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Devil's Daughter Lisa Kleypas




Resenhas - Devil's Daughter


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Thay Moreira 01/03/2019

Devil's Daughter
No quinto volume da série, reencontramos West Ravanel (que é apresentado no primeiro livro) e Phoebe, ou Lady Clare (apresentada no terceiro) momentos antes do casamento de Gabriel e Pandora (os protagonistas de Ravenels #3). À princípio, os dois se dão relativamente bem, e Phoebe, viúva há dois anos, não deixa de se encantar com um homem que se dá tão bem e tão facilmente com seu filho mais velho, Justin. No entanto, o encanto se quebra quando ela descobre sua identidade - acontece que West costumava ser o pior bully de seu falecido marido, Henry, na época da escola. Ainda que ela pense ser o certo desprezar aquele que é quase seu "nêmesis", West consegue pavimentar o caminho dele dentro do coração da viúva, e a criação de um sentimento mais forte entre os dois não apenas é inevitável, mas completamente novo para ambos.

Para quem lê Lisa Kleypas, West e Phoebe não são personagens exatamente novos - Phoebe é a "cabeça" da família, e o desejo por um marido é mais voltado para garantir um bom exemplo e futuro para os filhos do que pela vontade de ter um. West é um homem recém-restaurado, e embora reconheça que seu presente estado seja decente, ele tem tanto temor pelo passado que acredita que ninguém poderia suportar o peso de sua antiga reputação. As duas figuras não são apenas comuns em ficção romântica, elas são constantes na obra dessa autora. Acho que o único motivo para nós, leitores, não termos enjoado desse bordão é a caracterização diferenciada que eles recebem em torno do carma. Em outras palavras, ainda é possível diferenciar West dos outros mocinhos masculinos da série Ravanels, ou Phoebe das outras mocinhas, mesmo que o enredo em si seja muito semelhante. Esse ponto acaba sendo tanto positivo quanto negativo - vai depender do seu humor se é uma coisa boa ou ruim que Kleypas reproduza tanto a ideia do homem indigno do amor da mulher, que por sua vez precisa provar que ela não merece ser colocada num pedestal pois tudo pode perdoar.

O grande trunfo de Kleypas, na minha opinião, é que a série está trilhando um caminho mais "progressista" - talvez por estar ambientada no final do século dezenove, talvez para tentar novas rotas narrativas, mas ainda que Phoebe ainda seja uma personagem feminina muito doméstica, ela decide não esperar um marido para tomar as rédeas de sua propriedade, mas aprender por si mesma como fazer isso. Esse é o terceiro livro seguido em que Kleypas aborda a questão da mulher ter uma ocupação para além de mãe/esposa, e como isso reflete nas personagem em relação à realização pessoal. Embora, mais ao final, essa discussão seja um tanto deixada de lado, é notório que Kleypas está buscando criar - mesmo em suas personagens mais tradicionais, e em ambientações mais vitorianas - mulheres cujas vidas não girem em torno apenas de encontrar o amor e lutar por ele. Ainda que eu entenda o ponto de empoderamento disso (meninas que não são obrigadas a casar com quem não querem, mas têm a escolha de com quem fazê-lo), não é suficiente se ainda mantém que a mulher inevitavelmente vai casar e viver pra isso, não é?

Além disso, Kleypas é uma excelente novelista. Os twists são bem posicionados, a maior parte dos mistérios são bem explicados, e ela não pensa a história tendo um fim em si mesmo. Diferente de autoras do gênero como Julia Quinn e Eloisa James, você precisa estar a par com a série para entender tudo, ou acaba perdendo informações importantes não só sobre as personagens, mas sobre a história da família em si. Devil's Daughter é uma leitura leve, divertida, ideal para uma tarde despreocupada e sem grandes compromissos. Ou seja, recomendado.

(Sigo no aguardo e na esperança de mais um livro da série para a única Ravanel ainda não trabalhada, Cassandra).

Essa resenha é um pouco maior, mas vocês podem ler completo no meu blog =)

site: https://aestantedathay.blogspot.com/
Laine 21/05/2019minha estante
Parabéns pela resenha, concordo com todos os seus pontos, ela é uma das minhas autoras favoritas nesse gênero e as características progressistas em seus últimos livros tem me encantado é bom ver perspectivas diferentes e que apesar de similares ela sempre consegue nos surpreender.




Aline 23/10/2020

Foi maravilhoso rever alguns personagens de Wallflowers e conhecer seus filhos, deixando a gente com vontade de saber mais sobre as histórias deles e nos fazendo perguntar se veremos os Hathaways num futuro próximo.
West é meu personagem favorito dos Ravenels, então fiquei ao mesmo tempo ansiosa e com receio de a autora estragar sua personalidade no livro dele (o que aconteceu com uma saga literária de outra autora), mas felizmente a Lisa Kleypas arrasou mais uma vez e nos trouxe o lado cômico do personagem junto a sua luta com seus medos, ambos trabalhados na dosagem necessária, sem exageros.
E aqui temos também uma raridade em romances de época: uma mocinha que não é virgem. Devo dizer que isso é uma coisa que me incomoda muito no gênero, e é um alívio ver a sexualidade da personagem tratada de forma diferente de tantas outras protagonistas de romances - ainda que com os clichês desse tipo de livro, é claro. A Phoebe é uma viúva com dois filhos de seu primeiro marido, e é muito bonito o relacionamento dela com eles, que destoa do que era considerado "normal" para a época. Mais uma vez a Lisa Kleypas ganhou meu coração com um romance que entrou na lista dos meus favoritos, com certeza um dos melhores que li esse ano.
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Milena 13/06/2022

