outra resenha que Baxter é quem tem um estilo mais "técnico", o que não espanta visto que é matemático e engenheiro. Pelo que pesquisei não tem muitos livros publicados no Brasil, o que é uma pena, pois sua aparente contribuição nos livros está no amplo aspecto científico que ele tem, nos trazendo um grande realismo e muitas questões sobre evolução.

"A capacidade de saltar deve influir sobre todos os aspectos do estilo de vida de uma criatura, se você oferece à evolução tempo suficiente para testá- la."

Já Pratchett é reconhecido por um estilo mais nonsense, o que é visto pela sua série que eu já conhecia por cima, Discworld. E esse estilo também é presente no livro, não de uma forma exagerada, pra mim, mas de um jeito sutil, com algumas quebras de expectativas. Com a frase a seguir, inclusive, achei que seria mais louco do que realmente foi.

"? Quem é Lobsang?
? Eu? disse a máquina de refrigerante."

Uma parte que devo ressaltar de cara, é que o livro tem um estilo narrativo lento, o que é uma das maiores reclamacoe por parte dos leitores, mas que particularmente não me incomodou. Não é um livro com cenas de ação (consigo contar nos dedos de uma mão), nem com plot twists o tempo todo. O foco do livro é a construção de mundo, ou melhor, dos mundos, e a exploração dos mistérios destes. Então é comum termos grandes parágrafos, como esse que escrevo, com explicações sobre o que aconteceu com determinado lugar ou pessoa. São bastante expositivas, mas ajudam a nós ambientar nesse mundo novo de possibilidades.

"Mais tarde, foram surgindo cidades, se bem que cidades diferentes, e novas formas de viver, uma mistura de passado e presente, enquanto velhos costumes se transformavam gradualmente em novos. A comida era boa, também."

O mais interessante que achei na forma narrativa do livro, foi que às vezes ele parecia uma antologia de "contos da Terra Longa". Adicionando personagens e tramas secundárias no meio do livro, aparentemente desconexas do todo, mas que acabavam fazendo sentido depois. Aliás, sem dar spoilers, o começo do livro é bastante estranho, mas ao terminarmos o livro se torna demais.

"? Acontece que a população está diminuindo rapidamente. Os centros urbanos foram abandonados. A economia entrou em colapso."

Uma das coisas que mais gosto em uma história, principalmente em ficções científicas e fantasias, é o Worldbuilding. Como quem cria lida com os impactos causados pela premissa criada. É o famoso "E se?". Outra coisa que curto demais são premissas "loucas": viagens no tempo, distopias, uma ilha com uma fumaça preta...
Então esse livro não tinha como dar errado pra mim.

"? A difusão da humanidade pela Terra Longa certamente vai causar muito mais do que meros problemas políticos. Posso imaginar um tempo no qual a humanidade estará tão dispersa que começarão a surgir diferenças genéticas significativas em ambos os extremos da hegemonia humana."

Os autores conseguem criar seu universo (ou multiverso?) com maestria, explorando todo o leque de possibilidades que uma premissa absurda como essa traria. Muitas vezes me fiz perguntas que foram respondidas mais à frente, o que mostra um grande cuidado deles com a coerência narrativa e do universo. Eles nos trazem tanto implicações evolutivas (com uma variedade de mundos), como implicações sociais que a Terra longa trás (espaço e comida infinitos?!).

"Todos preferiam fazer viagens longas, do ponto de vista geográfico, na Terra Padrão, já que ela dispunha de um sofisticado sistema de transporte. Um Saltador podia levar a pessoa a mil mundos diferentes, mas não proporcionava um metro de movimento lateral. Por essa razão, o transporte se tornara um dos poucos setores da economia da Terra Padrão que haviam prosperado na era pós-salto. A Padrão estava começando a parecer, na verdade, a encruzilhada da Terra Longa."

Os personagens são bons, nada muito extraordinário, mas não me deixaram a desejar. Joshua é interessante por seu jeito solitário e Lobsang por seu jeito excêntrico. Sally aparece pouco, e não tem tanto desenvolvimento, mas é uma boa personagem. Jannson é ótima, tem um mini arco muito divertido, e outros personagens que aparecem ao longo da história também cumprem bem seu papel.

(A partir daqui, alguns pequenos spoilers, não tão relevantes, mas vale o aviso)

Uma questão muito boa na construção narrativa foi a impossibilidade de saltar com objetos de ferro. Não há explicação certa, apenas suposições, mas é algo que influencia bastante na questão da relação entre humanos e a Terra longa, dificultando, por exemplo, que todo o desenvolvimento humano atual fosse transportado para outras terras.

"Fico impressionado com o modo como a exploração da Terra Longa pela humanidade é afetada por um único fato: a impossibilidade de transportar objetos de ferro para outros mundos."

Política? Temos governos discutindo como lidar com a migração para outros mundos, e se seus territórios equivalentes em outros mundos estão sobre sua jurisdição. Economia? Temos os impactos econômicos que a debandada de boa parte da população causou. Religião? Temos como algumas religiões reagiram a isso, e surgimento de novas, e até grupos extremistas. Tudo enriquece a trama e o mundo criado por eles.

"Será que tinham direito a se apropriar daquelas terras e ponto final? Qual era o papel do governo no processo? O território correspondente aos Estados Unidos nos mundos alternativos podia ser considerado território norte-americano?"

Uma questão muito agregadora na trama são os saltadores naturais, que não precisam da máquina, e os fóbicos, que não saltam/não se dão bem com saltos. Trazem um ótimo subtexto sobre preconceito e discriminação.

"Sim, tinha ouvido falar de pessoas como ele. Algumas dessas pessoas haviam sido espancadas, como se fossem aberrações, como se não fosse certo fazer o que faziam."

(**A partir daqui spoilers maiores sobre a trama em si**)

Bom, no meu caso acabei tendo um grande baque ao final da história, ao saber que esse era o primeiro livro de uma série. Não cheguei a achar ruim, pois realmente amei a história, então ver mais dela será ótimo, apenas não estava preparado pra que fosse assim (mas realmente estava achando que o final seria bem apressado). Tirando um pouco meu lado "que virou fã", admito que o livro se trata mais de uma introdução do que qualquer coisa. Introduz o conceito, introduz a humanidade lidando com isso, introduz uma problemática e um antagonista, mas acaba não desenvolvendo tanto por enquanto. Como disse, eu gostei, mas é meu estilo.

"? Está bem. Você quer a história completa? Pertenço a uma família de saltadores. Saltadores naturais..."

A questão dos saltadores naturais é algo sobre o qual não temos um ponto final, e gostaria de ver aprofundado nos outros livros. Sally faz parecer que é algo até como uma "Ordem secreta", então acharia legal conhecer mais de pessoas que conheciam a Terra Longa (não só por saltos acidentais).

"Não se trata de um ser malévolo. Não podemos dizer que ela esteja errada. Primeira Pessoa do Singular é simplesmente a expressão de outro tipo de inteligência. Outro modelo, digamos assim. Contudo..."

Estava achando estranho que o livro estivesse tão próximo ao fim quando Primeira Pessoa do Singular aparece pra valer, já achava que seria um final apressado. Sabendo agora das continuações, espero um aprofundamento bom desse ser único, mas não o imagino como único antagonista. Ansioso pra ver o que os autores reservaram.

"? Pense, por exemplo, no Vazio. No Marte Longo! Quem sabe? Não paro de pensar nisso. Se chegarmos a Marte e dermos alguns saltos, poderemos encontrar um Marte habitável!"

Se já estava empolgado com todas as possibilidades da Terra Longa, Marte Longa foi muito empolgante, e inclusive havia pensado nisso antes dessa parte. Com o final do livro, me empolguei ainda mais para ver essas possibilidades sendo abertas.

"? Acho que ninguém quer ser diferente dos outros."

Bom, depois dessa que foi muito provavelmente minha maior resenha, fica claro que me apaixonei pelo livro. Certamente não é pra todos, mas para quem gosta de narrativas imaginativas, às vezes um pouco viajadas, vale a pena tentar.

"? A mim parece uma poesia, senhor. Ou pode ser a letra de uma música. Diz que as pessoas criticam aquilo que não conseguem entender."
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bia0:0 05/06/2023

A Terra Longa
Olá, estou de volta. Há quanto tempo. A vida tá uma loucura. Eu adorei este livro!
Por mais que eu tenha enrolado para terminar-lo(culpa em parte da escola e em parte da ressaca pós Addie) eu adorei cada minuto que passei desfrutando da história desse universo!
Acho que foi um primeiro ótimo contato com o gênero científico por mais que eu saiba que tenha outros mil vezes melhores. Adorei os personagens, os vários pontos de vista e Lobsang sendo esse robô curioso que é na companhia de Joshua um homem que realmente não sabe socializar me encantou!
Eu reconheço que não é um livro perfeito mas eu adorei mesmo assim, me prendeu de uma forma que não consigo explicar. Recomendo. Até a próxima!
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@retratodaleitora 19/10/2018

A Terra Longa é o primeiro livro de uma série de ficção científica escrita a quatro mãos por Terry Pratchett e Stephen Baxter. Pratchett é mais conhecido pelos livros da série Discworld e pelo teor cômico de suas narrativas fantásticas. Em 2017 a editora Bertrand trouxe uma nova edição de Belas Maldições, que o autor escreveu junto a Neal Gaiman e que é um dos livros mais aclamados de ambos os escritores (resenha aqui). Stephen Baxter é um escritor de ficção científica hard premiado, graduado em matemática e engenharia, conhecido pela criação de universos alternativos e introduzir muito da matemática, física e história da evolução em seus livros.

Escrito por dois autores incríveis e mundialmente reconhecidos por seus trabalhos de ficção científica e fantasia, A Terra Longa é uma fusão das características mais proeminentes nas obras de ambos. Soma a imaginação, criatividade e imprevisibilidade de Terry Pratchett na construção dos personagens, diálogos e comicidade com o conhecimento de Baxter nos detalhes mais científicos e matemáticos do livro, coisas que também não são estranhas ao primeiro. Eles não decepcionam.


O livro acompanha vários personagens em uma viagem maluca por diversos cenários no tempo presente. Da noite para o dia, depois de um post na internet, as pessoas agora são capazes de construir uma máquina capaz de fazê-los saltar para versões alternativas (e vazias, por enquanto) do lugar onde vivem. Joshua Valienté tem a habilidade de saltar para esses universos de forma espontânea, sem a máquina que todos usam. Uma empresa bilionária toma conhecimento do rapaz e o recruta para sair em uma exploração pela Terra Longa, que se mostra mais perigosa e imprevisível do que parecia no principio. Ao lado de uma consciência presa em um corpo robótico chamado Lobsang em uma nave fortemente equipada, Joshua tem muitas surpresas sobre esses mundos, e sobre si próprio.


"Não posso deixar de pensar que, se abusarmos da sorte com este maravilhoso brinquedo do multiverso, mais cedo ou mais tarde um pé enorme vai descer sobre nós. Se bem que você provavelmente vai olhar para cima para saber quem é o dono do pé.
— Até isso seria interessante — disse Joshua.”


O ritmo do livro é bem ágil, e os autores conseguem desenvolver situações e diálogos mais filosóficos sem diminuir esse ritmo ou tornar a leitura chata. Confesso que tive alguns problemas na segunda metade do livro, pois a trama traz muitas perguntas e são poucas as respostas que obtive, o que não é ruim em se tratando do primeiro livro de cinco em uma série de ficção científica. Espero que a editora Bertrand traga os próximos logo, pois já me apeguei aos personagens e tenho minhas teorias sobre essa aventura (aparentemente) sem fim. É um livro que recomendo fortemente para quem gosta do gênero e de narrativas como Belas Maldições, Uma Dobra no Tempo e Todos os Pássaros no Céu.

Quem já leu, me conta aqui nos comentários o que achou :)

site: https://umaleitoravoraz.blogspot.com/2018/10/resenha-terra-longa-de-terry-pratchett.html
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Debacker 26/12/2021

Preciso da continuação
A premissa do livro é maravilhosa. Pular para mundos paralelos.

Mas o livro é muito mais que isso. Ele é sobre humanos usando recursos de forma desenfreada e sobre fanáticos.

Os 50% finais do livros são maravilhosos.

A Bertrand precisa lançar as continuações.
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Davenir - Diário de Anarres 25/01/2022

Uma longa saga que infelizmente não saiu do 1º livro no Brasil
"A Terra Longa" é o primeiro volume de uma hexalogia livros escrito pela dupla Terry Pratchett e Stephen Baxter e extrapola uma ideia simples mas muito interessante. A terra é pega se surpresa pelo do "Dia do Salto", quando a nossa terra descobre a existência de inúmeros planos de existência, como se estivessem enfileiradas em ordem. Aparentemente todas as outras estão ausentes de seres humanos. São outras terras para quais qualquer um pode saltar, usando um pequeno aparelho simples que qualquer um pode fazer (e suportar os enjoos e perigos de cair na mata virgem) ou em alguns casos excepcionais, saltadores naturais que não sofrem efeitos de enjoo quando se transportam para outra terra. Esse é o caso de Joshua Valienté, um saltador natural, que é convocado por Lobsang um tibetano que após morrer num acidente de moto, tornou-se uma IA que trabalha para uma grande corporação.

