Baratas

Baratas Scholastique Mukasonga




Resenhas - Baratas


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mihmmoraes 21/04/2024

Um nó na garganta
Se você já assistiu Hotel Ruanda vai ter uma ideia do relato deste livro, que te faz questionar, sentir raiva, medo, chorar com tamanha covardia com que esse povo foi tratado.
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Eduarda 03/03/2024

"Não me resta nada a não ser a lancinante recriminação de estar viva em meio a todos os meus mortos"
Só por essa frase já acho o livro digno de leitura.
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Bookster Pedro Pacifico 04/02/2024

Baratas, de Scholastique Mukasonga
“Baratas” é o termo pejorativo para se referir ao povo da etnia Tusti pelos Hutus, que são a maioria em Ruanda. A perseguição ao grupo minoritário era tão intensa que resultou em um massacre no ano de 1994, que vitimou brutalmente quase 1 milhão de pessoas em um período de apenas 100 dias. O Genocídio de Ruanda, como ficou conhecido, é um dos mais brutais acontecimentos da História recente.

A autora nasceu em Ruanda mas conseguiu fugir a tempo e sobreviver ao genocídio. No entanto, a maior parte da sua família não teve a mesma sorte e acabou se tornando mais um dentre tantos Tutsis mortos. E é justamente essas memórias de uma sobrevivente que encontramos em “Baratas”, um texto autobiográfico que alcança as mais antigas lembranças de Scholastique para nos criar um panorama pessoal sobre a escalada da perseguição ao seu povo.

O livro é, por si só, um ato extremamente corajoso, já que a autora precisa revisitar muitos acontecimentos relacionados à morte de sua família e ao medo constante que viveu em um grande período da sua vida. O principal objetivo era sobreviver, desde a sua infância, enquanto seus pais tentavam dar aos seus filhos uma vida o mais normal possível em um ambiente de total insegurança e sem poder chamar a atenção. Algo impossível, que termina na fuga da autora de sua própria terra.

É o meu terceiro livro de Scholastique e fico impressionado com a capacidade da autora de impactar o leitor. A leitura é difícil, com passagens que incomodam por revelarem o grau de violência enfrentado pelos Tutsis. Na minha opinião, é necessário conhecer mais sobre esse acontecimento histórico tão triste e recente, mas que ainda é pouco conhecido por nós. Fica até difícil acreditar que de trata de uma história real. A sensação de revolta é inevitável.

Nota 9/10

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nay.gba 04/02/2024minha estante
Fui ontem na sua palavra, tava cheia a sala, mas te ouvi um pouquinho encostada na lateral. Parabéns! ??




Jubs 27/01/2024

Uma leitura dolorosa de uma sobrevivente do regime que culminou no genocídio de Ruanda. É uma leitura difícil e que incomoda, uma vez que sabemos qual será o final.
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Dri 15/01/2024

A humanidade sempre muito eficiente em produzir massacres
Faz um tempo que queria vir indicar a Scholastique, mas queria ter alguma coisa pra dizer. E eu não tenho. Queria dizer que precisamos conhecer o passado para não repetir os mesmos erros... Mas eu não acredito mais nisso. Quando terminei Baratas, fiquei me perguntando como pudemos deixar que isso acontecesse em 1994!!! Eu já tinha 5 anos quando mais de 800 mil pessoas foram assassinadas brutalmente. Não está num passado distante. Foi ontem!! Mas a verdade é que a humanidade é muito boa em praticar massacres. Fizemos isso durante a escravização, repetimos no Holocausto, em Ruanda e estamos fazendo exatamente o mesmo com o povo palestino HOJE! Então eu estou indicando Baratas, mas não espero que você aprenda nada com isso. Só leia.
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myhtuck 11/12/2023

Baratas
"Bertrand Russell estava absolutamente só quando denunciou o massacre mais horrível e mais sistemático desde o extermínio dos judeus pelos nazistas."