Heart melting book.
I would say this is my favourite LK book. I bloody love West and I was so looking forward for his history and Phoebe is just perfect for him. Love the kids as well.
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Maely.Batista 21/02/2019

Queria um epílogo
Então, acho que esse foi o livro que eu estava mais ansiosa para ler, o fato de a autora colocar West em vários momentos no decorrer da série, fez com que eu amasse esse personagem cada vez mais, e bem, se fosse pelas minhas expectativas, a autora poderia escrever mais um livro pra ele que seria muito bem recebido rsrs

Lisa fez um trabalho maravilhoso com West Ravenel. Ele de longe foi o personagem mais desenvolvido da série. Foi de um bêbado e arrogante libertino, à um justo e dedicado (ainda libertino) administrador. Sem nunca perder aquele seu sarcástico humor.

"Qualquer rumores desagradáveis que você tenha ouvido sobre mim provavelmente são verdadeiros. Exceto pelos realmente vis e vergonhosos: esses são definitivamente verdadeiros."

Eu amei a Phoebe só pelo simples fato de ela ser filha de Sebastian e Evie, que são um dos meus casais preferidos , e soube que essa mocinha seria a única que estaria a altura de merecer meu West. Phoebe demorou um pouco para demostrar aquele espírito indomável, a força de vontade que tinha sido suprimidos com o luto pelo seu ex marido, a deixando com um humor cáustico, e com o medo de sair da zona de conforto que ela inevitavelmente havia estado.

"Quero dizer, para ela fazer parceria com Weston Ravenel. Um fanfarrão jovem e saudável, com inteligência afiada e um suprimento completo de vigor masculino. Ele fará muito bem a ela."

Eu amo esse tipo de relacionamento, o tipo que não muda a pessoa, só revela o que ela sempre foi, mais em algum momento, havia deixado de ser. E foi o caso da Phoebe. West fez ela se revelar uma mulher ardente e completa, e que não tem medo de demonstrar isso.

"Eu prefiro não ser adorada, mas me aceito por tudo que sou, o bom e ruim. "

"Eu sou inteiramente eu e nunca vou me casar com um homem que queira que eu seja menos do que isso."

West foi uma mudança à parte, o medo dele de ficar com uma pessoa tão 'superior' à ele, era o principal, se não o único obstáculo entre eles. Mas amei o fato de ele se aceitar, de ele descobrir que seu passado, por mais sujo e devasso que fosse, não podia impedir que ele tivesse seu final feliz. Claro que ele só chegou a essa conclusão com a ajuda de outro, e amado libertino, Sebastian, que impossivelmente me fez amá-lo ainda mais nesse livro.

"Você não é perfeito - nós dois concordamos com isso. Mas eu vi e ouvi o suficiente para ter certeza de que você fornecerá o tipo de companhia que minha filha quer e precisa."

Esses dois se completavam em partes entre si que eles não sabiam que estavam faltando. O relacionamento do West com os filhos de Phoebe foi uma coisa tão bem feito, ele era doce, fofo e gentil, que me emocionava toda vez que havia essas cenas. Com certeza é uma família que o West estava precisando, e eu amei muito isso.

Acho que o único ponto negativo do livro foi a falta do maldito EPÍLOGO. Sério, fiquei frustrada com o fim tão abrupto. Queria muito mais desse casal. Espero que Lisa cite eles nos próximos livros, e espero que seja o livro do Tom Severin , por favor. Esse personagem está tornando odiar ele cada vez mais difícil.
Ray C G 22/02/2019minha estante
Também tô apostando num livro da Cassandra e do Severin.


Fernanda1413 10/09/2019minha estante
Acho que o Tom Severin será par da Cassandra para fechar os Ravenels.




Ray C G 18/10/2019

Os Ravenels e os St Vincent
Eu estava extremamente ansiosa pela história do West Ravenel, desde o primeiro livro da série ele foi me conquistando, e a mudança dele - de libertino bêbado para um homem que luta e trabalha - foi incrivel e maravilhosa.
Podemos dizer que a história entre Phoebe e West é antiga, já que ela não gostava dele porque ele atormentou Henry, primeiro marido dela, no internato. Então quando se encontram e já rola uma quimica ela tenta se afastar. Este livro tem uma coisa que eu adoro, o envolvimento dos personagens secundários, da família Ravenel e de Sebastian e Evie. Amo isso de verdade.
O relacionamento dos dois vai evoluindo aos poucos. É muito bacana ver o desenvolvimento da história e o envolvimento e amadurecimento do casal. O final acabou sendo bem corridinho mesmo mas não tem como não se encantar. Super recomendo este livro.
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Fabi129 18/10/2019minha estante
Ansiosa para ler!




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