A Gaia Ciência

A Gaia Ciência Friedrich Nietzsche




Resenhas - A Gaia Ciência


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Vallejo 27/08/2010

ENROLADO DEMAIS
Livro enrolado demais.

É preciso muita boa vontade para pinçar citações interessantes. Possui uma poesia que, ainda que seja numa rima alemã, está por demais sem sentido.

É fruto de uma mente doentia, sofrendo e morrendo vítima da sífilis e que divaga, viajando num mundo irreal, escorregando nas palavras, sem lógica redacional. Talvez a sífilis tenha comprometido seus neurônios.

É possível encontrar alguns lampejos de inteligência e racionalidade filosófica, porém, quem aceitaria discutir frases de um residente de hospicio? assim também não dá para dar muito crédito a esse livro.

não vou nem trocar, para não desapontar outra pessoa. Será um bom peso para segurar a porta.
Guxta 02/01/2011minha estante
Concordo em alguns pontos, mas... acredito que as vezes é melhor discutir sobre o que um residente de hospício diz, ou um doente, que alguém sem problema algum. Nem tempo de pensar estamos tendo. Por mais que não faça sentido, em alguns momentos, é interessante ler e pensar sobre as observações de Nietzsche. É só não levar essas coisas para a sua vida.


Beppo 15/06/2011minha estante
O sr. Sanches é o mais miserável dos imbecis.


Vallejo 15/06/2011minha estante
Valeu mesmo... É isso aí... Grande Beppo, você demonstra bem o nível Nietzscheniano de pensar e discutir os assuntos. Aqui ão é uma arquibancada de estádio, aqui é um forum de leitores, onde a cultura e não a falta dela, devem prevalecer


Marco 29/06/2011minha estante
Desculpe-me senhor Sanches mas se você mesmo afirma que aqui a cultura deve prevalecer e não a falta dela. Não vejo então como há lugar para alguém que afirma: "É fruto de uma mente doentia, sofrendo e morrendo vítima da sífilis e que divaga, viajando num mundo irreal, escorregando nas palavras, sem lógica redacional. Talvez a sífilis tenha comprometido seus neurônios." realmente não vejo.




Biubinho 23/02/2010

Bobagem
eu agora sei como escreve o nome dele.
su fern@ndes 05/04/2010minha estante
hey...não é bobagem, não! demorei pra caramba pra chegar em NIETZSCHE... :)


Vallejo 27/08/2010minha estante
como é que dá 5 para uma bobagem?


RH 25/03/2011minha estante
como é que dá 5 para uma bobagem?²


Wanderley 06/03/2012minha estante
Continue lendo Best Sellers. Para Nietzsche falta-lhe muito caminho a percorrer.




Mariane 30/04/2010

livro bom, mas...
não é aquele que PRENDE do início ao fim, a não ser que o leitor seja muito interessado no assunto. É uma obra do tipo, que a pessoa tem que prestar muita atenção no que lê. Quando menos esperava, eu estava pensando em outras coisas e tinha de retomar a leitura do início do capítulo...
Eu não sou uma apreciadora de carteirinha da filosofia, deve ser por isso que não achei o livro tão interessante, digamos até, chato.
Confesso que tive que pular algumas páginas, pois muitos dos diversos assuntos relatados nesta obra não me interessavam nem um pouco, porém, houve muitos que chamaram a minha atenção.
Enfim, para mim, o livro mereceu 3 estrelas, pois foi muito bem escrito, porém, infelizmente não é o meu estilo favorito de leitura.
Marco 29/06/2011minha estante
'-' Isso é Nietzche. Todas as obras dele são assim.


Gininha 23/09/2011minha estante
Nietzsche eu admiro muito. Muito mesmo. Sua história, seu contexto de vida, seus pensamentos. Mas, olha, apreciei muito seus comentários, pela clareza sincera com que você se expressou. Creio que Nietzsche apreciaria também. Admiro muito a sinceridade. Parabéns.




Paulo Silas 22/01/2016

Mais um escrito profundo, coeso e brilhante de Nietzsche. Ídolos são desmitificados e derrubados. As virtudes, a moral, o Estado e outras questões são observadas e analisadas sob outros vieses, tendo a árdua crítica do autor como consequência. Um livro para muitos e para poucos.

