Refugiados: A Última Fronteira

Refugiados: A Última Fronteira Kate Evans
Kate Evans




Resenhas - Threads: From the Refugee Crisis


46 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Nine 05/09/2020

refugiados
É um relato, simples de uma situação complexa. Apesar de mostrar as discriminações, sofrimentos, a precariedade daquela vida. Acaba sendo suavizada pelos quadrinhos.
comentários(0)comente



Kirla 04/11/2022

Não tem como não ler e não ficar triste com a realidade da imigração forçada e como as pessoas são tratadas
comentários(0)comente



Nane 07/08/2022

Emocionante e belo
Uma história real contada em quadrinhos em ilustrações belíssimas. Uma tristeza sem fim mas sempre mantendo a esperança de dias melhores. Essa HQ mostra que em situações extremas somos capazes de ver o melhor e o pior dos seres humanos.

" Parados nas estacas...
...olhando para o sol...
...prontos para o que quer que a vida arremessei para eles".

"Ninguém coloca uma criança em um barco se a água não for mais segura do que a terra". Warsan Shire
comentários(0)comente



Paola.Mackenzie 08/12/2020

Real
Escrito de uma maneira leve pra não nos incomodar tanto,mas ainda assim é triste a realidade de muitos refugiados,a maioria deles não estão nessa situação por vontade e sim por não se sentirem seguros em seu próprio país. Por um mundo com mais empatia.
comentários(0)comente



Dhiego Morais 13/07/2020

Refugiados
Lançado em 2018 pela caveirinha Darkside Books no selo Darkside® Graphic Novel, Refugiados: a última fronteira é mais um trabalho certeiro da cartunista, artista e ativista canadense Kate Evans, que entrega ao público um trabalho de jornalismo sob a mídia dos quadrinhos.
Nesta poderosa graphic novel, acompanhamos a história do tempo que Kate Evans compartilhou com os refugiados da Selva, como ficou conhecida a cidade dentro da cidade portuária de Calais, na França, conhecida por sua indústria de rendas. Por meio de seu relato documental, de suas anotações e sua mente aberta e absolutamente humanizada, Kate revela as condições de vida dos refugiados oriundos massivamente do Oriente Médio e da África, bem como a visão da mídia e dos governos franceses e britânicos.
“Quando o lar é uma zona de guerra, para os homens em idade de lutar as opções são recrutamento ou extermínio.”
Com o objetivo de desmistificar a aura benevolente das condições em que foram postos milhares de refugiados, Kate narra os diversos momentos que a levaram a se tornar voluntária nos esforços das Ajudas Humanitárias que coordenavam diversas atividades e doações aos necessitados. Embora o desejo de ajudar seja observável, o refúgio em Calais nem sempre se mostrou seguro.
O relato jornalístico de Evans leva os leitores a uma série de reflexões sobre as ondas de migração que atingiram a Europa. Fugindo de uma terra que já havia perdido o significado de lar, em busca de encontrar segurança para a sua família, de encontrar o conforto da união e reconstruir do zero as suas vidas, os refugiados demonstraram não temer as adversidades das distâncias e as barreiras das línguas, da cultura e dos muros erguidos. Em resposta ao mais duro preconceito e desafeto, ao mais claro argumento xenofóbico e desumano, muitos estenderam as rendas da generosidade e da humildade, do carinho frente ao medo.
Enquanto a extrema direita cimentava seus degraus na política francesa e britânica — um verdadeiro alerta de Evans —, a população da Selva de Calais sofria frequentemente com a falta de produtos essenciais para a higiene e saúde, bem como com o desapreço da comunidade local e da insegurança diante da própria sombra policial. Demolições, despejos, surras, impedimentos de entrada de suprimentos, além de violência policial e estupros, inclusive contra menores de idade. Não é para menos que o espaço de refúgio, de asilo provisório ficou conhecido como Selva: a brutalidade era frequente. A própria Evans precisou se resguardar e ser mais esperta em algumas ocasiões.
A arte cartunesca pode não agradar tanto, mas casa bem com o relato jornalístico.
“Você deve ir além de ser capaz de sentir. É mais do que as casas de algumas pessoas sendo destruídas. São as mentes delas.”
Poucas obras são capazes de estimular tantas reflexões, ao mesmo tempo em que mexem intensamente com os nossos sentimentos. Refugiados resgata o grito sufocado de milhares de pessoas que vivem em condições desumanas, sem saneamento, sem alimentação adequada, sem afeto, com laços familiares rompidos definitivamente pelas bombas e pelo fogo da guerra civil e do financiamento armamentista internacional. Abordando não apenas a questão cotidiana, mas também o ponto da livre circulação dos povos, Kate Evans traz de maneira eloquente o debate sobre a abertura de fronteiras.
Tão doloroso quanto Maus, Refugiados é um documentário essencial para todos os leitores, uma transcrição habilidosa de relato jornalístico em forma de quadrinhos. Em um mar de antipatia e crueldade, ergue-se um farol sólido e luminoso.


site: https://skullgeek.com.br/resenhas/resenha-refugiados-a-ultima-fronteira-kate-evans/
comentários(0)comente



Edna 26/03/2021

Selva de Calais
Kate Evans é cartunista e ativista e A u?tima Fronteira é um de seus trabalhos mais poderosos que relata desde 2015, quando passou entre os migrantes,  mais de 1 milhão de refugiados chegaram à Europa e quase ou mais de 4.000 morreram no caminho, e outros  milhares foram parar na chamada Selva de Calais, no norte da França, com a expectativa de realizar uma a perigosa travessia para a Inglaterra em busca de um sonho.

