Brava Serena

Brava Serena Eduardo Krause




Resenhas - Brava Serena


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Bookster Pedro Pacifico 23/08/2022

Brava Serena, de Eduardo Krause
“Brava Serena” é um daqueles livros realmente gostosos de se ler. A partir da narrativa construída por Krause, o leitor se diverte, ao mesmo tempo que se emociona e reflete sobre a perda, a velhice e as surpresas que a vida pode apresentar!

Viúvo e aposentado, Roberto Bevilacqua decide se mudar para a Itália, com planos de começar um curso para melhorar o idioma no novo destino. Extremamente planejado e metódico, o protagonista vive uma vida cheia de limitações impostas pela idade e por recomendações médicas. A dificuldade de superar a perda de sua esposa também dificulta que Roberto conseguia curtir a vida sem um forte tom de melancolia.

Ao chegar na Itália, as certezas do personagem começam a se desestabilizar por conta de novas amizades que faz ao acaso. A principal delas é a jovem Serena, filha da proprietário do apartamento alugado por Roberto. São muitas conversas regadas a vinho e uma boa comida que despertarão, aos poucos, uma reflexão sobre a possibilidade de se reinventar, independentemente da idade e do momento de vida.

Sei que a narrativa pode até parecer clichê em um primeiro momento, mas garanto que o desenvolvimento da história vão te surpreender. A escrita também é bem tranquila e você vai percorrendo as páginas sem se dar conta, acompanhado a trajetória de personagens bem construídos. Krause ainda consegue nos trazer um pouco da Itália e de suas delícias, deixando o leitor sedento para se refugiar naquele país. Uma excelente recomendação de leitura leve, gostosa e divertida, sem deixar de apresentar boas reflexões!

Nota 8,5/10

site: http://instagram.com/book.ster
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Toni 16/07/2022

Leituras de 2022 | Cortesia da editora

Brava Serena [2018]
Eduardo Krause (Porto Alegre, 1980-)
Dublinense, 2021, 288 pág.

Brava Serena, segundo romance do escritor Eduardo Krause, é uma daquelas leituras-convite ao deleite e ao acinte, à prosa leve e rápida, ao enredo bem urdido e prazeroso, à vontade inescapável de continuar lendo e ao desejo inconciliável de fazer a leitura tardar. Tudo isso à medida que acompanhamos as “aventuras” de um viúvo aposentado e solitário que decide passar seus últimos dias na Itália, país que visitara com o grande amor de sua vida durante a lua-de-mel. É claro que, buliçosa como só ela consegue ser, a literatura não deixará incólumes os planos de autocomiseração desta melancólica personagem, e uma amizade inusitada cuidará de transformar a derradeira viagem de Roberto Bevilacqua em caminho para uma última revolução antes da revolução final.

Não vou mentir: à primeira vista, a premissa deste livro me chamou muito pouco a atenção e talvez tenha até provocado um impaciente revirar de olhos. Essa indisposição, evidentemente, não é culpa do escritor, mas deste leitor que anda cansado de cultura europeia e seu azafamado umbiguismo. Não obstante, uma vez que tudo na vida e na arte é muito mais uma questão de “como?” do que simplesmente de um mero “o quê?”, Brava Serena foi capaz de, em algumas poucas páginas, desarmar-me de meus queixumes decoloniais. Krause equilibra sua narrativa entre a melancolia e o bom humor, com boas doses de um tempero anedótico e cultural italianamente provocativos. Suas personagens, ainda que pareçam num primeiro momento clichês ambulantes, vão paulatinamente adquirindo camadas e se transformando em indivíduos complexos, tão palpáveis, ambíguos e irredutíveis quanto a próxima pessoa.

Divertido e enternecedor, “Brava Serena” me parece um remédio infalível para todas as ressacas, sobretudo as literárias. Entre um gole e outro do que quer que lhe apeteça, as notas de remorso e prazer — encorpadas de memória e luto — fazem de sua apreciação um brinde epicurista ao sentimento como principal passaporte para vir, ver e vencer o mundo.
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Evy 31/05/2022

Para ler com uma taça de vinho!
"A vida é a mais severa das professoras: primeiro aplica a prova, depois ensina a lição".

A bem da verdade, estou lendo muito pouco de março pra cá. Li muito nas minhas férias e acredito que entrei em uma ressaca literária daquelas terríveis e acredito que o retorno ao trabalho presencial e as muitas demandas, efeitos ainda da Pandemia, acabaram deixando para os livros momentos muitos raros no meu dia a dia, situação que estou tentando mudar bravamente e que este livro delicioso do autor Eduardo Krause ajudou bastante a amenizar.