Na presente obra, o autor expõe os primeiros passos daquilo que viria a se tornar o seu filosofar com o martelo, vez que os questionamentos sobre as formas de se (tentar) compreender o mundo são realizados de maneira pontual, desenrolando-se o seu pensamento. É neste livro que há a contextualização da famosa e pouco compreendida afirmação polêmica do filósofo, a de que "Deus está morto", exposta em uma das anotações presentes na obra. Tal constatação é feita pelo homem louco, o qual sai às ruas berrando e procurando por Deus, sendo informado pelos ali presentes que Deus está morto e permanece morto, tendo sido "nós" que o matamos. As igrejas não passariam de mausoléus e catacumbas de seu corpo.
A leitura assídua, atenta e completa da filosofia de Nietzsche se faz necessária para que melhor possa ser compreendido o filósofo. Em "A Gaia Ciência" há o início (já bastante consolidado) da sua filosofia que pregaria pela transvaloração de todos os valores. A superação das amarras morais, anunciadas como virtudes, seria condição necessária para a superação da limitação imposta ao homem. A morte de Deus atestaria isso, já que a religião e seus ordenamentos seriam um dos fatores responsáveis pela restrição do pleno desenvolvimento do homem. Tendo-se ciência disso, da ausência de motivação idônea das amarras, dada a consciência neste sentido pelo homem, da sua "gaia ciência", a superação estaria evidenciada.
É neste livro também que Nietzsche traceja o conceito de "eterno retorno". As possibilidades do mundo são finitas, de modo que assim o sendo, tudo já aconteceu. Se o universo possuiu um objetivo, este já teria sido alcançado, de modo que tudo o que se vive é mera repetição do que já ocorreu diversas vezes. O bem e o mal, a alegria e a tristeza, a criação e a destruição: tudo vai e volta. Tudo se repete.
Dentre diversas outras anotações e constatações do autor, tem-se, por exemplo, certa crítica ao altruísmo, vez que tal modo de agir beneficia somente terceiros em detrimento do próprio homem - os elogios, inclusive, sempre estão presentes na boca de terceiros. A imediatez dos pensamentos e raciocínios céleres em demasia também sofrem críticas pelo autor, vez que na época em que o livro foi escrito a dinâmica muito célere do cotidiano já impedia o homem de conferir tempo necessário para o pensamento, para a reflexão, para a filosofia. A necessidade de punição também é atacada. Havendo dificuldade em se modificar o homem, não há razão para o intento da punição, da correção e da censura, que se traduzem em combate direto. O risco daquele que ama punir é se tornar mais sombrio que o admoestado. Antes, deve o homem elevar a si próprio num patamar mais alto, brilhando pelo exemplo e obscurecendo o outro com a própria luz. Ainda, a realidade (sua roupagem) é analisada por Nietzsche, o qual demonstra que o próprio homem é quem constrói e destrói o que entende por realidade, não passando tudo de mera nomeação das constatações que acabam sendo posteriormente superadas.

Um livro magnífico. Escrito ao estilo do próprio Nietzsche: anotações, versos, poemas, alegorias e aforismos, sempre estando presentes a crítica, a ironia e a destruição de verdades tidas como absolutas. Pouco foge do julgo do filósofo. Uma leitura que se faz necessária.
Recomendo!
Natt 22/01/2016minha estante
Gostei da resenha!
Já adicionei o livro a minha lista.
Abs.


MarCELO MorCENO 24/09/2017minha estante
Muito bem feita essa resenha. Me espelharei nesta, para fazer minhas resenhas.




Sra Allen 22/03/2009

O livro de cabeceira
Faz um bom tempo que li este livro. Mas é um dos mais marcantes para mim. É aquele que a gente vez ou outra abre em qualquer página e lê, suspira. É uma maravilhosa música. Se Nietzsche é, talvez, o único filósofo que levo em conta, A Gaia Ciência contém as palavras que mais me fazem dançar. Se me lembro bem, são palavras leves e profundas... Aliás, não posso deixar de dizer:

"Pensamentos são as sombras dos nossos sentimentos sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples do que estes. F. Nietzsche

173. Ser profundo e parecer profundo. Quem sabe que é profundo busca clareza; quem deseja parecer profundo para a multidão, procura ser obscuro. Pois a multidão toma por profundo aquilo cujo fundo não vê: ela é medrosa, hesita em entrar na água.

(...)

249. O suspiro do homem do conhecimento. - "Oh, minha avidez! Nesta alma não existe abnegação - mas sim um Eu que tudo ambiciona, que mediante muitos indivíduos gostaria de ver com seus próprios olhos e agarrar com suas próprias mãos - um eu que também recupera todo o passado, que nada quer perder do que poderia pertencer! Oh, essa chama da minha avidez! Oh, que eu ainda nascesse em milhares de seres!" - Quem não conhece por experiência esse suspiro, também não conhece a paixão de quem quer conhecer."

A Gaia Ciência, F. Nietzsche
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Fátima 10/04/2012

A Gaia Ciência - O feliz saber
Uma crítica levantando grandes pensamentos sobre variáveis temas. Aborda bastante a sua religiosidade criticando a religião. Também fala da sua descrença na evolução da mulher. É dividido em cinco livros e segue nos cinco, citações aos grandes filósofos da história, como Schopenhauer, Hegel, Lamarck, Rosseau e Kant.

