Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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resenhasdajulia 14/06/2021

Me fez refletir.
Os irmãos Gold, Daniel, Simon, Klara e Varya ficam sabendo que tem uma vidente na cidade que prevê o dia em que a pessoa irá morrer. Então, eles decidem ir até lá para descobrir. E é a partir daí que a história se desenrola.

Eu gostei do livro, mas acho que não li em um bom momento. Talvez eu releia, para ver se tenho uma experiência diferente.
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Nati Morgan 26/05/2020

"...as histórias tinham o poder de mudar coisas: o passado e o futuro, até o presente."
.
"...ela sabe que sua fé é um truque mágico, que rituais tem poder, que pensamentos podem mudar resultados ou afastar infortúnios..."
.
Não pensei que fosse gostar tanto desse livro como gostei.
Esse livro é daqueles que te faz refletir sobre a vida, sobre as crenças e sobre a fé.
Tudo o que fazemos está interligado por uma crença que carregamos, seja pelos pequenos hábitos ou até mesmo ações que podem mudar toda uma vida (escolhas de faculdade, relacionamentos, amizades, querer ter ou não filhos etc).
O questionamento que fiquei após ler este livro foi o porque eu acredito no que acredito, porque eu me permiti acreditar nas coisas que me foram ditas.
Se tudo na nossa vida vem a partir de uma crença, porque afinal não posso acreditar no que eu quiser, mesmo que seja algo fora do padrão e sem sentido?
Enfim, posso ficar divagando, filosofando e não chegarei a uma conclusão definitiva desta obra. Este livro me tocou, principalmente na última parte que foi direcionada a vida de uma das irmãs Gold.
Livro rápido e fácil de ser lido. Talvez eu o favorite.
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 20/04/2023

Os Imortalistas, por Chloe Benjamin
Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida?

"Os Imortalistas" aborda a morte, como sendo a provável e maior inquietação dos seres humanos, pois como seria se cada um de nós soubéssemos a data da morte. Como seria e como viveríamos nossas vidas?

Há quem se atreve a desbravar o desconhecido e há ainda os que se entregariam para a descrença dessa possível profecia e não se deixaria abalar, afinal, a morte é ainda nosso grande, senão maior, calcanhar de Aquiles, afinal, ela chega sem avisos, não tem critérios determinados e pode levar qualquer um a qualquer momento. Inclusive a quem está lendo isso agora. Assim é a morte.

"Os Imortalistas" aborda a vida de quatro irmãos da família Gold, cuja data de falecimento foi apontada por uma misteriosa vidente quando ainda crianças que teriam uma vida longa pela frente. E tudo mudou na vida de casa um deles. Eles acreditando ou não na mulher que se diz vidente, o futuro de cada um dos quatro irmãos vai se moldar exatamente como ela previu. E ambos aprovai taram suas vidas a sua maneira da melhor forma que lhes convém.

Inegavelmente, Chloe Benjamin, autora de "Os Imortalistas", nos apresentou a vida de Simon, o caçula, gay portador do vírus HIV que busca o verdadeiro significa do amor nos 1980 em São Francisco, Klara, uma ilusionista em Las Vegas, Daniel o médico do exército após os atentados de 11 de setembro, e Várya, amante dos livros cujo passado é repleto de conflitos e segredos ocultos, além de ter o TOC como seu companheiro para toda vida.

Com o propósito de viver intensamente suas vidas, os quatro irmãos construíram suas trajetórias influenciados por aquela previsão e a forma que a obra é conduzida, nos leva a pensar em como vivemos nossos ciclos de vidas ao lado de quem amamos, sem muito questionar como será a partida dos nossos familiares. Daqueles que vivem conosco e nos vemos, ou nem sempre, todos os dias.

Por fim, "Os Imortalistas" é um livro sobre relações familiares que se entende às nossas vidas e quão similaridade fazemos como nossos círculos familiares. Uma obra que trata da beleza que a vida nos proporciona e da importância em viver todos os dias como se fosse o último.

Da maneira que a família Gold mantém suas vidas, seus dramas, tremores e realizações, assim fazemos da nossa vida o melhor que ela pode nos proporcionar: viver intensamente mergulhando nas transformações que impactaram a sociedade e a vida de cada um de nós, mesmo que o nos leva ao individualismo e – cada vez mais – para o universo virtual e a falta de apoio, contato, afeto e abraço. Viver é não deixar de fazer nada para amanhã. Viva o hoje. Viva o agora!


