Elizama 02/04/2023
"Tudo é fruto de minha imaginação, mas quantas vezes não é a imaginação a origem da verdade?"
Acho que o Doyle escreveu esse livro aqui na força do ódio depois que obrigaram ele a ressuscitar o Sherlock, foi muito difícil para a minha leitura deslanchar (se é que deslanchou). A primeira metade do livro, formada apenas por contos, quase me fez ir de arrasta pra cima. Percebi que contos investigativos não funcionam muito para mim, fiquei de saco cheio muito rápido. Em 20 páginas acontecia o crime, a investigação e o desfecho; não consegui me envolver. Na segunda metade, temos um romance, o Vale do Medo, que, por sua vez, foi dividido também em duas partes. A primeira sobre o crime e investigação e a segunda com o passagem da vítima. O que eu demorei para ler os contos, eu li esse romance rápido, reiterando que os contos não funcionaram kkkkkkk mas não é nada com a escrita, é algo especificamente meu. Porém, no romance, o passado da vítima não me interessou em nada.
Resumindo: esse terceiro volume foi maçante.