Aqueles que conseguem chegar ao acampamento se depara com essa acolhida
"Contamos 24 banheiros para 5 mil pessoas, um banheiro para vada 208,3 habitantes."

Terminei essa leitura mais arrasada do que iniciei, algo que já estava quebrado dentro de mim se rompeu e se separou esmigalhados pela dor sentida por milhares de crianças, de familias inteiras dizimadas e massacradas pelo seus crimes "nasceram em uma zona de guerra"  "fugiram em busca de dias melhores" e encontraram a desumanidade e o terror em suas travessias.

Kate Evans Através de desenhos humanos, (reais) e  denuncia a líder fascista Marine de Le Pen,  Ela exorta a multidão como se os moradores locais fossem a resistência francesa enfrentando bravamente uma invasão muçulmana, mostra também brutalidade dos seguidores fascistas das redes sociais que disseminam pensamentos nocivos que só aumentam a violência contra os refugiados.

Trouxe alguns trechos escolhidos com cautela pois a minha intenção não é a de chocá-los e sim de informa-los, pois achamos ou pensamos que sabemos mas a crueldade pode ir além da nossa mera capacidade de imaginar.

"Ninguém coloca uma criança, em um barco se a água não for mais segura do que a terra."
Warsan Shire
Abrigo e Esperança na Primavera de 2018

"Demorei dois anos para chegar aqui. Estuve preso 10 meses na Rússia e um mês na Romênia, apenas por ser um refugiado."

"Eles impedem que as pessoas entrem com pão no acampamento."

"Meu primeiro retrato tem sete anos, enquanto desenho nao tenho ideia de que essa criançasaiu do Afeganistão através das montanhas, sem comida ou água, foi mantido como escravo na Turquia e quase se afogou no Mediterrâneo e que seus olhos foram lesionados pelo gás da policia francesa, vai chegar ao Reino Unido nos fundos de um caminhão e salvará a vida de todos vom um sms que enviará para os voluntários em Calais: "Preciso ajuda...Sem oksigen no carro."

"No dia em que deixei meu pais, a tristeza me inundou." 5/5

#Bagagemliteraria
#Refugiadosaultimafronteira
#Refugiados
#Aúltimafronteira
#Kateevans
#ativista
#hq
#Darksidebooks
#jornalismo
#lido
comentários(0)comente



Vitor 06/04/2024

Difícil, mas de importante leitura
Refugiados é um quadrinho jornalístico que relata uma situação real sobre a situação de refugiados do oriente médio e da África tentando adentrar a Europa.

O quadrinho lida sob o ponto de vista da autora, que atuou na ajuda humanitária em centros de refugiados mostrando a precariedade da vida destas pessoas e a desumanização que elas sofriam aos olhos de residentes e autoridades europeias.

Trata-se de um quadrinho que, por mais que faça um esforço para suavizar a tragédia humana, se torna pesado e de difícil digestão. A arte é simples, mas poderosa e carrega consigo uma inevitável reflexão sobre a forma como estamos dispostos a ajudar uns aos outros em situações de crise.

Do ponto de vista jornalístico e humano, trata-se de uma leitura muito importante para todos. Não foi um quadrinho que li com prazer ou mesmo com velocidade (levei meses para terminar), mas com certeza foi um quadrinho o qual fico feliz de ter lido.
comentários(0)comente



Mary Maia 13/07/2022

Extremamente Necessário
Kate Evans é uma cartunista/artista maravilhosa, que é ativista e uma mulher que se envolve em lutas políticas.
Ela trabalhou em prol das lutas ambientais e retrata de uma forma incrível a luta dos milhares de refugiados que viviam na "Selva".
Outro destaque aqui vai para os quadrinhos maravilhosamente desenhados e retratando/documentando o modo de sobre(vida) desse povo.
Leiam, por favor!
comentários(0)comente



Mama 24/04/2022

Muito triste...
Esse foi um dos livros mais tristes que li esse ano. Fala sobre a imigração e a violência contra pessoas refugiadas nos países europeus. Uma boa reflexão sobre a humanidade ou a falta dela nos dias atuais...
comentários(0)comente



