O Morro do Suicídio

O Morro do Suicídio James Ellroy




Resenhas - O morro do suicídio


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Negres 01/12/2022

Com a panela de pressão prestes a explodir, os escrúpulos e o bom senso são postos de lado
Este é o terceiro e último livro da saga violenta do Detetive Lloyd Hopkins, mas antes de ler mais essa obra prima Noir de James Ellroy, seria bom ler antes seus dois livros que tratam da vida de Lloyd, que são: Sangue na Lua (1984) e Por Causa da Noite (1984).

A história gira em torno de uma gangue que pratica assalto a bancos de forma inusitada, ameaçando gerentes que possuem caso extra conjugais, e assim conseguem um acesso mais fácil ao cofre. O grande problema é que os assaltos se tornam cada vez mais violentos e a chefia de polícia, apesar de relutante terá que contar com a experiência das ruas de Lloyd.

Esta obra noir de James Ellroy tem um desfecho na questão psicológica, pessoal e emocional de Lloyd Hopkins, e este é mais um livro policial único no modo do James Ellroy, para os amantes de Noir então, a leitura se torna imperdível.

Boa Leitura!

Sinopse por Ricardo Maia - 01/12/2022 
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Carlos.Santos 28/11/2017

FINAL DE TRILOGIA
Antes de se consagrar de vez com a obra-prima Dália Negra, seu primeiro livro do Quarteto de Los Angeles, James Ellroy lançou três livros policiais, escritos e passados no início dos anos 80 e estrelado por um policial com QI de 170, todavia, como um bom personagem ellroyano, age por impulso, é atormentado e nada ortodoxo.

A trilogia do sargento Lloyd "Louco" Hopkins é um ótimo começo para quem quer mergulhar no universo policial concebido por Ellroy. Nesses três livros, o escritor ainda não exibia seu famoso estilo staccato, porém a agilidade da trama, os diálogos e adjetivos afiados e os personagens complexos já davam suas caras.

O Morro do Suicídio é o último romance da trilogia iniciada com Sangue na Lua e Por Causa da Noite, sendo o melhor - por pouca coisa - livro dos três. Aqui temos Lloyd Hopkins há beira de ser expulso da corporação, já que seu estilo investigativo - ou seja: arrombar lugares sem mandado, descer a mão em suspeitos, entre outras coisas - não é mais visto com bons olhos pelos seus superiores. Entretanto, alguém do alto escalão, de coração, digamos, mais mole, rebaixou o policial e o tirou da Homicídios e o passou para Roubos e Furtos. Em paralelo, temos a narrativa do criminoso recém saído da prisão chamado Duane Rice. Duane era um exímio ladrão de carros que investiu tudo que ganhou com seu "ofício" na carreira musical de sua namorada - que nunca emplacou. Depois que sai da cadeia, Rice tem a brilhante ideia de assaltar um banco, junto de dois bandidos mexicanos, para assim voltar com a amada e investir novamente em sua carreira musical. A trama é simples, entretanto muito bem conduzida e os personagens decentemente desenvolvidos. Cada capítulo é divido entre Lloyd e Duane, criando um jogo esperto, onde o leitor pode torcer tanto pelo policial quanto pelo bandido - já que a linha que os separa é ínfima. Também temos muita corrupção policial - tema recorrente nos romances de Ellroy - e uma interessante exploração do submundo de L.A dos anos oitenta.

Para os padrões de James Ellroy, a trilogia de Hopkins pode ser considerada uma obra menor, já que ele ainda não era um escritor amadurecido, criador de tantas obras-primas posteriores. Porém, no quesito literatura policial, esses três romances estão bem acima da média e são uma ótima pedida para qualquer amante do gênero.

Em tempo: esse era o último livro do James Ellroy, publicado no Brasil, que eu ainda não havia lido. Agora é esperar a boa vontade da editora Record em lançar em Perfídia, seu mais recente trabalho.
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Luiz Miranda 15/06/2016

O final me desagradou
Um bom livro, nada além disso. Curiosamente, o dono dos melhores momentos da trama não é o Sargento Hopkins, e sim o criminoso de nome Rice: personagem intrigante, obcecado pela ex-namorada e ladrão por acaso do destino. A história é sólida, mas não alcança grandes voos. O pecado do mestre James Ellroy é fazer com que Hopkins aja de maneira estupida, absurda, perto do fim. Afinal, ele tem ou não um QI de 170?
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Silvio 05/10/2010

Personagens fortes e trama ágil
James Ellroy é um escritor acima da média: personagens fortes e a trama ágil deixam a história fluir. Nesta história só o final destoa.
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