Fazia muito tempo que eu não pegava um livro pra ler desses que faz a gente sorrir e não consegue parar pois é o momento mais aconchegante e gostoso do dia. Sim, a leitura de Brava Serena é deliciosa, e eu sugiro que a faça acompanhado de uma taça de vinho, vai por mim! Digo isso, pois Krause vai nos levar à uma viagem super sensorial à Itália e é impossível não querer comer e beber tudo que salta das páginas através de suas palavras. Difícil manter a dieta assim, viu?

Brincadeiras à parte, o livro nos entrega uma história bastante envolvente de Roberto Bevilacqua, um idoso obrigado a se aposentar da empresa a qual dedicou toda a vida e que decide viver seus últimos anos em Roma, onde passou momentos muito felizes com sua esposa, Alice, já falecida. Com tudo planejado para um fim de vida tranquilo entre remédios e lembrança, esquecido entre os italianos, Roberto chega a Roma e de cara conhece Serena numa cena super inusitada em seu quarto!

Aos poucos vão se conhecendo e Serena acaba se tornando professora de Italiano de Roberto e uma amizade improvável nasce dos momentos que vivenciam juntos. Serena é uma jovem exuberante que vive a vida de uma forma muito livre, colecionando momentos e pessoas especiais, enquanto Roberto é um idoso rabugento que só quer ficar quieto com suas lembranças. Juntos vão trocar momentos e experiências que nos levarão a boas risadas, reflexões e muita emoção.

Personagens muito bem construídos, descrições super sensoriais e um enredo que não te deixa largar as páginas até o final. Uma combinação que pode sim ser comparada à uma deliciosa taça de vinho, que deve ser degustada atentando-se a todos os mais suscintos detalhes.

Termino minha resenha dizendo o quanto achei interessante e super bacana a abordagem do personagem idoso nessa história, pouco comum na maioria dos livros que costumo ler. Leitura que traz reflexão, aprendizados e um deleite que há tempos não tinha.

Super recomendo!
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Tamires 07/07/2020

Brava Serena, de Eduardo Krause
A bem da verdade, estou lendo muito pouco de março pra cá. A pandemia da Covid-19 e seus efeitos na minha rotina acabaram deixando para os livros (e a escrita) momentos muitos raros no meu dia a dia. Cheguei a pensar que, estando mais em casa, leria mais. Mas eu não podia imaginar que estando mais em casa e em horário reduzido no trabalho eu acabaria trabalhando mais e acumulando ainda mais tarefas do que o normal. Mesmo assim, não estou em posição de reclamar. Pela forma que vivo, sou privilegiada.

Apesar de tudo, ao mesmo tempo em que estou “lendo pouco”, tenho lido livros incrivelmente maravilhosos. Brava Serena (Não Editora, 2018), do Eduardo Krause, foi o mais recente deles, continuando uma intensa viagem pela Itália iniciada com Ferrante, seguida por Starnone. Um belo trio literário, digo de antemão.

A diferença é que com o Krause a gente faz uma viagem SUPER sensorial à Itália. Em Brava Serena, assim como em Pasta Senza Vino, a (minha) recomendação é que você nunca leia de barriga vazia, nem desprovido do seu vinho favorito no armário. Ainda assim é inevitável desejar comer tudo aquilo que salta das páginas, todos aqueles pratos descritos tão apaixonadamente pelos personagens. Além da experiência literária, seguramente você viverá uma experiência gastronômica. O que for possível (de preparar ou de comprar) você vai querer comer. Depois não diga que eu não avisei!

Agora, especificamente sobre Brava Serena: que livro! Falando por alto, a história é centrada no Roberto Bevilacqua, um viúvo idoso aposentado — e sósia do ator italiano Marcello Mastroianni — que decide viver seus últimos anos em Roma, onde em outros tempos ele viveu momentos muito felizes com sua esposa, Alice. Roberto planejou tudo, viveria entre lembranças, misturado aos italianos, na companhia apenas dos seus remédios e de um celular velho que não funciona mais para fazer ligações. Ele só não contava que conheceria Serena, uma jovem exuberantemente livre e bem fora do comum. Essa amizade até então improvável renderá momentos hilários, emocionantes, inesquecíveis… especialmente para nós, leitores.