@lendoaos30 28/01/2021

«Quando isso deixou de ser um problema de todo mundo?»
.
É raro eu falar sobre HQs e/ou Graphic Novels por aqui, e não porque eu não goste desses gêneros, mas porque não tenho tanto costume de consumir esse tipo de leitura. Por ser um material geralmente mais caro que um livro "comum", acabo por sempre dar preferência a outras obras, mas admito que todos os investimentos que fiz nesse tipo de literatura foram maravilhosos. "Refugiados" foi um empréstimo que fiz da biblioteca da escola pública em que trabalho, fruto de doação de um escritor. Além de livros diversos, recebemos também exemplares de HQs e Graphic Novels, e o interesse por essa foi imediato quando vi que se tratava de uma publicação da Darkside, editora maravilhosa.
.
"Refugiados" já deixa claro em seu título qual é o tema principal da obra. Nela, vemos a experiência de voluntários que buscam ajudar pessoas nessa situação, mostrando como é a sua rotina, suas dificuldades, seu sofrimento. A autora faz parte desse grupo de voluntários e nos apresenta não só um retrato da sua experiência, mas também questionamentos, provocações e críticas a uma sociedade que se preocupa mais com delimitações geográficas do que com seres humanos. Com uma narrativa bastante densa, linguagem direta, ilustrações extremamente cruas e trazendo relatos de histórias reais, o livro vai nos dando socos no estômago tão frequentes que é preciso parar para respirar e se recuperar. Chorei em diversos momentos da leitura, senti mal estar físico e emocional quase todo o tempo. É uma obra sensacional.
.
Kate Evans produziu algo que me lembrou muito a essência de “Persépolis” e “Maus”: abordar temas tão densos e importantes através de algo aparentemente inocente: quadrinhos. As discussões políticas permeiam o texto e são essenciais e bem colocadas, pois deixam bem claro que há interesses muito grandes por trás de todo o sofrimento desses que se encontram sob o título de refugiados, mas que, não se pode esquecer, ainda são pessoas. Recomendo a leitura pra todos, pois é daqueles livros necessários.


site: https://www.instagram.com/lendoaos30/
comentários(0)comente



Mirtes 13/11/2020

Refugiados
Uma Graphic Novel excelente!!Mostra a realidade sofrida dos refugiados.
A luta por um lugar e uma vida dignos.
Super indico!!!
comentários(0)comente



Nana 29/01/2020

Imperdível!
Kate Evans, é uma excelente cartunista, mora na Inglaterra e foi voluntária em um campo de refugiados em Calais na França.
Através desta HQ ela consegue nos mostrar com muita humanidade, uma parte do sofrimento que passam essas pessoas que fogem de paises em guerra em busca de uma vida melhor, de familiares e de dignidade.
Só que o que encontram em outros países é desconfiança por parte dos moradores e dos policiais, acampamentos improvisados e precários, racismo, violência, uma luta diária por comida, por roupas e a dependência constante da ajuda dos outros.
A autora deu voz a esses refugiados que não podem se manisfestar porque vivem com medo, escondidos , temendo serem identificados e expulsos.
​Um assunto que fica distante da gente e que precisa ser discutido, compartilhado com todos, para que mais e mais pessoas possam se solidarizar e ajudar.

Além da lição de vida que o livro nos dá, não tenho como não elogiar a edição que está maravilhosa! Desde a capa dura com medidas maiores que um livro padrão, as páginas com um papel de muita qualidade, o marcador de páginas em renda e a perfeição dos desenhos e detalhes que estão realmente lindos!!
comentários(0)comente



Junior 06/09/2020

Incrivelmente assustador
No início não dei muito por ele. Admito que julguei o livro, não pela capa, mas pelo estilo de traços das primeiras páginas. Enrolei muito para comprar e me arrependi por não ter o feito antes. É simplesmente incrível o quanto me senti revoltado pelo que encontrei ali. São verdades muito duras de aceitar que me fizeram perder a fé em parte da humanidade quando encarava assustado algumas páginas. Mas acho que é uma experiência necessária a todos os leitores. Precisamos acordar e fazer algo a respeito.
comentários(0)comente



Flavio - @geekcorp303 17/07/2022

Pesada
Kate Evans nos entrega um recorte extremamente pesado, da vida de milhares refugiados, que sofrem enquanto lutam por uma vida melhor no Reino Unido, mas por conta de diversos fatores acabam ficando "presos" em Calais.
comentários(0)comente



Fabi.Filippo 05/06/2021

Refugiados
A cartunista e voluntária Kate Evans mostra nessa Graphic Novel as dificuldades enfrentadas pelos migrantes da chamada ? Selva de Calais?, uma área reservada aos refugiados oriundos principalmente do Oriente Médio e África , que tentavam entrar no Reino Unido pelo Canal da Mancha.

Os quadrinhos retratam as péssimas condições do local e o dia a dia daquelas pessoas. Homens , mulheres e crianças , muitas delas sem os pais presentes e entregues a própria sorte. Todas as histórias retratadas lá são reais. Uma realidade dolorosa . A Selva foi desmantelada em 2016 mas a crise migratória está longe de terminar.
comentários(0)comente



46 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR