We Have Always Lived in the Castle

We Have Always Lived in the Castle Shirley Jackson




Resenhas - We Have Always Lived in the Castle


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Eduarda 20/07/2020

We are going to be very happy, Constance.
Ok, são livros assim que me fazem pensar: minha nossa, é por isso que eu amo ler.

We Have Always Lived in The Castle é uma história de mistério e horror que relata parte da vida das irmãs Blackwood, Mary Katherine e Constance. As mesmas vivem isoladas do resto do mundo em uma majestosa mansão, que foi palco de uma grande e misteriosa tragédia 6 anos antes dos acontecimentos retratados no livro.

Na minha opinião, dois elementos foram extremamente marcantes nesse livro: a narrativa e o desenvolvimento das personagens. A partir de sua escrita, a autora é capaz de transmitir os pensamentos mais obscuros de Merricat a medida que também descreve e nos faz sentir na pele a agorafobia de Constance.

Por causa disso, é um livro que causa agonia e desconforto mas também deixa o leitor curioso e em busca de respostas. Inclusive, descobrir o criminoso me deixou sem palavras e eu até tive que reler mais uma vez pois tudo foi revelado de maneira natural, singela e eu diria que até poética.
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Paula 07/01/2022

Triste e solitário
Problemas mentais, solidão e perseguição. Uma cidadezinha cheia de gente cruel com algumas exceções. Uma história basicamente triste.
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Jaqueline 20/11/2023

Primeiro livro da Shirley Jackson que peguei para ler numa maratona de Halloween e fui surpreendida positivamente. Com personagens interessantes e bem construídos, o livro só não recebeu uma nota maior porque o ponto de vista de Merricat muitas vezes se torna confuso, já que ela é uma narradora na qual não podemos confiar. Senti que o final ficou bastante óbvio, mas a ambientação fez com que isso se tornasse menos relevante diante do suspense criado com a narração.
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Bekah Abreu 15/04/2016

''Nós vamos ser muito felizes, Constance."
Esse é meu primeiro livro lido em inglês. Acho que por isso foi difícil a compreensão e demorou um pouco para eu compreender o que eu estava lendo, mas como a versão em português de Portugal estava cara, resolvi ler a inglês mesmo, pois estava a tempos querer ler essa estória.

Numa cidadezinha qualquer, Merricat vive com a irmã mais velha e tio Julian, um senhor invalido. Tudo seria normal se a irmã dela não tivesse agorofobia e fosse acusada de um crime horrível.
Tudo isso culmina para a família morar num castelo, longe do mundo, onde Merricat criou seu próprio mundo.
Só que a chegada de um visitante põe tudo a perder.

Eu fui ler esse livro, achando ser uma coisa. Só que depois eu vi que era outra coisa. Não que eu desgostei, na verdade foi uma inovação bem interessante.

A sinopse deixa você achando que esta de cara para uma estória cheia de ação e uma terror (meio sangrento e bad), só que na trama, tudo é incutido com singeleza e simplicidade.
Temos tudo pela visão de Merricat, que ao que parece, é uma criança (mesmo tendo dezoito anos); então o mundinho que eles vivem parece ser enorme, mesmo sendo apenas um castelo.
Ok, um castelo é grande. Só que para uma pessoa que não tem contato com o mundo lá fora, parece ser um local mínimo.

O resto dos personagens principais meio que te chocam com sua complexidade.
Constance parece uma passiva que deixa tudo rolar e precisa que alguém lhe diga o que fazer com sua vida.
Tio Julian (meu preferido), mesmo doido, o acho um dos personagens mais sagazes e bem feitos pela Shirley. Fiquei triste com o que aconteceu com ele, mas...né.
Primo Charles...Ele sempre foi meio odiado por mim, até por que minha visão era da Merricat. Só que depois que tudo se desenrolou, continuei o achando um bundão.

Bem, há o resto. A cidade.
Um grupo meio sociopatico que me deixava com ódio por sua perversidade. Só que depois de ler o livro todo, fiquei pensando se não seria eu, uma daquelas pessoas de aspecto cruel e mal.

Há também os que querem ajudar. Uma pena que eles não conseguem alcançar o real problema.

E quanto ao fim, achei bem a cara do que a obra quis passar. Nada muito irreal e fantasioso. Curti demais o fato da autora não tentar criar um finalzinho fofinho para uma coisa que não tinha como ser linda.

E sobre o real assassino? Me surpreendi e ao mesmo tempo não me surpreendi. Até agora ainda não entendi bem os motivos e o como foi feito, mas realmente gostei de tudo como apresentado.

Recomendado demais. Fico triste por que nenhuma editora quis publicar aqui no Brasil.


PS: de todas as capas, acabei pegando a mais estranha. Meio arrepiante, né?
Key 01/01/2017minha estante
recomenda?


Key 01/01/2017minha estante
quero


Bekah Abreu 01/01/2017minha estante
Gostei mais ou menos ;-; dá muito tédio.




zøe 22/05/2022

estranho e divertido
não tem nada como este livro. a forma como a personagem principal pensa e interage com o mundo é muito diferente de qualquer coisa que já vi. a inocência dela e a imaginação de criança é algo bem cativante. demorei muito pra terminar, apesar de ser bem curtinho, porque estava de ressaca literária devido outro livro, mas estou contente que levei a leitura até o fim porque a história valeu muito a pena. em alguns momentos o livro foi um pouco cansante e repetitivo, mas do meio pro final ele voa. desde o começo amei a protagonista e me identifiquei muito com ela, com certeza a presença dela é o ponto mais forte do livro. agora pretendo ver o filme e aproveitar mais dessa história maravilhosa ??
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Ellen234 29/09/2022

"I was never sorry when I had thoughts like this"
Gostei de como a escritora descreve a agorafobia da Constance e os pensamentos mais obscuros da Merricat. Tudo é meio subliminar, a narrativa se passa pela visão da irmã mais nova, Merricat, que tem uma imaginação fértil. E por causa disso, não sabemos se tudo que aconteceu foi a total verdade.