“Eis os grandes pilares da terceira idade: atravancar o caminho e falar sem ser ouvido. A gente acostuma, não tem jeito. Quando se é velho, as saudades e os remorsos ocupam tanto espaço que não há lugar para nutrir novos pesares."

E, olha, eu disse bem por alto mesmo. Essa viagem você precisa fazer por si mesmo, pode acreditar. E ir à Itália com sotaque porto-alegrense foi uma delícia! Talvez seja o meu lado “mãe que está imersa na cinematologia infantil neste período de isolamento social” falando agora, mas Roberto me lembrou muito a rabugice do Sr. Fredericksen de UP, Altas Aventuras. Em comum, eles têm a saudade da mulher amada e o sonho de reviver essas lembranças (acontecidas ou idealizadas) em locais distantes de casa. Belos personagens, ótimos para sairmos do lugar comum das narrativas exclusivamente sobre pessoas jovens, abundantes por aí. Já parou para pensar em quantos protagonistas idosos você já leu (ou parou para ouvir)?

Para agora estou com uma lista de filmes imensa do Mastroianni para assistir (só vi Gabriela), uma ressaca literária das boas e uma saudade imensa da Serena. Mas, conhecendo-a, quem não teria?

“Diferente da ficção, a vida não precisa ser verossímil.” (p. 74)

site: https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-brava-serena-de-eduardo-krause/
Adriana Naves 07/07/2020minha estante
Nessa pandemia o que me falta é "cabeça" pra ler, aí tenho evitado leituras difíceis, psicologicamente e narrativamente. Que interessante este livro!


Tamires 13/07/2020minha estante
Olha, pode ir sem medo com esse! ??


Adriana Naves 13/07/2020minha estante
????????


Isa 12/01/2022minha estante
Roberto também me lembrou de Up kkkkkk ?


Tamires 14/01/2022minha estante
Verdade, Isa! ??




Rick Shandler 05/10/2022

Brava Serena - Eduardo Krause
Ler este livro é tão bom quanto comer um espaguete à bolonhesa (em Bolonha). Eduardo Krause nos guia em uma cativante história pela irresistível Roma, com direito a cinema, culinária, drama e romance. Brava Serena soa como um almoço de domingo em uma ruidosa família italiana.

Acompanhamos, ao longo do livro, a jornada do viúvo Roberto Bevilacqua em busca das memórias de seus melhores dias em uma Roma carregada de lembranças. O solitário e melancólico sósia de lenda do cinema Marcello Mastroianni tenta buscar um balanço entre os remédios, que sua frágil saúde o obriga a tomar, e os prazeres da gastronomia italiana, proibitivos para um aposentado em guerra com sua própria pressão sanguínea e perfil lipídico. No entanto, nesta busca por seus melhores dias, Bevilacqua não esperava encontrar a jovem Serena, e com ela construir mais momentos memoráveis.

Serena se infiltra na vida de Bevilacqua, tirando-o de sua zona de conforto. Onde só havia lembranças e melancolia passa a existir vida. O carismático sósia do Mastroianni revive seu passado, mas também se permite viver novas experiências. Muito vinho, muito espaguete, muito expresso e também muita ressaca. Risadas e choros. Tem de tudo.

Não vejo uma indicação de leitura melhor para esta ressaca de eleições (não sei em vocês, mas em mim ela bateu). Brava Serena nós joga na cara tudo aquilo pelo que vale viver. É um banquete epicurista dos (nem tão) pequenos prazeres da vida. Tem que ler.
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João Paulo 05/05/2022

Uma grata e maravilhosa surpresa! Essa foi uma escolha às cegas, e já nos primeiros capítulos estava completamente envolvido e apaixonado pela trama. É uma história emocionante que faz sorrir e chorar. Você ler o livro com o coração cheio de vontade em conhecer todos os ambientes que a história se passa. Ah, e querendo muito um bom vinho. Amei!
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Meri 24/04/2022