Desafio Bookster 2023
Nota: 4/5
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Romulo 03/12/2023

Excelente
Que leitura? excepcional livro contando uma história muito triste. O genocídio ocorrido é assombroso e a forma como a autora o descreve é brilhante!
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Bruna 28/11/2023

Aqui não vou opinar a respeito da história em si, isso seria de certa forma ridículo. Ser parte do genocídio em Ruanda é impensável para nós, que aqui estamos no conforto de nossas casas, com alimentação, conforto e principalmente segurança. Só nos resta refletir sobre até onde o ser humano é capaz de ir pelo poder. Sobre a escrita em si, não é meu estilo de leitura. Me incomoda muito os pensamentos cortados e lançados no texto sem uma continuação e finalização, mas tenho entendimento que essa é uma impressão puramente pessoal.
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Camila.Felippio 14/11/2023

Relato de morte
Q história triste, de violência, de desamparo. Como imaginar q esse tipo de discriminação e brutalidade algum dia pode ter acontecido. Mas, infelizmente não foi imaginado, mas tudo vivido. Está história eh um soco no estômago.
dudaemg 14/11/2023minha estante
e o pior é a gente ver que isso não teve praticamente nenhuma veiculação na mídia né, eu inclusive só fiquei sabendo desse genocídio através desse mesmo livro quando ele era a leitura do clube que eu participava




Robson68 06/11/2023

Pesado e necessário
Em tempos de evidentes genocídios, ler um livro sobre o forte e cruel genocídio acontecido em Ruanda, começando na década de 70 até o ano de 1994, me faz ter a certeza que a humanidade falhou em vários aspectos. A forma como autora traz as crueldades cometidas aos tutsis pelos hutus, jamais serão esquecidas por mim.
Inclusive não consegui ler esse livro com a velocidade que gostaria, justamente pela dor que cada página representa, sobretudo por ser a história de vida da autora. Definitivamente, a história sempre precisa ser contada e recontada, na falha tentativa de que não se repita.
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Denise.Mineiro 02/11/2023

Livro forte!!!! Impossível pra mim ler e não me revoltar, entristecer, questionar, não entender o genocídio ocorrido em Ruanda em 1994? como indivíduos supostamente normais se transformaram em assassinos? Como aceitar e entender que amigos, vizinhos, colegas de escola e de trabalho decidem exterminar crianças, mulheres e homens Tutsis? que ódio é esse que motivou o assassinato de 800.000 mil pessoas? como entender e aceitar esse ódio por outros seres humanos? Baratas nos faz lembrar o longo e doloroso processo de extermínio de um povo que vai desde as pequenas humilhações cotidianas e se extende ao medo e a política segregacionista de erradicação desta população. Quanta dor? quanto sofrimento? muito difícil digerir esse fato e em tempos tão próximos?

Nota 10,0
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Liliana 29/10/2023

Baratas significa aqueles que devem ser exterminados...
Livro muito forte, triste, cru. Chega a ser surreal acreditar que os Ruandenses Tutsis sofreram miseravelmente por décadas por causa de sua etnia e, no final, sofreram um dos maiores genocídios do mundo com morte de 800 mil pessoas em 100 dias. Ruandenses mortos por Ruandenses Hutus. Muito triste essa história. Haja estômago para ler cada capítulo.
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Felipe 28/10/2023

Essa autobiografia é pra quem tem estômago, tá?

Mukasonga descreve aqui, os anos de sua infância em Ruanda, e como foi germinando a semente do que viria a ser uma das maiorias atrocidades ocorridas na humanidade, que foi o genocídio de Ruanda.

Ela descreve como os ânimos já estavam exaltados e a animosidade era crescente dos hutus para com os tutsis. Com eventos de ataques acontecendo de tempos em tempos, culminando com o massacre da década de 90, negligenciado pela chamada "comunidade internacional", tendo a retirada de tropas da ONU e estrangeiros como o simbolismo do abandono por parte desses atores, que estavam mais preocupados com outras questões internacionais da época, como a Guerra da Bósnia, por exemplo.
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