Lobsang, que também tem a habilidade de saltar, além de poder ser carregado em várias plataformas físicas, parte com Joshua numa missão exploratória saltando por milhares de terras, onde os autores concretizam várias possibilidades e destinos para cada terra. A graça do livro é acompanhar essa viagem e conhecer os confins do que chama de Terra Longa. É um daqueles livros que você lê pelo meio e não pelo final (afinal estamos falando do livro 1 de 6) explorando sem pressa cada mundo e os mistérios que se revelam. Esperar por um final revelador depois de 350 páginas vai ser bem frustrante, mas acredito que é uma questão de expectativa e ela é mais frustrada pela provável volume dois que não parece que será lançado pela Bertrand Brasil até que a série de livros vire uma série de TV.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2021/05/resenha-216-terra-longa-stephen-baxter.html
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Jão 15/03/2023

Muito melhor do que eu esperava
Esse livro foi uma surpresa pra mim, eu nunca tinha ouvido falar mas resolvi ler, e vou te dizer que não me arrependo nem um pouco!

A escrita é extremamente fluída, por mais que o desenvolvimento seja meio lento, e é muito bom acompanhar a jornada do Joshua e do Lobsang, a interação deles, é tudo muito legal.

Só não dei mais estrelas pelo fato de que mesmo sendo muito bom, ele é só o início de uma saga, então ele te apresenta a muitas coisas mas não desenvolve de maneira profunda.

Se você procura um livro de ficção científica esse aqui se encaixa muito bem e vale muito a pena.
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Tati Freitas 05/07/2023

Adorei a premissa do livro, e gostei muito dos personagens, principalmente o Lobsang. A escrita do autor é muito cativante, ele tem um senso de humor que me agrada muito, e fez a leitura ser fluida, ainda que em alguns momentos do livro pareça que nada tá acontecendo. Só senti falta de algum aprofundamento nas questões que ele apresenta, mas como é um primeiro livro de uma série, entendo que ele talvez deixe para se aprofundar mais pra frente. Achei a história muito interessante e já estou com o segundo aqui pra continuar essa série.
Jose.Gustavo 10/07/2023minha estante
Oi, poderia me dizer se ele é um livro infanto juvenil?




Chumbinho 18/04/2021

Pratchet como Verne
Uma aventura e tanto, no melhor estilo Júlio Verne. Fico com sensação que merece uma continuação.
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Priscila Matos (@resenhasdamoca) 13/02/2019

Terry e Stephen são bem conhecidos na literatura mundial, mas foi meu primeiro contato com ambos. Uma breve pesquisa que fiz sobre os dois escritores me esclareceu o porquê desse livro (por mais que tenha a abordagem de ficção científica) estar moldado com universo fantástico. Enquanto Terry, com um currículo de mais de 65 milhões de exemplares vendidos no mundo - incluindo Belas Maldições em parceria com Neil Gaiman - é conhecido por seu teor cômico em narrativas fantásticas; Stephen lecionou matemática, física e tecnologia antes de se dedicar exclusivamente a literatura. Dois dos principais ingredientes dessa obra.
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Resumindo: após a divulgação pela internet de uma aparelho que funcionava com uma batata, as pessoas começaram a saltar para Terras paralelas. Algumas acabam descobrindo ter habilidade de saltar sem o aparelho, enquanto outros não conseguem fazer mesmo com o saltador (nome dado ao aparelho). Com milhares de Terra paralelas o ouro perde seu valor, já que todo mundo pode ser dono de uma mina.
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Mas quais as vantagens e desvantagens dessa Terra Longa? Como os governos vão funcionar? O que será da Terra Padrão? Como assegurar sobre perigos e novas criaturas de outras terras?
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Entre muitas dúvidas surgindo e poucas respostas, uma expedição é enviada para explorar esse desconhecido. Com um misto de aventura de homem e robô a bordo me lembrei do livro 2001. E falando em livro, são citados vários ao longo da obra.
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No início não tenha dúvida do quanto a leitura é mais empolgante. No decorrer do livro somos bombardeados com vários conflitos e muitas perguntas que não são todas respondidas nesse primeiro volume.
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Sim!!!!! Temos mais quatro volumes ainda para serem lançados no Brasil.
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Enfim, uma aventura bem bacana misturando ficção científica e fantasia. Diálogos super bem construídos e com características filosóficas. E os personagens não são tão cativantes, mas mesmo assim foi o que a obra pedia para o momento.

site: @resenhasdamoca
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Cacau106 19/03/2023

Longamente chato
Pensei que seria bem melhor. A sinopse te cativa e você pensa uou deve ser legal pacas mas aí a história peca muito. Começamos com o protagonista que deveria ser o único saltador porém não é. Aí temos a garota dos portais que era pra ser a única a saber dos portais e não era, aí a gente tem a inteligência artificial que era pra ter só uma consciência e não tem, nada aqui deixa com que os personagens se tornem cativantes, tudo parece chato e igual, quando você acha que o personagem vai realmente se destacar aparece alguém idêntico a ele, chega a ser totalmente chato. Enfim, acho que foi a pior distopia que li esse ano.
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