BRAVA SERENA
Roberto Bevilácqua é um velho, é viúvo há muitos anos e é completamente sozinho no mundo após ?perder? também sua filha!
Ele então decide se mudar para Roma onde quer, 40 anos depois, relembrar seus momentos mais felizes: sua lua de mel!
Para poder se virar na Itália ele se matrícula em um curso de Italiano do qual não suporta seus colegas de classe (coisas da idade) e para tanto se instala no Palácio Felice? uma hospedaria perto do local do curso, onde pretende morar sozinho e morrer sozinho em algum momento!
Porém, no momento em que abre a porta de seu apto pela primeira vez ele se depara com uma cena completamente inusitada e conhece Serena!
Serena é desses espíritos livres que faz o que tem vontade na hora que tem vontade! Ela vive um dia de cada vez como se não houvesse amanhã! Ela coleciona pessoas!
Após esse primeiro e inusitado encontro, outros ainda surgem e, apesar da diferença de idade, (Serena poderia ser sua neta)nasce uma amizade sincera e diferente que ajuda Roberto a passar seus dias de forma menos solitária e mais alegre!
Brava Serena é o segundo romance de Eduardo Krause e me fez novamente me sentir na Itália! Provei comidas e vinhos em lugares que jamais imaginaria sem ao menos ter feito qualquer esforço! Viajei de trem e me hospedei em hotéis 5 estrelas sem nunca ter saído de casa! E o principal, andei na garupa da lambreta de Serena e me senti livre, mesmo sentada em meu sofá!
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Vinicius 31/01/2022

Ciao Bello
O que acontece quando um velho sistemático e rabugento (tipo o sr. Fredriksen do UP) encontra uma jovem italiana libertina e avessa a regras?

Eduardo Krause constrói esses personagens encantadores enquanto narra a dor da solidão e o risco de se resgatar uma felicidade que não pertence mais a este tempo.

Um passeio guiado por Roma e uma celebração da cultura e gastronomia italianas. Para os que conhecem, um prazer em revisitar e, para os que não conhecem, um convite para um dia explorar esta cidade que é um museu a céu aberto.

Emocionante e bem escrito, recomendo.
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Gaby 29/05/2022

Brava Serena.
Livro de uma escrita boa, de leitura rápida, e envolvente, me fez admirar o poder da amizade, da companhia e de uma boa garrafa de vinho sem rótulo. Adiei o fim da leitura, porque não queria me despedir de Serena e Bello. Senti uma indesejável raiva de Clara, por não conseguir compreender o pai, e agradecer pelo esforço dele, não gostei de como ela quis virar a criatura gratiluiz e jogar a culpa no pai, mas de resto, o livro foi maravilhoso, recomento muito a leitura.
Serena, e Bello, um brinde com vinho sem rótulo.
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@retratodaleitora 17/08/2018

Brava Serena
Brava Serena é o segundo romance publicado do escritor brasileiro Eduardo Krause, que teve sua estréia com Pasta Senza Vino (Terceiro Selo, 2014).

Em Brava Serena vamos acompanhar o personagem Roberto Bevilacqua, um homem que passa dos setenta anos e é obrigado a se aposentar da empresa que trabalhou durante grande parte da sua vida. Viúvo e separado de sua única filha, ele resolve empreender uma viagem para a Itália, país que tanto ama e no qual fez boas memórias ao lado de sua esposa; agora, sozinho e com problemas de saúde, tomando suas medicações e em uma dieta rigorosa, ele embarca nessa que será a aventura mais imprevisível de sua história. Ele só não sabe disso ainda.


"A verdade é que já estava mais do que na hora de voltarmos à Itália, não é mesmo? De olhos fechados, parado em meio ao vão de saída da estação Termini, sei que tu concordas. Então, inspiro profundamente, alheio às pessoas que vão e vêm. Com alívio, constato que Roma continua a mesma, pelo menos a sua atmosfera. Se me perguntassem por que me apaixonei por esta cidade, diria que é por causa desse ar. O hálito de Saturno, deus romano do tempo. Apesar de mentirosa, seria uma linda resposta. Pela que ninguém pergunte essas coisas."


Roberto é um homem melancólico, se agarra a memória de sua falecida esposa e relembra a viagem que fizeram àquele mesmo lugar tantas décadas antes, quando eram dois jovens apaixonados. Da relação nasceu sua filha, com quem já não tem contato. Ele está sozinho em uma das cidades mais bonitas do mundo, com suas dores e saudades. Mas Roma reserva muitas surpresas e ele, sabendo que já não tem muito tempo, resolve aproveitar cada minuto dessa experiência regada a vinho, refeições caprichadas e cenários de tirar o fôlego. Pela primeira vez em várias décadas, ele provará novamente as maravilhas de Roma, agora ao lado de Serena, uma jovem italiana com quem forma um belo e improvável laço de amizade.

Ao lado da apaixonante Serena, que encanta a todos com sua personalidade festiva e comunicativa, roubando corações por onde passa, Roberto viverá uma grande aventura marcada por autodescobertas e muita rebeldia.