Resenha completa no blog Irmãos Livreiros

site: irmaoslivreiros.com.br/os-imortalistas
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Marcos.Detanico 14/08/2021

As vicissitudes da vida e a banalidade da mortalidade
Livro muito bom, a proposta é excelente, mas o desenvolvimento deixa a desejar, porém é uma leitura satisfatória e reflexiva, mas não gostei muito do desfecho, ficou banal o que não estraga a experiência, mas deixa um sentimento que ficou faltando algo.

Os Imortalistas narra a vida de quatro irmãos: Simon, Klara, Daniel e Varya, os irmãos Gold, movidos pela curiosidade ainda ciranças, vão atrás de uma vidente para saber o dia de suas mortes. Apavorados com as respostas, eles tentam viver suas vidas alheios a essas informações cruéis. Entretanto, com o passar dos anos, é impossível não questionar se a cigana estava certa.

Como toda família, os irmãos se separam para seguirem com suas vidas da forma que lhes convém, tentando reescrever um destino enquanto vivem seus dias. Chloe Benjamin descreve os diferentes cenários e contextos históricos das cidades que viraram paradeiro dos irmãos. Simon é protagonista da San Francisco dos anos 70, palco da violência para com homossexuais em uma época que a AIDS começa a aterrorizar o mundo. Klara recria a fantasia dos grandes mágicos do século XX e de uma Las Vegas em ascensão. Daniel é um médico militar que precisa aprender a viver em um mundo depois do 11 de setembro. E Varya encarna a eterna busca pela longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte eminente.

A morte provavelmente é a maior inquietação dos seres humanos. Obviamente por ser o ponto final de tudo, mas também por ser desconhecida. Ela chega sem avisos, não tem critérios bem definidos e pode levar qualquer um a qualquer segundo. Independentemente do quão tranquilo ou desapegado alguém seja, certamente já teve aqueles momentos íntimos em que se pegou pensando nessa finitude, o imponderável que em um piscar de olhos muda perspectivas, abre lacunas, traz dor e vazio. O antigo ditado sentenciava que para tudo se encontra um jeito, menos para a morte

Os Imortalistas é uma perfeita metáfora da vida e de sua finitude. É um retrato das consequências de nossas escolhas, do apego humano ao passado e da fixação doentia para com um futuro incerto. Uma leitura que me marcou de um jeito intenso e que com certeza ficará na minha mente por um bom tempo
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Mylla 31/07/2020

Ao descobrir suas datas de morte, quatro irmãos vão tomar rumos diferentes para suas vidas. E vamos acompanhar como cada lidou com essa informação recebida ainda tão novos.
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Laura Brand 16/07/2018

Nostalgia Cinza
Uma das sensações mais gostosas que se pode experimentar como leitora é se surpreender positivamente com um livro. Os Imortalistas chegou em minhas mãos com uma capa linda e uma sinopse intrigante, mas foi a escrita de Chloe Benjamin e seus personagens cativantes que fizeram com que o livro me marcasse tanto. Uma história repleta de reflexões sutis, mas poderosas.
Os Imortalistas narra a vida de quatro irmãos: Simon, Klara, Daniel e Varya. Quando jovens, os irmãos Gold, movidos pela curiosidade típica de crianças, vão atrás de uma vidente para saber o dia de suas mortes. Apavorados com as respostas, eles tentam viver suas vidas alheios a essas informações cruéis. Entretanto, com o passar dos anos, é impossível não questionar se a cigana estava certa.

É um livro que, tirando o fato de que eles sabem o dia de sua morte, não tem nada demais. Teoricamente. O livro conta brevemente a vida de quatro irmãos, suas escolhas, seis sucessos e fracassos, sem nada milagroso, sem nenhuma característica ficcional aparente. Mas é justamente essa banalidade que torna o livro tão poderoso. Acrescenta-se o detalhe da morte eminente e a visão do próprio leitor é alterada de forma irreversível.

A todo momento se espera que os personagens morram já que nem todos revelaram o a data de sua morte, o que faz com que queiramos aproveitar os momentos pelos protagonistas, faz com que nós mesmos tenhamos uma visão diferente da vida. Uma visão que dá valor, que reflete, que busca entender de fato. Esses quatro irmãos sabem o dia de sua morte e toda a narrativa é contada tomando a partir das escolhas de vida feitas por eles com base nessa informação.
Como toda família, os irmãos se separam para seguirem com suas vidas da forma que lhes convém, tentando reescrever um destino enquanto vivem seus dias. Chloe Benjamin descreve com maestria os diferentes cenários e contextos históricos das cidades que viraram paradeiro dos irmãos. Simon é protagonista da San Francisco dos anos 70, palco do movimento gay e da violência para com homossexuais em uma época que a AIDS começa a aterrorizar o mundo. Klara recria a fantasia dos grandes mágicos do século XX e de uma Las Vegas em ascensão. Daniel é um médico militar que precisa aprender a viver em um mundo depois do 11 de setembro. E Varya encarna a eterna busca pela longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte eminente.