Acho que um ponto alto desse livro são os personagens e desenvolvimento deles.
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Neylane Naually 20/10/2020

Muito imersivo
Sempre Vivemos no Castelo (1962) foi o último romance publicado em vida de Shirley Jackson, uma das autoras de terror e suspense mais importantes da literatura americana. Desde que passei a ler mais Stephen King tive vontade de ler algo dela, porque ele sempre cita ela ou algum livro dela em suas obras, e ainda bem que fiz isso.

O livro é um romance gótico (!) ou seja, trágico, melancólico e sobrenatural, apesar de que aqui o sobrenatural é mais um estado mental do que algo propriamente dito. A história é contada por Mary Katherine Blackwood, que perdeu sua família (todos morreram envenenados, restando apenas sua irmã mais velha Constance e o tio Julian) os 3 vivem uma vida reclusa em uma mansão escondida num vilarejo que os odeia, mas esse delicado equilíbrio é quebrado com a chegada de um primo distante, Charles.

Esse livro foi surpreendente! Mary Katherine tem uma imaginação muito fértil e muito macabra, ela sempre deseja a morte de todos os moradores do vilarejo e o mundo dela se resume à sua irmã, seu gato e seus pequenos tesouros. A narração dela é incrível, nós lemos sabendo que não tem como aquilo ser aceitável, enquanto ela encara tudo sem seriedade e sempre pensando em ir morar na lua. A história acaba tomando um rumo inesperado e foi uma leitura que eu amei.

O próximo que lerei dela será o famoso The Haunting of the Hill House (já vi a série na Netflix, mas sei que a história é muito diferente).
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Maitê 03/11/2021

Descobri logo o mistério do livro, quem era o verdadeiro assassino ficou óbvio logo para mim, talvez pela minha escuta já treinada. Mas mesmo assim, amei o caminho que o livro nos leva, sempre em uma imersão nessa família fraturada. Sem buscar dar respostas fáceis a questões difíceis, talvez até impossíveis de responder.
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02/09/2015

Tem uma narrativa completamente diferente de tudo que já li. A autora vai dando aos poucos e “sem querer” detalhes para te ambientar, bem conta gotas mesmo. A gente vai descobrindo tudo pelas conversas entre os personagens, ou os pensamentos soltos deles. Mas nunca fica tudo explicadinho para você. Mais do que o mistério em si, o interessante aqui é como ela penetra na cabeça de pessoas com problemas claros de sociopatia.

Entendemos que duas irmãs e um tio meio maluco vivem juntos em um casarão numa pequena cidade, isolados de seus hostis habitantes. Mary Kate Blackwood é quem narra os acontecimentos e ela não é uma narradora lá muito confiável. Tem 18 anos – mas parece ter 12 - e tem uma personalidade bem peculiar. Constance, sua irmã é dez anos mais velha e sofre de agorafobia. O tio se encontra em uma cadeira de rodas nos últimos seis anos. Esses seis anos é citado o tempo todo. Seis anos atrás isso, seis anos atrás aquilo e essa é primeira pergunta que a gente faz. Afinal, o que raios aconteceu seis anos atrás? A resposta te deixa ainda mais intrigado: os pais, dois tios e o irmão mais novo das meninas morreram devido a um envenenamento por arsênico, que foi colocado no açúcar, ali na mesa de jantar da própria casa.

A principal suspeita é Constance, que chega a ir a julgamento e é absolvida. Mesmo assim, ela e o que restou de sua família, se fecham no casarão e mantem contato com pouquíssimas pessoas de fora – um médico e uma senhora – mas isso muda quando aparece Charlie, um primo bem interesseiro que está de olho na fortuna que elas guardam dentro de um cofre.

O motivo do assassinato não foi nenhum ódio escondido que entrou em ebulição. O que me pareceu foi justamente o oposto: amor. Um amor deturpado, sim, é verdade, mas amor do mesmo jeito. Merricat ama tanto sua irmã Constance que a quer somente para si, 100%, o tempo todo. E Constance por sua vez, me pareceu um pouco retraída. Como se tivesse receio de sua irmã e devido a isso obedecesse aos seus caprichos, já que ela própria tem muito medo – por causa de sua agorafobia - e se sente incapaz de fazer algo a respeito, uma vez que isso envolveria contato com outras pessoas.

Mas essa é a minha visão, já que nada disso fica explicado dessa forma e tenho certeza que cada um que ler irá tirar algo diferente dele, o que o torna ainda mais incrível.
leonel 03/09/2015minha estante
lml




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Ju 17/10/2021

Fortaleza Blackwood
A família Blackwood, ou pelo menos o que restou dela, mora em uma grande casa isolada (pelos próprios moradores) do restante da vila.
Após o que parece ser um acidente que resultou na morte de quase todos da família, os sobreviventes acabaram sendo alvo da hostilidade de seus vizinhos do vilarejo.
Em alguns momentos eu me questionei se todos os personagens eram reais e o que realmente aconteceu no fatídico dia e o simbolismo por trás das ações das personagens.
Um livro muito intrigante que me fez questionar muito ao longo da leitura.
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