Esse foi um livro que aguardei com muitas expectativas. Quem acompanha o Uma Leitora Voraz já deve ter lido sobre o maravilhoso Pasta Senza Vino, também do Eduardo. Se ele já tinha me encantado em seu primeiro romance, que possui um ar mais ensolarado, jovem e ágil, em Brava Serena ele foi além e apresentou um personagem com seus setenta anos, intelectual apaixonado por cinema, sensível e humano. Roberto Bevilacqua não é perfeito, assim como Antonello Bianchi, protagonista do Pasta, também tinha seus defeitos. E aqui o autor também constrói uma narrativa onde o protagonista evolui e se revela ao leitor aos poucos, conforme vai revendo seus preconceitos e ações passadas.

Acho incrível como o autor consegue apresentar seus cenários de forma tão apaixonada e intensa que o leitor consegue se ver ali, andando pelas mesmas ruas que os personagens, degustando os mesmos vinhos e provando da culinária italiana. Quando o livro consegue trazer tantas sensações, tanto emocionais quanto físicas, sabemos que o autor é bom e que se dedicou de mente e alma à sua obra.



Senti falta dos personagens assim que terminei o livro. Parece que é uma regra do Eduardo Krause fazer com que o leitor deseje mais páginas ao chegar na última linha. E que desfecho! Fiquei em lágrimas, saudosa e desejando urgentemente uma passagem para conhecer, agora pessoalmente, a Itália que esse autor tanto ama e que eu, lendo seus livros, aprendi a amar também.

Leitura recomendadíssima :)

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com/2018/08/resenha-brava-serena-de-eduardo-krause.html
MarcusASBarr 22/04/2019minha estante
Estou nas últimas páginas de "Pasta Senza Vino" e faço minhas as palavras que aqui registrou, cara Gaby. Brilhante... simplesmente brilhante a forma de Eduardo Krause contar suas histórias.
Senti falta do cadastro do autor nesta comunidade... seria bom tê-lo aqui conosco.
Parabéns pela resenha... perfeita!!!




Nane 06/04/2021

Arrebatador
Conheci este livro através de um amigo secreto literário, ele foi tão comentado e falado que coloquei na minha lista e ganhei no AS países ( que eu escolhi o Brasil). Genteeeee, o livro começo devagar muitas vezes até mesmo parado, chega em num momento que não se consegue parar de ler. Ele arrebatou meu coração, acabou com minha semana, mas só sei amar?? Amei Serena e Roberto! E quero que todos leiam esse livro!?
Vilamarc 06/04/2021minha estante
Kero.


Nane 07/04/2021minha estante
Não vais te arrepender!!!




@Umpouquinhodemim 01/04/2022

Viagem à Itália
Foi uma viagem à Itália sem sair de casa.
Foi meu primeiro contato com escritor e me apaixonei pela estória, a narrativa foi bem ilustrada e você tem a impressão de estar com um guia turístico/cultural ao seu lado, passando pelos pontos turísticos, histórias, pelos restaurantes e pelos vinhos.
Serena uma personagem cheia de atitudes, alegria e vontade de viver o hoje. Roberto um senhor educado, que tem sua criação em outros tempos e se vê admirado e assustado ao mesmo tempo com as atividades nada normais de Serena, mas que aos poucos nasce uma amizade cheia de amor e respeito.
Me vi em muitos diálogos que minha nona tinha comigo e em algum momento eu me perdi dessa minha fase e ao ler Brava Serena foi onde minha viagem ao passado fez todo o sentido.
Meu passaporte foi carimbado!
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jdelisiario 23/05/2022

Brava Serena
Um sósia de Marcello Mastroianni + uma jovem cheia de vida, colecionadora de pessoas + muito vinho + culinária italiana = esse livro.

Um livro engraçado, de leitura fluida e com um final surpreendente que me fez chorar rs

Esse foi o livro de maio do Desafio Bookster.

Gostei e recomendo a leitura.

#literaturaNacional
#leituraTerapia
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Robson68 19/05/2022

Uma viagem sem pretensão á Itália
Se a gente não exigir demais de um narrador idoso e doente, e uma outra protagonista bela e, às vezes inconsequente, acabaremos por nos deleitar em um livro que fala de forma tão gostosa e saudosa de uma Itália da qual nunca visitei. Talvez se torne repetitivo, mas nunca cansativo, visto que o antagonismo de estilo de vida entre serena e Roberto dá o tom necessário ao romance. ?
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