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Resenhas - O Mito Da Beleza
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Mariana Dal Chico
24/01/2019
“O Mito da Beleza”de Naomi Wolf foi o livro escolhido para discussão no @leiamulheresjundiai para o mês de janeiro/19.
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Considerado um dos clássicos da terceira onda feminista, a jornalista aborda o culto à beleza e juventude feminina como mecanismo de controle social e político.
O livro escrito em 1991, nessa nova edição e 2018 publicada pela @editorarosadostempos há uma apresentação feita pela autora em 2015, onde ela comenta brevemente sobre a importância das redes sociais na luta para derrubar a barreira entre consumidor e produtor de mídia, com diferentes modelos de estilos.
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Essa é uma daquelas leituras que dão um choque de realidade com a quantidade de dados alarmantes apresentados, faz com que você reflita sobre todas as suas escolhas e olhe o consumismo com outros olhos.
No capítulo “Trabalho” consegui relacionar alguns fatos que foram melhores desenvolvidos no livro “Calibã e a Bruxa”.
No geral, gostei muito da leitura, mas tenho algumas ressalvas.
Durante a leitura é preciso ter em mente que grande parte do que a autora expõe de dados são referentes às décadas de 70 - 80 no máximo início de 90, logo muitas informações estão desatualizadas para nossa época.
Um ponto que incomoda é que as mulheres são tratadas de forma generalizada como americanas ou britânicas brancas de classe média.
Mas o que mais me deixou desconfortável é usar um comparativo entre anorexia com holocausto/campo de concentração. Eu entendo os problemas sociais e psicológicos que envolvem a anorexia, mas não concordo com a comparação igualitária com campos de concentração.
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É uma leitura feminista importante, que abre sua mente e convida a fazer uma diferenciação sobre o que você realmente quer e o que lhe é imposto com propagandas psicologicamente agressivas e uma cultura que não tem nenhuma relação com quem você é.
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“A beleza ideal é ideal porque não existe. A ação se situa no espaço entre desejo e a satisfação. As mulheres só são belezas perfeitas a alguma distância. Numa cultura de consumo, esse espaço é lucrativo.” p. 256
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Instagram @maridalchico
site: https://www.instagram.com/p/Bs8I9oKA22n/
24/01/2019“O Mito da Beleza”de Naomi Wolf foi o livro escolhido para discussão no @leiamulheresjundiai para o mês de janeiro/19.
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Considerado um dos clássicos da terceira onda feminista, a jornalista aborda o culto à beleza e juventude feminina como mecanismo de controle social e político.
O livro escrito em 1991, nessa nova edição e 2018 publicada pela @editorarosadostempos há uma apresentação feita pela autora em 2015, onde ela comenta brevemente sobre a importância das redes sociais na luta para derrubar a barreira entre consumidor e produtor de mídia, com diferentes modelos de estilos.
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Essa é uma daquelas leituras que dão um choque de realidade com a quantidade de dados alarmantes apresentados, faz com que você reflita sobre todas as suas escolhas e olhe o consumismo com outros olhos.
No capítulo “Trabalho” consegui relacionar alguns fatos que foram melhores desenvolvidos no livro “Calibã e a Bruxa”.
No geral, gostei muito da leitura, mas tenho algumas ressalvas.
Durante a leitura é preciso ter em mente que grande parte do que a autora expõe de dados são referentes às décadas de 70 - 80 no máximo início de 90, logo muitas informações estão desatualizadas para nossa época.
Um ponto que incomoda é que as mulheres são tratadas de forma generalizada como americanas ou britânicas brancas de classe média.
Mas o que mais me deixou desconfortável é usar um comparativo entre anorexia com holocausto/campo de concentração. Eu entendo os problemas sociais e psicológicos que envolvem a anorexia, mas não concordo com a comparação igualitária com campos de concentração.
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É uma leitura feminista importante, que abre sua mente e convida a fazer uma diferenciação sobre o que você realmente quer e o que lhe é imposto com propagandas psicologicamente agressivas e uma cultura que não tem nenhuma relação com quem você é.
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“A beleza ideal é ideal porque não existe. A ação se situa no espaço entre desejo e a satisfação. As mulheres só são belezas perfeitas a alguma distância. Numa cultura de consumo, esse espaço é lucrativo.” p. 256
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