"Moro em minha própria casa,
Nunca imitei ninguém,
E rio de todos os mestres
que nunca riram de si"

(Escrito em cima da minha porta)



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Yussif 16/05/2012


Os cinco capítulos que compõem o livro são, por sua vez, subdivididos em 383 aforismos, nos quais Nietzsche expõe seus conceitos acerca de: arte, moral, história, política, conhecimento, religião, mulheres, guerras, ilusão e verdade. É nesse livro que aparecem, pela primeira vez, suas teorias sobre o eterno retorno (formulado pelos estóicos gregos e considerado por Nietzsche como o símbolo supremo de toda afirmação da vida) e a morte de Deus (conceito com o qual Nietzsche lida com a nova fase do intelectualismo europeu do século XIX, sendo retratada no livro pelo diálogo de um louco com esclarecidos ateus - os quais representam toda a classe intelectual européia: cientistas, filósofos, eruditos e mesmo artistas - sobre o grandioso ato por eles cometido: o assassínio do Deus cristão e o subseqüente niilismo que aflorava na mente desses intelectuais, resultado de uma perda de referências gerais à vida, as quais eram representadas diretamente pelo cristianismo e sua moral).



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Victória 05/10/2012

Um livro deveras completo onde Nietzsche faz aforismos sobre os mais diversos temas. Aconselho para aqueles que admiram as obras do autor, pois é basicamente um resumo de suas opiniões sobre temas que naquela época eram (e alguns prevalecem sendo) considerados "tabus".
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Tati 31/01/2013

Melhor filósofo antigo dos tempos atuais. Aforismas de poucas linhas que expoem mais do que idéias.
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Luciano Luíz 09/08/2014

Se tem um filósofo que realmente tinha domínio das palavras, com certeza era NIETZSCHE.
Em a GAIA CIÊNCIA, temos contato com um Nietzshe ainda mais profundo.
Falando de diversos assuntos de maneira extremamente feroz.
Porém, também muito sobre o amor.
Sobre o sentimento de amar.
Mas o autor que em algumas páginas tanto se dedica a este nobre sentimento, também dá mostras de toda sua inteligência e sabedoria no campo da disciplina, educação em geral, conhecimento das artes e do sentido humano de existir.
E claro, com seus aguçados ataques à religião cristã.
E à Deus.
Pois foi Nietzshe, autor da imortalizada frase: "Deus está morto."
Os livros de Nietzsche são complexos.
E para a grande maioria dos leitores, difíceis ou mesmo impossíveis de ler.
Pois mesmo alguns sendo pequenos, são densos.
E A GAIA CIÊNCIA é uma obra de grande tamanho.
Para quem busca o pensar, este é o livro. Mas se nunca leu Nietzsche, sugiro que antes tenha uma extensa bagagem literária. E acima de tudo, bom-senso.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Jéssyca 06/10/2014

"115- Os quatros erros- O homem foi educado por seus erros: primeiro, ele sempre se viu apenas de modo incompleto; segundo, atribuiu-se características inventadas; terceiro, colocou-se numa falsa hierarquia, em relação aos animais e à natureza; quarto, inventou sempre novas tábuas de bens, vendo-as como eternas e absolutas por um certo tempo, de modo que ora este ora aquele impulso e estado humano se achou em primeiro lugar, e foi enobrecido em consequência de tal avaliação. Excluindo o efeito desses quatros erros, exclui-se também humanidade, humanismo e "dignidade humana"
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Maitê 20/10/2014

Eu não recomendaria esse livro para pessoas que não estão familiares com o estilo do autor. O livro me fez refletir sobre muitas coisas mas ao mesmo tempo não concordo com outra inúmeras opiniões do autor.
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Lista de Livros 17/03/2015

Lista de Livros: A Gaia Ciência, de Friedrich Nietzsche
“Defeitos e vícios são sempre, com efeito, aquilo que mais facilmente se imita e aquilo que não exige o menor treino.”
*
“Se Deus intencionava tornar-se objeto de amor, deveria inicialmente renunciar o fato de julgar e de fazer justiça; um juiz, mesmo sendo clemente, nunca é objeto de amor.”
*
“Nossos pensamentos, na verdade, são sempre as sombras dos nossos sentimentos; são sempre mais obscuros, mais vazios e muito mais simples do que estes.”
*
Mais em:
http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/02/a-gaia-ciencia-friedrich-nietzsche.html

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/02/a-gaia-ciencia-friedrich-nietzsche.html
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Jonas.Duarte 08/06/2015

Tradução direto do Alemão
Bom livro pelos motivos que a Sinopse já diz, e a tradução também é muito boa, essa coleção (Biblioteca Clássica) é excelente, recomendo este livro e outros da coleção.
PS. Ainda sim, saudade da coleção "Os pensadores", tinham muitos autores e inclusive alguns menos conhecidos.
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