Resenhas - Um diário imperial leopoldina

Frauboll 10/05/2012

Uma obra delicada,que interessa não só quem é atraído por História mas todo mundo que se interessa pelo fator humano nas grandes questões políticas.A autora não interfere em nenhum momento no diário de Leopoldina,a princesa nos conquista sozinha,graças a sua bondade e sua personalidade cativante!É um livro para ser devorado num dia só.

Fernando.Tude 20/09/2017

Uma grande Imperatriz!
Quanto mais leio sobre Dona Leop pó ldinamais fico fascinado por ela!Uma das mais notáveis e influentes,senao a maior brasileira de nossa história!Sim, pois ora tenha nascido austríaca morreu brasileira!

@lendoaos30 14/11/2020

"Está certo, não posso nunca me esquecer disto: Não oprimas os pobres; sê benevolente. Temos sempre que nos esforçar muito para sermos bons."
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Esse livro nunca esteve na minha lista de leitura. Nosso encontro se deu em um dia em que eu estava buscando uma leitura rápida, e meu marido, apaixonado por História, me sugeriu esse: “É de uma historiadora", ele disse. "Menos de 100 páginas. Traz uma parte do diário da Imperatriz Leopoldina”. De primeira não me animei muito, pois tenho experiências traumatizantes de estudo de História na escola. Porém, tenho descoberto nos últimos anos o quanto a ficção – ou mesmo livros não-ficcionais mas com um apelo atrativo, não voltado para o didático – é uma ótima forma de transmitir conhecimentos e gerar interesses que até então não existiam. É o caso de “Os Miseráveis”, que está me fazendo ler mais sobre a história da França do que jamais em minha vida. E é também o caso deste livro.
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Escrito por Gloria Kaiser, pesquisadora austríaca e escritora de romances históricos, o livro traz trechos do diário de Leopoldina ainda jovem, prestes a completar 18 anos, até o momento em que chega ao Brasil para se tornar, oficialmente, esposa de Pedro I. Por medo de descobrirem seus escritos – com impressões e opiniões não só muito pessoais mas também um tanto quanto polêmicas e atrevidas para os costumes da época – Leopoldina escrevia em folhas que costurava dentro de sua almofada de rezar, e talvez por isso suas inserções no diário são curtas e objetivas, além de bastante espaçadas no tempo.
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Entre as quase 80 páginas que compõem o diário, temos um período de praticamente 3 anos, entre 1814 e 1817, sendo traçado através de seus sentimentos e visão do mundo. A leitura é agradável e bastante interessante, nos fazendo conhecer mais Leopoldina e, ao menos no meu caso, admirá-la. Estudada, inteligente e perspicaz, é triste pensar que sua vida se encerrou tão cedo devido aos sofrimentos que Pedro a fez passar - e que embuste era esse homem, diga-se de passagem.

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