Resenhas - Deathcaster

Lanny 07/01/2022

Quero um dragão pra chamar de meu
E depois das revelações do livro 3, você acha que já sabe tudo. Aí vem uma nova leva de revelações sobre os culpados reais de tudo que aconteceu desde o primeiro capítulo de Flamecaster.

Embora eu tenha amado a leitura e toda a intricada evolução da história, com os personagens viajando bem longe e todos os desencontros no meio do caminho, não foi cinco estrelas (e eu poderia considerar mais como 4, mas a euforia de ter terminado agora me fez acrescentar mais meia estrela) porque algumas coisas ficaram sem explicação. (Ou eu não entendi o texto em inglês)

Quem são os marcados? Pq são do jeito que são e porque alguém quis impedir que Celestine fosse a frente com uma tradição de família? Talvez eu volte no capítulo que explica isso e leia com mais calma.

Se Jenna foi jogada no fogo como manda o ritual por que ela não se queimou? Sei que ela é resistente às chamas, mas se fazia parte do ritual de outras épocas, deveria afeta-la.

Raisa e Amon ficaram juntos depois de tudo???? Cara, eu tinha essa teoria que os dois iam finalmente ter aquele romance lá do início da primeira série, não sei se teve ou não pq não se falou que sim nem que não.

Então, essas coisas ficaram em suspenso e não fechou direitinho como eu queria.

Mas fora isso, os casais se deram bem. O reencontro de Ash e Lyss foi emocionante. Os animais todos estão vivos e os vilões pagaram pelo que fizeram. Então tá tudo bem

Lauraa Machado 07/06/2019

Complexo, inteligente e emocionante
Você já se apaixonou por uma série e um universo de livros e ficou com medo de que o último livro estragasse tudo? Já ficou adiando a leitura para caso não fosse tão bom assim? Já teve medo de criar expectativas demais e se decepcionar depois? Eu já. Mas nunca com essa autora.

Para falar a verdade, adiei a leitura desse e do penúltimo livro da série, mas só porque sabia que seriam os últimos e eu teria que encarar que tinha acabado. E está sendo bem estranho mesmo pensar que eu provavelmente só poderei voltar aos sete reinos se quiser reler as duas séries (claro que vou). Cinda Chima criou um mundo tão rico em detalhes e tão coerente, que eu nem questionaria se alguém me dissesse que existe de verdade. Eu poderia terminar minha resenha logo depois de dizer que essa é uma das melhores séries de fantasia que já li.

Mas ainda tem muita coisa que preciso dizer.

A escrita da autora não tem nada de rebuscada ou que tenta impressionar. Muitas vezes, ela vai direto ao ponto e é bastante competente. Confesso que às vezes sinto falta de uma descrição das expressões faciais e das sensações dos personagens entre falas e acontecimentos, mas não chega a atrapalhar a história. E isso é o mais perto de crítica que vou chegar a fazer.

Quem já leu os outros três livros sabe bem o quanto a história dessa série é complexa. Tem vários pontos de vista de personagens em posições e situações tão diferentes, que é bem estranho quando eles se encontram. Parece ser um choque de mundos. Além do mais, tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, tanta intriga política da realeza, tanto exército atacando cidades, pessoas tomando tronos, matando reis, traindo aliados, guardando segredos e história voltando na linha do tempo, que talvez algumas pessoas fiquem perdidas. Eu, em compensação, fiquei foi louca. Louca de impressionada, de abismada, de apaixonada.

Esse realmente é o enredo mais complexo que já li, e fiquei bem satisfeita de ver que a autora não se perdeu e nem caiu na moda atual de sempre ir fazendo mais e mais a ponto de chegar em um clímax forçado e que parece ter saído de uma novela. Talvez isso incomode alguns leitores, mas eu acho ótimo. A emoção do livro está nele desde o começo, não só no clímax, mas isso não significa que a história não chega a um ponto crítico também. Eu realmente não mudaria nada aqui.

Mentira. Mudaria sim. Queria mais páginas. Não havia a menor necessidade de terminar o livro com menos de 700 páginas. Eu super leria mais umas cinquenta de nada acontecendo, só os reinos se ajeitando. Juro que leria mais cem páginas de reencontros e personagens felizes, porque são personagens tão queridos para mim, que nem me lembro de uma época em que não os conhecia.

Aliás, obrigada pelos dragões, Cinda! Meu deus, obrigada pelos dragões! Agora eu quero um para mim. Quer dizer, para ser meu companheiro. Dragões não são animais de estimação.

Uma coisa que realmente me pegou desprevenida foi o quanto o Destin Karn se tornou importante para mim. No livro um, eu ainda não o tinha entendido muito bem. No dois, ele mal apareceu. No terceiro, eu comecei a gostar muito dele, principalmente por todo seu romance com um certo pirata. Mas foi nesse que ele virou meu grande favorito, seguido bem de perto pela Lyss. Sua personalidade verdadeiramente direta, implacável, impiedosa e determinada me conquistou de um jeito, que nem sei explicar. Meu amor por ele passou dos limites!

Mas todos os personagens são dignos de atenção. Cinda realmente não sabe escrever sobre personagens sem graça e daqueles que você esquece dois dias depois. Ainda bem.

É sempre triste chegar ao final de uma série, mesmo que isso signifique que ela está completa (e que já não há como estragá-la), mas é ainda mais quando é uma série dessas. Provavelmente vou passar o resto da vida relendo Sete Reinos e ela, além de sonhando com a possibilidade da autora de escrever mais uma no mesmo universo. Cassandra Clare faz isso. Você também pode, Cinda.

Valéria 20/11/2020

Deathcaster.
Iniciei esse livro achando que tinha muita coisa para ser resolvida em um único livro. E percebi que o ritmo da narrativa estava um pouco acelerado. Gostei das respostas e de como as tramas foram resolvidas apesar de considerar que algumas coisas se resolveram facilmente. O final foi satisfatório, mas vi muito pouco do depois, quando tudo se resolve. Senti falta disso.