O livro é dividido em quatro partes, cada uma dedicada a um dos irmãos e sua vida a partir do momento em que foram informados da suposta data de sua morte. Apesar do foco de cada um dessas partes ser os irmãos, Chloe consegue fazer com que os cenários e contexto histórico se tornem tão protagonistas quanto os próprios personagens, principalmente as primeiras duas partes. Somos levados à San Francisco em plenas décadas de 70 e 80 e podemos quase sentir o gosto dos shows de mágica que tomavam conta de parte dos Estados Unidos.
Chloe mergulha na mente de seus personagens de tal forma que às vezes é difícil se lembrar de que Os Imortalistas é uma ficção e não uma biografia. A profundidade impressionante dos conflitos individuais de cada personagens, aliada à ambientação muito bem descrita tornam Os Imortalistas uma adaptação da vida real. É um livro que promove reflexões sutis, mas poderosas em cada página. A todo instante eu me pegava pensando sobre determinados pensamentos, me colocando no lugar dos personagens e de seus dilemas. É um livro humano, mesmo que às vezes pareça bem surreal.
A edição da HarperCollins está maravilhosa. A capa dura deu um toque a mais para uma imagem que já chama a atenção logo de cara, com certeza sendo um dos livros mais lindos da minha estante. Além disso, o espaçamento me agradou, fazendo com que a leitura corresse tranquilamente.

Além da escrita descritiva e talentosa de Chloe Benjamin, Os Imortalistas me marcou profundamente com seus conflitos familiares e reflexões distintas. É um livro sobre entender o peso das escolhas ao saber exatamente o dia de sua morte. É um livro sobre a vida da forma mais sútil e poderosa possível. Que vamos morrer, todos sabemos, mas entendemos isso de verdade? Então porque deixamos o tempo escorrer pelos dedos como se fosse infinito? E será que o destino é certo ou temos a capacidade de reescrevê-lo com nossas escolhas?

Os Imortalistas é uma perfeita metáfora da vida e de sua finitude. É um retrato das consequências de nossas escolhas, do apego humano ao passado e da fixação doentia para com um futuro incerto. Uma leitura que me marcou de um jeito intenso e que com certeza ficará na minha mente por um bom tempo.


site: https://goo.gl/5ogVuJ
isabellamolkoli 22/11/2018minha estante
Perfeito.




Carine Campos 03/12/2021

E se você soubesse a data da sua morte?
Essa é a premissa desse livro: 4 irmãos que descobrem, através de uma médium, a data em que vão morrer e acreditam nisso de verdade, já que queriam tanto ter uma vida diferente e precisavam de algo que os impulsionassem a viver. E o que é mais impulsionador que a consciência de que um dia você vai morrer, e que você já sabe essa data?

É um romance (também achei meio de mistério) que fala, sobretudo, de luto. Das perdas nas vidas desses irmãos e da dificuldade de lidar com a finitude das coisas. No geral, não tem uma escrita filosófica, então a autora fala de coisas profundas, mas de maneira corriqueira, sem se aprofundar muito (algo que eu senti falta que ela fizesse). Ainda assim eu sou grata por essa obra ter cruzado o meu caminho.

"Ela havia perdido partes de si mesma quando perdeu seus irmãos. Era como observar a energia ir se apagando aos poucos pelo bairro: certas partes ficavam escuras, depois outras. Certas formas de bravura - bravura emocional - e desejo. O custo da solidão é alto, ela sabe, mas o custo da perda é maior."

"Ninguém escolhe a vida. Eu com certeza não escolhi... O que acontece é isso: você faz escolhas, então elas fazem escolhas. Suas escolhas fazem escolhas. Você termina a faculdade... meu Deus, você termina o colégio... Isso é uma forma de empurrar a sorte a seu favor. O que você está fazendo agora... Não sei o que vai acontecer com você... Nem você sabe."

Deixo aqui algumas das principais perguntas que me fiz ao longo dessa história:

Saber a data da sua morte te faria viver a vida de forma diferente?

Morrendo mais cedo ou mais tarde... Como aproveitar esse tempo (que, justamente, é indefinido)?

@livrarine
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Rodrigo Digão 29/06/2020

Até que ponto você sabendo a data de sua morte influenciaria seu modo de viver, você viveria entorno da previsão, suas decisões seriam baseadas pela visão, tudo isso e mais um pouco encontramos nesta obra, são quatros irmãos que visitam uma vidente e cada um lida de forma bem particular. Cheio de conflitos internos, moral, éticos dentre outros. Uma leitura ok.
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Tha 13/07/2021

Confesso que me decepcionei um pouco com o livro, achei que era uma história mais fantástica e o livro se desenvolveu por outro caminho. Mas, ainda assim gostei do objetivo da autora de nos fazer refletir sobre o que faríamos se soubéssemos a data da nossa morte.
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08/01/2021

Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida?
Os imortalistas, de Chloe Benjamin, publicado pela Editora HaperCollins Brasil tem uma das capas mais lindas que eu já vi e fala sobre a morte, algo que pode parecer sombrio, mas que é apresentado com certa leveza.

A narrativa nos leva ao Lower East Side, em Nova York, no ano 1969. Os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística capaz de dizer a qualquer pessoa qual será a data de sua morte. Movidos pela curiosidade, os quatro irmãos Gold, ainda crianças, a procuram secretamente e escutam suas profecias. Dessa forma, o livro seguirá Simon, Klara, Daniel e Varya nas próximas décadas, cada qual seguindo seu caminho e cada um, volta e meia, se recorda da tal data. Simon, o caçula, sai de casa procurando por amor na São Francisco dos anos 80; Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas; Daniel luta para se manter seguro sendo um médico do exército e Varya, a mais velha, se dedica em pesquisas sobre longevidade. Será que as profecias vão se cumprir? Como os quatro irmãos viverão sabendo o dia de suas mortes?

Narrado em terceira pessoa e dividido em quatro partes (cada parte conta a história de vida e morte de cada irmão), os imortalistas foi um dos livros que mais demorei para finalizar. Foi um total de 13 dias e isso me incomodou um pouco. Achei a narrativa arrastada e cansativa em algumas partes e nestes momentos eu senti certa dificuldade em me conectar com alguns personagens. Talvez por não estar em primeira pessoa, o que para mim apresentaria uma conexão melhor, eu não via a hora de acabar e iniciar uma nova leitura. Entretanto, o questionamento que este livro trás é muito importante: a autora nos faz refletir sobre a complexidade das relações humanas e uma das questões que mais assombram e interessam o ser humano: a morte.

Até que ponto vale a pena lutarmos por uma vida eterna se nos privamos de vivê-la? A morte é a única certeza que temos na vida, mas porque temos tanto medo dela? A Chloe fez um ótimo trabalho quando descreveu de uma forma única como cada irmão decidiu viver a vida e encerra-lá. Cada parte deste livro trouxe discussões por vezes esquecidas, mas necessárias, como por exemplo, a fé em Deus, a vida após a morte e problemas psicológicos sérios.

A autora finaliza o livro com uma mensagem bem otimista. A vida precisa ser vivida, aproveitada com equilíbrio e a dose certa de controle. A única questão que fica após a leitura é: os irmãos Gold morreram no dia previsto pela vidente porque era o destino de cada um ou a previsão os levou a isso? Será que se eles nunca tivessem ouvido suas datas teriam vivido de formas diferentes? Encerro dizendo que vale a pena a leitura.
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Larissa 26/07/2022

O livro é dividido em 5 partes; a primeira é a apresentação dos 4 irmãos e sobre o dia em que eles encontram com a vidente e ela diz o dia da morte de cada um. As outras partes nos mostra a vida de cada um deles até o dia da sua morte.
As duas primeiras partes foram as minhas preferidas. Já logo de cara me emocionei com as motivações e sonhos do Simon e Klara, acho que a forma como foi mostrado a vida deles pra mim foi mais incrível.
A terceira parte que era do Daniel, foi boa mas foi completamente normal, tipo assim "ata, legal, próximo".
Agora a última parte que foi a da Varya eu estava em piloto automático, não via a hora de terminar logo, achei muitoooo chata.
Desde o começo na parte do Simon eu já não do Daniel e da Varya, então quando chegou a parte deles eu já tinha minha opinião formada e não mudou conforme lia a vida deles.
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Cintia 10/06/2023

Leitura arrastada
A ideia inicial do livro tinha tudo para dar certo, trazer a história de uma vidente que prevê a data da morte de 4 irmãos, e como eles viverão suas vidas depois de saber. Gostei da história do Simon mas depois foi só decepção, o final não era para ser sobre a Ruby, ficou tudo sem o menor sentido.
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Maisa @porqueleio 08/04/2022

Como viver, sabendo quando a morte vai chegar?
Simon, Klara, Daniel e Varya são irmãos. Crianças curiosas, ouvem falar de uma vidente que dizem apontar o suposto dia de sua morte, e eles resolvem procurá-la. Parecia uma brincadeira sem maiores consequências, mas acabam ficando com assustados com as respostas.

A partir desse momento, tentam viver a vida, de certa forma fingindo que não levam com seriedade a previsão, mas ao mesmo tempo, essa data vai moldar os caminhos e as escolhas dos irmãos Gold.

Confesso que comprei esse livro por me encantar com a capa – uma edição caprichada em capa dura, e com o toque de magia que parecia envolver a vidente. Mas, não é só uma carinha bonita...

Os capítulos vão se alternando entre os quatro irmãos, trazendo suas escolhas, sucessos e fracassos. Sabemos a data da morte de três deles, e isso por si só já nos aproxima dos personagens. Porque a reflexão vai passar inexoravelmente sobre o impacto que saber a data de sua morte – mesmo sem acreditar, pode acabar ditando os caminhos escolhidos. O que esses irmãos teriam sido, se não soubessem? Eles se moveram em uma direção, por conta de acreditar? Ou de não acreditar?

Além disso, o panorama histórico é fantástico. Simon é o irmão caçula, que resolve sair debaixo das asas da mão direto para a San Francisco dos anos 70, palco do movimento gay e da violência para com homossexuais em uma época que a AIDS começa a aterrorizar o mundo – foi assustador revisitar esse momento. Klara recria a fantasia dos grandes mágicos do século XX e de uma Las Vegas em ascensão, e vive o luto de uma forma bem dolorosa. Já Daniel é um médico militar, vivendo em um mundo depois do 11 de setembro, descrente das previsões, e que se afasta da família. E Varya é uma cientista que trabalha com a eterna busca pela longevidade em uma sociedade que não sabe lidar com a morte eminente.

Com uma escrita fluida, é um livro sobre família, vida e escolhas. Sobre escolher viver a vida que temos, e buscar mudar o que queremos ter.

site: https://www.instagram.com/p/CcGiU6Rurv5/
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Renata.Fagundes 01/07/2021

Amei a premissa mas esperava muito mais
A sinopse do livro me chamou muita atenção, assim como o nome e capa. Mas achei a escrita muito picotada e a história muito superficial.
A autora aborda temas muito interessantes, mas por serem muitos ela acaba não desenvolvendo nem aprofundando em nenhum.
A construção dos personagens, apesar de abordar pautas interessantes, não foram bem evoluídos.
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Lívia Gomes 12/01/2021

Resenha "Os Imortalistas" - Chloe Benjamin
Hoje quero falar um pouco sobre esse que foi meu primeiro livro lido em 2021.
Tudo nesse livro me chamou atenção desde o primeiro momento em que coloquei meus olhos nele. Desde a capa até a sinopse com ares de mistério. Quando comecei a leitura fiquei hipnotizada pela premissa da história. De fato os primeiros capítulos me arrebataram. A forma da autora contar a história me trouxe uma lembrança dos traços narrativos de mestres como Stephen King, por exemplo. Mas o encanto infelizmente não durou muito.
A parte central do livro foca em narrar detalhes da vida de cada um dos personagens de maneira individual. Porém eu achei cansativo e arrastado na maior parte do tempo e, principalmente, previsível. A sensação é de que muitas coisas poderiam ser "enxugadas" da narrativa e simplesmente não fariam falta. Por muitas vezes durante a leitura eu me perguntei qual era o propósito dessa história e só fui entender realmente e voltar a ficar interessada, durante os últimos 10% do livro.
Os personagens também são bem rasos e não consegui me conectar realmente com nenhum deles, então eu pouco me importei pra quem vivia ou pra quem morria porque realmente não consegui sentir aquele carisma que faz a gente vibrar e torcer pra que tudo dê certo no final.
Não vou dizer que não recomendaria a leitura porque sou super a favor de que cada um leia e tire suas próprias conclusões sobre a obra, independente do que outras pessoas digam. E o que não funcionou para mim pode muito bem funcionar para você. Então se a sinopse despertou seu interesse acho que é sim válida a leitura.
Para mim não foi um total desperdício. Não foi aquele livro que mudou minha vida mas também não foi um desastre total.
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